BUSCA PELA CATEGORIA "BRASIL"

  • Moro condena Eduardo Cunha a 15 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro

    Foto: Lula Marques / Agência PT

    O juiz federal Sergio Moro condenou nesta quinta-feira (30) o deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a 15 anos de prisão. O ex-presidente da Câmara dos Deputados foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, de acordo com o site Jota. A ação é referente ao pagamento de propina no contrato da Petrobras na África, que teriam abastecido contas secretas de Cunha no exterior. (Bahia Noticías)



  • TSE: Em alegações finais, PSDB isenta Temer e acusa Dilma de 'abusos' políticos

    Foto: Agência Brasil

    Autor do pedido de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSDB apresentou nesta segunda-feira (27) suas alegações finais, na qual isenta o presidente de responsabilidades cometidas ao longo da campanha. "Ao cabo da instrução destes processos não se constatou em nenhum momento o envolvimento do segundo representado em qualquer prática ilícita. Já em relação à primeira representada, há comprovação cabal de sua responsabilidade pelos abusos ocorridos", afirma trecho do documento encaminhado pelo partido, que moveu a ação contra a chapa ainda durante o governo Dilma. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o PSDB expõe em 23 pontos o que classifica como “abusos” político-econômicos que teriam sido cometidos pela ex-presidente Dilma Rousseff. O texto cita, entre outros tópicos, publicidade institucional em período não permitido, falta de comprovação inidônea de parcelas das despesas de campanha, recebimento de doação eleitoral por empreiteiras contratadas pela Petrobras, "como parte da distribuição de propinas", gastos acima do limite informado à Justiça Eleitoral, além de manipulação de indicadores socioeconômicos.



  • Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Lava Jato; há prisão no RJ

    Foto: Divulgação

    Agentes da Polícia Federal cumprem mandados de nova fase da Operação Lava Jato na manhã desta terça-feira (28). De acordo com informações, há um mandado de prisão a ser cumprido no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pelo juiz Sergio Moro. A ação ocorre uma semana depois de a PF cumprir mandados envolvendo políticos com foro privilegiado, após autorização do ministro relator da operação no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin. Essa é a 39ª fase da Operação Lava Jato.



  • Gol dá R$ 4 milhões a índios por 'danos espirituais' em acidente

    Foto: Reprodução/Globo

    Quase 11 anos se passaram desde que um boeing da Gol se chocou contra um jato Legacy, em Mato Grosso, matando 154 pessoas. Os destroços estão na mata até hoje e, para os índios que vivem ali, a terra ficou contaminada pelo querosene do avião e marcada para sempre pelo sangue das vítimas. A questão levou a um acordo judicial inédito e milionário: a Gol vai pagar aos índios R$ 4 milhões por perdas materiais e espirituais. Veja a reportagem do Fantástico.



  • Manifestantes protestam em apoio à Lava Jato em São Paulo

    Manifestação em apoio à Lava Jato na Avenida Paulista (Foto: Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo)

    Grupos de manifestantes se reúnem na manhã deste domingo (26) na Avenida Paulista, região central de São Paulo, para apoiar a operação Lava Jato e para pedir, entre outras coisas, o fim do foro privilegiado. O protesto foi convocado pelas redes sociais na internet, principalmente pelo Facebook e WhatsApp.

    Os grupos levaram seis caminhões, que estão posicionados entre a Rua Joaquim Eugênio de Lima até a Alameda Casa Branca. A concentração começou às 14h. Às 16h15, os manifestantes se espalhavam por quatro quarteirões desde a frente do Masp até a Alameda Joaquim Eugênio de Lima, mas com grandes espaços vazios onde não havia carros de som. O protesto terminou às 18h.

     

    A Polícia Militar (PM), responsável por fazer a segurança na Avenida Paulista, não divulgou o número de público. Segundo o Movimento Brasil Livre, um dos organizadores do evento, o ato teve a participação de 50 mil pessoas.

    Fechada pela Prefeitura de São Paulo aos domingos para o lazer, a Avenida Paulista voltou a ser palco para grupos que, no ano passado, haviam pedido o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

    Os grupos que estão concentrados na Avenida Paulista são de diversas correntes, que vão das que querem, por exemplo, o fim do desarmamento até a intervenção militar. As pautas comuns entre eles são o apoio à Lava Jato, que é feita pela Polícia Federal (PF), o fim do foro privilegiado e o repúdio a proposta de lista fechada nas eleições.

