DA REDAÇÃO
É evidente a quantidade de cachorros aparentemente com casos de Calazar na cidade, até a morte de uma pessoa suspeita de ter contraído a doença supracitada já foi registrada, no entanto, o órgão responsável em identificar e retirar estes animais infectados das ruas – A Vigilância Epidemiológica – não tem agido.
Após diversas pessoas entrarem em contato com a redação do DestaqueBahia, falando sobre a falta de suporte da Vigilância Epidemiológica, quando procurada pelos mesmos, a nossa equipe procurou averiguar junto ao órgão o que realmente está acontecendo. Foi constatado então, que por falta de material para coletar o sangue dos animais suspeitos de terem contraídos a doença, é que, os pedidos da população não estão sendo atendidos.
A Nossa equipe procurou o Veterinário Fábio Azevedo, o qual disse que só poderia falar com autorização do Secretário de Saúde, ao ser solicitado por nossa equipe para que realizasse a ligação pedindo a permissão, o Sr. Fábio não se mostrou disposto, mas em off, o mesmo confirmou que realmente o material para coletar o sangue dos animais suspeitos e retirá – los das ruas no caso teste dê positivo – realmente está em falta.
A nossa reportagem apurou ainda, que muitas pessoas estão pagando do próprio bolso para fazerem as coletas de sangue em animais que aparentemente estão com Calazar, o que é dever do referido Órgão do município e direito dos brumadenses.
“Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.
Embora alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos possam ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.
A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado”