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  • Temer revoga decreto sobre reserva mineral e apresenta novo texto

    Menos de uma semana depois de anunciar a extinção de uma área de reserva mineral na Amazônia, o governo do presidente Michel Temer voltou atrás, nesta segunda (28), e decidiu publicar novo texto mais detalhado sobre o tema. O novo decreto -que anula o anterior mas volta a extinguir a Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados)- proíbe, "exceto se previsto no plano de manejo", a exploração mineral nas áreas da extinta reserva onde houver "sobreposição parcial com unidades de conservação da natureza ou com terras indígenas demarcadas ".

    Nas áreas onde não há sobreposição, o novo texto afirma que a exploração mineral "atenderá ao interesse público preponderante", considerando elementos como uso sustentável da área, dimensionamento de impacto ambiental e uso de tecnologia para reduzir os impactos.

    O texto ainda diz que a obtenção de título de direito minerário estará vinculado à comprovação de não participação em atividade mineral ilegal anterior.

    Além disso, foi criado pelo decreto o Comitê de Acompanhamento das Áreas Ambientais da Extinta Renca -de caráter consultivo.

    O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, admitiu o receio de um "desmatamento desenfreado" na região, depois de dizer que a pasta não participou da edição do primeiro decreto. O anuncio foi feito na tarde desta segunda (28) por Sarney Filho e peloo 

    ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.

    A antiga Renca, área de 46.450 km² se sobrepõe a partes de três unidades de conservação de proteção integral e duas terras indígenas.

    "Seria um desserviço à politica ambiental se não fizéssemos um novo decreto para deixar nítido para as pessoas que esse decreto não iria afrouxar regras ambientais nem interferir nas unidades de conservação. Com essas decisões vamos ter responsabilidade na região e não vai acontecer um desmatamento desenfreado conforme era nosso receio", disse Sarney Filho.

    Em entrevista no Palácio do Planalto, o ministro do Meio Ambiente afirmou que conversou com Temer e com o ministro de Minas e Energia sobre a necessidade de "clarificar" a decisão de extinguir a reserva. Para ele, houve uma "sinalização de que o governo estaria abandonando a Amazônia para o setor minerário. "Muito pelo contrário", completou.Sarney Filho acrescentou que o novo decreto mantém a extinção da Renca, mas traz "um vigor muito maior" para garantir a preservação das unidades de conservação.

    "O novo decreto colocará ponto por ponto de como deverá ser agora após a extinção da Renca, preservando as questões ambientais, indígenas, sejam elas reservas estaduais ou federais. [...] A mineração só irá ocorrer dentro da legislação ambiental em vigor", disse Fernando Coelho Filho.

    Segundo o ministro de Minas e Energia, o novo decreto "reforça" os pontos sobre a preservação. Fernando Coelho Filho disse que, como em "qualquer área no país", antes de fazer uma requisição de pesquisa em determinada área, será preciso apresentar "um plano de impacto ambiental".

    CELEBRIDADES

    Desde a manhã desta segunda (28), artistas se envolveram em uma mobilização nas redes sociais pedindo que a população proteste contra a decisão do governo sobre a Renca. Caetano Veloso e Anitta, que protagonizaram a campanha, publicaram mensagens na internet com a hashtag #TudoPelaAmazônia.

    A modelo Gisele Bündchen tem divulgado textos nas redes sociais em defesa da região e diz que o governo está "leiloando" a floresta.

    CONFUSÃO

    Na sexta-feira (25), dois dias após a publicação do decreto, Fernando Coelho Filho já havia convocado uma entrevista às pressas, na qual disse que a Renca não é uma reserva ambiental e garantiu que não haveria redução em áreas de preservação no local.

    Na ocasião, Coelho Filho argumentou que, dentro da área da Renca, existem hoje cerca de 28 pistas de pouso clandestinas e mil pessoas praticando garimpo ilegal e que, sem o decreto, o ministério não podia atuar nesta área.

    A área é de 46.450 km² -tamanho equivalente ao do Espírito Santo-, na divisa entre Pará e Amapá. A região possui reservas minerais de ouro, ferro e cobre.

    A Renca foi criada em 1984, durante o regime militar. Dentro da reserva estão localizadas partes de três unidades de 

    conservação de proteção integral, de quatro unidades de conservação de uso sustentável (uma delas na qual a mineração era permitida a partir de um plano de manejo) e de duas terras indígenas.

