• Pais ajudaram a reformar escola para os alunos não ficarem sem estudar

    Os retiraram astelhas antigas e colocaram outras novas. Fotos: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    Na cidade de Rio do Antônio pais de alunos tiveram, literalmente, que colocar a “mão na massa”. Devido ao inicio do ano letivo e a Escola Municipal Florindo Silveira ainda não apresentar condições de receber os alunos, já que uma reforma que fora iniciada ainda estava inacabada, fazendo com que os alunos iniciassem o ano letivo em locais improvisados, tais como: Igreja e uma antiga escola que há algum tempo se encontrava desativada, a qual segundo informações está em péssimo estado.
     

    Segundo o relato de alguns dos pais ao Destaquebahia, a obra da reforma da escola ficou pela metade, o município teria contratado uma empresa para fazer o serviço, porém, devido a falta de verba não foi concluído.

    Diante da triste realidade, a diretora da referida escola propôs fazer um mutirão com os país dos alunos no último fim de semana para conclusão da obra, que na verdade era de responsabilidade do município. Mesmo sabendo que não era o certo, já que a educação é um direito garantido pela constituição e, neste caso, dever do município, os pais se juntaram e trabalharam para que a escola ficasse pronta, até por que, segundo alguns deles, verem os seus filhos tendo que estudar de forma improvisada em igreja e escolas desativada estava se tornando um verdadeiro martírio.

           

    Indignados com a situação, os país teceram duras críticas ao Prefeito Humberto Célio Guimarães (Celinho), pois, segundo eles, fazer os  pais e alunos passar por situações tão humilhante chega a ser “uma piada”.

    A reportagem do Destaquebahia entrou em contato com a Secretaria de Educação do município que, confirmou em parte a versão dos pais.

    Segundo Erisvaldo Rios, que faz parte da secretaria de educação,  os país foram convidados apenas para agilizar o serviço, já que a empresa que estava responsável pela obra iria prolongar a conclusão, e não por falta de verba. Ainda segundo Erisvaldo, a Escola Municipal Florindo Silveira, localizada no Bairro Umbuzeiros, foi a única a ter este contratempo, nas demais escolas o retorno das aulas fluíram normalmente.