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  • Sem Lula, Bolsonaro lidera corrida eleitoral, diz pesquisa

    São Paulo –  A pesquisa DataPoder360 divulgada neste sábado (21) aponta que o deputado Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto para presidente da República. O candidato do PSL tem entre 20% e 22%.

    Em segundo lugar aparece Joaquim Barbosa (PSB) com 13% a 16% das intenções de voto. Já no terceiro aparecem praticamente empatados Ciro Gomes (PDT) com 8,4% e Marina Silva (Rede), com 8,2%.

    O estudo aponta ainda Fernando Haddad (PT), com 7,4% das intenções de voto e  Álvaro Dias (Podemos), com 6,3%.

    Outros 17,3% responderam que votariam branco ou nulo e 8,2% não responderam.

    A pesquisa DataPoder360 foi realizada nos dias 16 a 19 de abril, por meio de ligações telefônicas (para aparelhos celulares e fixos), e teve 2.000 entrevistas em 278 cidades brasileiras. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O estudo está registrado no TSE sob o número BR-06596/2018.

    O estudo considerou um cenário no qual fossem testados apenas os políticos cuja exposição indicasse taxas acima de 5% e também 1 nome do PT –considerando-se que a tendência é que o Partido dos Trabalhadores possa ter 1 nome próprio em substituição ao de Luiz Inácio Lula da Silva, no momento preso e cumprindo pena de 12 anos e 1 mês em Curitiba (PR).

    Cenário 2

    Em um segundo cenário testado pelo DataPoder360, considerando 12 nomes de possíveis candidatos a presidente. Os resultados indicam a liderança de Jair Bolsonaro, com 20%.

    No segundo lugar está Joaquim Barbosa, com 12,9%, seguido por Marina Silva (10,0%); Ciro Gomes (9,0%); Geraldo Alckmin (8,0%); Alvaro Dias (6,0%); Fernando Haddad (3,9%); Manuela D’Ávila (2,0%); Fernando Collor (1,0%); Guilherme Afif (1,0%); Guilherme Boulos (1,0%); João Amoêdo (0,5%).(Exame.com )

    Já 16,8% responderam branco ou nulo e 7,9% não sabe ou não respondeu (7,9%).

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  • Lula recebe visita de parentes, mas Nobel e teólogo são barrados

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a receber a visita de parentes na manhã desta quinta (19) na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso desde o dia 7.

    Familiares do petista entraram por volta das 9h25 no prédio da carceragem. Dois homens -um deles seu filho Fábio Luís da Silva- e duas mulheres, além de uma criança, entraram pelos fundos do prédio e passaram a pé pela entrada principal da PF, até acessar o prédio.

    Esta é a segunda vez que Lula recebe familiares. O dia de visitas para o ex-presidente é diferente do dos demais presos no local, para evitar que seus parentes cruzem com familiares de seus delatores Antônio Palocci, Léo Pinheiro e Renato Duque - que podem ter visitas às quartas-feiras.

    Ganhador do Nobel da Paz, o argentino Adolfo Peréz esteve no local, mas não foi autorizado a ver Lula. Conforme justificativa de decisão do Juízo da Execução Penal, a visita não ocorreu porque o pedido deve ser apreciado em momento oportuno, inviabilizando a data estipulada por Peréz.

    O teólogo Leonardo Boff também tentou integrar a comitiva de Esquivel, mas não foi autorizado a entrar pelos policiais. Segundo ele, sua intenção era dar assistência religiosa à Lula, o que seria previsto como direito do preso. Com informações da Folhapress.



  • PGR abre investigação sobre vídeo de Gleisi para TV Al-Jazira

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou procedimento preliminar para analisar a possibilidade de abrir inquérito sobre um vídeo gravado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), para a TV Al-Jazira (veja aqui), de acordo com a Coluna do Estadão. Na gravação, ela diz que o ex-presidente Lula é um preso político e acusa a Justiça brasileira. “Lula foi condenado por juízes parciais num processo ilegal. Não há nenhuma prova de culpa, apenas acusações falsas”, afirmou. A petista termina convocando “todos e todas [do mundo árabe] a se juntarem na luta” para libertar Lula.  A instauração da Notícia de Fato é o primeiro passo antes de a PGR instaurar um inquérito. A determinação partiu da titular da Secretaria Penal da PGR, subprocuradora Raquel Branquinho. No plenário do Senado, a presidente do PT reiterou sua fala à TV Al-Jazira e classificou as críticas como xenofobia.



