BUSCA PELA CATEGORIA "BRASIL"

  • Após prisão, casal dono do Mega Filmes HD trabalha com venda de salgados

    Foto: Caio Gomes Silveira/ G1

    Até o final de outubro, Thalita Cardoso e Marcos Cardoso ganhavam R$ 70 mil por mês pelos 60 milhões de visualizações do Mega Filmes HD. Mas depois de serem presos por violação de direitos autorais e constituição de organização criminosa no último dia 18 de novembro, o casal trabalha com entrega de salgados para se sustentar na cidade de Cerquilho, no interior de São Paulo. “Não temos vergonha. Antes do ‘boom’ do site éramos pobres, não tem problema nenhum”, afirmam em entrevista ao G1. Eles estão soltos desde o dia 28 de novembro e vão responder pelos crimes em liberdade. Desde então, Thalita cozinha com a mãe, uma tia e uma prima, e Marcos faz as entregas em um Volkswagen Voyage de 1987. O veículo é emprestado pelo tio de Thalita, já que os quatro carros do casal foram apreendidos pela polícia. Segundo Thalita, o casal já pensava em abrir o próprio negócio na área de alimentação e a popularidade causada pela prisão tem inclusive ajudado nas vendas. “Teve até cliente que tirou foto (risos). Como a cidade é pequena, muita gente me reconhece na rua. Até por isso as vendas dos salgados vão bem. Uma dupla sertaneja até quer me contratar para fazer a divulgação do trabalho deles aqui na região”, relata ao G1.



  • Ministra do STF nega pedido de filho de Lula para ter acesso a investigação

    O empresário Luís Cláudio Lula da Silva em foto de 2008 (Foto: João Sal/Folhapress)

    A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou no sábado (19) pedido do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ter acesso à íntegra do inquérito no qual é investigado na Operação Zelotes. As investigações são mantidas sob sigilo.

    Em outubro, um escritório onde funcionam empresas dele em São Paulo foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, dentro de uma apuração sobre o suposto pagamento de propina para aprovar medida provisória em favor da indústria automotiva.
     

    Segundo as investigações da Zelotes, as empresas de marketing esportivo dele receberam R$ 2,5 milhões em pagamentos da Marcondes e Mautoni, banca de advogados especializada na representação de montadoras automotivas em entidades do setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea) e o Sindicato Nacional da Indústria de Veículos (Sinfavea).

    No pedido ao STF, apresentado em novembro, os advogados de Luís Cláudio argumentaram que o direito de defesa foi prejudicado porque eles não tiveram acesso a todo o material. “É inadmissível que o reclamante e seus defensores, em meio a uma operação desta magnitude, tenham acesso tão somente às informações previamente recortadas pela autoridade policial!”, dizia a peça.

    A ministra Cármen Lúcia, porém, negou a concessão de liminar. O teor da decisão dela não foi divulgado.

    Indícios

    Relatório da Polícia Federal aponta indícios de que os relatórios entregues pela empresa de Luís Cláudio à empresa de Mauro Marcondes teriam sido feitos para justificar o repasse de valores.

    Apesar de ter recebido R$ 2,5 milhões pelo serviço, a PF identificou que a consultoria de Luís Cláudio usou textos da Wikipedia e de outras fontes da internet, entre elas uma tese de doutorado apresentada na Universidade de Brasília, para elaborar o estudo contratado.

    A defesa do empresário nega que tenha haviado irregularidades em serviços prestados pelo empresário e diz que a conclusão da PF de que ele reproduziu conteúdo da internet em consultoria  é "improcedente" e "descabida".

    Zelotes

    Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Zelotes inicialmente investigava fraudes em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda que julga recursos a cobrança tributárias. Segundo o Ministério Público, empresas teriam atuado junto a conselheiros do órgão para que multas aplicadas a elas fossem reduzidas ou anuladas.

