A PEC recria a DRU até 31 de dezembro de 2023, estabelecendo que a autorização para remanejar o Orçamento da União será retroativa a 1º de janeiro deste ano. A proposta também prevê que a alíquota do Orçamento da União que o Executivo poderá remanejar seja elevada de 20%, como foi até o ano passado, para 30%. Além disso, a PEC aprovada estabelece a criação de uma espécie de DRU para Estados e municípios - chamadas de DRE e DRM, respectivamente - nos mesmos termos da desvinculação de receitas para União, mas prevendo explicitamente que o remanejamento não pode afetar recursos destinados à saúde e à educação. A DRE e a DRM, incluídas ainda no governo Dilma Rousseff, foram criticadas por senadores de partidos da esquerda.A PEC da DRU foi aprovada no Senado na segunda tentativa de votação. Na última quarta-feira (17), o presidente do Senado suspendeu a votação da proposta, em uma manobra para impedir que o governo do presidente em exercício, Michel Temer, sofresse sua primeira derrota na Casa. Isso porque não havia quórum mínimo necessário de 49 senadores presentes (equivalente a 3/5 dos 81 integrantes do Senado) para que a matéria fosse aprovada.

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