BUSCA PELA CATEGORIA "BRASIL"

  • Brasil cai e fica entre os piores paí­ses em ranking mundial de educação

    O resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), divulgados na manhã desta terça-feira (6), mostram uma queda de pontuação nas três áreas avaliadas: ciências, leitura e matemática. A queda de pontuação também refletiu uma queda do Brasil no ranking mundial: o país ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.

    A prova é coordenada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi aplicada no ano de 2015 em 70 países e economias, entre 35 membros da OCDE e 35 parceiros, incluindo o Brasil. Ela acontece a cada três anos e oferece um perfil básico de conhecimentos e habilidades dos estudantes, reúne informações sobre variáveis demográficas e sociais de cada país e oferece indicadores de monitoramento dos sistemas de ensino ao longo dos anos.

    Top 5 do Pisa em CIÊNCIAS:

    1. Cingapura: 556 pontos
    2. Japão: 538 pontos
    3. Estônia: 534 pontos
    4. Taipei chinesa: 532 pontos
    5. Finlândia: 531 pontos

    Top 5 do Pisa em LEITURA:

    1. Cingapura: 535 pontos
    2. Hong Kong (China): 527 pontos
    3. Canadá: 527 pontos
    4. Finlândia: 526 pontos
    5. Irlanda: 521 pontos

    Top 5 do Pisa em MATEMÁTICA:

    1. Cingapura: 564 pontos
    2. Hong Kong (China): 548 pontos
    3. Macau (China): 544 pontos
    4. Taipei chinesa: 542 pontos
    5. Japão: 532 pontos

    Especialistas ouvidos pelo G1 afirmam que não há motivos para comemorar os resultados do país no Pisa 2015, e afirmaram que, além de investir dinheiro na educação de uma forma mais inteligente, uma das prioridades deve ser a formação e a valorização do professor. "Questões como formação de professores, Base Nacional Comum e conectividade são estratégicas e podem fazer o Brasil virar esse jogo", afirmou Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann.

    "É fundamental rever os cursos de formação inicial e continuada, de maneira que os docentes estejam realmente preparados para os desafios da sala de aula (pesquisas mostram que os próprios professores demandam esse melhor preparo)", disse Ricardo Falzetta, gerente de conteúdo do Movimento Todos pela Educação.

    Para Mozart Neves Ramos, diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, parte da solução "passa também em superar a baixa atratividade dos jovens brasileiros pela carreira do magistério, ao contrário do que ocorre nos países que estão no topo do ranking mundial do Pisa. Nesses países, ser professor é sinônimo de prestígio social".

    Participação do Brasil

    No país, a prova fica sob responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A amostra brasileira contou com 23.141 estudantes de 841 escolas, que representam uma cobertura de 73% dos estudantes de 15 anos.

    Em cada edição, o Pisa dá ênfase a uma das três áreas. Na deste ano, o foco foi ciências. Em 2015, a nota do país em ciências caiu de 405, na edição anterior, de 2012, para 401; em leitura, o desempenho do Brasil caiu de 410 para 407; já em matemática, a pontuação dos alunos brasileiros caiu de 391 para 377. Cingapura foi o país que ocupou a primeira colocação nas três áreas (556 pontos em ciências, 535 em leitura e 564 em matemática).

    Segundo o Inep, não existem "evidências empíricas" para afirmar que houve "diferenças estatisticamente significativas" entre a pontuação dos estudantes brasileiros nas três áreas do Pisa entre 2015 e as três últimas edições da prova (2012, 2009 e 2006).

    De acordo com os dados, os resultados dos estudantes em ciências e leitura são distribuídos em uma escala de sete níveis de proficiência (1b, 1a, 2, 3, 4, 5 e 6). Em matemática, a escala vai de 1 a 6. De acordo com a OCDE, o nível mínimo esperado é o nível 2, considerado básico para "a aprendizagem e a participação plena na vida social, econômica e cívica das sociedades modernas em um mundo globalizado".(G1)

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  • Petrobras anuncia aumento do diesel e da gasolina

    Foto: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    A Petrobras anunciou na segunda-feira, aumento do preço do diesel nas refinarias em 9,5%, em média, e da gasolina em 8,1%, com vigência a partir de amanhã (06). Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado pelos outros integrantes da cadeia do petróleo, sem alteração das demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode subir 5,5% ou cerca de R$ 0,17 por litro, e a gasolina 3,4%, ou R$ 0,12 por litro.