    Confira a íntegra do novo decreto:

    "O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, eConsiderando a queda do desmatamento na Amazônia, atestado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia;Considerando a necessidade de melhor explicar o que é a Reserva Nacional de Cobre e seus Associados - Renca, localizada nos Estados do Pará e do Amapá, constituída pelo Decreto nº 89.404, de 24 de fevereiro de 1984, e o porquê de sua extinção;

    Considerando a necessidade de melhor regulamentar e disciplinar a exploração mineral na área da extinta Renca;

    Considerando a necessidade de fazer cessar a exploração mineral ilegal na área da extinta Renca;

    Considerando a sobreposição parcial da área da extinta Renca com o Parque Nacional das Montanhas do Tucumaque, com a Estação Ecológica do Jari e com a Reserva Extrativista do Rio Cajari, que constituem unidades de conservação da natureza federais, nas quais é proibida a exploração mineral;

    Considerando a sobreposição parcial da área da extinta Renca com a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, com a Floresta Estadual do Paru e com a Reserva Biológica Maicuru, que constituem unidades de conservação da natureza estaduais; e

    Considerando a sobreposição parcial da área da extinta Renca com as terras indígenas Rio Paru D'Este, localizada no Estado do Pará, e Waiãpi, localizada no Estado do Amapá, e a inexistência de regulamentação do art. 231 da Constituição;

    DECRETA:

    Art. 1º Fica revogado o Decreto nº 9.142, de 22 de agosto de 2017.

    Art. 2º Fica extinta a Reserva Nacional de Cobre e Seus Associados, reserva mineral constituída pelo Decreto nº 89.404, de 24 de fevereiro de 1984, localizada nos Estados do Pará e do Amapá.

    Art. 3º Nas áreas da extinta Renca onde haja sobreposição parcial com unidades de conservação da natureza ou com terras indígenas demarcadas fica proibido, exceto se previsto no plano de manejo, o deferimento de:

    I - autorização de pesquisa mineral;

    II - concessão de lavra;

    III - permissão de lavra garimpeira;

    IV - licenciamento; e

    V - qualquer outro tipo de direito de exploração minerária.

    Art. 4º A autoridade competente para a análise dos títulos de direto minerário relativos à pesquisa ou à lavra em área da extinta Renca sobreposta a unidades de conservação da natureza federais ou a terras 

    indígenas demarcadas iniciará os processos administrativos para o cancelamento dos títulos concedidos e indeferirá os requerimentos de novos títulos de direito minerário requeridos entre a criação e a extinção da Renca.

    Art. 5º Nas áreas da extinta Renca onde não haja sobreposição com unidades de conservação da natureza federais, nas quais é proibida a exploração mineral, ou com terras indígenas demarcadas, a exploração mineral atenderá ao interesse público preponderante.

    § 1º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se atendido o interesse público preponderante quando houver:

    I - a correta destinação e o uso sustentável da área;

    II - o dimensionamento do impacto ambiental da exploração mineral;

    III - o emprego de tecnologia capaz de reduzir o impacto ambiental; e

    IV - a capacidade socioeconômica do explorador de reparar possíveis danos ao meio ambiente.

    § 2º A concessão de títulos de direito minerário nas áreas a que se refere o caput será precedida de habilitação técnica perante os órgãos e as entidades competentes.

    § 3º O início da explotação dos recursos minerais estará condicionado à aprovação pelos órgãos e pelas entidades competentes dos seguintes planos, observado o disposto em legislação específica:

    I - aproveitamento econômico sustentável;

    II - controle ambiental;

    III - recuperação de área degradada, quando necessário; e

    IV - contenção de possíveis danos.

    Art. 6º Fica proibida a concessão de títulos de direito minerário a pessoa que comprovadamente tenha participado de exploração ilegal na área da extinta Renca.

    § 1º Nas solicitações de título de direito minerário apresentados por pessoas jurídicas, o solicitante deverá apresentar comprovação de que as pessoas naturais que compõem a sociedade, direta ou indiretamente, não estão impedidas de contratar com a administração pública e de que não tenham participado de exploração ilegal na área da extinta Renca.

    § 2º A proibição estabelecida no caput se aplica aos sócios, aos controladores dos sócios e às pessoas naturais que compõem, direta ou indiretamente, as empresas do mesmo grupo econômico da pessoa jurídica solicitante.

    Art. 7º Caberá à Agência Nacional de Mineração, nas áreas da extinta Renca, a autorização para transferência do título de direito minerário, que somente será autorizada após decorrido o prazo de dois anos, contado da data da expedição do título, para as pessoas naturais ou jurídicas que comprovarem deter as mesmas condições técnicas e jurídicas do detentor original.

