Na manhã desta segunda-feira (16), o governador Rui Costa (PT), assinou a ordem de serviço para a construção de uma Policlínica Regional de Saúde. O equipamento de média e alta complexidade servirá aos habitantes do Município e de outras 17 cidades do entorno. A intervenção conta com um investimento superior a R$ 11,7 milhões e tem previsão de conclusão prevista para cerca de dez meses. O governador Rui Costa fez a assinatura do documento no Bairro São José, que futuramente abrigará o equipamento de saúde.
“As policlínicas vêm se juntar às unidades básicas de saúde, com o objetivo de fortalecer a prevenção. Antes das policlínicas, as pessoas que moram no interior tinham que se deslocar para municípios distantes ou para a capital, em busca de uma especialidade ou exame que não era ofertado na sua cidade. Com esse novo modelo de regionalização da saúde, a população dispõe de uma estrutura confortável, inclusive no deslocamento, para um atendimento de qualidade”.
Com 3.200 metros quadrados de área construída, a Policlínica em Brumado ofertará atendimento ambulatorial, apoio diagnóstico e terapia, por meio de exames como raio-X, ultrassonografia, tomografia, mamografia, ressonância magnética, endoscopia, ergometria, eletrocardiograma, ecocardiograma e eletroencefalograma. Ainda há espaços destinados ao tratamento do pé diabético, coletas laboratoriais e procedimentos ambulatoriais.
Com unidades em Aracatu, Brumado e Malhada de Pedras, o Diagnóstico é o laboratório referência para quem deseja ter mais segurança e rapidez nos resultados de exames laboratoriais.
Nesta sexta-feira (13), o Ministério da Saúde fez uma recomendação para que as pessoas que chegarem ao Brasil de viagens internacionais fiquem em isolamento domiciliar por 7 dias. A recomendação se estende até para quem não apresente sintomas de Covid-19. A pasta também recomendou que grandes eventos sejam cancelados ou adiados. "O objetivo não é impedir, é reduzir velocidade de transmissão para que sistema de saúde consiga se manter ativo", explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.
O crescimento preocupante do Coronavírus no país, com registros de casos em vários estados inclusive na Bahia e também com a decretação de “Pandemia” pela OMS (Organização Mundial da Saúde), fez com que a Secretaria Municipal de Saúde, antecipando-se à uma possível infestação no Município, procura adequar-se e para tanto, deu iniciou na última quinta-feira (12) ao “Plano de Contingenciamento”. O plano consiste em montar uma equipe gestora do órgão que terá como finalidade, se reunir semanalmente para avaliar os indicadores no Município. Ações serão implementadas com certa rapidez, dentre elas a comunicação constante com o Ministério da Saúde (MS), como também, com demais autoridades de saúde, nacionais e ou internacionais, para alinhamento oportuno de diretrizes. Alertas serão emitidos sobre a situação epidemiológica, com orientações para a preparação de resposta, com medidas de prevenção e controle para a infecção humana pelo vírus.. Uma das ações mais importantes estará voltada para fortalecimento dos serviços de saúde para detecção, notificação, investigação e monitoramento de casos suspeitos, de infecção pelo coronavírus.
Em estudo publicado na última quarta-feira (11) na revista especializada Jama e divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, partículas do novo coronavírus apareceram também nas fezes e até no sangue. Conforme a publicação, pesquisadores da China analisaram 1.070 amostras biológicas de 205 pacientes infectados, que, em média, tinham 44 anos de idade. A maioria apresentava febre, tosse seca e fadiga. Eles estavam internados em hospitais nas províncias de Hubei e Shandong e na cidade de Pequim. “É importante ressaltar que o vírus vivo foi detectado nas fezes, o que implica que o Sars-CoV-2 pode ser transmitido pela via fecal. Uma pequena porcentagem de amostras de sangue apresentou resultados positivos no teste de PCR [que amplifica o material genético e identifica a presença do vírus], sugerindo que a infecção às vezes pode ser sistêmica”, escrevem os cientistas.
