"Há um equívoco dos que fazem a leitura sobre os caminhos do governo da presidenta Dilma. Quem banca a política econômica não é o ministro da Fazenda. Quem banca a política econômica é a presidenta da República, e ela convoca o ministro para cumprir. Evidentemente, que discute com ele", disse Jaques Wagner.

"Mas se ilude quem aponta o fuzil para este ou aquele ministro. Quem vai bancar a política econômica, quem decide ouvindo outras pessoas, o ministro, é ela. Quem bancou a questão do ajuste fiscal foi a presidenta Dilma", concluiu o ministro.

Questionado por jornalistas sobre o tom de despedida que Levy teria adotado na reunião do CMN, Wagner desconversou e disse não saber se o ministro da Fazenda estava "brincando ou falando sério".

 

O chefe da Casa Civil disse ainda que a decisão de trocar o comando do Ministério da Fazenda é "praticamente particular" entre Levy e Dilma.

"Há uma posição de se despedir, mas eu prefiro aguardar, porque quem tem [de tomar] essa decisão não sou eu", minimizou.

Perfil
Jaques Wagner também foi indagado sobre se seria a hora de um "ministro político" para comandar a Fazenda e substituir Levy, considerado um ministro de perfil técnico. Levy já foi criticado por setores do governo e do PT por adotar medidas consideradas impopulares e de não dialogar com o Congresso.

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