    Art. 8º Nas áreas da extinta Renca onde haja sobreposição parcial com unidades de conservação da natureza federais e estaduais ou com terras indígenas demarcadas, ficam mantidos os requisitos e as restrições previstos na legislação relativa à exploração mineral em unidades de conservação da natureza, terras indígenas e faixas de fronteira.Art. 9º Fica criado o Comitê de Acompanhamento das Áreas Ambientais da Extinta Renca, no âmbito da Casa Civil da Presidência da República, que será composto por um representante, titular e suplente, dos seguintes órgãos e entidades:

    I - Casa Civil da Presidência da República, que o presidirá;

    II - Ministério de Minas e Energia;

    III - Ministério do Meio Ambiente;

    IV - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

    V - Ministério da Justiça e Segurança Pública, escolhido dentre os servidores da Fundação Nacional do Índio - Funai; e

    VI - Agência Nacional de Mineração.

    § 1º Serão convidados a participar do Comitê de Acompanhamento das Áreas Ambientais da Extinta Renca:

    I - um representante do Poder Executivo do Estado do Amapá; e

    II - um representante do Poder Executivo do Estado do Pará.

    § 2º O Comitê de Acompanhamento das Áreas Ambientais da Extinta Renca terá caráter consultivo e será ouvido pela Agência Nacional de Mineração antes da outorga de títulos de direito minerário relativos à área da extinta Renca.

    § 3º Os representantes dos órgãos referidos nos incisos I a IV do caput serão indicados pelos respectivos Ministros de Estado e designados em ato do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

    § 4º Os representantes referidos nos incisos V e VI do caput serão indicados pelos dirigentes máximos das respectivas entidades e designados em ato do Ministro de Estado Chefe Casa Civil da Presidência da República.

    § 5º A participação no Comitê de Acompanhamento das Áreas Ambientais da Extinta Renca será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

    Art. 10. Ficam revogados:

    I - o Decreto nº 89.404, de 24 de fevereiro de 1984; e

    II - Decreto nº 92.107, de 10 de dezembro de 1985.

    Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação."(Folhapress)

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  • Governo federal vai liberar saques de R$ 16 bilhões do PIS/Pasep para idosos

    O governo federal confirmou nesta quarta-feira (23) a liberação para saques de R$ 15,9 bilhões do PIS/Pasep para cerca de 7,8 milhões de idosos.

    A informação foi antecipada pelo G1 na manhã desta quarta e confirmada no início da tarde pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, em cerimônia no Palácio do Planalto.

    Serão beneficiados homens com 65 anos ou mais e mulheres com 62 anos ou mais. O calendário de saques começa em outubro próximo, mas ainda será detalhado pelo governo. Em junho de 2016 o saldo médio por cotista era de R$ 1.187, sendo que a maioria deles possuía ao menos R$ 750 a ser resgatado.

    Para saber se tem saldo no PIS/Pasep, os trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa Econômica Federal (agente operador do PIS) e, os servidores e empregados públicos, devem recorrer ao Banco do Brasil (agente operador do Pasep).

    No caso dos cotistas já falecidos, os herdeiros terão direito aos recursos do PIS/Pasep.



  • Ex-procuradora-geral da Venezuela viaja ao Brasil

    A ex-procuradora-geral da Venezuela Luisa Ortega Díaz, uma das principais vozes de oposição ao governo do país, viajou da Colômbia para o Brasil nesta terça-feira (22/08). Em reação à notícia, o presidente Nicolás Maduro afirmou que pedirá à Interpol um alerta vermelho para sua captura.

    A viagem foi comunicada pela agência migratória colombiana e depois confirmada por Ortega em nota publicada em redes sociais. A ex-procuradora – destituída do cargo no início de agosto – havia fugido para Bogotá na semana passada ao lado do marido, o deputado chavista Germán Ferrer.

    Ortega participará, em Brasília, da 22ª Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul. Segundo a Agência Brasil, ela foi convidada ao evento pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

    No comunicado, a jurista explicou que, "como procuradora-geral da Venezuela", pretende "ratificar perante o mundo a denúncia sobre a ruptura do fio constitucional e a instauração da ditadura auspiciada desde a fraudulenta e inconstitucional Assembleia Nacional Constituinte".

    "Os venezuelanos são hoje perseguidos e presos por pensarem diferente do regime do ditador Nicolás Maduro e da cúpula corrupta que o rodeia. Esse evento vai me permitir mostrar ao mundo as provas que incriminam Nicolás Maduro e seu grupo em graves casos de corrupção", acusou ela.