    Segundo a estatal, seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP se reuniu hoje e, de acordo com a política de preços anunciada pela Petrobras em outubro, decidiu pelo reajuste. “As principais variáveis que explicam a decisão do Grupo Executivo são o aumento observado nos preços do petróleo e derivados e desvalorização da taxa de câmbio no período recente. Por outro lado, a participação da Petrobras no mercado interno de diesel registrou pequenos sinais de recuperação”, informa a companhia.

    A estatal reafirma a sua política de revisão de preços pelos menos uma vez a cada 30 dias, o que lhe dá a “flexibilidade necessária para lidar com variáveis cuja volatilidade vem aumentando recentemente”. A empresa ressalta ainda que, como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas por ela nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor.

    “Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis.”  (Estadão Conteúdo)

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  • Elize Matsunaga é condenada a 19 anos, 11 meses e 1 dia de reclusão por matar e esquartejar o marido

    Após sete dias de julgamento, Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão em regime fechado por matar e esquartejar o marido Marcos Matsunaga, diretor e herdeiro da Yoki. O júri começou no último dia 28 no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste da capital, e só terminou na madrugada desta segunda-feira (5).

    Elize, presa em Tremembé desde junho de 2012, era acusada de homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel), além de destruição e ocultação de cadáver. Ela foi condenada apenas pela qualificadora de impossibilidade de defesa da vítima e por ter esquartejado o corpo.

    De acordo com as investigações, ela suspeitava que o marido estivesse tendo um caso e contratou um detetive particular para segui-lo. Segundo a versão dela, o marido foi morto com um tiro na cabeça após uma discussão na qual ela teria sido agredida. Porém, para o Ministério Público, Elize teria matado por dinheiro e teria premeditado o crime.

    Durante o interrogatório, Elize contou detalhes do que teria acontecido na noite em que matou o marido. Ela desconfiava que Marcos estava tendo um relacionamento com outra mulher e contratou um detetive para segui-lo enquanto ela viajou para o Paraná com a filha do casal, então com um ano. Na volta, diante do que ela chamou de "mais uma mentira", Elize acabou confrontando o empresário durante o jantar.

    Depois disso, segundo Elize, ela foi para outro cômodo da casa e pegou uma arma que o casal deixava guardada, mas se arrependeu. Ela ouviu que Marcos estava vindo em sua direção e ficou assustada.

     

    — Eu não esperava isso dele, eu fiquei com medo. Eu queria que ele parasse. Ele me viu armada e eu apontei a arma para ele. Ele estava me xingando, ele não parou, continuou andando. Ficou surpreso [quando me viu com a arma] e começou a rir, falou que eu não tinha coragem de atirar. Falou que eu era uma p***, para eu ir embora com minha família de b**** para o Paraná e deixar minha filha aqui. Quando falou que eu não ia mais ver minha filha eu não aguentei. E eu disparei. Na hora eu estava com o coração na garganta.

    Após o crime, ela disse que não sabia o que fazer com o corpo e decidiu esquartejá-lo. Elize contou ter arrastado o corpo do marido para um quarto de hóspedes, limpou o rastro de sangue que ficou no corredor e iniciou o esquartejamento na manhã seguinte.

    Na sequência, ela colocou as malas no seu carro e continuou com o plano para esconder as partes do cadáver. Elize começou a dirigir sentido Paraná para deixar os sacos em algum mato, mas mudou de ideia. Foi quando ela dirigiu até a região de Cotia, na Grande São Paulo, e espalhou os sacos plásticos com as partes do cadáver, despejou as malas numa caçamba e retornou para casa. O corpo de Marcos foi encontrado cerca de uma semana após o desaparecimento.

    Elize confessou o crime e disse ter agido sozinha — informação contestada pela acusação que acredita que ela teve ajuda para se livrar do corpo. Um laudo indica que os cortes foram realizados por pessoas diferentes e foi encontrado material genético de um homem que não era Marcos no apartamento. A possibilidade de uma segunda pessoa ter ajudado na ocultação de cadáver é apurada em outro inquérito. (Fonte: R7)

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  • Homenagens marcam velório coletivo de 50 vítimas na Arena Condá

    Militares levam caixão de vítima para a Arena Condá (Foto: AFP/Divulgação)

    O velório coletivo de 50 das 71 vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense foi marcado por homenagens na Arena Condá, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A cerimônia durou cerca de duas horas. Permaneceram em Chapecó para serem velados 16 corpos das vítimas do acidente aéreo.

