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  • Abstenções, votos brancos e nulos somam 32,5% do eleitorado do país

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou na noite deste domingo (30) que o número de eleitores que não compareceram às urnas no segundo turno das eleições municipais, somado aos votos brancos e nulos, foi de aproximadamente 10,7 milhões de pessoas.

    Neste ano, 57 cidades tiveram segundo turno, número superior ao de 2012, quando 50 muncipíos passaram por uma segunda rodada de votações. Entre uma eleição e outra, o número de eleitores que foram às urnas nessa etapa cresceu 3,97%.

    O número, segundo o tribunal, corresponde a 32,5% dos 32,9 milhões de eleitores aptos a votar neste domingo. No segundo turno das eleições municipais de 2012, o número foi menor, de 8,4 milhões (26,5% dos 31,7 milhões de eleitores).

    O total de abstenções neste domingo foi de quase 7,1 milhões de eleitores (ou 21,6% do eleitorado). O número de votos brancos ficou em aproximadamente 936 mil (4,28% dos votos). Os votos nulos somaram 2,7 milhões (12,41% dos votos).

    Já em 2012, o número de abstenções foi de cerca de 6 milhões (19,11% dos eleitores). O número de votos brancos naquele ano foi de 834 mil (3,58% dos votos). Os votos nulos naquele ano somaram 1,5 milhão (6,54% dos votos).

    Com o aumento das abstenções e dos votos brancos e nulos, o total de votos válidos no segundo turno caiu 4,5% em 2016, em relação a 2012.

    No Rio, por exemplo, Marcelo Crivella (PRB) venceu com 1,7 milhão de votos. Segundo o TSE, 150 mil eleitores votaram em branco e outros 570 mil anularam o voto.(G1)



  • MPF diz que varreduras da Polícia Legislativa são ilegais; senadores contestam

    Foto: Reprodução/ Istoé

    Após a Polícia Federal prender hoje (21) quatro policiais legislativos, acusados de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, senadores que teriam se beneficiado das ações negaram ilegalidades nas diligências da Polícia Legislativa, que fez varreduras em busca de grampos em endereços particulares dos parlamentares.

    Os parlamentares cujos endereços teriam sido vasculhados são a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA). O ex-presidente e ex-senador José Sarney também teria tido sua casa varrida em busca de grampos.

    Para os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), que pediram as prisões temporárias dos quatro policiais legislativos, embora as varreduras estejam previstas no regulamento interno do Senado, tais ações configuraram uma obstrução da Justiça por terem utilizado recursos públicos para ações de contrainteligência fora do Congresso Nacional, em endereços de parlamentares atualmente investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

     

    O argumento foi acatado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, que autorizou as prisões.

    Em resposta, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota na qual afirma que a "Polícia Legislativa exerce suas atividades dentro do que preceitua a Constituição, as normas legais e o regulamento administrativo do Senado Federal”. O texto acrescenta que “as atividades de varredura de escutas ambientais restringem-se a detecção de grampos ilegais, conforme previsto no regulamento interno".

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  • Cunha faz exame de corpo de delito em Curitiba e logo após retorna a carceragem

    Foto: G1

    O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, deixou a carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (20), para fazer o exame de corpo de delito. O procedimento é padrão, e foi feito no Instituto Médico Legal (IML) da capital paranaense. 

    Após o exame, Cunha retornou para a Superintendência da PF. Segundo a PF, Cunha está em uma cela individual, separada dos demais presos da Operação Lava Jato. A corporação informou ainda que não há previsão de tomada de depoimento do ex-presidente da Câmara dos Deputados.

    Eduardo Cunha foi preso ontem (19), em Brasília, pela Polícia Federal, depois que o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, emitiu a ordem de prisão preventiva. A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas, na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África, segundo a PF.

     

    O ex-deputado divulgou ontem (19) nota em sua defesa, antes de embarcar para Curitiba (PR). Ele chamou de “absurda” a decisão do juiz federal Sérgio Moro de determinar sua prisão,  alegando que teria base em uma ação extinta no Supremo Tribunal Federal (STF). Cunha disse ainda que seus advogados tomarão “medidas cabíveis para enfrentar essa absurda decisão”.