    Maduro apela à Interpol

    Ao ser informado por uma repórter sobre a viagem de Ortega ao Brasil durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, Maduro afirmou que pedirá à Interpol a captura da ex-procuradora e de seu marido. "Espero que esses delinquentes sejam entregues à Justiça venezuelana", afirmou ele.

    Maduro ainda criticou o "governo golpista do Brasil" por acolher "foragidos da Justiça venezuelana". "Diga-me com quem andas e te direi quem és", disse o presidente, que ainda atacou o líder colombiano, Juan Manuel Santos, descrevendo-o como "protetor da rede de extorsão".

    Ortega deixou a Venezuela depois de seu marido ter a prisão decretada na quarta-feira passada. Ferrer foi acusado de estar envolvido numa rede de extorsão que funcionaria dentro do Ministério Público enquanto Ortega comandava o órgão.

    O casal chegou a Bogotá na sexta-feira passada, proveniente de Aruba, onde desembarcou de um pequeno barco que partiu da costa venezuelana. O governo havia proibido os dois de deixarem o país.

    Nesta segunda-feira, o presidente colombiano afirmou que concederá asilo político à ex-procuradora-geral venezuelana, caso ela o peça. "Ortega se encontra sob a proteção do governo colombiano. Se pedir asilo, concederemos", disse Santos em mensagem no Twitter.

    Oposição ao regime

    Apesar de ser por anos uma chavista declarada, a jurista se distanciou do governo Maduro e se tornou uma das principais vozes contra o presidente ao denunciar rupturas constitucionais após decisões do Tribunal Supremo, além de rechaçar a Assembleia Constituinte. Seu marido também é crítico das recentes decisões governistas.

    Como procuradora-geral, criticou ainda a atuação da polícia durante os protestos contra Maduro, que em quatro meses deixaram mais de cem mortos, cerca de 2 mil feridos e registraram 5 mil detenções.

    Ortega foi destituída pela Assembleia Nacional Constituinte em 5 de agosto passado, acusada de ter cometido "atos imorais". A ex-procuradora-geral não reconheceu a decisão e considerou a medida mais um passo do governo Maduro para o estabelecimento de uma ditadura no país.(DW)

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  • PF deflagra 45ª fase da Lava Jato; há mandados em Salvador, Brasília e Cotia

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (23) a 45ª fase da Operação Lava Jato. São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Salvador, Brasília e Cotia. De acordo com O Globo, as investigações levaram à identificação de novos interlocutores que ajudaram a beneficiar a empresa Sargent Marine, fornecedora de asfalto para a Petrobras. Seriam dois advogados que teriam ajudado o esquema e teriam recebido comissões em contas na Suíça. Também teria sido detectada a participação de um ex-deputado federal e uma assistente no esquema, que desviou recursos da estatal. A nova ação é desdobramento da Operação Abate, deflagrada na semana passada e levou à prisão do ex-deputado Cândido Vaccareza.



  • Bolívia fecha parcialmente fronteira com Brasil

    Divisa com Cobija já havia sido fechada | Foto: Alexandre Lima/Arquivo pessoal

    Carlos Romero Bonifaz, ministro do Interior da Bolívia, confirmou que o Brasil concordou em fechar durante um mês 37 trechos de sua longa fronteira para combater o crime organizado. A medida se limita aos postos fronteiriços do Departamento (Estado) boliviano de Pando. Ela está em vigor desde sábado e deve durar um mês. Em entrevista ao canal estatal Bolivia TV, Bonifaz disse que o objetivo de ambos os governos é coordenar forças para combater o narcotráfico, o tráfico de armas, de pessoas e outros delitos. Segundo o governo boliviano, a violência na região da fronteira vem se deteriorando nos últimos meses. Em julho, integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) assaltaram uma joalheria em Santa Cruz de la Sierra em uma operação que deixou cinco mortos. Em março, o PCC roubou um carro-forte na cidade de Roboré, próximo à fronteira com o Brasil. De acordo com o coronel Octavio Gutiérrez, comandante regional da polícia do Departamento de Pando, as polícias de Brasil e Bolívia tomaram essa decisão "para evitar a proliferação de crimes em todo o Departamento e, em especial, na cidade de Cobija (capital de Pando)", explicou o coronel. "Tratam-se de 37 pontos fronteiriços. A finalidade é erradicar os crimes de roubos e relacionados ao narcotráfico, como os ajustes de contas, além do tráfico de pessoas", disse Gutiérrez.  O anúncio ocorre logo após uma reunião entre ministros da Bolívia e do Brasil, em Santa Cruz de la Sierra, para debater mecanismos de combate ao crime na fronteira. O encontro teve a participação dos ministros brasileiros da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, de Defesa, Raul Jungmann, do ministro-chefe de Segurança Institucional, o general Sérgio Etchegoyen, e de funcionários da embaixada brasileira em La Paz. A Bolívia sugeriu ao Brasil a criação de um "dispositivo binacional de inteligência" na área policial, a criação de um "comando conjunto" de controle do espaço aéreo no setor de defesa e mecanismos de combater o tráfico de drogas. Ao final do encontro, os dois países estabeleceram um Gabinete Binacional de Segurança. Etchegoyen acredita que o PCC ainda não esteja organizado na Bolívia, mas que existam membros do grupo que buscam no país "produtos para seu negócio", como narcotráfico e tráfico de armas. Bolívia e Brasil compartilham uma fronteira de mais de 3.500 quilômetros. Os 37 postos fronteiriços fechados no fim de semana estão entre os mais movimentados. 



