• Souto e Geddel vão trabalhar para unificar campanha de DEM e PMDB

    O presidenciável Aécio Neves, entre Paulo Souto, ACM Neto e Geddel, discursa no lançamento da chapa da oposição na Bahia: unidade (Foto: Marina Silva)

    Após a aliança, a busca pela unidade. A união das oposições numa única chapa à disputa pelo governo do estado foi oficializada, ontem, em ato no Hotel Sheraton da Bahia, que contou com a presença do presidenciável senador Aécio Neves (PSDB-MG). Nos discursos para uma plateia de prefeitos e candidatos a deputado do interior, a evidente necessidade de afirmar que o grupo só vencerá se permanecer unido na campanha.

    “Me permitam uma palavra exclusiva aos peemedebistas que aqui estão. Nesta largada, partilhem do mesmo sentimento que tenho, não existe mais Geddel, mas Paulo Souto e Geddel”, disse o ex-ministro Geddel Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, pré-candidato a senador.
     

    Após agradecer e elogiar o peemedebista por abrir mão da disputa em favor da união das oposições, Paulo Souto (DEM), pré-candidato a governador, endossou o compromisso de fazer que seus eleitores votem em Geddel.

    “Queria agradecer e dizer que sua candidatura ao Senado é a minha candidatura, que vou defender em todos os pontos da Bahia. Vou pedir a cada um de nossos partidários que nos acompanhem, porque essa campanha é uma só. Não pode ter distinção do candidato ao governo e o candidato ao Senado. Se nós começamos tão bem, devemos acabar bem essa união”, disse. (Fonte: Correio)

    Souto e Geddel se referiam indiretamente a possíveis infidelidades de prefeitos que, apesar de integrarem partidos do bloco oposicionista, possam ser tentados a apoiar candidatos governistas – seja o caso de prefeitos do PMDB que poderiam apoiar Rui  Costa (pré-candidato do PT a governador) ou de integrantes do DEM e PSDB com ligações com  Otto Alencar (do PSD, que disputará) ao Senado.

    “Nós trabalhamos muito para chegar até aqui. É preciso que essas coisas fiquem muito claras. Sabemos exatamente da importância dessa aliança partir absolutamente fortalecida”, justificou Souto, em entrevista.




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