Ao final do encontro na Câmara de Vereadores na tarde desta segunda-feira (28) que discutiu a situação carcerária de Vitória da Conquista, duas ações serão impetradas pela defensoria Pública, com apoio da OAB. Uma pede a interdição do módulo I, do Presídio Nilton Gonçalves e a outra mais radical – com possibilidade de pedido de habeas corpus coletivo.
Na reunião o defensor público Marco Aurélio, disse não acreditar na construção da nova penitenciária. “Creio que seja melhor reformar o Nilton Gonçalves para que os detentos não tenham os seus direitos violados. O povo não tem acesso à saúde, educação e quando comete um crime vive em uma situação de vergonha. Dá vontade de interditar a unidade e soltar todo mundo” Quem vai pagar é a sociedade pelos erros dos governos”, sentenciou o defensor público.
Ficou decidido no encontro e aprovado um manifesto dos advogados conquistenses. Também foi lançado para colher assinaturas, demonstrando a situação real da carceragem na cidade “É uma vergonha o cumprimento de penas no Brasil”, lamentou o advogado Rui Medeiros.