    Os corpos chegaram por volta das 12h30 deste sábado (3) em meio a emoção de familiares, amigos e torcedores do clube. O presidente Michel Temer acompanhou a cerimônia, mas não se pronunciou. Um bispo leu uma mensagem do Papa Francisco.

    Os caminhões com os caixões saíram do aeroporto às 11h14 e percorreram cerca de 10 quilômetros por aproximadamente uma hora. O público nas arquibancadas da Arena Condá aplaudia, um a um, cada caixão carregado por militares na chegada para o velório coletivo no estádio da Chapecoense. Na área coberta montada sobre o gramado, reservada aos familiares e pessoas próximas, os caixões foram depositados.

    Às 13h25, todos as urnas haviam sido levadas à área coberta. Às 13h28, a cerimônia começou na Arena Condá, com participação do apresentador Mário Motta. Em seguida, foram executados os hinos brasileiro e da Chapecoense, pela banda da Polícia Militar.

    Depois, às 13h38, falou na Arena Condá o presidente em exercício da Chapecoense, Ivan Tozzo. Em seguida, discursou o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon. Antes de falar, ele colocou uma camisa do time Atlético Nacional, que jogaria com o clube catarinense na final da Copa Sul-Americana.

    O próximo a falar foi o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho. Crianças levaram para o campo da Arena Condá as bandeiras do Brasil, da Colômbia, de Santa Catarina, de Chapecó e da Chapecoense.

    O apresentador Cid Moreira leu uma passagem bíblica no estádio Condá e foi aplaudido pela multidão. Depois, o bispo da arquidiocese de Chapecó, Dom Odellir José Magri, leu uma  mensagem do Papa Francisco. "Consternado pela trágica notícia do acidente aéreo na Colômbia que causou numerosas vítimas, o Papa pede que transmita suas condolências e sua participação na dor de todos os enlutados", declarou o pontífice.

    No ato final da cerimônia em homenagem aos atletas, os dirigentes do time entregaram uma placa ao técnico do Atlético Nacional e ao embaixador da Colômbia no Brasil. O presidente Michel Temer deixou o estádio Condá sem discursar, enquanto a torcida gritava  "Vamo, Vamo, Chape", grito comum durante os jogos.

    Participaram do ato várias personalidades do futebol, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, o técnico da seleção brasileira, Tite, e os jogadores Seedorf e Puyol. Fonte: G1.

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  • Corpos de vítimas de voo da Chapecoense serão trazidos nesta sexta para o Brasil

    Caixões dos jogadores da equipe da Chapecoense e de outras vítimas da tragédia são vistos em Medellín, na Colômbia (Foto: Raul Arboleda/AFP)

    Os corpos de 70 vítimas do acidente aéreo na Colômbia, a maioria de jogadores e integrantes da comissão técnica da Chapecoense, iniciarão nesta sexta-feira (2) a viagem de volta para casa. No acidente, morreram 71 pessoas e seis sobreviveram.Às 8h locais (11h de Brasília) deve decolar do aeroporto José María Córdova de Rionegro, que serve a região de Medellín, em um voo comercial da Avianca o corpo de um cidadão venezuelano que morreu na queda da aeronave da companhia LaMia, de matrícula boliviana, na madrugada de terça-feira em uma zona remota a 50 quilômetros da segunda maior cidade da Colômbia.

    Uma hora depois, um Hércules da Força Aérea Boliviana vai decolar da base militar de Rionegro com os corpos de cinco cidadãos do país.

    Às 16h (19h de Brasília) terá início o traslado, em três voos diferentes, de 50 brasileiros falecidos. No mesmo horário devem decolar, em voos privados, para o Brasil os corpos de 14 jornalistas que viajavam no avião da Chapecoense para cobrir a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

    "O que mais queremos agora é voltar para casa, levar para nossa casa os nossos amigos e irmãos, porque a espera é a pior coisa que existe", disse Roberto Di Marche, primo do dirigente Nilson Folle Júnior, que morreu na tragédia que comoveu o planeta.

