O instituto encaminha aquela dúvida para médicos associados e responde, em até 48 horas, se aquela notícia é verdadeira ou falsa. Caso seja verdadeira, o internauta pode compartilhá-la com a hashtag #oncoguiaconfirma. Se for falsa, ele poderá avisar quem encaminhou a informação que aquilo não procede.

A psicóloga Luciana Holtz, presidente do Oncoguia, diz que a circulação de notícias falsas sobre o câncer provoca confusão e pode levar a impactos graves no tratamento de um paciente e até fazê-lo consumir produtos que podem interagir com o medicamento oficial.

“O paciente com câncer enfrenta em seu dia a dia uma batalha contra o tempo. Toda mensagem que aponta para uma cura vai impactar. Por mais que se tente ser racional e se questione se aquilo é verdade, isso mexe muito”, diz Luciana, que avalia que a disseminação de informações falsas sobre câncer tem aumentado com a popularização das redes sociais.

Ela cita o caso do boato que circulou por WhatsApp e Facebook de que casos de câncer de tireoide em mulheres estariam aumentando por causa da realização de mamografias e radiografias odontológicas. A informação falsa foi divulgada em um vídeo e atribuída ao médico Drauzio Varella que, posteriormente, criticou a disseminação da história e destacou os prejuízos que o boato poderia ter na prevenção de câncer. (Fonte: Bem Estar)

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