A Secretaria Municipal de Saúde de Guanambi foi comunicada, na tarde desta última segunda- feira (09), para apurar um suposto caso de corona vírus. Segundo informações, trata-se de uma jovem de Riacho de Santana que estuda em Guanambi, e esteve recentemente na Itália e apresentou o sintoma da tosse. Foi realizada a busca ativa da paciente, por parte da Secretaria de Saúde, colhendo material que já foi encaminhado para a capital baiana para a confirmação ou não do coronavirus. O secretário de saúde André Moitinho, esclareceu que as pessoas que tiveram contato direto com a jovem, estão sendo assistidas, e qualquer informação virá tão somente por fontes oficiais. O Secretário afirmou ainda, que outro jovem que teve contato direto com a paciente, também teria apresentado sintomas, e teve material colhido, e enviado para Salvador, e aguarda o resultado. Neste último caso, o paciente chegou a ser internado na UPA 24h de Guanambi.
Nesta sexta-feira (06), a Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab) confirmou o primeiro caso importado do novo coronavírus (Covid-19) na Bahia, Trata-se de uma mulher de 34 anos, residente na cidade de Feira de Santana, que retornou da Itália em 25 de fevereiro, com passagens por Milão e Roma, onde aconteceu a contaminação, já que ainda não há circulação do Covid-19 em território brasileiro. As amostras foram coletadas em um hospital particular da capital baiana, sendo enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, referência nacional do Ministério da Saúde. O resultado laboratorial confirmando o diagnóstico foi concluído hoje. De acordo com o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, "trata-se de um caso importado. A paciente contaminou-se na Europa e veio manifestar os sintomas depois de ter chegado ao Brasil. Isso é diferente de haver uma contaminação interna no estado e, portanto, todas as medidas de contenção para garantir que não houve a contaminação de outras pessoas foram e estão sendo tomadas pela vigilância estadual, municipal e Núcleo Regional de Saúde Leste", afirmou o Secretário. A paciente encontra-se em casa, na cidade de Feira de Santana, assintomática, com orientação de permanecer em isolamento, adotando as medidas de precaução de contato e respiratório. O monitoramento é realizado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA) em conjunto com a vigilância municipal de Feira de Santana.
Na tarde da última terça-feira (03), foram negativados conforme exames enviados pelo (Lacen) Laboratório Central de Saúde Pública, todos os cinco casos suspeitos para infecção pelo novo Coronavírus (COVID-19). A Diretora de Vigilância em Saúde, Ana Maria Ferraz disse que as pessoas com a suspeita da doença já foram liberadas do isolamento domiciliar. “Os casos seguem clinicamente estáveis e já estão liberados do isolamento domiciliar, uma vez que três das amostras foram negativas tanto para vírus respiratório, quanto para o COVID-19. As outras duas positivaram para rinovírus, que é um tipo de vírus do painel respiratório, analisado pelo Lacen, e, sendo assim, descarta-se a necessidade de processamento dessas amostras para o Coronavírus”, esclareceu a Diretora. Ainda de segundo a diretora, a equipe já informou os resultados aos pacientes: “Assim que conversamos com os pacientes, eles se mostraram completamente aliviados e muito satisfeitos em poder voltar às suas rotinas diárias”, ressaltou a Diretora. A Secretaria Municipal de Saúde continua vigilante e orienta que todo paciente com febre, ou pelo menos um sintoma respiratório, que esteve em viagem para as áreas de transmissão local ou em contato com pessoas com esse perfil, deve procurar imediatamente a unidade hospitalar mais próxima, ou entrar em contato com o setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde para notificação e investigação.
Fora dos holofotes em meio ao risco de chegada do novo coronavírus, a dengue tem voltado a crescer e já soma 94 mil casos neste ano, de acordo com novos dados do Ministério da Saúde.
O total representa um aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2019. O balanço considera os dados informados por secretarias de saúde até a quinta semana do ano.
"Com certeza, este ano será pior do que o ano passado, e os dados já mostram isso", afirmou à reportagem o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Oliveira. Em encontro com secretários estaduais e municipais de Saúde para discutir medidas de controle do coronavírus, o Ministério da Saúde fez um apelo para que a rede de saúde reforce a vigilância contra o novo vírus, mas não perca a atenção para outras velhas doenças que atingem o país.
Nos últimos dias, o alerta em torno do coronavírus identificado na China e a necessidade de trazer brasileiros em Wuhan fizeram o governo declarar emergência em saúde pública. O ministério também passou a soltar informes diários de casos de suspeita de infecção pelo vírus."Ainda não temos casos confirmados de coronavírus no Brasil. Mas temos outros desafios simultâneos que não podemos baixar a guarda", disse Oliveira no evento, citando em seguida dados de sarampo, febre amarela e dengue.