    O corpo de um cidadão paraguaio foi o primeiro a deixar a Colômbia, na quinta-feira em um voo comercial da Avianca.

    Os cadáveres dos 71 mortos foram preparados para a repatriação por quatro funerárias de Medellín durante quase dois dias.

    A cidade de Chapecó, Santa Catarina, se prepara para um grande velório em seu estádio, a Arena Condá, previsto para sábado.

    O local tem capacidade para 19 mil espectadores. O clube vai instalar telões nas proximidades do estádio porque as autoridades calculam a presença de quase 100 mil pessoas no funeral.

    Os corpos serão levados de Medellín para Rionegro - onde estão internados em diferentes clínicas os seis sobreviventes da tragédia - em 35 carros fúnebres.

    "Fizemos um grande esforço para que em breve estejam com suas famílias", afirmou Juan Tavera, gerente de uma das funerárias responsáveis por preparar os corpos.

    Na quinta-feira à noite foi celebrada uma missa organizada pela Funerária San Vicente, a principal de Medellín, em homenagem aos mortos. Parentes das vítimas compareceram à cerimônia.

    As autoridades colombianas, em coordenação com especialistas estrangeiros, prosseguem com a investigação, que aponta para a falta de combustível da aeronave. Mas as conclusões finais podem demorar até seis meses.

    O governo boliviano suspendeu na quinta-feira a licença da companhia Lamia e destituiu altos funcionários do setor de controle aéreo do país.

    O representante da Lamia Gustavo Vargas afirmou que a aeronave não cumpriu o plano de reabastecimento em Cobija, cidade boliviana na fronteira com o Brasil, ou em Bogotá.O acidente cortou as aspirações da modesta Chapecoense, clube fundado há 43 anos e que teve uma ascensão meteórica desde 2009, subindo da série D do futebol brasileiro até a série A em poucos anos, antes de alcançar a final da Copa Sul-Americana, o segundo torneio continental mais importante.(G1)

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  • Absolvido em segunda instância, ex-diretor da OAS perdeu emprego e casamento após prisão

    Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

    Absolvido após ter sido preso pela Operação Lava Jato, o ex-diretor da OAS, Mateus Coutinho de Sá, enfrentou diversos problemas por conta da prisão, que após o seu julgamento, no último dia 23, mostrou-se indevida. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, ele perdeu o emprego e o casamento em decorrência da prisão e apresentou sintomas de depressão durante o período em que ficou detido, entre 14 de novembro de 2014 e 28 de abril de 2015, quando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram que ele poderia responder ao processo em prisão domiciliar. Os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região o absolveram por considerar que não havia provas de que ele havia cometido os crimes pelos quais foi condenado pelo juiz Sérgio Moro: corrupção, lavagem de dinheiro e pertencer a uma organização criminosa. Coutinho é pai de uma menina pequena, e ao ser preso, chegou a dizer à esposa para não leva-la para as visitas e evitar desgastes, por acreditar que não ficaria detido por muito tempo. Os companheiros de cela, na qual ele dormia em um colchão no chão, por ser o mais novo no espaço, relata que ele era simpático, sociável e equilibrado, mas que reclamava continuamente da saudade que sentia e ficava deprimido quando lembrava-se da criança. Após os pedidos de liberdade caírem, decidiu receber a filha nas visitas. "Eu lamento muito que ele tenha passado o tempo que passou numa prisão", diz o advogado Juliano Breda. "Nenhum dos delatores da Lava Jato tinha dito que Coutinho praticou qualquer tipo de crime. Ele não tinha absolutamente nada a ver com qualquer esquema."



  • Prefeito de Chapecó e dirigente da Chape estavam na lista, mas não embarcaram

    O presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio Arlindo de Nes, e o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, estavam na lista do vôo que levou a equipe da Chapecoense para a Colômbia. Entretanto, os dois não conseguiram embarcar na conexão em São Paulo e não estiveram presentes na tragédia do avião que caiu em solo internacional. “Nós estávamos na primeira lista, mas não conseguimos pegar o voo aqui em São Paulo por questões profissionais e iriamos em um voo de carreira”, disse Buglion em entrevista à Tv Globo. “Montamos um comitê na prefeitura para centralizar as notícias e vamos entrar em contato com o presidente da República para conseguir um traslado digno para os corpos. Eu ainda vou para a Colômbia para conduzir os trabalhos desta triste tragédia com uma equipe que dignificou tanto a cidade”, completou. Muito abalado, Plínio Arlindo falou sobre a tragédia. “Este grupo de atletas e direção não era um grupo de respeito e trabalho, era um grupo familiar. E ontem, quando estavam embarcando, eles disseram que iam em busca do sonho. E o sonho acabou nesta madrugada.”