    “Trata-se de uma decisão absurda, sem nenhuma motivação e utilizando-se dos argumentos de uma ação cautelar extinta pelo Supremo Tribunal Federal. A referida ação cautelar do Supremo, que pedia minha prisão preventiva, foi extinta e o juiz, nos fundamentos da decretação de prisão, utiliza os fundamentos dessa ação cautelar, bem como de fatos atinentes a outros inquéritos que não estão sob sua jurisdição, não sendo ele juiz competente para deliberar”, disse.

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  • Eduardo Cunha é preso pela PF em Brasília

    Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

    O deputado cassado Eduardo Cunha foi preso hoje (19) em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato. O pedido de prisão preventiva do ex-presidente da Câmara dos Deputados foi emitido pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava Jato, na primeira instância.

    A Polícia Federal (PF) confirmou a prisão preventiva e informou que Cunha está sendo levado para Curitiba, onde estão sendo conduzidas as investigações. A previsão é de que Cunha chegue entre as 17h e as 18h à capital do Paraná. Ele embarcou no hangar da PF, no Aeroporto de Brasília.

    Entre os argumentos utilizados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco às investigações.

    Segundo a acusação, "há evidências" de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que ainda não foram identificadas, fato que coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e pode fugir do país.

    “Enquanto não houver rastreamento completo do dinheiro e a total identificação de sua localização atual, há risco de dissipação do produto do crime, o que inviabilizará a sua recuperação. Enquanto não for afastado o risco de dissipação do produto do crime, presente igualmente um risco maior de fuga ao exterior, uma vez que o acusado poderia se valer de recursos ilícitos ali mantidos para facilitar fuga e refúgio no exterior”, disse Moro na decisão.

    Segundo a Agência Brasil, prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. O processo foi aberto pelo Supremo Federal, mas após a cassação do ex-deputado, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.



  • Holofotes apagados: 'famosos' acabam frustrados ao tentar CMS; conheça alguns por Bruno Luiz

    O "cabeção" Chiquinho teve o pior desempenho nas urnas | Foto: Divulga

    A fama pode render muito, mas nem sempre é garantia de votos na política. A prova disto está em alguns famosos que se candidataram para uma vaga na Câmara de Vereadores de Salvador este ano, mas ficaram de fora do Legislativo Municipal. Para Uziel Bueno (PTN), por exemplo, o sistema ficou “bruto”. O apresentador-candidato teve até uma votação expressiva, com 5.573 votos, mas acabou não sendo eleito. O pugilista Hollyfield (DEM) até tentou, mas não “bagaçou” nas urnas. Acostumado a tantas vitórias no boxe, o atleta, com apenas 1.917 votos, não conseguiu vencer no ringue eleitoral. O repórter da TV Record, Marcelo Castro (PRB), foi outro que não logrou êxito na tentativa de ingressar na Câmara. Com 2.828 votos, ficou de fora da Casa. Os tempos de glória da dançarina Léo Kret (DEM) parecem ter ficado em 2008, quando foi eleita vereadora. Em 2012, ela tentou reeleição, mas não conseguiu. Este ano, outra tentativa mal-sucedida: ela obteve 2.270 votos, mas vai precisar tentar novamente daqui a quatro anos. Ex-treinador de Acelino Popó Freitas e do campeão olímpico Robson Conceição, Dórea (PSD) ficou longe da vitória nas urnas, com seus 3.140 votos que não o levaram para o Legislativo Municipal. O cantor Ninha (PP), ex-Timbalada, pode até cantar para o mar, para lua, a terra e o ar, mas não vai cantar na Câmara. Com apenas 807 votos, ele passou longe de que conseguir se eleger. Os eleitores de Salvador foram “sem massagem” com o pagodeiro Robyssão (PTB). Com letras inspiradas no filósofo alemão Arthur Schopenhaeur, o cantor não conseguiu a empatia nem das “filhas” que tanto invoca em suas canções e teve apenas 396 votos. Ainda no âmbito dos músicos-candidatos, EdCity (PHS) também foi outro que se lançou na disputa. Apesar de ter abandonado a corrida pela vereança, conseguiu 40 votos. Afastado pela Justiça da presidência do Bahia, Marcelo Guimarães Filho (PMDB) foi outra celebridade que não ascendeu à vereança, já que seus 4.179 não foram suficientes. O programa de Leandro Guerrilha (PTB) no rádio pode até ter alegria. No entanto, o radialista não foi feliz em sua tentativa de integrar a Câmara Municipal. Ficou de fora dela com seus 5.664 votos. Ter feito parte do Esporte Clube Bahia parece não ter dado sorte a alguns ex-jogadores candidatos. O ex-atacante Zé Carlos (PRB), por exemplo, não foi vitorioso no campo eleitoral e ficou com apenas 1.239 votos. Também ex-atacante, Marcelo Ramos (PSB) teve somente 948 votos. Ícone dos programas infantis, Chiquinho (PRTB) foi outro que obteve desempenho aquém do esperado nas urnas. Com apenas 383 votos, o pior desempenho entre os candidatos citados na reportagem, parece que os “baixinhos” que outrora assistiam às suas atrações não votaram nele quando “altinhos”.(Bahia Noticias)