  • POLÍTICA

    Nota de Repúdio

    Nota de Repúdio

    O Ranking dos Políticos, amplamente divulgado ontem (15), é tendencioso e não representa o povo brasileiro, uma vez que mede o desempenho de deputados e senadores a partir de princípios afinados com as políticas neoliberais. Por esse motivo, esse "ranking" tem o nosso repúdio, até porque premia o trabalho daqueles que apoiaram o golpe e continuam atacando os direitos da classe trabalhadora.

    Trata-se de uma manipulação grosseira contra o trabalho de parlamentares que lutam por um Brasil melhor e mais justo. A população brasileira, em especial a baiana, sabe reconhecer o nosso trabalho.

    O Ranking não avalia o desempenho dos deputados de forma isenta, ao contrário, o site pontua positivamente as votações a favor do impeachment da presidenta Dilma, contra as investigação de Temer e a favor da reforma trabalhista, da terceirização e outras projetos que atacam os direitos trabalhistas e sociais.

    Nós, parlamentares do campo progressista nos orgulhamos de termos votado contra o impeachment, pelas investigações contra Temer, reforma trabalhista, o congelamento dos investimentos públicos e todas as matérias que prejudicam os trabalhadores brasileiros.

    O povo baiano tem apoiado nosso trabalho, este é o melhor termômetro e vamos seguir representando aqueles que mais precisam e não empresários como o dono deste site e que apoiam o governo ilegítimo de Temer.

     

    Lídice da Mata - Senadora (PSB)

    Afonso Florence - Deputado Federal (PT)

    Daniel Almeida - Deputado Federal  (PC do B)

    Luiz Caetano - Deputado Federal (PT)

    Pelegrino - Deputado Federal (PT)

    Valmir Assunção – Deputado Federal (PT)

    Waldenor - Deputado Federal (PT)



  • STF retoma hoje julgamento de habeas corpus de Palocci

    O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma na tarde desta quinta-feira, 12, o julgamento do pedido de habeas corpus do ex-ministro Antonio Palocci, preso preventivamente desde setembro de 2016. Relator do caso, o ministro Edson Fachin já votou hoje para não conceder o pedido ao ex-ministro, e foi acompanhado por Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

    Para Fachin, a liberdade de Palocci pode comprometer a ordem pública. Ele também disse que não vê ilegalidades na prisão. “O cenário revela a periculosidade concreta do agente e o risco de reiteração do crime e prática de futuras infrações”, disse o relator sobre Palocci, preso em Curitiba (PR) no âmbito da Operação Lava Jato.

    Os ministros passaram a tarde decidindo questões preliminares sobre o processo de Palocci. A primeira votação analisou se Fachin, como relator, poderia ter retirado o caso da Segunda Turma da Corte, a qual compõe, e submeter o habeas corpus para análise do plenário, com os 11 ministros. Depois, os ministros decidiram que não poderiam analisar o habeas corpus porque Palocci foi condenado em primeira instância enquanto aguardava tramitar no STF o pedido de liberdade contra a prisão preventiva.

    A defesa de Palocci entrou com o pedido no Supremo em abril de 2017, e sua condenação em primeira instância ocorreu em junho do mesmo ano. O juiz federal Sergio Moro, de Curitiba, sentenciou Palocci a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Seu caso ainda não foi julgado em segunda instância.

    Apesar da maioria de os ministros decidir que o habeas corpus estava prejudicado em função desses fatos, Fachin optou por 

    analisar o processo de “ofício”. Isso acontece quando o ministro entende que, apesar de não poder aceitar o habeas corpus por problemas processuais, é necessário avaliar se existe alguma ilegalidade na prisão do réu.