  • Câmara deve votar nesta semana propostas de pacote anticorrupção

    Após a polêmica da semana passada, o plenário da Câmara dos Deputados tentará novamente, nesta terça-feira (29), votar o pacote de medidas anticorrupção. Inicialmente, as propostas, já aprovadas por uma comissão especial, seriam votadas na última quinta (24), mas, como houve uma articulação na Câmara para incluir no projeto uma anistia a quem praticou o caixa 2 em eleições passadas, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu adiar a análise do texto.

    O caixa 2 consiste em um político ou um partido receber doação para campanha e não declará-la à Justiça Eleitoral. Atualmente, essa prática não é crime, e quem adota esse tipo de medida só pode ser condenado por outros crimes, como lavagem de dinheiro. Como o relatório que será votado em plenário, apresentado pelo Deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), tipifica o caixa 2 (torna crime), mas não faz menção sobre o que acontece com quem tiver adotado essa prática em eleições passadas, a articulação na Câmara é para incluir uma emenda ao texto explicitando que a pessoa não poderá ser punida por caixa 2 antes de a nova lei entrar em vigor. Logo após Maia comunicar, na quinta, que havia decidido adiar a votação do parecer, Lorenzoni afirmou, a jornalistas, que, se o relatório tivesse sido analisado, seria "destruído". Entre as 12 propostas (veja aqui quais são) que os deputados terão de analisar, estão, por exemplo, a medida que torna crime o enriquecimento ilícito de servidores; a que eleva a pena para os crimes de estelionato, corrupção passiva e corrupção ativa; e a que acelera os procedimentos da ação de improbidade. Comissões Além da votação do pacote anticorrupção em plenário, a Câmara também discutirá itens da reforma política, em uma comissão especial. Uma audiência pública está prevista para esta terça (29) na qual é esperado o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. Já na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os deputados podem votar, na quarta (30), uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que libera a realização de vaquejadas, recentemente barradas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Senado No Senado, os parlamentares devem votar, também nesta terça (29), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Enviada pelo governo ao Congresso no primeiro semestre, a proposta já foi aprovada na Câmara e, para ir a segundo turno no Senado, precisa do apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares (49 dos 81). Também no Senado, na quinta (1º), haverá uma nova rodada de debates sobre a proposta que endurece as punições para autoridades que cometem abuso. Entre os convidados está o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, e, segundo o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, Moro estará presente. Defendida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a proposta tem sido criticada por representantes da Justiça Federal e do Ministério Público que acreditam que pautar o projeto neste momento é uma retaliação às investigações da Lava Jato. Foro privilegiado Já a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deverá votar uma outra proposta de emenda constitucional que acaba com o chamado foro privilegiado para autoridades em casos como roubo e corrupção. (G1 )
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  • Queda do preço de diesel e gasolina chega aos postos, aponta ANP

    Foto: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    Parte da redução dos preços dos combustíveis nas refinarias começou finalmente a ser repassada para as bombas dos postos, aponta levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

    O preço médio do diesel fechou a semana em R$ 2,984, abaixo dos R$ 3,002 que custava antes da primeira redução de preços da Petrobras, no dia 14 de outubro. Já o preço médio da gasolina ficou em R$ 3,665 nesta semana, ainda acima dos R$ 3,654 que custava antes da redução de preços na refinaria. 

    A Petrobras reduziu duas vezes o preço da gasolina e do diesel nas refinarias, nos dias 14 de outubro e 8 de novembro.

    Efeito nas bombas
    No caso do diesel, já são 3 semanas seguidas de queda. O valor médio cobrado pelo litro no país caiu de R$ 3,009 na semana finalizada no dia 5 de novembro (antes do anúncio da segunda redução de preços da Petrobras) para R$ 2,984 nesta semana.

