De acordo com as investigações, exames de DNA apontaram três amostras incompatíveis com os atletas correspondentes. Outra forma utilizada pelos atletas para burlar os exames antidoping era a chamada “metodologia do desaparecimento positivo”, uma prática de camuflar, já no laboratório, resultados de amostras coletadas. O relatório afirma ainda que as fraudes em testes antidoping foram postas em prática do final de 2011 até agosto de 2015 na Rússia e que houve participação de membros do governo russo no esquema.  Em nota, o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou que fará uma reunião nesta terça-feira (19), por teleconferência, “para tomar as primeiras decisões” sobre as denúncias. Já o presidente do COI, Thomas Bach, classificou o episódio de “um chocante e sem precedentes ataque à integridade do esporte e aos Jogos Olímpicos” e disse que o Comitê Olímpico “não hesitará em aplicar as mais duras sanções disponíveis contra qualquer indivíduo ou organização envolvida”. Para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é "um perigoso reaparecimento da política que interfere no esporte”. Disse ainda que todos os dirigentes acusados de envolvimento em um escândalo de doping foram suspensos de seus cargos até que as investigações sejam concluídas. As informações são do Metro1.

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