  • Polícia Federal cumpre 46 mandados em duas novas fases da Operação Lava Jato

    Foto: Divulgação

    A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (18) duas novas fases da Operação Lava Jato, referentes a corrupção no âmbito da Petrobras. Estão sendo cumpridas 46 mandados, dos quais 29 são de busca e apreensão, 11 de condução coercitiva e 6 de prisão temporária, em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Na Operação Sem Fronteiras, é investigada a relação entre executivos da Petrobras e grupo de amadores estrangeiros para obtenção de informações privilegiadas e favorecimento na obtenção de contratos milionários com a empresa. Já na Operação Abate, tem como foco grupo criminoso apadrinhado por um ex-deputado federal, cujo nome não foi revelado pela PF. O político em questão usava de sua influência para obtenção de contratos da Petrobras com uma empresa estrangeira. Os recursos dessa relação foram direcionados para pagamentos indevidos a executivos da estatal e agentes públicos e políticos, além do próprio ex-parlamentar. Os presos serão custodiados na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça. (Bahia Notícias)



  • Governo deve anunciar alteração da meta fiscal nesta segunda

    Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

    O presidente Michel Temer e os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) realizam nesta segunda-feira (14) a reunião final que definirá em quanto a meta do déficit primário será aumentada para este ano e para 2018. Segundo informações da Agência Brasil, as duas pastas informaram na última quinta-feira (10) que a decisão seria anunciada imediatamente após a tomada de decisão. O déficit primário é fruto do resultado negativo nas contas do governo, sem considerar os juros da dívida pública. A meta estava fixada em R$ 139 bilhões para este e em R$ 129 bilhões para 2018. A mudança se deverá à queda na arrecadação, além de diversas receitas frustradas, o que dificultou o cumprimento da meta original. Uma das alterações no curso refere-se ao edital do leilão de renovação de concessão de usinas hidrelétricas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que terá que ser refeito por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) e renderia mais de R$ 11 bilhão ao Tesouro. (Bahia Notícias)



  • CCJ proíbe venda de refrigerantes em escolas

    SÃO PAULO – Escolas de educação básica podem ser definitivamente proibidas de vender refrigerantes em suas dependências. Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1755/07, que define este tema. Agora, o texto segue para votação no Plenário da Câmara.

    “A medida vem em bom momento, tendo em vista os riscos relacionados ao excesso de consumo de bebidas açucaradas e o aumento dos casos de sobrepeso e de obesidade”, defendeu, em parecer, o relator Luiz Couto (PT-PB). Ele lembrou também a Lei 11.947/09, que define emprego de alimentação saudável na merenda escolar.

    Segundo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes, realizado pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mais de 80% dos jovens consomem sódio acima dos limites máximos recomendados. O refrigerante, rico em sódio, ocupa o sexto lugar na lista dos alimentos mais consumidos por adolescentes.

    Adultos

    Em junho, o ministro da saúde, Ricardo Barros, defendeu a proibição de refil de refrigerante em estabelecimentos comerciais. O Ministério possui um planejamento visando diminuir o consumo de refrigerantes em 30% entre a população adulta até 2019.(InfoMoney) 

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  • Mega-Sena pode pagar R$ 46 milhões no sorteio de hoje

    Nenhum apostador acertou a seis dezenas do concurso número 1955 da Mega-Sena sorteado no último sábado (5). Com isso, a estimativa da Caixa é sortear um prêmio de R$ 46 milhões nesta terça-feira (8), às 20h (horário de Brasília), no município de Feijó, no Acre.