    Já o preço médio da gasolina acumula 2 semanas de queda. O valor médio cobrado nas bombas do país ficou em R$ 3,665 esta semana, ante uma média de R$ 3,681 registrada há 2 semanas.

    O preço do etanol, por sua vez, está em escalada desde setembro. Nesta semana, o valor médio do litro voltou a subir, ficando em R$ 2,816. Na última semana de setembro, estava em R$ 2,554.

    A ANP monitora semanalmente os preços da gasolina, etanol e diesel em todo o país. Na pesquisa para o período entre 20 e 26 de novembro, os pesquisadores coletaram dados sobre gasolina em 5.682 postos do país. Os dados sobre etanol e diesel foram coletados em 5.165 e 3.549 postos, respectivamente.
     

    Reduções de preços na refinaria

    No dia 14 de outubro, a Petrobras anunciou uma redução de 2,7% no preço do diesel e de 3,2% no preço da gasolina nas refinarias, mas a queda não foi notada pelos consumidores.

    No dia 8, a Petrobras anunciou uma nova redução, de 10,4% no preço do diesel e de 3,1% no preço da gasolina. Segundo estatal, com um repasse integral nas bombas ao consumidor final, o preço do diesel poderia cair 6,6%, ou cerca de R$ 0,20 por litro. Já o efeito sobre os preços da gasolina seria de queda de 1,3% ou R$ 0,05 por litro.

    A Petrobras informou que pela nova política de preços adotada pela empresa, os preços dos combustíveis nas refinarias serão revisados "pelo menos uma vez por mês".

    Os donos dos postos de combustível têm reclamado da alta do preço do álcool anidro, que entra na composição da gasolina com o percentual de 27%. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entidade que reúne os produtores de açúcar e etanol, refuta, no entanto, a tese de que o etanol seja o culpado pela redução do preço da gasolina na refinaria não chegar ao consumidor. (Fonte: G1)

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  • Bradesco pode fechar agências nos próximos meses, anuncia presidente do banco

    Foto: Divulgação

    Depois de anúncios do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, o Bradesco também poderá realizar medidas de economia, como fechamento de agências e transferência para postos de atendimento menores nos próximos meses. A informação foi passada pelo presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco, durante reunião com investidores em São Paulo. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o banco estava descartando a possibilidade de fechar agências após a sobreposição de unidades com o HSBC. Apesar de ter negociado a aquisição do braço brasileiro do banco inglês em agosto de 2015, o Bradesco só foi autorizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a efetivar a aquisição e começar a fusão apenas em julho deste ano. "Existe uma certa sobreposição [de agências], mas o que vai decidir [o que será feito com as agências] serão os balancetes", afirmou Trabuco. A decisão vai depender do resultado de vendas de cada agência. O Bradesco atualmente tem 5.242 agências, considerando a rede de atendimento. 



  • Procon e Proteste alertam sobre fraudes no comércio durante a Black Friday

    Foto Ilustrativa

    A Proteste destaca que a Black Friday no Brasil é lembrada pelo grande número de fraudes praticadas no comércio e pede cautela nas compras. Na próxima sexta-feira (25), estabelecimentos comercias e lojas virtuais vão colocar à venda milhares de produtos com preços promocionais. É a Black Friday (em português, sexta-feira negra), uma ação comercial criada nos Estados Unidos e que vem ganhando a adesão dos empresários do Brasil nos últimos anos. Entidades ligadas à defesa do consumidor, como os Procons e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), alertam para possíveis propagandas enganosas no período.



  • Estados fecham com governo federal 'pacto' pelo equilíbrio das contas

    Governo federal e estados anunciaram nesta terça-feira (22) um "pacto nacional" pelo equilíbrio das contas públicas, que deve ser concluído até o início da próxima semana. O anúncio foi feito após reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, que contou com a participação do presidente Michel Temer, ministros da área econômica e governadores e que foi marcada para discutir a crise financeira nos estados.

    Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pelo pacto o governo federal aceita dar aos estados uma fatia maior dos recursos arrecadados com a chamada "repatriação". Em contrapartida, os governadores se comprometem a fazer um forte ajuste em suas contas, semelhante ao proposto pelo próprio governo Temer, incluindo aumento da contribuição previdenciária paga por servidores públicos.