    Com o desenrolar das apurações, a Zelotes passou a apurar também negociações suspeitas envolvendo três medidas provisórias. Os investigadores descobriram, por exemplo, que uma das empresas que atuava no órgão recebeu R$ 57 milhões de uma montadora de veículos entre 2009 e 2015 para aprovar emenda à Medida Provisória 471 de 2009, que rendeu a essa montadora benefícios fiscais de R$ 879,5 milhões. Junto ao Carf, a montadora deixou de pagar R$ 266 milhões. (G1)

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  • Jaques Wagner diz que 'quem banca' a política econômica do país é Dilma

    Foto e fonte: G1

    Ele comentou rumores sobre possível saída de Joaquim Levy da Fazenda.
    Ministro disse que, para ser ministro, é preciso ter perfil 'técnico e político'.

    Em meio a rumores sobre a possível saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou nesta sexta-feira (18) que "quem banca" a política econômica do país é a presidente Dilma Rousseff.

    Nos últimos dias, voltou a ganhar força a possível saída de Levy do governo. Na última terça (15), a presidente Dilma enviou ao Congresso uma proposta para reduzir a meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) de 2016 para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contrariando a proposta de Levy de uma meta de 0,7%.

    Nesta quinta (17), na última reunião do ano do Conselho Monetário Nacional (CMN), de acordo com o jornal "O Globo", Levy teria feito uma espécie de discurso de despedida, indicando que não estará no próximo encontro do colegiado, que ocorrerá em janeiro.

    "Há um equívoco dos que fazem a leitura sobre os caminhos do governo da presidenta Dilma. Quem banca a política econômica não é o ministro da Fazenda. Quem banca a política econômica é a presidenta da República, e ela convoca o ministro para cumprir. Evidentemente, que discute com ele", disse Jaques Wagner.

    "Mas se ilude quem aponta o fuzil para este ou aquele ministro. Quem vai bancar a política econômica, quem decide ouvindo outras pessoas, o ministro, é ela. Quem bancou a questão do ajuste fiscal foi a presidenta Dilma", concluiu o ministro.

    Questionado por jornalistas sobre o tom de despedida que Levy teria adotado na reunião do CMN, Wagner desconversou e disse não saber se o ministro da Fazenda estava "brincando ou falando sério".

     

    O chefe da Casa Civil disse ainda que a decisão de trocar o comando do Ministério da Fazenda é "praticamente particular" entre Levy e Dilma.

    "Há uma posição de se despedir, mas eu prefiro aguardar, porque quem tem [de tomar] essa decisão não sou eu", minimizou.

    Perfil
    Jaques Wagner também foi indagado sobre se seria a hora de um "ministro político" para comandar a Fazenda e substituir Levy, considerado um ministro de perfil técnico. Levy já foi criticado por setores do governo e do PT por adotar medidas consideradas impopulares e de não dialogar com o Congresso.

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  • Aprovada no Senado, legalização dos jogos de azar depende da Câmara dos Deputados

    Foto: Reprodução/ Tumblr Senado

    A exploração dos jogos de cassinos, bingos, eletrônicos e do bicho foi autorizada pela Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional do Senado Federal na sessão da última quarta-feira (16), mas depende de uma decisão da Câmara dos Deputados para passar a vigorar. Isso porque o projeto, aprovado em caráter terminativo (ou seja, não precisa passar pelo Plenário do Senado) segue agora para análise da Câmara, que já tem projetos semelhantes em tramitação. De acordo com o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), presidente da Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Marco Regulatório dos Jogos no Brasil, afirmou que existem 30 projetos sobre o tema no colegiado que devem ser reunidos em um substitutivo. “Todos os projetos que existem na Câmara vão servir de subsídio para analisar o do Senado”, explicou Nascimento, antes de lembrar que a Casa deve fazer modificações na proposta enviada pelos senadores. Caso isto aconteça, o projeto volta para que o Senado faça as devidas alterações; caso as propostas sejam acatadas, o projeto segue para sanção presidencial. Elmar Nascimento informou ainda que, se a análise dos deputados apontar que a proposta do Senado deva ser colocada com os 30 projetos já existentes, este deve ser incluído no substitutivo. O documento deve ficar pronto em até 60 dias após o término do recesso legislativo. O senador Otto Alencar (PSD-BA), membro da comissão que aprovou o PLS 186/2014, afirmou que a legislação sugerida é “firme na punição dos erros cometidos” e veta a possibilidade de detentores de mandatos participarem dos jogos. “O jogo tem limitação por estado, cassinos funcionando somente em resorts e, além disso, só poderá jogar com cartão de crédito, para não permitir a lavagem de dinheiro em cédulas”, acrescentou.(Fonte:Bahianoticia)



  • WhatsApp bloqueado: Zuckerberg diz que 'este é um dia triste' para o Brasil

    Foto reprodução.

