“Não há rastros, nenhum tipo de contato detectado, nem indícios”, declarou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, sobre o submarino no Atlântico. O militar destacou o fato de, caso o submarino esteja submerso desde seu desaparecimento há sete dias, “estamos em uma fase crítica de oxigênio”.

Caso a embarcação esteja sem condições de emergir, o estoque de oxigênio disponível seria suficiente para manter a tripulação viva por até sete dias — nesta hipótese, não restaria mais oxigênio para os tripulantes, entre eles,a primeira oficial submarinista da América do Sul. Agravando ainda mais a situação, a Marinha argentina prevê que as condições meteorológicas “irão piorar” nesta quinta-feira.

Os militares divulgaram que o navio norueguês Skandi Patagonia,equipado com quatro submarinos autônomos não-tripulados da Marinha americanaque serão utilizados para auxiliar nas buscas do ARA San Juan, chegaria nesta tarde à área de operações. A embarcação carrega uma cápsula capaz de alcançar uma profundidade de até 260 metros, que pode ser acoplada à escotilha do submarino para ser usada no resgate dos tripulantes.

Outra frente de operações pode começar com o auxílio da Rússia. De acordo com o jornal argentino La Nación, o presidente 

russo Vladimir Putin conversou por 20 minutos com seu par argentino, Mauricio Macri, e se dispôs a colaborar com as buscas do ARA San Juan. O gabinete da presidência da Argentina confirmou a ligação, mas não deu detalhes e nem prazos sobre a possível ajuda de Moscou nas operações referentes à embarcação desaparecida.

Ao todo, dez países participam das operações de busca pelo submarino – entre eles o Brasil, que enviou à Argentina dois aviões e três embarcações, Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha. Especialistas consultados pelo La Nación indicam que a zona marítima onde o veículo aquático pode ter desaparecido tem cerca de 700 metros de profundidade.(VEJA.com )

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