    Então, perto do fim da sessão plenária da quarta-feira, 11, Fachin respondeu a defesa e aos colegas do plenário que não vislumbrava ilegalidades na prisão preventiva de Palocci. Inicialmente, não estava decidido se os demais ministros também votariam o habeas corpus “de ofício”.

    Mas, depois de Barroso, Fux e Moraes anunciarem que acompanhariam o relator, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, anunciou que os votos dos demais ministros seriam colhidos na sessão desta quinta.

    Votaram para não admitir o habeas corpus de Palocci os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Rosa Weber e Cármen Lúcia. Foram contra Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello.(Exame.com )

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  • Golpistas não passarão, diz Zé Raimundo

    Os defensores do golpe que destituiu a presidente Dilma Roussef, inconformados com a derrota eleitoral anterior, vão amargar nova derrota nas próximas eleições de outubro. Esta é a expectativa do deputado Zé Raimundo (PT) declarada ao protestar, hoje (10) no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, contra a prisão de Lula, que considera inconstitucional, injusta e uma continuação do processo golpista para tentar impedir nova eleição do ex-presidente da República. 

    Em seu registro na sessão plenária, Zé Raimundo alertou os aliados de Temer: “O povo não é bobo. Está de olho em todo o processo golpista em nosso país e vai saber dar o troco nas eleições de outubro, quando tenho certeza que dará a resposta, delegando às forças progressistas o comando do país e derrotando os golpistas que promovem hoje a verdadeira contra-revolução democrática”, afirmou.

    O deputado citou juristas, sociólogos e outros teóricos que em suas análises e artigos constatam a falência do estado brasileiro e defendem uma reforma política. “Por isso, tenho dito que somente uma grande reforma, através de uma nova Constituinte para repensar toda a estrutura do estado, pode nos tirar da grave crise política que vivemos em nosso país”, concluiu.

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  • Após Lula, delegado e procurador falam em novos alvos

    Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima e delegado Milton Fornazari. FOTOS: RODOLFO BUHRER/ESTADÃO e SINDPFSP.ORG.BR

    Após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado na Lava Jato, investigadores ligados à operação dizem que os próximos passos devem ser o aprofundamento das apurações contra líderes de outros partidos, assim como a aprovação de mudanças na legislação penal e o fim do foro privilegiado.

    O delegado da Polícia Federal Milton Fornazari Júnior, responsável pela Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros em São Paulo (Delecor), afirmou em uma rede social que "agora é hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc)."

    O Estado procurou no sábado as assessorias do presidente Michel Temer (MDB), do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas até a noite deste domingo, 8, nenhuma delas se havia manifestado.

    Temer foi denunciado duas vezes e é investigado em um inquérito pela Procuradoria-Geral da República. Aécio foi denunciado e é investigado na Lava Jato. Alckmin é investigado em inquérito por caixa 2 no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em razão da delação da Odebrecht.

    O texto de Fornazari foi publicado no sábado, 7, no momento em que Lula era levado pela PF para Curitiba (PR). A um amigo que lhe perguntou se podia compartilhar, ele respondeu: "Fique à vontade".

    Neste domingo, 8, porém, o policial o retirou do ar. E publicou novo texto: "Para você que gosta de me monitorar aqui, não adianta se articular, vamos continuar prendendo os corruptos de todos os gêneros".

    Experiente, o delegado tem em seu currículo a apuração sobre o cartel do Metrô de São Paulo. Também foi responsável pelo inquérito que apura desvios de recursos nas obras do Rodoanel, em São Paulo, que levou à prisão de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor do Dersa, apontado como operador do PSDB paulista. Ele é ainda especialista em cooperação internacional para identificação de lavagem de dinheiro e ocultação de valores.

    Fornazari também comentou a situação de Lula. Ele escreveu que o ex-presidente "objetivamente recebeu bens, valores, favores e doações para seu partido indevidamente por empresas que se beneficiaram da corrupção em seu governo". "Por isso merece a prisão."

    Ele conclui afirmando que se as investigações futuras do órgão chegarem aos outros líderes políticos que ele enumerou "teremos realmente evoluído muito como civilização". "Se não acontecer e só Lula ficar preso, infelizmente, tudo poderá entrar para a história como uma perseguição política."

