Segundo a PF, as investigações comprovaram ainda que o posto que fornecia o combustível era administrado por um servidor da prefeitura de Lafaiete Coutinho. O funcionário também foi responsável pela conferência do recebimento do combustível em relação a dois procedimentos licitatórios, além de presidente da Comissão Permanente de Licitação municipal em um certame, e pregoeiro designado pelo prefeito em outro.

Da documentação relativa às licitações, a polícia verificou que até 2013, os editais dos certames eram publicados apenas no Diário Oficial do Município de Lafaiete Coutinho e, consequentemente, somente comparecia aos pregões presenciais a empresa investigada.

A PF identificou ainda que mesmo após a publicação do edital em jornal com circulação na Bahia, embora se tratasse de modalidade que deve garantir a ampla concorrência, com a participação de no mínimo três fornecedoras nos pregões presenciais promovidos pelo município, somente comparecia a empresa investigada.

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