    Os concursos costumam ocorrer às quartas e sábados. No entanto, esta semana contará com três sorteios, execepcionalmente, como parte da "Mega Semana dos Pais".

    Está se sentindo com sorte? As apostas podem ser realizadas até as 19h (de Brasília), em qualquer lotérica do país.



  • Alemão, mentor do furto ao Banco Central, é baleado durante tentativa de fuga de presídio no Ceará

    Alemão foi levado para o IJF após ser atingido durante tentativa de fuga no Ceará (Foto: Reprodução/TVM)

    O preso Antônio Jussivan Alves, o "Alemão", mentor do furto ao Banco Central em Fortaleza em 2005, foi baleado durante uma tentativa de fuga na madrugada desta terça-feira (8) da Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, localizada no município de Pacatuba. Segundo a polícia, ele foi lesionado ao tentar escapar pelo muro do presídio.

    Alemão foi atingido na região da barriga, segundo a polícia. Por volta das 6h, ele foi levado sob escolta policial para o Instituto Dr. José Frota (IJF) para receber atendimento médico. O hospital não informou o estado de saúde do preso.

    A segurança no hospital foi reforçada com policiais do Comando Tático Motorizado (Cotam), Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque) e Guarda Municipal.

    Alemão, mentor do furto ao Banco Central, é baleado durante tentativa de fuga de presídio no Ceará

    Alemão foi condenado por ser um dos mentores do furto ao Banco Central (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

    A Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) confirmou que criminosos tentaram resgatar internos do presídio. Agentes penitenciários e a polícia interviram e conseguiram impedir a fuga.

    A Sejus acrescentou que presos ficaram feridos durante a tentativa de resgate. Até o momento, porém, a pasta não confirmou a quantidade de feridos nem a identificação dos internos lesionados.

    Não houve fugas. A segurança no entorno da penitenciária foi reforçada após o caso.

     

    Mentor do furto ao Banco Central

     

    Antônio Jussivan Alves dos Santos, conhecido como "Alemão", é apontado como um dos mentores do furto ao Banco Central, ocorrido na madrugada de 5 para 6 de agosto de 2005 em Fortaleza. Segundo a Polícia Federal, foram levados do cofre R$ 164,7 milhões (mais de três toneladas em notas de R$ 50).

    Ele voltou a cumprir pena no sistema prisional do Ceará em março do ano passado. O preso estava em São Paulo desde julho de 2014 atendendo a determinação da Justiça paulista que precisou ouvir o preso para o andamento de um processo.

    Alemão foi sentenciado a mais de 100 anos de prisão por diversos crimes, entre eles, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Em 2008, ele foi sentenciado a 49 anos e dois meses em 1º grau e teve pena reformada pelo TRF-5 para 35 anos e 10 meses de prisão.(G1)

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  • Temer diz que tropas federais ficarão no Rio até 2018

    O presidente da República, Michel Temer, afirmou neste domingo (6) que a atuação das tropas federais no Rio de Janeiro seguirá até o A declaração ocorre um dia após a megaoperação realizada pelas tropas federais no Rio, que mobilizou cerca de 5.000 profissionais das forças de segurança -3.600 das Forças Armadas- com objetivo de combater o roubo de cargas e o tráfico de drogas. Dois supostos criminosos e um policial morreram.dia 31 de dezembro deste ano e deve ser ampliada para 2018.

    Em vídeo publicado nas redes sociais, Temer diz que a atuação no Rio é um dos eventos "mais amplos" e "longos" do Plano Nacional de Segurança e que a ação pode ser estendida. "Para o Rio de Janeiro, há uma programação extensa que vai inicialmente até 31 dezembro deste ano e depois será ampliada também para o ano que vem", disse.

    Segundo o presidente, reações de criminosos à ação já estavam previstas, mas serão "amplamente" e "fortemente" combatidas. Para ele, a ação das tropas em conjunto com forças estaduais nas últimas semanas teve "grande visibilidade".

    "Além da visibilidade, o fato é que já começaram ações concretas para debelar o crime no Rio de Janeiro. E vejo, como pressentimos, que já há reações, e essas reações se deram agora, dar-se-ão adiante e serão amplamente e fortemente combatidas pelas forças federais", disse.