    MPF. Neste domingo, foi a vez do procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, desmentir a acusação de "seletividade" da Lava Jato feita por petistas. Ele comentou uma reportagem de O Globo que mostrava investigações que envolviam além de Lula e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), Temer e Aécio. "Mas ainda é preciso fazer mais por todo o Brasil. Lute pelo fim do foro privilegiado, de mudanças nas leis penais e no fortalecimento da democracia."

    Para a presidente do Sindicato dos Delegados Federais de São Paulo, Tânia Prado, a prisão de Lula cria condições para o

    fortalecimento do papel da PF. "Vemos uma investigação que começou há quatro anos dar resultado." Para ela, fica "evidente" pelas investigações feitas até agora que a PF não tem partido e que investiga independentemente da ideologia do acusado.

    "Vamos mostrar que o trabalho da Lava Jato vai continuar, não só em São Paulo, mas em outros Estados, com seus desdobramentos", disse. Segundo Tânia, os delegados querem procurar "a verdade" em seus inquéritos e determinar "quem é o autor e encontrar a materialidade dos delitos". "É o que sempre fizemos."

    Após a prisão de Lula, a Associação Nacional de Delegados Federais publicou uma nota na qual dizia que a PF "não tem cor, nem partido - tem missão! E exerce seu papel independentemente de quem seja o investigado, com equilíbrio, moderação e responsabilidade".

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  • Primo de Lula é assassinado no Agreste de Pernambuco

    Primo de primeiro grau do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sandoval Ferreira de Melo, de 70 anos, foi baleado em um assalto em Garanhuns, Pernambuco, na madrugada deste sábado (7) – mesmo dia em que o petista foi preso pela Polícia Federal em São Bernardo do Campo. O parente de Lula morreu pela manhã, neste domingo (8), no Hospital Regional de Caruaru, cidade no Agreste pernambucano. O incidente ocorreu na mesma cidade onde Lula nasceu. Segundo a Polícia Militar, Sandoval estava bebendo em um bar quando dois homens armados anunciaram o assalto. 

    Outras duas vítimas tiveram os celulares levados, quando Sandoval reagiu à ação, lutou com os assaltantes e foi baleado no tórax e na barriga. O número de disparos efetuados ainda é incerto, devido a informações diferentes dadas pelas testemunhas, mas a polícia trabalha com a hipótese de dois ou três tiros. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, os suspeitos fugiram do local. Apesar de o crime ter ocorrido no mesmo dia em que o ex-presidente Lula foi preso, não existem indícios de que o crime teria qualquer relação com o político.Primo de primeiro grau do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sandoval Ferreira de Melo, de 70 anos, foi baleado em um assalto em Garanhuns, Pernambuco, na madrugada deste sábado (7) – mesmo dia em que o petista foi preso pela Polícia Federal em São Bernardo do Campo. O parente de Lula morreu pela manhã, neste domingo (8), no Hospital Regional de Caruaru, cidade no Agreste pernambucano. O incidente ocorreu na mesma cidade onde Lula nasceu. Segundo a Polícia Militar, Sandoval estava bebendo em um bar quando dois homens armados anunciaram o assalto. Outras duas vítimas tiveram os celulares levados, quando Sandoval reagiu à ação, lutou com os assaltantes e foi baleado no tórax e na barriga. O número de disparos efetuados ainda é incerto, devido a informações diferentes dadas pelas testemunhas, mas a polícia trabalha com a hipótese de dois ou três tiros. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, os suspeitos fugiram do local. Apesar de o crime ter ocorrido no mesmo dia em que o ex-presidente Lula foi preso, não existem indícios de que o crime teria qualquer relação com o político.(BahiaNotícias)

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  • Lula deve ser preso nesta sexta - saiba quais as chances de ele deixar a cadeia

    O juiz Sergio Moro decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e determinou que ele se entregue até às 17h desta sexta-feira à Polícia Federal de Curitiba. Em seu despacho, ele proibiu o uso de algemas e decidiu que, em respeito a Lula ter exercido o cargo de presidente, ele ficará detido em uma sala especial, separado de outros presos.

