Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a decisão de deixar a presidência foi tomada em reunião na noite de quarta (6), após a divulgação do voto de Ronaldo Fonseca (Pros-DF) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O parlamentar acatou apenas um dos 16 questionamentos de Cunha à tramitação de seu processo no Conselho de Ética, que recomendou a cassação de seu mandato. A expectativa do peemedebista é de que renunciando à Presidência da Câmara, ele pode tentar reverter votos na CCJ, fazer o caso voltar ao Conselho de Ética, em uma tentativa de salvar seu mandato. "Comprovarei minha inocência", disse, para completar. Com voz embargada, chorando, agradeceu a Deus por ter presidido à Câmara, e a sua família, pelo apoio durante o período em que sua mulher e filhos foram atacadas "de forma cruel e desumana".  

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