  • Escândalos de corrupção despertam desinteresse em eleitores, dizem especialistas

    Foto: Reprodução

    Em eleições municipais o debate eleitoral gira em torno, normalmente, dos problemas do dia a dia dos cidadãos, como a falta de asfalto das ruas, a infraestrutura dos bairros e das cidades. Este ano, contudo, os temas locais têm disputado espaço com a repercussão das investigações da Operação Lava Jato, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a cassação do deputado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    O resultado disso, na avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil, é o aumento da desconfiança do eleitor em relação aos partidos políticos e na política como um todo. Neste cenário, estudiosos do processo eleitoral preveem um alto índice de abstenção, crescimento do voto nulo e o fortalecimento dos candidatos “antipartidários”.

    “Há um descrédito total das pessoas nos partidos político. Pela experiência que eu tenho, dificilmente alguém, tirando os militantes mais identificados, vai votar pela escolha partidária. A população em geral está desacreditada dos partidos políticos. A tendência vai ser a opção pelo voto carismático, na pessoa, que é o voto efetivamente pessoal”, avalia o professor de direito eleitoral da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) Marcos Ramayana.



  • Sete pessoas são baleadas em comício com Rui Costa em Ipiau e suspeito é preso; veja vídeo

    Foto: Giro em Ipiaú

    Sete pessoas foram baleadas durante comício da candidata à prefeitura de Ipiaú, Maria das Graças, com a presença do governador Rui Costa (PT), na noite desta quinta-feira (15). Cerca de três mil pessoas estavam no ato quando ouviram disparos de arma de fogo. Testemunhas contaram ao site Ipiau Online que foram deflagrados pelo menos dez tiros. O evento ocorreu em frente ao Ginásio de Esportes Clériston Andrade. Testemunhas relatam que o autor do disparos foi um homem que fugiu a pé. A vítima mais grave é Danilo Menezes de Sousa, que foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Prado Valadares, em Jequié. Também foram baleados: Ronaldo Pinto Andrade, atingido na virilha; Saionara Menezes de Souza; em um dos dedos da mão; Joélio dos Santos; baleado no braço; um homem identificado como Alexsandro, baleado no braço e na perna; um jovem identificado pelo prenome de Alan, baleado na perna; e Fábio dos Santos, baleado no pé. Rui já se preparava para descer do palanque quando começou o ataque. Houve correria no local. A polícia afirma já ter pistas sobre o autor dos disparos e um menor, suspeito de participar do crime, foi apreendido. "É uma prática que a gente sempre imagina que já estava enterrada, a pior forma possível de se fazer política. Mas a resposta será dura, será firme. A partir de amanhã (16) vamos manter um pelotão especializado da caatinga em Ipiaú até o dia da eleição e um grupamento especializado da Polícia Civil para deixar claro que criminoso, seja da política ou do banditismo, não vai intimidar o estado de direito e nem a sociedade. Aqueles que querem se impor pelo medo terão a força e a mão do estado botando ordem, colocando presos aqueles que querem aterrorizar as famílias de Ipiaú", afirmou Rui.(Bahia Noticias)



  • Foto: Reprodução/TV

    O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas, em discurso, na tarde de hoje (15) aos procuradores que o denunciaram ontem (14) na Operação Lava Jato. Lula diz que a apresentação da denúncia foi “um espetáculo de pirotecnia” e que é vítima de perseguição “pelas coisas boas que fez pelo país”.