Os cidadãos brasileiros que estão em Wuhan, na China, serão repatriados em duas aeronaves reservas da Presidência da República e ficarão em quarentena por 18 dias, na Base Aérea de Anápolis (GO). A informação foi dada na última terça-feira (04) pelos ministros Fernando Azevedo (Defesa) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), em coletiva de imprensa para explicar como será feito o resgate. A operação começou na manhã desta quarta-feira (05), com a partida das equipes para a China, e terminará no próximo sábado (08), com a chegada das aeronaves diretamente na unidade militar onde os repatriados ficarão internados. Wuhan é o epicentro do surto mundial do coronavírus. "O presidente Jair Bolsonaro concordou em ceder as suas duas aeronaves VC-2, aeronaves reservas, [modelo] Embraer-190, com capacidade para 30 passageiros cada uma. Foi um gesto do presidente abrir mão das aeronaves", afirmou Fernando Azevedo. Segundo ele, a decisão de usar os aviões da Presidência da República foi tomada pelo próprio presidente para evitar a burocracia de uma licitação para fretamento de um voo e também por causa da precariedade da atual frota da Força Aérea Brasileira (FAB).
Com aumento de 603,5% nos casos suspeitos de dengue na Bahia no ano passado em relação à 2018, o estado faz parte do grupo alertado pelo Ministério da Saúde para a possibilidade de um surto da virose este ano, assim como os demais estados do Nordeste, o Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Conforme dados da Vigilância Epidemiológica do estado divulgados pela Secretaria estadual de Saúde (Sesab), na sexta-feira, 17, entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 foram notificados 67.515 casos prováveis na Bahia, enquanto que no ano anterior este número foi de 9.596 casos suspeitos.
O número de óbitos notificados por suspeita de dengue foi de 88 em 2019. Até sexta-feira, neste ano, 31 mortes foram confirmadas por dengue, sendo 29 por critério laboratorial e duas por critério clínico-epidemiológico. Outros 20 óbitos continuam sob investigação no estado.
Com 12 mortes confirmadas pela dengue, em 2019, Feira de Santana ( a 119 km da capital) foi o município com maior número de casos no estado, seguido de Salvador, com três casos e Paulo Afonso com dois óbitos.
Lá, foram 15.535 notificações de casos suspeitos no ano passado e iniciou, na sexta-feira, no bairro Serraria Brasil, as ações de 2020 para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, através de um trabalho que reúne diversas secretarias.
Em todo o mundo, a obesidade infantil tem criado um alerta. As mudanças nos hábitos alimentares e no modo de vida da população mundial têm causado mais malefícios do que benefícios. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 33% das crianças entre 5 e 9 anos estão acima do peso, o que acumula um aumento de 110% no percentual de pessoas obesas no país.Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê para 2025, um crescimento na obesidade, que deve atingir mais de 700 milhões de pessoas.Ainda segundo a OMS, crianças obesas e com sobrepeso, podem chegar a 75 milhões em todo o mundo, dos quais 11,3 milhões no Brasil.
“Atrás de uma criança obesa ou com sobrepeso normalmente existe uma família nas mesmas condições. Com maus hábitos alimentares, associados ao sedentarismo”, pontua o nutricionista Gabriel Pacheco, da Rede Alpha Fitness. Ele explica ainda que, crianças sem nenhuma tendência se tornam obesas por causa do estilo familiar, geralmente à base de fast-food e sem prática de atividade física. “Uma boa dieta alimentar dos pais serve de modelo aos filhos, portanto, para a criança comer bem, a família precisa se alimentar bem”, completa o profissional.
Assim como nos adultos, a obesidade infantil é acompanhada das chamadas doenças silenciosas, como cardiovasculares e diabetes. Medidas preventivas podem ser adotadas para evitar doenças, mas a família precisa se empenhar e se apoiar na mudança para os novos hábitos. “Além da mudança nos hábitos alimentares, adotando um estilo equilibrado, as crianças devem fazer também atividades aeróbicas e reduzirem uso de tecnologias como TV, Celular e games que auxiliam no comportamento sedentário”, completa o Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness, Igor Castro.
As 15 Policlínicas Regionais de Saúde em funcionamento na Bahia atingiram a marca de 1 milhão de atendimentos. São consultas médicas com especialistas e diversos exames como ressonância magnética e tomografia. As unidades estão disponíveis para os 7,8 milhões de cidadãos de 285 municípios das regiões de Guanambi, Jequié, Irecê, Alagoinhas, Feira de Santana, Valença, Santo Antônio de Jesus, Teixeira de Freitas, Paulo Afonso, Juazeiro, Vitória da Conquista, Jacobina, Itabuna, Senhor do Bonfim e Simões Filho, onde estão instaladas as unidades.