    O governo arrecadou R$ 46,8 bilhões com a cobrança de Imposto de Renda e multas dos contribuintes que aderiram à "repatriação", programa que deu incentivos para que brasileiros regularizassem bens mantidos no exterior e que não haviam sido declarados à Receita Federal. A princípio, os estados ficariam com R$ 4 bilhões desse total - parte da arrecadação apenas com o IR.

    Governadores, porém, exigiam também uma parcela das multas. Diante da resistência do governo federal, entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF). No começo de novembro, a ministra do Supremo, Rosa Weber, determinou que o governo fizesse o depósito judicial de uma parte da arrecadação com a "repatriação", até que o pedido dos estados fosse julgado.

    Com a concordância do governo Temer em repartir a multa, os estados receberão mais R$ 5 bilhões. Segundo Meirelles, a ideia é que os valores sejam pagos ainda neste ano, mas isso ainda não está confirmado.

    O ministro informou ainda que os municípios, que também ficaram com parte do IR arrecadado, não vão entrar na partilha da multa. "No momento não há acordo. Prevalece a não distribuição [dos recursos] por enquanto", declarou.

    O pacto também prevê que os governadores vão retirar do STF as ações em que requerem parte da multa arrecadada com a "repatriação."

    Crise financeira
    Meirelles admitiu que os R$ 5 bilhões a mais não são suficientes para resolver os problemas financeiros dos estados, agravados pela crise econômica que reduziu a produção e o consumo no país e, consequentemente, a arrecadação com impostos.

    Entretanto, disse o ministro, o repasse desses recursos extras "facilita a transição para o novo regime de austeridade fiscal”. Segundo ele, os recursos vão permitir que muitos estados resolvam problemas de curto prazo.

    Pelo pacto, para ter acesso aos recursos extras os estados deverão apoiar a PEC que cria um teto para os gastos públicos e promover uma reforma da Previdência Social em nível estadual.

    “Na medida em que isso seja apresentado no Congresso e aprovado, torna-se uma obrigação dos estados”, disse ele.

    Os estados também não poderão realizar contratações de servidores, ou dar aumentos salariais, pelos próximos dois anos, e deverão reduzir em 20% as despesas com cargos comissionados, temporários e gratificações. Ainda há outras exigências. (Alexandro Martello e Luciana AmaralDo G1, em Brasília)

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  • 'Vou deixar o cargo por isso?', diz Geddel ao ser questionado sobre denúncias de Calero

    Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

    Após a acusação do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de pressão para liberação do empreendimento La Vue, em Salvador, onde tem um apartamento, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, afirmou que o ex-colega contou “verdades e inverdades” e que não deixará o cargo por conta do ocorrido. “Lamento profundamente essa declaração do Calero, com quem eu sempre tive uma relação afável e tranquila. 

     Não tive nenhum desentendimento com Calero, nenhum bate-boca com ele. Ele diz uma verdade e muitas inverdades”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. Questionado sobre eventual pedido do presidente Michel Temer para que deixasse o ministério, Geddel negou. “Não. Deixar cargo por isso? Pelo amor de Deus!”. Entre as “inverdades”, Geddel cita a afirmação de Calero de que ele pediria a demissão do presidente do Iphan e de que trataria do assunto com Michel Temer. “As inverdades é que eu teria dito, por exemplo, que iria pedir a cabeça da presidente do Iphan, que eu poderia tratar com o presidente da República. Eu nunca tratei desse tema com o presidente da República. Nada, absolutamente nada. Aí há um certo exagero”, minimiza. Geddel admite, porém, que conversou sobre o prédio. “A verdade é que eu tratei do tema com ele sob a óptica de que: 'Calero, tem que tomar cuidado com isso. Esse assunto está em discussão na Bahia há muito tempo. Está judicializado'. Já tá na Justiça há muito tempo e isso termina gerando insegurança política para quem comprou unidade, isso termina gerando desemprego na cidade, mas sem nenhuma pressão indevida. Tanto não há pressão que a posição ao final e ao cabo que prevaleceu foi a dele”, argumenta. Indagado sobre ter pressionado Calero, Geddel questiona a “ilegalidade” da conversa que teve com o ex-ministro. “Que pressão é essa? Tratei com o Calero com tranquilidade, por telefone, até porque não tenho medo de tratar por telefone, de estar grampeado. O que eu trato por telefone eu trato publicamente. Qual a ilegalidade que há nisso? Qual a imoralidade que há em tratar desse tema com um colega meu? Nunca tratei desse tema com o Iphan, nunca fiz pressão no Iphan. Tratei com ele, nunca tive briga com ele”, disse. Geddel ainda confirmou ter uma promessa de compra e venda no prédio, referente a 2015, localizado ao pé da Ladeira da Barra, no 23º andar. “Adquiri um apartamento depois de morar 22 anos no meu antigo apartamento. Eu pretendia mudar com minha família. Mas isso não me tira a legitimidade. Aliás, me dá legitimidade para mostrar que o que estava se fazendo era um equívoco”. Sobre a autorização do Iphan de construir até o 13º andar, o que inviabilizaria sua compra, o secretário de Governo. “Isso foi agora! O Iphan da Bahia, a prefeitura, todos deram a licença. A obra foi lançada, várias pessoas compraram”.