    CEO do Facebook e dono do app escreveu que quer 'reverter' situação.
    Nesta quarta, operadoras foram intimidadas a barrar serviço por 48 horas.

    Mark Zuckerberg, cofundador e presidente-executivo do Facebook, comentou nesta quinta-feira (17) o bloqueio do WhatsApp no Brasil e disse que este é "um dia triste para o país". Em mensagem publicada em seu perfil, ele também citou que está "trabalhando duro para reverter a situação" (leia, abaixo, a íntegra do comunicado). O Facebook anunciou a compra do WhatsApp em fevereiro de 2014, por US$ 22 bilhões.

    O Facebook enviou uma mensagem aos celulares dos usuários dizendo: "Estamos trabalhando para restaurar o WhatsApp. Enquanto isso, use o Messenger".

    Usuários de três operadoras de telefonia móvel do Brasil – Claro, Tim e Vivo – relataram que o WhatsApp saiu do ar no final da noite desta quarta-feira (16). Os relatos começaram por volta de 23h30.

    As principais operadoras de celular do país foram intimadas pela Justiça a bloquear o aplicativo de mensagens em todo o território nacional por 48 horas, a partir da 0h desta quinta (17).

    Decisão da Justiça

    O recebimento da determinação judicial foi confirmado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal, o SindiTelebrasil, que representa as operadoras Vivo, Claro, Tim, Oi, Sercomtel e Algar.

    O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) afirma que a decisão partiu da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e corre em segredo de justiça em uma ação criminal.

    Segundo o TJ-SP, o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. A empresa foi notificada mais uma vez em 7 de agosto, com uma multa fixada em caso de não cumprimento.

    O WhatsApp não atendeu à determinação novamente, de acordo com o TJ-SP. Por isso, "o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da internet".

    Eduardo Levy, presidente do SindiTeleBrasil, diz que as operadoras são obrigadas a atender a determinação e que não é do interesse delas bloquear o WhatsApp no país. "Temos interesse em regras que sejam mais leves para o setor", disse Levy ao G1.

    Histórico
    Essa não é a primeira tentativa de barrar o aplicativo no país. Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) havia determinado que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao WhatsApp.

    O motivo seria uma recusa do app em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

    Leia, abaixo, a íntegra da mensagem de Mark Zuckerberg:

    Hoje à noite, um juiz brasileiro bloqueou o WhatsApp para mais de 100 milhões de usuários do aplicativo no país.

    Estamos trabalhando duro para reverter essa situação. Até lá, o Messenger do Facebookcontinua ativo e pode ser usado para troca de mensagens.

    Este é um dia triste para o país. Até hoje o Brasil tem sido um importante aliado na criação de uma internet aberta. Os brasileiros estão sempre entre os mais apaixonados em compartilhar suas vozes online.

    Estou chocado que nossos esforços em proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz.
    Esperamos que a justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo.

    ‪#‎ConectaBrasil‬ ‪#‎ConecteoMundo‬

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  • Ministério Público impede festa que prometia 'rodízio de mulheres', no PR

    Foto reprodução

      O Ministério Público do Paraná (MP-PR) em Santo Antônio do Sudoeste impediu a realização de um evento que prometia uma “noite de rodízio” de mulheres. O anúncio do evento que seria realizado nos dias 10 e 11 de dezembro destacava que cada cliente pagaria R$ 200 para entrar e poderia “consumir quantas garotas aguentar”.

    A denúncia foi feita pelo movimento Marcha Mundial das Mulheres ao Núcleo de Promoção de Igualdade de Gênero (Nupige), o que levou a promotoria a abrir um inquérito para apurar o caso e tomar providências para evitar o crime de exploração sexual de mulheres.