    Participam do protesto o Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Rua, Nas Ruas, Movimento Liberal Acorda Brasil. A maioria dos manifestantes usava camisetas e bandeiras do Brasil.

    Máscaras com as imagens do juiz federal Sérgio Moro, do procurador Deltan Dallagnol e do ex-presidente Lula como vampiro foram distribuídas aos manifestantes. Uma faixa gigante pedindo o fim do foro privilegiado foi estendida na frente do Masp. O bonexo pixuleco, com a imagem de Lula, também foi inflado pelos manifestantes.(G1)

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  • Pastor é morto a tiros dentro de igreja evangélica no RJ

    Imagem de cinegrafista amador obtida pela TV Globo mostra fachada da igreja e o corpo do homem no local (Foto: Reprodução/TV Globo e Reprodução/Facebook)

    Um pastor foi morto a tiros dentro da igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Apascentando Ovelhas, durante um culto na noite deste domingo (26) no bairro Santo Antônio, em Manilha, Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

    O crime ocorreu por volta das 20h30 e, quando a polícia chegou ao local, a vítima, identificada como Custódio Gonçalves, de 57 anos, já estava sem vida. Ainda não se sabe o que teria motivado o assassinato.

     

    A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí assumiu a investigação do caso. Ainda durante a madrugada desta segunda-feira (27), um suspeito foi levado à delegacia para prestar depoimento.

    Amigos da vítima disseram que Custódio também trabalhava na Guarda Municipal de Itaboraí. Nas redes sociais, muitas pessoas comentaram sobre o crime e postaram mensagens de homenagem ao pastor e de apoio á família. "Que o senhor receba o nosso irmão em seu reino e lhe dê paz e o merecido descanso", diz uma das postagens.(G1)

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  • Piscina pública pode ter até 75 litros de xixi, aponta estudo

    Foto: Reprodução / Michael Yamashita

    Uma piscina pública com cerca de 900 mil litros de água (similar a uma piscina semiolímpica) pode ter até 75 litros de urina. A quantidade de xixi é equivalente a um barril e meio de chopp ou a 0,0083% do volume de água. Se considerar banheiras de hidromassagem, a concentração de xixi era o triplo da encontrada nas piscinas. O levantamento consta no estudo realizado pela universidade de Alberta, em Edmonton, no Canadá, que analisou 31 piscinas e banheiras de hidromassagem públicas em diferentes cidades do país. Os resultados foram publicados na revista da Sociedade Americana de Química. De acordo com a pesquisa, citada pelo Uol, a quantidade de xixi representa até 570 vezes mais daquela existente na água encanada. A presença da urina não representa risco de dano à saúde, exceto em caso de a pessoa ter algum tipo de infecção, mas é preciso estar atento para os elementos que podem surgir com a reação da ureia e da amônia, presentes na urina, com o cloro e demais produtos químicos usados na limpeza das piscinas. Entre eles está o cloreto de cianogênio, usado na 1ª Guerra Mundial em altas concentrações como gás tóxicos. "Em pessoas suscetíveis, pode causar problemas respiratórios, cardíacos, neurológicos, além de irritação dos olhos, ouvidos e pele", explicou o médico sanitarista Rodolpho Telarolli Junior, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp. Outro problema é que as substâncias geradas na reação podem se concentrar na água com o tempo. O uso de ozônio ou sal, pode ser adotado como método de tratamento da água, sem risco de reagir com elementos da urina.



  • Alexandre de Moraes toma posse no Supremo Tribunal Federal nesta quarta

    Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

    O ex-ministro da Justiça Alexandre de Moraes toma posse nesta quarta-feira (22) no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado assumirá a cadeira do falecido Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no litoral do Rio de Janeiro no início do ano. Além do presidente Michel Temer e da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, a solenidade deverá contar com a presença dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). De acordo com o G1, cerca de 1,5 mil pessoas foram convidadas para a cerimônia, entre elas ministros de tribunais superiores, ministros aposentados do Supremo, comandantes das Forças Armadas e governadores. A expectativa é que 800 convidados compareçam. Telões foram instalados nos salões do STF e nos recintos de julgamentos das turmas. 



  • Cármen Lúcia anuncia em Minas que vai se aposentar no início de 2018

    Estadão Conteúdo

    A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta segunda-feira, 20, que pretende se aposentar da Corte e que isso deverá ocorrer já no início de 2018. A ministra afirmou que quer voltar a dar aula na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), em Belo Horizonte. Cármen Lúcia é professora licenciada da instituição, lotada na Faculdade Mineira de Direito (FMD). "Estou com saudades dos meus meninos", disse, se referindo aos alunos.

