Uma das participantes, Maria Veranilda Costa Ferreira, que se apresentou como representante das crianças com necessidades especiais, pontuou a situação dos estudantes que necessitam de atenção diferenciada dos professores. Em resposta, a secretária de Educação salientou que o município possui psicóloga e psicopedagoga que atuam na inclusão e acompanhamento dos alunos especiais e que o município está oferecendo oficinas voltadas especificamente para a formação de professores.

Outra questão importante, levantada pela coordenadora da Escola Municipal Jânio Quadros, Maria Arlinda Lima Figueiredo, foi a evasão escolar causada pela colheita de café em Minas Gerais que, segundo ela, leva crianças a se ausentarem das escolas nos meses de maio a junho para que seus pais possam trabalhar na colheita. O procurador considerou as dificuldades causadas pela necessidade econômica dos pais, mas informou que constituirá comissão com a finalidade de estudar o tema e propor soluções. Viana ressaltou, ainda, que o analfabetismo também é um problema grave e que terá tratamento especial no programa MPEduc.

No encerramento da audiência, o procurador informou que todas as informações colhidas durante a audiência e nas visitas às escolas serão analisadas para orientar a atuação do Ministério Público nas próximas etapas do projeto, cujos resultados serão apurados na próxima audiência pública.

CONTINUE LENDO