    “A princípio, a proposta era impedir que a festa acontecesse, agora as investigações devem prosseguir a fim de levantar se o local registrado como hotel e casa de shows vinha explorando mulheres sexualmente”, comentou o promotor responsável pelo caso, Bruno Henrique Príncipe França. “A princípio o dono negou que realizaria o evento e alegou que foi alvo de fraude.”

    Por enquanto, completou França, não há provas de que o panfleto tenha sido impresso e distribuído, apenas há indicios de que tenha circulado pela internet e aplicativos de mensagens de celular.

    Além de proibir a festa e a realização de outros eventos que incentivem a prática deste tipo de crime, o MP deu prazo de três meses para que o proprietário providencie o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e providencie um novo alvará de funcionamento, já que o que apresentou tinha falhas como número de CNPJ inexistente.

    Ainda segundo o promotor, a ação do MP neste caso “não vai contra as mulheres que tiram proveito do próprio corpo para obter algum tipo de renda, mas a terceiros que se aproveitam da situação para explorá-las sexualmente”. França também destacou o "apelo machista" do anúncio e a "forma degradante" com que trata as mulheres.(Fonte:Caititénoticia)



  • Supremo define nesta quarta rito do processo de impeachment de Dilma

    O Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta quarta-feira (16) uma ação do PC do B que questiona o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff iniciado no último dia 2 de dezembro pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

    A decisão poderá alterar regras do trâmite previstas numa lei de 1950 e nos regimentos internos da Câmara e do Senado, que detalham procedimentos para receber a denúncia, analisar as acusações, abrir o processo, afastar e depor um presidente da República.

    Na ação, o PC do B questiona não só atos já realizados no caso – como o acolhimento do pedido, passo inicial do impeachment – como também outros que ainda estão por vir, inclusive no Senado, que irá julgar se houve ou não crime de responsabilidade.

    O partido alega que a presidente deveria ter tido oportunidade de se defender antes. A legenda também contesta a eleição, por votação secreta, de uma chapa avulsa para a comissão que analisará as acusações contra petista. Além disso, o documento defende que o Senado possa recusar a abertura efetiva do processo antes do julgamento final.

    Uma das principais dúvidas se dá em relação ao momento do afastamento provisório da presidente do cargo, por 180 dias, até o julgamento final sobre o impeachment. O PT diz que só o Senado pode suspender o exercício do mandato após abrir o processo; já a oposição defende que a decisão da Câmara já é suficiente.

    Na última quarta (9), após suspender o processo, o relator da ação, ministro Edson Fachin, afirmou que, em seu voto, irá propor um rito "por inteiro" para o andamento do caso. Nesta terça, ele distribuiu o documento, com cerca de 100 páginas, para os demais ministros.

    No julgamento, antes dos votos dos ministros, poderão se manifestar – além do PC do B – a Câmara, o Senado, a Procuradoria Geral da República, a Presidência. Cada um terá 15 minutos para se manifestar. Depois, PT, o PSDB, DEM, PSOL, Rede e Solidariedade, admitidos para opinar no caso, deverão dividir cerca de uma hora em suas sustentações.

    Entenda abaixo os principais questionamentos do partido e o que dizem as partes:

     

    Acolhimento do pedido
    Um dos primeiros questionamentos do PC do B diz respeito ao recebimento da denúncia por Cunha. Para o partido, Dilma deveria ter sido ouvida antes, em atenção ao princípio da ampla defesa, com prazo de 15 dias para se manifestar. O partido aliado quer anular o ato, o que faria o processo voltar à estaca zero.

    "O fato de a Câmara dos Deputados receber a denúncia e iniciar o processamento do feito – com todas as consequências no âmbito da produção de provas e da participação defensiva do Presidente da República – já constitui fator de grave perturbação da estabilidade do mandato presidencial", argumenta o partido.

    Em manifestação, Eduardo Cunha discordou, argumentando que a presidente terá oportunidade de se defender em diversos outros momentos. Só na Câmara, alegou, isso ocorrerá duas vezes: antes do parecer da comissão especial que analisará as acusações e antes da votação no plenário que poderá autorizar o processo.