    +'Proibição das drogas traz lógica de campos de guerra ao Rio'

    'RAZOÁVEL'

    'Neste sábado (5), porém, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que a 

    megaoperação realizada pelas tropas federais no Rio teve saldo não "espetacular", mas "razoável" e que espera que as próximas operações sejam mais bem-sucedidas.

    No total, os militares realizaram incursões em seis comunidades nas zonas norte e oeste da cidade. Três delas contavam com UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora). Foram apreendidas três pistolas, duas granadas, quatro rádios, 21 carros e uma motocicleta e entorpecentes. Nenhum fuzil foi capturado.

    A operação inaugurou a segunda etapa do plano de segurança do governo federal para o Rio, que deve consumir quase R$ 2 bilhões até o fim de 2018 -R$ 700 milhões serão empenhados até o final deste ano.

    Em crise, o Rio vive colapso da segurança pública. O número de mortes violentas no primeiro semestre deste ano (3.457) cresceu 15% em relação ao mesmo período de 2016. Foi o pior primeiro semestre desde 2009 (3.893).(Folhapress)

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  •  Juiz do RJ suspende alta de combustíveis em todo o país

    foto: Marcelo Brandt/G1

    A Justiça Federal em Macaé, no interior do Rio, suspendeu o aumento das alíquotas do PIS e Cofins sobre a gasolina, o diesel e o etanol. A decisão, publicada na tarde desta quinta-feira (3), é válida para todo o território nacional e suspende os efeitos do Decreto 9.101/207, de 20 de julho, que aumentou, em média, em R$ 0,41 o preço do litro do combustível.

    A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que não foi notificada e que irá recorrer, provavelmente nesta sexta (4).

     

     

     

     

    A decisão da Vara Única de Macaé ocorreu após uma ação popular movida por um professor e advogado de Barra de São João, em Casimiro de Abreu.

    "Defiro o pedido de tutela de urgência para suspender todos os efeitos do Decreto 9.101/207. Cumpra-se com urgência", diz a decisão do juíz Ubiratan Cruz Rodrigues.

    Segundo a Justiça Federal, trata-se de uma decisão de 1º grau e, portanto, cabe recurso da União.

    Ao G1, o professor de direito tributário e advogado Décio Machado Borba Netto informou que moveu a ação na última quinta-feira (27). Um dos argumentos é que o reajuste deveria ser feito por lei publicada 90 dias antes de entrar em vigor.

    "Essa é uma ação aberta. Qualquer pessoa pode dar entrada, desde que esteja acompanhada de um advogado. Foi o meu caso. Como eu vi que isso estava errado e é uma coisa que eu passo para os meus alunos, me animei em fazer. Comecei a fazer a fundamentação junto com a minha noiva, que também é advogada", conclui o professor.

    O decreto do governo, de 20 de julho, teve como objetivo aumentar a arrecadação da União e amenizar o déficit fiscal.

    No dia 25 de julho, o Juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal de Brasília, suspendeu o decreto afirmando que as motivações do executivo para aumentar o imposto não são suficientes para editar o decreto. No entanto, no dia 26 de julho, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Hilton Queiroz, suspendeu a decisão.

    Nesta terça-feira (1º), a Justiça Federal na Paraíba suspendeu a elevação da alíquota de PIS/Cofins que incide sobre a gasolina, o gás e o diesel. Mas a decisão é válida apenas para o estado do Paraíba.

    A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, deu prazo de cinco dias para o presidente da República, Michel Temer, prestar esclarecimentos sobre o decreto do aumento dos combustíveis.

    As informações serão usadas para a ministra preparar voto sobre ação do PT que considera o aumento por decreto inconstitucional. Rosa Weber é relatora da ação. O argumento central do PT é que o reajuste deveria ser feito por lei publicada 90 dias antes de entrar em vigor.

     

    Estamos preparados’, diz Meirelles

     

    Antes da decisão de Macaé, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi questionado por jornalistas, após evento em São Paulo, se os questionamentos a respeito do aumento do PIS e Cofins preocupam o governo de alguma forma.

    “Eu acho que é uma discussão normal”, respondeu o ministro, mas reforçou o entendimento do governo de que a decisão por decreto está dentro da legalidade. “O parecer da Advocacia Geral da União foi de que sim, neste caso, por razões específicas, o aumento do PIS e Cofins sobre combustíveis, especificamente, pode ser feito por decreto.” Segundo Meirelles, “a AGU está bastante confortável e confiante com isso”.

    Sobre as decisões judiciais contrárias ao aumento, Meirelles disse, citando o caso da Paraíba, que “o questionamento é normal”. “É um processo normal de funcionamento das instituições brasileiras, e nós estamos preparados para isso.”

