A Câmara de Vereadores de Brumado, nas últimas eleições, teve duas mulheres eleitas para representarem o povo brumadense, em especial as mulheres, as quais sempre lutaram para fazer com que seus direitos fossem respeitados. Muitas mulheres se destacaram nessas lutas; a exemplo de Maria da Penha Maia Fernandes, que após ser vítima de violência doméstica lutou para que seu agressor fosse condenados, e devido a sua luta em defesa dos direitos das mulheres, hoje existe a Lei Maria da Penha, na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.
Com cargo e condições para continuarem lutando em prol das mulheres, Ilka Abreu e Lia Teixeira, tiveram a oportunidade na noite de segunda – feira (06), de mostrarem que as mulheres poderiam contar com elas e dizer não ao projeto que reduz o tempo de licença maternidade; no entanto, o que aconteceu foi o contrário. Com o voto de ambas, o Projeto de Lei  Nº. 006/2017, que reduz o tempo de licença maternidade de 180 para 120 dias, foi aprovado. O projeto ainda diz que para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora. Vaiadas por todos, assim como os demais vereadores que votaram a favor, Lia Teixeira e Ilka abreu, tiveram que sair pelas portas dos fundos, porque se optassem pela porta da frente, certamente poderiam levar uma “surra” das suas próprias colegas.