    "O juízo monocrático do presidente da Câmara dos Deputados é de mera delibação: a denúncia é recebida ou rejeitada, insista-se à exaustão, pelo plenário", escreveu Cunha no parecer.

    A opinião é avalizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no parecer que ele encaminhou ao STF para subsidiar o julgamento. O chefe do Ministério Público ressaltou ao tribunal que "o rito resultante das normas constitucionais e da lei basta para garantia adequada do princípio da ampla defesa".

    Comissão avulsa e votação secreta
    Outro pedido do PC do B é a anulação da escolha de parte dos deputados que vão compor a comissão especial – a quem caberá recomendar ou não ao plenário da Câmara a abertura do processo – numa eleição com uma chapa alternativa (com integrantes não indicados pelos líderes dos partidos) e por votação secreta, como ocorrido na última terça.

    Para o PC do B, o lançamento de candidaturas avulsas fere a autonomia do partido para indicar seus representantes na comissão, já que a definição final de quem entra fica com o plenário, formado por deputados de outras legendas. "Quando deputados optam por fazer dissidência à indicação do líder, portanto, contrariam a decisão do partido político", diz.

    Em sua resposta ao STF, Cunha disse, porém, que a própria Constituição diz que as comissões poderão ser constituídas por partidos ou blocos parlamentares. Quanto à votação secreta, disse estar seguro que cumpriu o regimento.

    "Dizer que essa eleição não teria que ser secreta é dizer que a eleição da Mesa [Diretora] não poderia ser secreta, que a eleição nas comissões não poderia ser secreta, dos membros do TCU [Tribunal de Contas da União] não poderia ser secreta, do CNJ [Conselho Nacional de Justiça] não poderia ser secreta", argumentou.

    Neste ponto, a PGR discordou de Cunha, dizendo que a Constituição "não autoriza votação parlamentar sigilosa fora das hipóteses taxativas e excepcionais nela previstas expressamente", citadas por Cunha.

    Afastamento da presidente
    Um dos principais questionamentos do PC do B e foco de controvérsia no meio jurídico é o momento de afastamento provisório da presidente da República do cargo, por 180 dias, até o julgamento final sobre o impeachment.

    Se, para a Câmara, isso ocorre imediatamente após 2/3 dos 513 deputados aceitarem a denúncia, na avaliação do Senado, da Presidência, da PGR e também do PC do B, o presidente da República só fica suspenso de suas funções após uma decisão dos senadores.

    Os últimos argumentam que cabe ao Senado realizar a "instauração do processo", incluindo-se aí a decisão de dar início efetivo aos procedimentos para julgar o presidente. Por isso, o Senado diz que cabe à Câmara somente "o juízo de admissibilidade" das acusações, "de caráter essencialmente político".

    "O STF já reconheceu que a Constituição da República de 1988 modificou as atribuições até então distribuídas entre as Casas Legislativas no procedimento de impeachment, transferindo a atribuição de processar para o Senado Federal e incluindo nesta competência até mesmo o recebimento (ou não) da denúncia popular", afirma em parecer o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais.

    Em suas manifestações, a Presidência e a PGR concordaram. "É natural que esse juízo acerca da instauração ou não do processo seja de fato objeto de deliberação pelos senadores da República, já que dessa instauração é que decorrerá a gravíssima consequência da suspensão do Presidente da República de suas funções", diz parecer encaminhado por Dilma e redigido pelo consultor-geral da União substituto, Fabrício da Soller.

    Em seu parecer, Cunha refutou a tese. "Não é de forma alguma razoável se entender que a decisão apenas da Mesa do Senado – sem possibilidade, inclusive, de recurso – pode se sobrepor à decisão do plenário da Câmara dos Deputados. A denúncia será analisada pela Câmara dos Deputados, o que dispensa nova análise de uma absurda revisão pela Mesa do Senado Federal", diz o parecer. (G1)

     
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  • Preso pela Lava Jato, Marcelo Odebrecht deixa presidência da empreiteira

