• Ministro diz que ENEM ‘tem exageros’ após críticas à questão que cita dialeto travestis

    Rossieli afirmou que Ideologização não pode ter em escola e defende isso seja da direita ou esquerda, de qualquer viés.

    Em entrevista à Jovem Pan nesta quinta-feira (08), o ministro da Educação Rossieli Soares disse que certos pontos não deveriam existir no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Com questões que abordavam nazismo, gênero, feminismo, ditadura militar e outros temas, as primeiras provas do ENEM 2018 também têm sido criticadas por estudantes e especialistas.

    "Eu não vejo a prova, mas reconheço que tem exageros. Não faria prova assim. Não precisa se trabalhar assim. Por mais que tenha reconhecimento linguístico, poderia usar exemplo que não fosse esse. Ideologização não pode ter em escola. Defendo isso seja da direita ou esquerda, de qualquer viés", afirmou o ministro ao ser questionado sobre a questão 31.

    Ele se referiu à pergunta que cita o pajubá, apontado como o dialeto secreto de gays e travestis. As pessoas que prestaram o Enem no último domingo (04) deveriam assinalar a resposta que explica o motivo de o pajubá ser caracterizado dessa forma. Mas o contexto com referência ao grupo social foi alvo de indignação nas redes sociais.

    Rossieli disse à publicação que a prova é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é integrado ao MEC. Por isso, afirmou que não tem acesso à prova. "Eu não vejo a prova porque não posso e acho que nem devo por questão de segurança. Mas o processo precisa ser revisto", disse. De acordo com ele, é preciso ter pluralismo de ideias. O ministro já foi confirmado como futuro secretário de Educação do governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB).

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