Nas unidades, que foram construídas com recursos estaduais, os pacientes têm acesso a uma variedade de especialidades médicas, a exemplo de angiologia, cardiologia, endocrinologia, gastrenterologia, neurologia, ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ginecologia/obstetrícia, mastologia e urologia. Também serão oferecidos diversos exames, como ressonância magnética, tomografia, mamografia, ultrassonografia com doppler, ecocardiografia, ergometria, mapa, holter, eletroencefalograma, eletromiografia, raio-X, eletrocardiograma, endoscopia, colonoscopia, entre outros.
O Brasil ultrapassou a meta de cobertura vacinal da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) recomendada pelo Ministério da Saúde. No total, 99,4% das crianças de até um ano de idade estão vacinadas no país. O resultado é o melhor dos últimos cinco anos, embora oito estados e o Distrito Federal não tenham atingido a meta mínima, que é de 95%. O bom desempenho é fruto da intensificação de ações de vacinação em todo o país por meio das Campanhas Nacionais de Vacinação contra o sarampo.
Mesmo com o bom desempenho do país, o diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Julio Croda, ressalta a preocupação com municípios que ainda não cumpriram a meta. “Ainda temos cerca de 1,9 mil municípios que, mesmo com a intensificação das ações de vacinação por meio de campanhas, não conseguiram atingir a meta. Isso é preocupante para 2020 porque ainda existe surto da doença no país”, informou o diretor.
Somente neste ano, o Ministério da Saúde realizou duas etapas de vacinação contra o sarampo em municípios brasileiros que fazem fronteira com outros países. No meio do ano, também realizou campanha de vacinação concentrada no estado de São Paulo devido aos casos da doença que começaram a surgir após o registro de surto em um navio que atracou no porto de Santos (SP). Além disso, outras duas campanhas foram realizadas em todo om país. A campanha, que terminou no dia 30 de novembro, ocorreu em duas etapas: a primeira, destinada a crianças de 6 meses a menores de 5 anos (7/10 a 25/10); e a segunda focada na população de 20 a 29 anos.
Os estados que atingiram a meta de vacinação contra o sarampo em 2019 são: Mato Grosso do Sul (115,92%), Alagoas (115,7%), Rondônia (114,4%), Paraíba (110,2%), Pernambuco (109%), Ceará (108,2%), Minas Gerai (106,7%), Espírito Santos (105,7%), Santa Catarina (105,4%), Paraná (102,8%), Tocantins (102,5%), Rio de Janeiro (101,7%), Sergipe (99%), Rio Grande do Sul (101,1%), Goiás (103,4%), Mato Grosso (97,2%), Amazonas (96,4%) e Rio Grande do Norte (96,2%).
Entre os estados que não atingiram a meta mínima de 95% de cobertura vacinal, preconizada pelo Ministério da Saúde foram: Pará (85,4%), Roraima (87,9%), Bahia (88,9%), Maranhão (90%), Acre (91,4%), Piauí (91,9%), Distrito Federal (93,7%), São Paulo (93,9%) e Amapá (94,9%).
O Ministério da Saúde alerta que a baixa cobertura vacinal é responsável pela disseminação do sarampo em território nacional. Mesmo frente à situação atual de surtos pelo Brasil, as baixas coberturas vacinais ainda persistem em alguns municípios. De acordo com o último boletim epidemiológico de sarampo, atualmente, a doença circula em 17 estados brasileiros, com um total de 3.565 casos confirmados nos últimos 90 dias (1º de setembro a 23 de novembro). Destes, 2.702 casos estão concentrados em 147 municípios do estado de São Paulo. Também foram confirmados 15 óbitos: seis em menores de 1 ano de idade, dois em crianças de 1 ano de idade e sete em adultos maiores de 20 anos.
O Ministério da Saúde anunciou hoje (3) - Dia Internacional da Pessoa com Deficiência - a habilitação de 66 novos serviços de odontologia e ortopedia com atendimento especializado a pessoas com deficiência. A medida deverá beneficiar mais de um milhão de pessoas.
Para qualificar o atendimento a esse público, o ministério também lançou dois guias com orientações para os profissionais de saúde que atuam nas áreas de odontologia e ortopedia da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência (RCPD). Os materiais estão disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde. (Agência Brasil)