    Foto: Reprodução / Globo News

    O empreiteiro Marcelo Odebrecht deixou a presidência da empresa da família. Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (10), a empresa argumenta que seu afastamento acontece em decorrência do processo judicial contra ele. Neto do fundador da empreiteira, Norberto Odebrecht, Marcelo foi preso no dia 19 de junho deste ano, como parte da 19ª fase da Operação Lava Jato. Ele é réu em dois processos sobre o esquema de corrupção na Petrobras e é acusado pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) indica que ele atuava em um cartel de empreiteiras que acertava quem venceria licitações da empreiteira. No comunicado, a empresa diz confiar na inocência de Marcelo: "A Odebrecht acredita que a injusta e desnecessária prisão preventiva de Marcelo será revogada, o que possibilitará que ele se dedique integralmente à sua família e à sua defesa nas ações penais a que responde". Marcelo também se afastou do cargo de presidente dos Conselhos de Administração da Braskem, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Realizações Imobiliárias e Odebrecht Ambiental. O conselho da Odebrecht nomeou Newton de Souza, como novo diretor-presidente da empresa.



  •   Bahia: Governo do Estado prepara concurso para professor com mais de 7 mil vagas

    O governo baiano vai realizar concurso público para contratar 7.131 professores do ensino médio e fundamental. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, o certame será realizado no primeiro semestre de 2016. Um dos objetivos do concurso será a substituição dos 6.145 docentes contratados provisoriamente por meio do Regime Especial de Direito Administrativo em 2015. Com informações do JCC Concursos.



  • Subprocuradora diz que houve negligência e omissão da Samarco em Mariana

    As causas e os impactos do rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Bilinton em Mariana (MG), ainda estão sendo investigados. Ainda assim, a subprocuradora-geral da República, Sandra Cureau, afirma que já é possível dizer que houve “negligência e omissão” da empresa no caso. Em entrevista à Agencia Brasil, a coordenadora da Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal disse que há vários indícios de descuido, como a falta de um plano de contingência e de controle técnico sobre o volume que a barragem de rejeitos suportava. “A coisa foi tão negligenciada que nem a Samarco sabia exatamente o que estava acontecendo. Eles chegaram a falar em duas barragens rompidas, mas só se rompeu a de Fundão. Quer prova maior de negligência que isso?”, questionou. Sandra defende que a Samarco deve arcar com todos os prejuízos, criminais e cíveis decorrentes do desastre. Ela explicou que se a empresa não puder pagar pelo estrago, as controladoras da mineradora, a brasileira Vale e a australiana BHP Billiton, podem ser acionadas. “Não vai ser o contribuinte que vai pagar pelos prejuízos do desastre”, declarou. A onda de lama formada a partir do rompimento da barragem de Fundão, em 5 de novembro, destruiu o distrito de Bento Rodrigues e deixou mais de 600 desabrigados. Já foram confirmadas 11 mortes,  dois corpos aguardam identificação e oito pessoas estão desaparecidas. Desde que chegou ao Rio Doce, a lama impediu a captação de água em muitas cidades, provocou a morte de toneladas de peixes e destruiu a paisagem local, até alcançar o mar no Espírito Santo.



  • CPI do Futebol aprova quebra de sigilo bancário e fiscal de Ricardo Teixeira

    Ricardo Teixeira (Foto: AFP)

    CPI do Futebol aprova quebra de sigilo bancário e fiscal de Ricardo Teixeira A Comissão aprovou ainda as quebra de sigilo telefônico e telemático de Del Nero e Marin Por Da Redação - 01/12/2015 17:29:00 A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol no Senado, em rápida reunião nesta terça-feira (1º) aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira. Na mesma oportunidade, foi aprovada a quebra de sigilo telefônico e telemático (mensagens eletrônicas) de José Maria Marin, também ex-presidente da CBF que cumpre prisão domiciliar em Nova York, e do atual presidente instituição Marco Polo Del Nero.