    “Em respeito à lei, vou prestar quantos depoimentos forem necessários. Podem me chamar que estou lá. Se tem uma coisa que eles tem que aprender é que eles não estão habituados com o cidadão, que a única coisa que tenho orgulho é que conquistei o direito de andar de cabeça erguida. Provem uma corrupção minha e eu irei a pé para ser preso”, disse em discurso, durante evento organizado pelo PT no Novotel Jaraguá, na capital paulista. 

    Ontem (15), o ex-presidente foi denunciado, no âmbito da Lava Jato, por procuradores do Ministério Público Federal à Justiça pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e falsidade ideológica. Na denúncia, os procuradores dizem que o ex-presidente recebeu vantagens indevidas referentes à reforma de um triplex em Guarujá (SP) feita pela empreiteira OAS. A esposa de Lula, Marisa Letícia, também foi denunciada. De acordo com  procurador da República Deltan Dallagnol, o ex-presidente era o "comandante máximo do esquema de corrupção identificado na [Operação] Lava Jato". 

     

    “Não conheço pessoalmente os meninos que fizeram o espetáculo de pirotecnia. Mas pela educação que eu tive de berço, eu respeitaria mais a família deles do que eles respeitaram a minha”, disse.

    “Aprendi que não adianta ficar nervoso ou zangado. Se ficar, você sofre mais e faz o jogo do adversário. Ontem, eu não quis ficar zangado. Só não compreendia o porquê daquilo. Por que se convoca a coletiva, com dinheiro público e se diz 'não tenho prova, mas tenho convicção'? Não posso dizer qual é a convicção que eu tenho deles. Eles tinham a prova do avião [em referência ao helicóptero da família do senador Zezé Perrella (PDT), apreendido em 2013, com cocaína], eles viram a cocaína, tinham a prova, mas eles não tinham convicção”, acrescentou, sendo aplaudido pelo público que acompanhava o discurso, entre eles parlamentares petistas e líderes de movimentos sociais.

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  • Lava Jato: MPF denuncia Lula, Marisa Letícia e mais seis pessoas

    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi denunciado à Justiça pela primeira vez no âmbito da Operação Lava Jato. O anúncio foi feito hoje (14) pela força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) responsável pela operação. A denúncia também inclui a esposa de Lula, Marisa Letícia da Silva, e outras seis pessoas. Os detalhes da denúncia ainda não foram divulgados. Eles serão apresentados em uma entrevista coletiva com integrantes da força-tarefa, prevista para 15h. Os procuradores afirmam que o ex-presidente recebeu vantagens indevidas referentes à reforma de um triplex em Guarujá (SP) feita pela empreiteira OAS. Segundo o MPF, a reforma foi oferecida a ele como compensação por ações do ex-presidente no esquema de corrupção da Petrobras. A denúncia também inclui os nomes do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Os outros quatro denunciados são pessoas ligadas à empreiteira Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Valente Gordilho, Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira. O MPF investiga ainda se as obras realizadas pela Odebrecht em um sítio frequentado pela família de Lula em Atibaia (SP) também consistem em vantagens indevidas recebidas pelo petista. No entanto, nenhum representante dessa empreiteira foi incluído na denúncia apresentada hoje.



  • Dilma adia visita a Salvador para participar de campanha de Alice: ‘Banho de água fria’

    Foto: Reprodução/ Facebook

    Prevista para acontecer nesta sexta-feira (9), a participação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em um ato da campanha da deputada federal Alice Portugal (PCdoB) à prefeitura de Salvador foi adiado para a próxima semana. A nova data, no entanto, ainda não está definida. “Dada a mudança dela para Porto Alegre, ela tinha alguns compromissos. E tinha também uma ida para Minas Gerais”, explicou Alice, ao Bahia Notícias. De acordo com a candidata, a provável data é o dia 16, porém o ex-ministro Jaques Wagner ficou responsável por articular a vinda de Dilma à Bahia. “Eu acho que ela deve participar de alguma coisa da Frente Brasil Popular e de um comício da chapa”, apontou a comunista. “Eu tomei um banho de água fria por achar que ela viria agora, mas ela vem semana que vem”, prometeu Alice. 



