No Irã, as cidades mais afetadas foram Qasr-e Shirin, na fronteira com o Iraque, na província de Kermanshah, e Azgaleh, 40 km ao nordeste, segundo informações da imprensa estatal.

"Estamos instalando três acampamentos de emergência na região", afirmou o vice-governador de Kermanshah.

Quase 30 equipes de resgate do Crescente Vermelho foram enviadas para as áreas afetadas, segundo a agência estatal Irna. 

Entrevistado pela televisão pública quando estava a caminho de Qasr-e Shirin, Pir Hosein Koolivand, diretor do Serviço Nacional de Emergências, afirmou que "é difícil enviar equipes de socorro às localidades porque as estradas foram cortadas e aconteceram deslizamentos de terra".

De acordo com o site da rádio e televisão estatal, as escolas permanecerão fechadas nas províncias de Kermanshah e Ilam.

As autoridades iraquianas solicitaram aos moradores de Darbandajan que durmam fora de suas casas. O mesmo cenário registrado 

na província iraniana de Ilam, onde alguns habitantes foram aconselhados a deixar a região por precaução.

Em algumas áreas dos dois países foram registrados cortes de energia elétrica.

O tremor também foi sentido no sudeste da Turquia, perto da fronteira com Irã e Iraque. Na cidade de Diyarbakir, os habitantes saíram de suas casas durante o terremoto, mas retornaram pouco depois.

Em 2003, um terremoto na cidade de Bam, província de Kerman (sudeste do Irã) matou 31.000 pessoas e a cidade ficou praticamente destruída.

Em abril de 2013, dois terremotos foram registrados no Irã, com poucos dias de intervalo, de magnitude 6,6 e 7,7, o mais forte no país desde 1957.

Os tremores deixaram 40 mortos no Irã e um número similar no Paquistão.

Em junho de 1990, um terremoto de 7,4 graus no Irã, perto do mar Cáspio (norte), deixou 40.000 mortos e mais de 300.000 feridos, além de meio milhão de desabrigados. Em poucos segundos, uma superfície de 2.100 quilômetros quadrados, onde ficavam 27 cidades e 1.871 vilarejos nas províncias de Ghilan e Zandjan, ficou devastada.(AFP )

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