    A presidente deu palestra em aula inauguração da faculdade na manhã desta segunda. Na chegada à escola, passou por protesto contra o STF e foi chamada por uma manifestante de golpista. A ministra avaliou como normal o protesto. "É da democracia. Se não fosse aqui, seria na sala de aula", afirmou. Confirmado o desejo de se aposentar, a ministra não completaria os dois anos de mandato previstos para o cargo. A ministra assumiu o posto em setembro de 2016.

    Durante a palestra, a ministra afirmou ainda que a morte de seu pai, Florival Rocha, em fevereiro, também contribuiu para que começasse a pensar em retornar a Minas Gerais. Acho que tenho a alma engarranchada em alguma árvore do norte de Minas", disse. A ministra é de Montes Claros. Seu pai morava em Espinosa, ambas cidades da região norte do Estado.



  • Banco Central bloqueia R$ 2 milhões de investigados na 'Carne Fraca'

    Foram bloqueados pouco mais de R$ 2 milhões das contas de 46 pessoas investigadas na Operação Carne Fraca, que apura irregularidades na fiscalização e comercialização de carnes. O valor foi informado pelo Banco Central neste sábado (18) à Justiça Federal, que havia determinado o bloqueio de até R$ 1 bilhão de cada uma das contas.

    Não significa necessariamente que cada um dos investigados tenha R$ 1 bilhão. Este é um teto estipulado pela Justiça.

    Segundo a Polícia Federal, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebiam propina para liberar licenças sem realizar a fiscalização adequada nos frigoríficos. A investigação indica que eram usados produtos químicos para maquiar carne vencida, e água era injetada nos produtos para aumentar o peso.

    As carnes irregulares eram vendidas no Brasil e no exterior. Há também casos de papelão em lotes de frango e carne de cabeça de porco em linguiças.

    Ao todo, 22 empresas são investigadas na operação, das gigantes JBS e BRF – que controlam marcas como Seara, Perdigão e Friboi – a frigoríficos menores como Master Carnes, Souza Ramos e Peccin.

    As autoridades não detalharam quais irregularidades foram cometidas por cada empresa.

    As empresas afirmam que estão colaborando com as investigações e negam adulteração nos produtos. Há ainda a suspeita de que os partidos PP e PMDB eram beneficiados com propina.

    Até o momento, a Polícia Federal não divulgou um balanço sobre as prisões efetuadas e as que estão em aberto.

    A operação contou com 309 mandados, entre ordens de prisão (preventiva e temporária), busca e apreensão e de condução coercitiva.

    O início da operação


    Denúncias do auditor fiscal federal agropecuário Daniel Gouvêa Teixeira de que carnes estragadas e fora de padrão eram vendidas por frigoríficos da região de Curitiba foram a origem da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira (17), na qual funcionários do governo e de grandes empresas do ramo foram presos.

    O auditor afirma que só conseguiu investigar as fraudes, em 2014, porque foi afastado de atribuições pelos chefes da Superintendência Federal da Agricultura no Paraná. Ele diz que essa era uma prática comum com profissionais que fiscalizaram as empresas corretamente e incomodavam o esquema.

    Políticos e lobistas


    Daniel Corrêa Teixeira relata que políticos e lobistas eram vistos "quase que diariamente" na Superintendência Federal da Agricultura, em conversas com os chefes de serviço e superintendentes.

    "Recebíamos diariamente visitas de lobistas, de políticos e era para tratar justamente dos interesses particulares das empresas. Isso era muito comum até três anos atrás. Depois da [Operação] Lava Jato, tudo ficou mais discreto", declara. (G1)

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  • Produtos químicos eram usados para 'maquiar' carnes vencidas, diz polícia

    Viaturas da Polícia Federal no Ministério da Agricultura (Foto: Vitor Matos/G1)

    Frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca usavam produtos químicos para "maquiar" carne vencida. As empresas também injetavam água para aumentar o peso dos produtos e, em alguns casos, foi constatada ainda falta de proteína na carne. Os detalhes foram passados pelo delegado da Polícia Federal Maurício Moscardi Grillo em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (17).  

    “Eles usavam ácidos e outros produtos químicos para poder maquiar o aspecto físico do alimento. Usam determinados produtos cancerígenos em alguns casos para poder maquiar as características físicas do produto estragado, o cheiro", disse Moscardi.