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  • Tropas começam a deixar ruas do Rio

    RIO - Três dias após iniciar a operação de combate ao crime no Rio, o Ministério da Defesa começou nesta segunda-feira, 31, a retirar as tropas das ruas da região metropolitana. Os militares se concentraram principalmente na Avenida Brasil e no Arco Metropolitano, em movimento que, segundo a pasta, precede a segunda fase da operação, prometida para esta semana. A presença militar, porém, não impediu novos crimes, como o assassinato de um PM aposentado e o ataque de traficantes a uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

    Na nova etapa, segundo o ministro Raul Jungmann, os 8,5 mil militares vão atuar em ações específicas de inteligência, com as Polícias Civil e Militar. Os primeiros dias da operação, diz ele, serviram para que as tropas, em uma ação mais ostensiva, fizessem reconhecimento em áreas críticas do Estado. Isso incluiu operações de guarda em vias e praças – com o uso de carros blindados e soldados com fuzis – e a realização de blitze para checagem de veículos. As ações foram interrompidas durante a madrugada, quando os militares deixaram as ruas para descansar. Não foram registrados incidentes.

    Jungmann afirmou que houve queda nos registros de crime nesse fim de semana, mas não detalhou os dados. O Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão oficial responsável por mapear esses indicadores, porém, não confirmou e disse que é preciso tempo para reunir os dados. Mais tarde, Jungmann atribuiu a informação ao briefing que teria sido feito pela Polícia Civil, de manhã, no Comando Militar do Leste (CML).

     

    Guarda. O ministro se reuniu com o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), para pedir a participação da Guarda Municipal nas operações de segurança. Crivella prometeu usar a corporação, de 8,5 mil agentes, para coibir crimes de “baixo impacto”, como roubos de carteiras e celulares e arrastões – promessa que já fizera na campanha de 2016. Assim, a PM ficaria liberada para enfrentar a criminalidade mais grave. A Guarda não pode, por lei, usar armas de fogo. Trabalha com cassetetes e armamento não letal.(ESTADÃO)

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  • Saque de FGTS inativo termina nesta segunda (31); veja se você tem direito

    Foto: Fabiano Neves / Destaquebahia

    O prazo para sacar os valores disponíveis nas contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) termina nesta segunda-feira (31). Segundo a Caixa Econômica Federal, o dinheiro que não for retirado volta para a conta vinculada do empregado.

    Nessa última etapa, o saque está liberado para todos os trabalhadores que têm direito ao benefício, não importa a data de nascimento. Pode fazer o saque quem teve contrato de trabalho encerrado sem justa causa até 31 de dezembro de 2015.

    Mas quem perder o prazo, só poderá usar os recursos nos casos previstos anteriormente, como para a compra da casa própria, aposentadoria, em caso de demissão sem justa causa, quando a conta permanecer sem depósitos por três anos ou no caso de algumas doenças.

    No entanto, quem comprovar que estava impossibilitado de sacar no período estabelecido pelo governo, como no caso de presos e portadores de doenças graves, poderá retirar o recurso até o dia 31 de dezembro de 2018.

    Segundo a Caixa, o decreto publicado pelo governo nessa semana prevendo essa questão será regulamentado amanhã, e vai definir as normas técnicas para os casos das exceções.  Até o dia 20 de julho, foram pagos mais de R$ 43 bilhões, para 25,37 milhões de trabalhadores. (Correio24horas)

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  • Desembargador mantém bloqueio de bens de Lula

    O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que revisa as decisões do juiz federal Sergio Moro em segunda instância, decidiu nesta terça-feira manter bloqueados os bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a nove anos e meio de prisão na Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

    O relator da Lava Jato no TRF4, desembargador João Pedro Gebran Neto, considerou que o mandado de segurança, recurso dos advogados de Lula para tentar reverter o bloqueio dos bens, só deve ser concedido quando houver risco de “perecimento de um direito”, o que, para Gebran, não é o caso. A decisão do magistrado é liminar.

    Ao contrário do que afirmam os defensores do petista, o relator da Lava Jato na segunda instância entende que não há risco à subsistência de Lula porque ele recebe auxílio financeiro por ter sido presidente da República. “O pedido de provimento judicial precário esbarra na ausência de urgência. Não socorre o impetrante a alegação genérica de que a constrição é capaz de comprometer a subsistência do ex-presidente, que recebe o auxílio que lhe é devido em decorrência da ocupação do cargo de presidente da República”.(Veja)



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