Este ano, além do acarajé, também foram servidos os famosos cuscuz branco de tapioca com cobertura de coco e leite condensado.

A cada entrega das iguarias, uma mensagem de fé e esperança acompanhada de conselhos aos detentos, para que abandonem a vida a margem a lei e busquem suas reabilitações no meio social.

Ao final, a baiana foi saldada com aplausos pelos detentos como forma de agradecimento e atenção, também sendo abraçada pelos servidores que muito elogiaram a quituteira pela perseverança em manter a tradição. “Esse ano meu ponto foi arrombado várias vezes e levaram várias mercadorias, talvez até quem fez a ação esteja detido, mas aprendi com o nosso Senhor que temos de pagar o mal com o bem e tentar auxiliar aqueles que são fracos de espirito. Eu tenho consciência de que não sou dona da natureza humana de ninguém, mas posso passar uma mensagem de conforto e um conselho que talvez possa tocar o coração de ao menos um deles e esse voltar com aceitação ao nosso convívio social. Considero que com essa ação venho lançando a semente, quem sabe um dia essa venha a dar bons frutos, o futuro a Deus pertence”. Disse a Baiana, que ao final deixou sua mensagem de ano novo a comunidade brumadense. “Vamos ter fé e confiança, vamos trabalhar, nos dar mais nas buscas das nossas metas, vamos nos unir mais em famílias, amigos e sociedade, vamos nos dar as mãos e acreditar que mesmo diante das adversidades da vida podemos comemorar alguns momentos de vitórias. Que Deus e o nosso Bom Jesus nos abençoes nesse novo ano que está nascendo. Um abençoado 2018 a todos”. 

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