    No caso da falta de proteína, o delegado explicou que havia substituição. "Foi trocada por fécula de mandioca ou proteína da soja, que é muito mais barata, mais fácil de substituir."

    O delegado afirmou que nem mesmo os fiscais envolvidos, que costumavam ganhar carnes dos proprietários como benefício, estavam aguentando a má qualidade dos produtos. "Eles comentavam entre si que não estava mais dando para receber", disse.

    Operação nacional


    A operação detectou, em quase dois anos de investigação, que as Superintêndencias Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, de Minas Gerais e de Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público.

    Mediante pagamento de propina, os agentes públicos suspeitos atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.

    Entre as ilegalidades praticadas no âmbito do setor público, está a remoção de agentes públicos com desvio de finalidade para atender a interesses dos grupos empresariais.

    A conduta permitia a continuidade da ação fraudulente de frigoríficos e empresas do ramo alimentício que operavam fora das regras vigentes.

    Em Goiás, o sistema operava de forma parecida com o paranaense, sendo chefiado pelo chefe local do Dipoa, Dinis Lourenço da Silva.

    Em Minas Gerais, o juiz federal Marcos Josegrei da Silva afirma que as investigações foram insuficientes para aprofundar o tamanho dos atos de corrupção envolvidos.

    Esquema


    A operação apura o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. Segundo a polícia, a "Carne Fraca" é a maior operação já realizada pela PF no país. Pela manhã, funcionários do ministério foram detidos.

    Foram investigadas grandes empresas do setor, como a BRF Brasil, que controla marcas como Sadia e Perdigão, e também a JBS, que detém Friboi, Seara, Swift, entre outras marcas. Também há envolvimento, segundo a PF, de frigoríficos menores, como Mastercarnes, Souza Ramos e Peccin, do Paraná, e Larissa, que tem unidades no Paraná e em São Paulo.

    Em nota, a JBS afirmou que houve ação da Carne Fraca em três unidades produtivas da companhia, sendo duas delas no Paraná e uma em Goiás. Na unidade da Lapa (PR), houve uma medida judicial expedida contra um médico veterinário, funcionário da JBS, cedido ao Ministério da Agricultura.

    Segundo a empresa, não há nenhuma medida judicial contra executivos da JBS e que a sede não foi alvo da operação. "A JBS e suas subsidiárias atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção e a comercialização de alimentos no país e no exterior e apoia as ações que visam punir o descumprimento de tais normas", diz a nota. (veja íntegra no fim da reportagem). O G1 pediu um posicionamento da BRF e aguarda retorno.

    Escutas


    Gravações telefônicas apontam que frigoríficos vendiam carne vencida tanto no mercado interno, quanto para exportação.

    Segundo as investigações, o esquema no Paraná era comandado pelo ex-superintendente regional do ministério, Daniel Gonçalves Filho, e pela chefe do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Maria do Rocio Nascimento, que trabalham em Curitiba. A reportagem tenta contato com os citados pela Polícia Federal.

    Na casa do atual superintendente regional do Ministério da Agricultura, Gil Bueno, a polícia apreendeu R$ 65 mil nesta manhã. Os três são alvos de prisão preventiva.

    A denúncia foi feita por um fiscal que se recusou a ser removido de unidade  A denúncia foi feita por um fiscal que se recusou a  deles.

    Em sua decisão, o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba, diz que o envolvimento do Ministério da Agricultura é "estarrecedor". "(O ministério) foi tomado de assalto – em ambos os sentidos da palavra – por um grupo de indivíduos que traem reiteramente a obrigação de efetivamente servir à coletividade", afirmou.

    De acordo com informações da PF, a investigação começou porque um fiscal não aceitou ser transferido de cidade após denunciar Maria do Rocio ao sindicato por assédio moral.

    Ministro citado
    O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, apareceu na investigação da Operação Carne Fraca. Em uma conversa grampeada, ele chama o ex-superintendente regional no Paraná do Ministério da Agricultura, Daniel Gonçalves Filho, de “grande chefe”.

    "Sentimos que não havia crime por parte do tal ministro. Porém, por cautela, foi necessário fazer esse informe para não sermos questionados", disse delegado da PF Maurício Moscardi Grillo. Segundo ele, o que for referente ao ministro será encaminhado à Procuradoria-Geral da República.

