• Por falta de material básico V.E não tem controlado os casos de Calazar na cidade

    Cachorros suspeitos de estarem infectados não são retirados das ruas por falta de material para fazer a coleta de sangue. Foto: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    DA REDAÇÃO
    É evidente a quantidade de cachorros aparentemente com casos de Calazar na cidade, até a morte de uma pessoa suspeita de ter contraído a doença supracitada já foi registrada, no entanto, o órgão responsável em identificar e retirar estes animais infectados das ruas – A Vigilância Epidemiológica – não tem agido.

    Após diversas pessoas entrarem em contato com a redação do DestaqueBahia, falando sobre a falta de suporte da Vigilância Epidemiológica, quando procurada pelos mesmos, a nossa equipe procurou averiguar junto ao órgão o que realmente está acontecendo. Foi constatado então, que por falta de material para coletar o sangue dos animais suspeitos de terem contraídos a doença, é que, os pedidos da população não estão sendo atendidos.

    A Nossa equipe procurou o Veterinário Fábio Azevedo, o qual disse que só poderia falar com autorização do Secretário de Saúde, ao ser solicitado por nossa equipe para que realizasse a ligação pedindo a permissão, o  Sr. Fábio não se mostrou disposto, mas em off, o mesmo confirmou que realmente o material para coletar o sangue dos animais suspeitos e  retirá – los das ruas no caso teste dê positivo – realmente está em falta.
    A nossa reportagem apurou ainda, que muitas pessoas estão pagando do próprio bolso para fazerem as coletas de sangue em animais que aparentemente estão com Calazar, o que é dever do referido Órgão do município e direito dos brumadenses.

    “Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.

    Embora alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.

    A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado”