A apuração apontou também que a empresa pagou salário a ao menos 35 funcionários que nunca atuaram nas escolas para as quais foram designados em tese. Foi constatado que a empresa recebeu da prefeitura de Jequié R$ 63 milhões no período entre 2013 a 2017, sendo identificado R$ 7 milhões deste montante correspondente a recursos federais, especificamente de Precatórios do Fundef recebido pelo Município. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 1,5 milhão. Segundo informações da CGU, já havia indícios de irregularidade na licitação desde 2013. Em fiscalização realizada no último mês de junho, durante o 4º Ciclo do Programa de Fiscalização de Entes Federativos, o órgão identificou que mais de 30 funcionários terceirizados não estavam atuando nas escolas nas quais estavam alocados. A CGU também constatou que a maioria não possuía qualquer vínculo com a empresa contratada, apesar de constarem mensalmente da folha de pagamento como prestadores de serviço. Entre as medidas cautelares, está o afastamento das funções públicas dos investigados, bem como a proibição da empresa, ou seus sócios, de contratarem ou renovarem qualquer contrato com o Poder Público. Os envolvidos no esquema responderão pelos crimes de peculato, fraude à licitação, associação criminosa e falsidade ideológica. O nome da operação faz menção a deusa dos fantasmas na mitologia grega, Melinoe.(Bahia Notícias)

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