  • Aliados articulam para lançar candidatura de Wagner para governo em 2018

    Foto: Manu Dias / GOVBA

    Articulações internas no Partido dos Trabalhadores podem levar a incertezas sobre o nome que disputará a eleição estadual em 2018. Um movimento que partiu do interior e já chegou à capital quer lançar o ex-governador Jaques Wagner para buscar um novo mandato, ao invés de uma eventual tentativa de reeleição de Rui Costa. Alguns dos principais aliados da sigla no estado se queixam que Rui não aprendeu a negociar politicamente, o que tem desagradado até mesmo caciques de outros partidos da base aliada. Uma das situações que incomodaram a base foi a nomeação do senador Walter Pinheiro (sem partido) para a secretaria de Educação, pouco tempo após sua saída do PT - o incômodo não chegou a ser público, porém diversos petistas reclamaram nos bastidores do movimento político do governador. Os "escorregões" de Rui na articulação política foram externados, inclusive, pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL), que reclamou do tom adotado pelo chefe do Executivo baiano nas relações com parlamentares - e depois acabou voltando atrás da crítica. Se por um lado Rui aparece como bom administrador e mau negociador, Wagner tem a seu favor a boa avaliação de seus dois mandatos e o seu reconhecimento como bom articulador político – questão, inclusive, que o alçou a ministro-chefe da Casa Civil da ex-presidente Dilma Rousseff.



  • Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão na sede do governo do DF

    Foto: Jéssica Gonçalves/Radiojornalismo

    A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu hoje (2) mandado de busca e apreensão no Palácio do Buriti, sede do governo local. O alvo é o coronel Cirlândio Martins dos Santos, ex-chefe de Gabinete da Casa Militar, exonerado há uma semana. Também foram feitas buscas nas casas dele e do policial militar reformado João Dias, ambas em Sobradinho, cidade a 25 quilômetros de Brasília. Os dois são investigados por um episódio ocorrido em 2011. À época, João Dias teria ido ao Buriti e deixado cerca de R$ 150 mil no gabinete do então secretário de Governo, Paulo Tadeu, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do DF. A polícia apura a origem do dinheiro, a participação do coronel Cirlândio no caso e o que motivou João Dias a deixar essa verba no gabinete de Paulo Tadeu, que, à época, negou ter recebido. De acordo com o delegado Adriano Valente, não há indícios de pagamento de propina, mas há suspeitas de lavagem de dinheiro. “Até o momento, parece descartada a versão de que se trataria de dinheiro de propina. Portanto, já se evidenciam indícios de lavagem de dinheiro, porque o investigado, João Dias, se desfez de uma enorme quantia, cuja origem não foi explicada, de uma falsa comunicação de crime, ocorrida à época, bem como de um aparente crime de falsidade ideológica, que circundou toda essa situação”. Nas ações de hoje, foram apreendidos documentos, computadores e celulares dos investigados. O policial militar reformado, João Dias, prestou depoimento à polícia, depois de ter descumprido seis intimações desde que as investigações começaram.



  • Temer desagrada aliados com tom duro; ministros o apelidam 'Capitão Nascimento'

    Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

    Aliados do presidente Michel Temer se surpreenderam com o estilo adotado por Michel Temer após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo informações da coluna Painel, ele desagradou companheiros de partido ao afirmar, em seu primeiro pronunciamento como presidente, que não vai tolerar dubiedade. “Quem não quer que o governo dê certo declare-se contra e saia”. Para os correligionários, o tom “bateu, levou” é muito rígido para Temer, conhecido pelo jeitão tranquilo. Apoiadores afirmam que ele  deve fazer mudanças pontuais na equipe ministerial após as eleições municipais, de forma a aumentar a fidelidade da base. Após a dureza de postura, ministros o apelidaram de “Capitão Nascimento”, em menção ao policial protagonista do filme Tropa de Elite. “Ele não pode se esquecer de que não tem voto”, apontou à coluna um frequentador assíduo do Planalto.



  • Wagner diz que Temer devia ter sido preso por conspiração: ‘A gente é generoso demais’

    Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

    O ex-ministro Jaques Wagner defendeu que o agora presidente Michel Temer (PMDB) deveria estar preso por conspirar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), concretizado nesta quarta-feira (31) no Senado Federal. Ao deixar Brasília, após acompanhar o processo ao lado da ex-presidente, Wagner defendeu que o futuro do peemedebista poderia ter sido mais sombrio caso a democracia brasileira fosse “mais madura”. “Ele vai ser chamado a vida inteira de golpista, vai ser chamado de presidente interventor, porque não tem legitimidade.

