A mensagem vem após um míssil ter sido lançado à chamada Zona Verde de Bagdá, capital do Iraque, em local muito próximo à Embaixada dos Estados Unidos e à sede do governo iraquiano. Recentemente, os EUA enviaram navios de guerra para o Golfo Pérsico, com a justificativa de uma ameaça por parte do Irã que não foi detalhada.

As tensões entre Washington e Teerã cresceram a ponto de os Estados Unidos enviar enviou um porta-aviões, um navio de guerra, aviões bombardeiros B-52 e uma bateria de mísseis Patriot para a região para enfrentar as supostas ameaças iranianas.

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, afirmou no sábado, 18, durante visita à China, que não haverá guerra no Oriente Médio, já que o Irã não deseja o conflito e que nenhum país “tem ilusões” sobre sua capacidade de enfrentar Teerã, de acordo com a agência oficial de notícias Irna.

No entanto, na última quinta-feira, 16, o Irã havia anunciado que vai aumentar a sua produção de urânio enriquecido. O país assinou um acordo nuclear em 2015, mas, com a saída dos Estados Unidos desse entendimento, o Irã decidiu que não vai cumprir algumas das metas adotadas.

Conforme o acordo, Teerã tinha permissão de produzir urânio enriquecido até o limite de 300 quilos e de produzir água pesada até o limite de cerca de 130 toneladas. O Irã poderia enviar o excedente para armazenamento ou venda fora do país.

O país decidiu que não vai respeitar limites para a produção de urânio enriquecido e água pesada. Também comunicou que que vai começar a enriquecer urânio em nível mais alto em dois meses, a não ser que outros países não deixem de comprar seu petróleo. Os Estados Unidos anunciaram que vão impor sanções econômicas a quem fizer negócios com o Irã.(VEJA.com )

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