• Família de Feira de Santana diz que cemitério perdeu corpo de parente

    Gaveta onde o corpo de márcio foi sepultado está ocupada com o corpo de outra pessoa (Foto: Reprodução/TV Subaé)

    Uma família da cidade de Feira de Santana, localizada a cerca de cem quilômetros de Salvador, denuncia que os restos mortais de um parente, que estava sepultado no cemitério São Jorge, desapareceu.

    Ivoneide Oliveira foi ao cemitério para retirar os ossos do irmão Márcio de Almeida Santos, que morreu há três anos, vítima de latrocínio. Chegando no local, teve uma surpresa desagradável: na gaveta em que o corpo do irmão foi sepultado tinha o corpo de outra pessoa desde setembro de 2014.

    A família de Márcio conta que o corpo passou os últimos três anos enterrado na gaveta de número 840, e agora seria retirado para ser colocado em um túmulo entretanto. Foi quando eles descobriram que os restos mortais do parente desapareceram.

    Ivoneide conta que o cemitério dá um prazo de três anos e 30 dias para que a família retire o corpo da gaveta e passe para um túmulo. Se o prazo for ultrapassado, o próprio cemitério fica responsável pelos restos mortais, porém ela diz que a família afirma que cumpriu o prazo.

    “Fez três anos de sepulcro dia 7 [de março] agora”, diz Ivoneide.

    Maria Cristina Oliveira, outra irmã de Márcio, mostrou todos os documentos que comprovam que o corpo foi colocado na gaveta de número 840. “Vou ter que fazer tudo que estiver dentro da lei, mas isso não vai ficar assim”, afirma Maria Cristina.   

    A equipe da Rede Bahia procurou a direção do cemitério para falar sobre o sumiço do corpo, mas nenhuma resposta foi dada.




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