    O petista foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso Tríplex do Guarujá - ele nega ter recebido o imóvel da empreiteira OAS como propina por beneficiar a empreiteira em contratos da Petrobras.

    A prisão iminente de Lula não indica, no entanto, que o petista passará muito tempo atrás das grades. As possibilidades vão de um simples habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça a uma decisão liminar do Ministro Marco Aurélio Mello. Entenda quais são elas:

    Liminar do ministro Marco Aurélio

    Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha negado o habeas corpus aos ex-presidente Lula, pode vir da corte a liberdade ao ex-presidente. O STF deverá analisar duas ações que discutem a possibilidade de prisão antes do trânsito em julgado (quando se esgotam a possibilidade de recursos em todas as instâncias).

    O entendimento atual do colegiado, de 2016, é que condenados em segunda instância podem começar a cumprir as penas antes que terminem as chances de apelação. Mas já há indicação de que, fosse colocada em 

    questão novamente, essa permissão seria revogada pelos ministros do Supremo.

    Embora a presidente Cármen Lúcia venha resistindo em pautar essas duas ações, o ministro Marco Aurélio, relator dos casos, tem agora nas mãos a possibilidade de levá-las diretamente ao plenário do Supremo. E ele deixou claro no julgamento de quarta-feira que está bastante irritado com a resistência de Cármen. 

    O Partido Ecológico Nacional (PEN), que é autor de uma dessas duas ações, entrou com pedido para que Marco Aurélio suspenda com uma liminar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância e leve sua decisão para análise do plenário do Supremo.

    Se Marco Aurélio quiser, pode dar essa liminar ainda na noite desta quinta-feira ou na sexta, o que impediria a prisão de Lula.

    O PEN argumentou no pedido de liminar que já está evidente que não há mais maioria no STF a favor da prisão após segunda instância e que, por isso, deve ser analisada com urgência a mudança desse entendimento. Do contrário, argumentam os advogados do partido, pessoas serão presas indevidamente, em desrespeito ao novo entendimento majoritário da Corte.

    O partido pede então que Marco Aurélio dê uma liminar autorizando a prisão apenas após condenações pelo Superior Tribunal de Justiça e leve sua decisão para análise do plenário.

    "Entendem os autores, diante da manifestação de entendimento declarada ontem (no julgamento de Lula) pelos Ministros, que a concessão de uma liminar neste momento, antecipando por medida de cautela uma provável constituição de maioria em favor do provimento, ainda que parcial, do mérito das ADCs, certamente impedirá a injusta prisão de inúmeras pessoas", afirmam os advogados no pedido de liminar.

    Se Marco Aurélio não levar o caso ao plenário, a tendência é que essas ações só sejam pautadas a partir de setembro, quando o Dias Toffoli assume a presidência do STF.

    Mudança no entendimento do plenário do STF

    Caso o plenário do STF analise a ADC proposta pelo PEN e revise sua posição sobre prisão em segunda instância, Lula poderá ser solto imediatamente, afirma o professor da Faculdade de Direito da USP Rafael Mafei.

    "Se isso acontecer, Lula deve ser solto, porque o motivo para ele ser preso agora é (a autorização do STF para) o cumprimento antecipado da pena", explica.

    "Ele poderia ser preso preventivamente antes (da condenação) se tivesse ameaçado testemunha, destruído prova, tentado fugir do país. Como isso não aconteceu, a única razão que o leva à prisão agora é que a pena precisa ser cumprida desde logo. Se esse entendimento mudar, a prisão tem que cair", acrescenta.

    No entanto, se o Supremo autorizar a prisão após decisão do STJ, Lula poderá voltar a ser preso caso o tribunal confirme a condenação que ele recebeu do Tribunal Regional da 4a Região.

    Lula certamente recorrerá ao STJ tentando anular a condenação - a tendência é que a corte leve meses ou mesmo anos para concluir esse julgamento.

