A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal (MPF), realizou na manhã desta quinta-feira (5) a Operação Imperador, que tem por objetivo desarticular uma organização criminosa formada por agentes municipais da prefeitura de Riacho de Santana, no sudoeste baiano, e empresários que praticavam fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos da educação, especialmente do transporte escolar.
Segundo a CGU, estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva, inclusive do prefeito de Riacho, Tito Eugênio Cardoso de Castro, além de 11 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de medidas cautelares nas cidades de Riacho de Santana, Guanambi e Tanque Novo.
Além do prefeito, são investigados o seu chefe de gabinete, um vereador, que seriam proprietários de fato das empresas envolvidas e o contador que auxiliava a organização criminosa na constituição fraudulenta das pessoas jurídicas.