    Em evento no Rio Grande do Sul, Serraglio comentou o conteúdo da conversa gravada. "Esse frigorífico fica a uns 50 km da minha cidade. É um frigorífico que um dia recebeu, eu tô sabendo pelo o que eu li na imprensa, porque telefonemas a gente dá e muitos, eu recebi um comunicador dizendo que iam fechar o frigorifico", afirmou.

    "Aí eu liguei. Pra quem? A expressão que a imprensa está explorando de alguma maneira porque eu chamei de 'chefe'. Ele é o chefe. Aquele cidadão com quem eu falei é superintendente do Paraná da agricultura. Eu liguei pra ele para saber 'o que está acontecendo em relação ao frigorífico?'”

    Veja uma transcrição da conversa do ministro com Daniel Gonçalves:
    Osmar Serraglio: grande chefe, tudo bom?
    Daniel: tudo bom
    Osmar: viu, tá tendo um problema lá em Iporã, cê tá sabendo?
    Daniel: não
    Osmar: o cara lá, que... o cara que tá fiscalizando lá... apavorou o Paulo lá, disse que hoje vai fechar aquele frigorífico... botô a boca... deixou o Paulo apavorado! Mas pra fechar tem o rito, num tem? Sei lá. Como que funciona um negócio desse?
    Daniel: deixa eu ver o que acontecendo... tomar pé da situação lá tá... falo com o senhor.

    Adulterações em produtos
    Gravações telefônicas obtidas pela PF apontam que vários frigoríficos do país vendiam carne com data de validade vencida tanto no mercado interno, quanto para exportação. Entre produtos químicos e carne fora da validade, há casos ainda mais "curiosos", como a inserção de papelão em lotes de frango e carne de cabeça de porco em linguiça.

    Diretores e donos das empresas estariam envolvidos diretamente nas fraudes, que contavam com a ajuda de servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Paraná, Goiás e Minas Gerais.

    No Paraná. há ramificações em Londrina, no norte do estado, e em Foz do Iguaçu, na região oeste. No Rio Grande do Sul, são cumpridos mandados nas cidades de Gramado e Bento Gonçalves, na serra gaúcha, segundo apurou o G1 RS.

    Em São Paulo, são 18 mandados no total, sendo 8 de busca e apreensão, 3 de prisão preventiva, 1 de prisão temporária e 6 de condução coercitiva, todos na capital, de acordo com informações do G1 SP.

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  • Edinho e partidos poderão acessar trechos de depoimentos da Odebrecht, decide TSE

    Foto: Divulgação/ TSE

    O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou nesta quinta-feira (16), que o PCdoB e o ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014, Edinho Silva (PT), tenham acesso a trechos de depoimentos de executivos e ex-executivos da Odebrecht prestados à Justiça Eleitoral. Os depoimentos, feitos no âmbito da ação que apura se a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014, correm sob sigilo. Edinho solicitou ao TSE as transcrições dos depoimentos do herdeiro do grupo Odebrecht e ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar e do ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando Cunha Reis. O ex-tesoureiro da campanha de Dilma prestará depoimento nesta sexta-feira (17) ao TSE. O PCdoB, por sua vez, solicitou acesso à totalidade dos depoimentos de executivos e ex-executivos da Odebrecht, nos quais o partido ou seus dirigentes tenham sido mencionados. "Considerando o caráter sigiloso atribuído aos depoimentos pleiteados, defiro o pedido autorizando o acesso aos depoimentos somente em relação aos trechos que envolvam condutas atribuídas aos peticionários", diz despacho assinado pelo juiz auxiliar Bruno César Lorencini. O mesmo expediente deverá ser adotado em relação ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, também citado em depoimentos, e a outros partidos que eventualmente apresentarem requerimento semelhante. De acordo com delatores da Odebrecht ouvidos pelo TSE, houve pagamentos da empreiteira a favor de PDT, PCdoB, PRB e PROS, em troca do apoio à chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014. Alexandrino Alencar afirmou que a empreiteira pagou R$ 7 milhões para cada um desses três partidos: PROS, PCdoB e PRB, em um total de R$ 21 milhões. Esses pagamentos teriam sido realizados com a intermediação de Edinho Silva. Em fevereiro, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, negociou um repasse de R$ 7 milhões do caixa 2 da Odebrecht para o PRB na campanha de 2014. Na época, o ministro afirmou "desconhecer" essa operação e disse que "delação não é prova". Já o ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando Cunha Reis afirmou que foram pagos R$ 4 milhões ao PDT para que o partido ingressasse a coligação da chapa presidencial de Dilma Rousseff-Michel Temer de 2014. Os depoimentos podem complicar a situação de Dilma e Temer, já que o TSE mudou em 2015 a sua jurisprudência e passou a reconhecer a compra de apoio político como uma forma de abuso de poder econômico. Herman determinou na última terça-feira, 14, que os presidentes de PROS, PRB, PDT e PCdoB apresentem esclarecimentos por escrito dentro de um prazo de três dias.