    Na verdade, quem devia estar preso era ele, porque conspirou. E em qualquer democracia mais madura... É porque a gente é generoso demais. Na verdade, o Palácio do Jaburu virou o centro da conspiração. Não foi um julgamento, foi uma eleição indireta fantasiada de julgamento de impeachment”, defendeu. O ex-ministro defende que está “transparente” que não houve crime de responsabilidade, mas admite que erros da gestão de Dilma podem ter contribuído para o resultado do processo. “Basicamente, o impeachment surge de uma tentativa sorrateira dos que perderam a eleição de nos tirar do poder. Evidentemente que encontrou em erros políticos nossos, na condução da articulação política... Em erros não, em dificuldades que a gente tinha na condução da política econômica. Então, relação política ruim, crise econômica ascendente, criou-se um caldo de cultura que foi favorável àqueles que queriam ganhar no tapetão, que eu chamo de golpe, de estupro à democracia, o que for, mas que não tem legitimidade”, lamentou. “O interventor que vai assumir, todo mundo sabe, fala para quem quiser ouvir que não tinha condições de se eleger deputado federal em São Paulo. Então eu acho que são anos complicados para a política brasileira, porque a falta de legitimidade deixa o governante muito claudicante”, completa. Mesmo assim, Wagner garante que o impeachment, financiado por “seguimentos da elite conservadora brasileira e parte da classe política brasileira”, só ocorreu porque o grupo liderado pelo senador Aécio Neves (PSDB-DEM) não aceitou a derrota nas eleições presidenciais. “Não se conformaram que o Partido dos Trabalhadores e a sua coligação, que um simples operário e depois que uma mulher assumisse a Presidência da República. Quatro derrotas parece que foi muito para eles. E eles tinham certeza de que, terminando o mandato dela, as chances da gente fazer o quinto mandato com o presidente Lula voltando era muito grande. Então eu diria que bateu o desespero. E é claro isso quando você percebe que, desde o resultado da eleição de 2014... Primeiro eles acharam que iam ganhar, até porque houve uma divulgação dos resultados começando pelo Sul. E a gente sabe que muitos foram comemorar em Minas Gerais com Aécio [Neves] e voltaram com o rabo entre as pernas porque o resultado não foi o que esperaram. E aí falaram das urnas, falaram de crime eleitoral, e desde fevereiro ou março de 2015 inventaram a tese do impeachment sem crime e foram forçando a barra pra inventar um crime que se encaixasse”, resumiu.(Bahia Noticias).

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  • Advogado de defesa diz que Dilma será afastada sem o povo ter entendido o motivo

    Foto: Reprodução

    O advogado da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, afirmou que a petista está sendo afastada “sem que o povo que a elegeu tenha entendido minimamente o crime que tenha praticado”. Durante o quinto dia de julgamento pelo Senado, Cardozo, em uma hora e meia, insistiu na falta de provas sobre a prática de qualquer crime e afirmou que Dilma é honesta. “Me dói, não como advogado, mas como ser humano. Não é justo falar o que falaram aqui de Dilma Rousseff. Querem condenar, condenem, mas não enxovalhem a reputação de uma mulher digna”, pediu. Segundo ele, bastava Dilma “cheirar” algo errado que ela “ia na jugular dos seus ministros”, o que lhe conferiu adjetivos como autoritária e dura. “Mulheres que são corretas são duras”, afirmou. Reforçando as alegações usadas pela presidenta afastada e os mesmos pontos que vem apresentando ao longo do processo deimpeachment, Cardozo ressaltou que as acusações contra Dilma são confusas e, no fundo, não passam de pretextos. “A maior parte da população brasileira não saberá quais foram as reais acusações. São pretextos. Pretextos irrelevantes”, afirmou. Segundo ele, os partidos favoráveis ao impeachment estão afastando a petista por ela ser “uma mulher que incomoda” e que todo o trabalho de desestabilização de seu governo começou a partir da sua reeleição.



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