A rotina de Djair consistia em fiscalizar medidas protetivas até que um dia pensou em falar pessoalmente com os agressores, para tentar evitar novos crimes. “Meses depois criamos a Ronda Para Homens (RPH), dentro da Polícia Militar, e em seguida para moradores de comunidades vulneráveis”, esclareceu.

Ele contou ainda que, durante o processo, precisou estudar muito para entender a cultura do machismo. “Fiz um curso chamado ‘Homens que Podemos Ser’. Estudei muito para poder dialogar com eles porque eu também fui agressor, não fisicamente, mas me permiti ser modificado”, afirmou o sargento.

O militar lembrou ainda da emoção de ser escolhido como o melhor projeto. “Não esperava ganhar o primeiro lugar, até porque eu estava concorrendo com o cara que me inspirou, Fávio Urra, idealizador do curso que me inspirou. É uma honra, motivo de grande orgulho, trazer a premiação para o Nordeste. E deixo o recado: Homens, masculinidade tóxica tem cura, basta você permitir se modificar”, finalizou. (Secom)

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