    Novos habeas corpus

    A defesa de Lula também poderá apresentar novos pedidos de habeas corpus - ação que serve para proteger o direito de ir e vir das pessoas contra abusos de autoridades ou decisões ilegais. O que Lula teve rejeitado pelo Supremo foi um habeas corpus preventivo, que visava impedir sua prisão. Depois de preso ele poderá, se quiser, apresentar outros, com novos argumentos. Não há limites para apresentação desse tipo de pedido.

    "Desde que você alegue um fundamento diferente você pode entrar com um habeas corpus por semana. Esse (que acaba de ser rejeitado) foi porque a decisão não transitou em julgado, amanhã é porque eu estou doente, depois de amanhã é porque eu estou correndo risco de ser morto na prisão, depois é porque eu sou idoso", ressalta Mafei.

    As chances de sucesso, no entanto, tendem a se reduzir, observa a advogada Flavia Rahal, professor de direito penal econômico da FGV Direito São Paulo.

    Prisão domiciliar

    Ante a dificuldade de conseguir a liberdade, a defesa de Lula também pode tentar a prisão domiciliar, para que Lula fique detido em sua casa, em São Bernardo do Campo.

    O deputado federal afastado Paulo Maluf (PP-SP), por exemplo, conseguiu na semana passada, por meio de habeas corpus, uma liminar do Toffoli para que fosse transferido para sua residência em São Paulo. Ele tem 86 anos e alegou problemas de saúde.

    O ex-prefeito de São Paulo estava desde dezembro preso no Complexo da Papuda, em Brasília, condenado a mais de sete anos de prisão por lavagem de dinheiro.

    Já Lula, de 72 anos, tem se gabado do seu bom preparo físico nas redes sociais, onde já compartilhou imagens suas se exercitando, o que tenderia a dificultar a aceitação de um pedido similar.

    Além disso, ressalta Flavia Rahal, a conquista de Maluf é algo muito raro - ele obteve uma liminar de Toffoli contra decisão de Edson Fachin, outro ministro do STF.

    "É quase impossível um ministro dar liminar contra decisão de outro ministro", concorda o professor da USP.

    Recursos para derrubar a condenação

    Lula também pode recorrer às cortes superiores - Superior Tribunal de Justiça (STJ) e STF - contra a condenação pelo TRF-4.

    Esses tribunais não analisarão mais as provas em favor ou contra o petista (essa etapa 

    acaba na segunda instância), mas poderão discutir se o processo contra Lula foi conduzido dentro da legalidade.

    O STJ analisa se houve desrespeito a leis federais, por exemplo se as provas foram coletadas corretamente, e o STF se houve desrespeito a princípios constitucionais, como do direito à ampla defesa. Não devem se repetir nos tribunais discussões sobre se Lula é ou não efetivamente dono do tríplex.

    "São recursos muito técnicos, que não discutem prova, mas teses jurídicas. Eles têm uma série de requisitos que limitam muitas vezes o conhecimento desses recursos", observa a professora da FGV.

    Se as cortes superiores entenderem que o processo não foi conduzido corretamente, a condenação de Lula pode ser anulada definitivamente no caso do Tríplex, ocasionando sua liberdade. A tramitação desses recursos, porém, tende a demorar, podendo levar meses ou anos.

    A defesa de Lula nega todas as acusações e diz que o ex-presidente é vítima do uso da lei para fins políticos.(BBC Brasil )







  • Política: Esmeraldino Correia e o brumadense Welligton Aguiar devem fazer dobradinha nas eleições deste ano

    O Brumadense Welligton Aguiar (à esquerda) lançou dua pré candidatura a deputado federal.

    Faltam seis meses para as eleições gerais deste ano, mas a movimentação no cenário político regional é grande para as disputas.