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  • Perícia inicial em helicóptero que caiu na Cidade de Deus não encontra marcas de tiros

    Foto: Reprodução / Prefeitura do Rio

    A perícia preliminar feita no helicóptero da Polícia Militar (PM) que caiu no sábado na comunidade da Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro, não encontrou perfurações por arma de fogo. Segundo informações da Agência Brasil, a informação foi confirmada pelo secretário estadual de Segurança Pública do Rio, Roberto Sá, após o velório de três dos quatro policiais mortos no acidente. “O laudo de necropsia dos quatro policiais que estavam no helicóptero já saiu, a perícia foi muito rápida e muito eficiente, não há perfuração por arma de fogo nos corpos. A perícia está sendo feita pela Delegacia de Homicídio e pela Aeronáutica. Na aeronave, até o momento, não se encontrou nenhum tipo de perfuração, mas é muito cedo ainda para qualquer conclusão. A perícia vai levar mais tempo, para ser uma perícia conclusiva. Então, não se descarta nada até o presente momento”, detalhou. O helicóptero, um Esquilo AS 350 B3, sobrevoava a comunidade como apoio a uma operação, a uma altura de cerca de 2 mil pés. O secretário afirmou que a PM garantiu que a manutenção da aeronave estava em atualizada. Durante a cerimônia, o secretário se emocionou e falou sobre o número de mortes de policiais no Rio e sobre a necessidade de um debate nacional sobre as penas para criminosos violentos. “Nesse sábado, eu lamentava a morte desses cinco policiais militares e hoje eu começo lamentando a morte de nossos 124 policiais militares este ano, são 33 em serviço. É inaceitável o número de mortes de policiais no Brasil. Mas também é inaceitável o número de mortes violentas por causa externa de todas as pessoas. Eu sempre falei, mas infelizmente essa fala não encontra eco. A gente vive, no Brasil, uma crise de segurança pública e a gente tem que rever, tem que ter um novo pacto. A polícia sangra, temos verdadeiros heróis morrendo de forma anônima todos os dias. E ontem tivemos mais cinco”.



  • Ex-ministro da Cultura acusa Geddel de fazer pressão para liberar obra em Salvador

    Foto: Montagem / Bahia Notícias

    O agora ex-ministro da Cultura Marcelo Calero (ver aqui) acusou Geddel Vieira Lima, da secretária de goveno, de pressioná-lo para liberar uma obra de interesse do baiano. Em entrevista à Folha, Calero conta que o Vieira Lima o procurou pelo menos por cinco vezes, cobrando que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que é subordinado ao Ministério da Cultura, aprovasse o empreendimento imobiliário La Vue Ladeira da Barra, que fica nos arredores de uma área tombada em Salvador. Segundo Calero, Geddel afirmou ter um apartamento no empreendimento, ainda na fase de projeto. “Eu fiquei surpreendido, porque me pareceu —não sei se estou sendo muito ingênuo— tão absurdo o ministro me ligar determinando que eu liberasse um empreendimento no qual ele tinha um imóvel. Você fica atônito. Veio à minha cabeça: "Gente, esse cara é louco, pode estar grampeado e vai me envolver em rolo, pelo amor de Deus"”, diz em um dos trechos da entrevista à Folha. No lugar de Calero, irá assumir o Ministério da Cultura o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP).



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