  • PF cumpre 311 mandados em 7 estados; apuração envolve licença de frigoríficos

    A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira (17) 311 mandados judiciais em sete estados, pela operação Carne Fraca, apura o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária, Abastecimento (Mapa) em esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. Segundo informações da Polícia Federal, algumas das maiores empresas do país são alvos da apuração. A investigação aponta que os fiscais pediam propina para empresários; estes cediam, mas em contrapartida, chegavam a obter a prerrogativa de indicar quem faria a fiscalização nas empresas. Os mandados serão em São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. Ao todo, 1,1 mil policiais participam da ação. Do total de mandados, 26 são de prisão preventiva, 11 de prisão temporária e 79 de conduções coercitivas, além de 195 mandados são de busca e apreensão. Também há ordem judicial para o bloqueio determinou o bloqueio de bens de todos os investigados no caso, somando R$ 1 bilhão. A nome da operação, Carne Fraca, faz menção à expressão popular, como uma forma de indicar a má qualidade dos alimentos vendidos por essas empresas.



  • Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 6 milhões nesta quarta-feira

    O Sorteio 1.912 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 6 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) desta quarta-feira (15), em Barra Bonita (SP).

    De acordo com a Caixa Econômica Federal, com o valor integral do prêmio, o ganhador poderá adquirir sete casas de R$ 800 mil cada ou 81 jet skis. Se quiser investir na poupança, o sortudo poderá garantir uma aposentadoria de R$ 31 mil por mês.

    Para apostar na Mega-Sena

    As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

    Probabilidades

    A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

    Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.



  • Funcionários dos Correios prometem greve nesta quarta-feira

    Funcionários dos Correios em ao menos 18 estados e no Distrito Federal prometem entrar em greve na próxima quarta-feira (15) em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista.

    Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentec), uma assembleia geral em cada cidade filiada está marcada para decidir onde haverá paralisação – em alguns lugares, como em São Paulo, a adesão está praticamente garantida, de acordo com o sindicato paulista.

     

    A manifestação ocorrerá junto à greve de outras categorias (como servidores públicos, bancários e trabalhadores metroviários e da Sabesp, em São Paulo) e, além das reformas, vai mirar demandas específicas dos funcionários em relação à empresa de entregas.

    “As batalhas pontuais nos Correios, contra o DDA, CDD Virtual e OAI, por condições de trabalho, por exemplo, além das arbitrariedades e ataques ao plano de saúde da categoria serão denunciadas”, afirmou a Fentec em comunicado aos associados.

    Até o último sábado, os sindicatos que representam os estados de Alagoas, Amazonas, Mato grosso, Paraná, Sergipe e o do município de Campinas (SP) não haviam confirmado adesão à greve.

    Já em São Paulo, cidade com maior volume de entregas e vendas de e-commerce, trabalhadores dos Correios vão se reunir amanhã (14), no CMTC Clube, às 19h, para oficializar a paralisação. “A assembleia vai estar lotada e a categoria vai aprovar a paralisação no dia 15 e ações posteriores”, prometeu o Sintect-SP, sindicato que representa a categoria.

    Procurados, os Correios responderam, em nota, que “não há indicativo de greve por parte dos seus empregados, uma vez que desde a assinatura do acordo coletivo de trabalho, todas as cláusulas vêm sendo cumpridas pela empresa.”

    “Fusão”

    Na última sexta-feira (10), a estatal confirmou que vai fechar 250 agências em municípios acima de 50 mil habitantes. A empresa defendeu o que chamou de “projeto de fusão” das unidades e garantiu melhor atendimento após a expansão da medida.

    “O projeto para fusão de agências dos Correios em todo o país vai tornar a rede de atendimento mais eficiente e melhorar a prestação de serviços à população. A implantação das mudanças será gradual para minimizar os impactos aos clientes com as adequações”, disse em nota, frisando que os fechamentos são reflexo da crise financeira pela qual passa a instituição.

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