    Na última quarta-feira, o Coronel Esmeraldino Correia lançou a sua pré-candidatura a deputado estadual pelo PSDB na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista. Ele, que já foi titular as secretarias de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana na capital do sudoeste baiano, conta com o apoio do Prefeito Herzem Gusmão (MDB). Esmeraldino deve fazer uma dobradinha com o brumadense Welligton Aguiar, postulante a deputado federal

    Política: Esmeraldino Correia e o brumadense Welligton Aguiar devem fazer dobradinha nas eleições deste ano

    O evento da pré-candidatura contou com a presença de algumas figuras políticas, entre elas os deputados federais João Gualberto (PSDB-BA) e Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA), e também lideranças estaduais e federais. Esmeraldino e Welligton são duas apostas do PSDB para o fortalecimento da legenda no estado.



  • Ônibus da caravana de Lula no Paraná são atingidos por tiros

    Alguns ônibus que participam da caravana do ex-presidente Lula no Paraná foram atingidos por tiros na tarde desta terça-feira (27), segundo informações do próprio PT ao portal G1. Ninguém ficou ferido. Os dois coletivos seguiam de Quedas do Iguaçu, no oeste do estado, para Laranjeiras do Sul, na região central, quando os três tiros foram disparados, de acordo com o partido. No momento dos disparos, Lula estava dentro da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFSS), em Laranjeiras do Sul.



  • Palanque de Lula é atingido por ovos e ex-presidente reage: 'canalha não tem cara'

    Manifestantes contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva jogaram ovos no palanque do petista durante seu discurso na noite deste domingo, 25, no centro de São Miguel do Oeste (SC). O ataque vinha de um prédio próximo ao palco e começou durante a fala da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann.

    “Canalha não tem cara. Esse canalha não está jogando ovo em mim, está jogando nas crianças que estão no palco. Espero que a PM tenha responsabilidade de pegar este canalha e dar um corretivo nele”, disse o ex-presidente.

    O petista não foi atingido, mas simpatizantes que estavam próximos, sim. Lula deixou o palanque protegido por dois guardas-chuva levados por seguranças.

    O local do ato em defesa do ex-presidente tinha milhares de manifestantes e contava com forte presença policial. A PM também montou barreiras em frente aos prédios próximos ao palco para evitar invasões, que não ocorreram.

    Desde que chegou na cidade, horas antes, a caravana de Lula foi alvo de ovos e pedradas. Dois dos três ônibus que integram a comitiva tiveram os vidros trincados.

    O ex-presidente vai dormir em um hotel na cidade e seguir amanhã para Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu. Na segunda-feira, 26, também, o Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) vai julgar o recurso do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá, em que foi condenado a 12 anos e um mês de prisão.(Estadão) 

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  • Multidão recebe Lula e lideranças de todo o mundo em ato pela Democracia no FSM

    A Assembleia Internacional em Defesa da Democracia realizada pelo Fórum Social Mundial (FSM) no estádio Roberto Santos, em Pituaçu, recebeu uma multidão com caravanas populares do Brasil e diversas outras partes do mundo, além de representações políticas nacionais e internacionais na noite desta quinta-feira (15), em Salvador, onde o fórum é realizado pela primeira vez.

     

    Multidão recebe Lula e lideranças de todo o mundo em ato pela Democracia no FSM

    O ato demonstrou à apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a defesa do seu direito em se candidatar à Presidência da República em 2018 e também condenou os ataques às democracias estabelecidas de nações da América Latina, como Honduras, Paraguai e Brasil.

    Multidão recebe Lula e lideranças de todo o mundo em ato pela Democracia no FSM

    Presentes no evento, os deputados Waldenor Pereira (federal) e Zé Raimundo (estadual) acompanharam os discursos do ex-presidente Lula e do governador da Bahia Rui Costa.

    Ao lado de Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras, Lula recordou que foi justamente no país da América Central que a onda de golpes, que mais à frente atingiria o Brasil, teve início. "Eles não querem uma América Latina desenvolvida. É por essas coisas que nós estamos sofrendo. Por isso que derrubaram o Zelaya, a Dilma, o Lugo. Por isso que perseguem a Cristina. Porque nós queremos criar uma nação soberana", destacou.

    Dando as boas-vindas ao público presente na primeira edição do FSM realizado na capital baiana, Rui Costa disse que “outro mundo é possível. Um mundo inclusivo. Um mundo de solidariedade. Um mundo fraterno. Tenho absoluta certeza que o povo brasileiro, o povo nordestino, vai lutar para que atos racistas, homofóbicos e excludentes não permaneçam em nosso país e em nenhum outro lugar".

    Ambos os oradores homenagearam a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, executados na capital fluminenses na última quarta-feira.

    Os deputados Waldenor e Zé Raimundo compuseram uma comitiva de parlamentares brasileiros e internacionais que contou com a participação dos deputados companheiros de partido Fátima Bezerra (PT-RN), Assis Carvalho (PT-PI), Helder Salomão (PT-ES), Henrique Fontana (PT-RS), além da parlamentar argentina Maria Cristina Brítez, do secretário do Meio-Ambiente Geraldo Reis e do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli.

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  • Tríplex do Guarujá vai a leilão em 15 de maio

    O tríplex no Guarujá que levou à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai a leilão em 15 de maio, às 14h. O imóvel número 164-A do Condomínio Solaris foi avaliado pela Justiça em 2,2 milhões de reais. Caso não seja arrematado na primeira tentativa, um segundo leilão será realizado em 22 de maio.

    Segundo a denúncia do Ministério Público, o imóvel foi dado a Lula pela OAS e reformado pela empreiteira em uma contrapartida por favorecimentos à empresa. Moro condenou o petista no caso a 9 anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Ao confirmar a decisão, Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) elevou a pena para 12 anos e um mês de prisão.

    A decisão de leiloar o imóvel ocorreu após o apartamento ter sido penhorado pela 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Justiça Distrital de Brasília, em razão de uma disputa judicial entre a empresa Macife e a OAS.

     

    A defesa de Lula argumentou, na época, que a penhora confirmava a tese defendida de que o imóvel pertencia à OAS e nunca teria sido do ex-presidente. Moro afirmou em seu despacho quando ordenou a realização do leilão que “o imóvel foi inadvertidamente penhorado, pois o que é produto de crime está sujeito a sequestro e confisco e não à penhora por credor cível ou a concurso de credores”.

    Ao decidir pelo leilão do tríplex, Moro determinou que “produto da venda será depositado em conta judicial, com os valores sendo destinados, após o trânsito em julgado, à vitima [Petrobras] no caso de confirmação do confisco ou devolvidos à OAS Empreendimentos ou ao ex-presidente no caso de não ser confirmado o confisco”.

    ‘Localização privilegiada’

    Laudo da Justiça, emitido em fevereiro, apontou que o imóvel tem uma área privativa de 215,2 m² e uma área comum de 82,692m². Segundo o documento, o triplex tem “piso frio em todos os cômodos e armários planejados nos quartos, cozinha, área de serviço, área externa e banheiros”. A oficial de Justiça indicou que havia no local “um fogão, um exaustor e uma geladeira, sem uso e desligados”.

    O relatório diz, ainda, que o triplex tem “localização privilegiada, em frente da praia, no bairro Jardim Astúrias”.(VEJA.com )

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  • Dono da OAS diz que se reuniu com Wagner para 'tramar um golpe contra cofres do Funcef'

    O dono da OAS, Léo Pinheiro, disse à Procuradoria-geral da República (PGR), que se reuniu com Jaques Wagner no Palácio de Ondina, em Salvador, para “tramar um golpe contra os cofres do Funcef”, de acordo com a revista Veja. Ainda segundo a revista, o golpe consistia em “interceder junto ao então presidente da Caixa, Jorge Herada, seu afilhado político, para convencer a Funcef a adquirir uma participação na OAS Empreendimentos”. Hereda logo após assumiu a então Secretaria de Indústria e Comércio (hoje Desenvolvimento Econômico) no governo Rui Costa. Recentemente, ele foi acusado de receber propina enquanto atuava na Caixa Econômica Federal, envolvendo aprovação de operações financeiras da RB Capital, Rumo Logística e LLX. O lobby, relatou o empreiteiro, funcionou. Em novembro de 2013, “a Funcef autorizou a compra de cotas de 500 milhões de reais na subsidiária da OAS”.Em troca, a OAS despejou propina na conta do governador petista.(BahiaNoticías)



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