    Em agosto, a comissão já havia aprovado a quebra dos sigilos bancário e fiscal do atual presidente Marco Polo Del Nero. O período de investigação das contas de Teixeira abrange o período entre 1° de janeiro de 2007 até 12 de março de 2012. Del Nero terá as suas ligações e mensagens eletrônicas rastreadas a partir do dia 12 de março de 2013. As mesmas informações de Marin serão analisadas entre março de 2012 e maio de 2015. As próximas reuniões da CPI do Futbeol ainda não foram marcadas. No entanto, há previsão que os senadores voltem a se reunir para discutir o assunto após o Carnaval. (Correio24horas)
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  • Governo vai bloquear R$ 10,7 bilhões; serviços serão paralisados

    Dilma Rousseff (Foto: AFP/Evaristo Sá)

    Suspensão deverá atingir todos os serviços, como água, luz, telefone, bolsas no Brasil e no exterior, viagens, fiscalização ambiental, do trabalho, da Receita e da Polícia Federal

    A presidente Dilma Rousseff vai fazer um novo contingenciamento do Orçamento de 2015 seguindo orientação do Tribunal de Contas da União (TCU). O governo deverá editar um decreto de programação financeira com um corte de R$ 10,7 bilhões nos gastos. 

    A suspensão deverá atingir todos os serviços, como água, luz, telefone, bolsas no Brasil e no exterior, fiscalização ambiental, do trabalho, da Receita e da Polícia Federal, além de gastos com passagens e diárias.

    A Presidência fez questão de justificar que o novo contingenciamento foi necessário porque o Congresso Nacional não aprovou a revisão da meta orçamentária esta semana.

    A presidente cancelou as visitas ao Vietnã e ao Japão porque, a partir de 1º de dezembro, o governo não pode mais empenhar novas despesas discricionárias exceto aquelas essenciais ao funcionamento do Estado e ao interesse público”, segundo informou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República. 

    O embarque da presidente Dilma Rousseff para Paris, para a Cúpula do Clima, está confirmado para as 23 horas desta sexta-feira, 27, e o retorno para a próxima segunda-feira (30). 

    O decreto com o corte ainda não foi assinado pela presidente Dilma e a ideia é que seja publicado na próxima segunda-feira no Diário Oficial da União. A previsão é que o projeto da revisão da meta fiscal seja votado na terça-feira, 1º. 

    O atraso nas votações e todo o imbróglio decorrente disso foi desencadeado após a prisão, na quarta-feira, do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), acusado de tentar obstruir a ação da Justiça e da Polícia Federal na Operação Lava Jato. 

    A prisão de Delcídio provocou uma paralisação total das votações no Congresso. Delcídio ocupava também o posto de presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, tinha todo o controle do andamento da pauta do Congresso e era relator de medidas importantes, como a de repatriação de recursos, que estavam na lista das medidas fiscais aguardando votação para reduzir o rombo no orçamento do governo.

    “Na segunda-feira o governo publicará decreto de contingenciamento de pouco mais de R$ 10 bilhões. Pelo mais recente posicionamento do Tribunal de Contas da União, a não aprovação da revisão da meta obriga o governo a contingenciar as verbas discricionárias”, explicou o Planalto. Verbas discricionárias são as não obrigatórias. 

    Por isso parte da viagem internacional foi cancelada. O Planalto informou ainda que, na segunda-feira, uma nota técnica trará maior detalhes sobre o decreto de contingenciamento. O governo fez questão de explicar que “não se trata de um problema financeiro, mas orçamentário”. (Correio24horas)

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  • Mega-Sena, concurso 1.764: aposta única do DF fatura R$ 205 milhões

    Uma aposta de Brasília (DF) acertou os seis números do concurso 1.764 da Mega-Sena, sorteados nesta quarta-feira (25), em Cândido Mota (SP) e irá levar o prêmio de R$ 205.329.753,89.

    A estimativa de prêmio para o próximo concurso, que será realizado no sábado (28), é de R$ 100 milhões.

    Veja os números sorteados: 06 - 07 - 29 - 39 - 41 - 55.

    A quina teve 401 ganhadores, que levaram R$ 58.622,54 cada. Outros 33.850 bilhetes acertaram a quadra e irão levar R$ 992,09 cada um.

    Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF), além de ser o maior prêmio sorteado em 2015, esse também é o maior prêmio da história da modalidade, excluindo os da Mega da Virada.

    Para apostar
    As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 3,50.

    Probabilidades
    A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

    Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa. (G1)



  • PF prende senador petista por tentar atrapalhar investigações da Lava Jato

    O senador Delcídio Amaral (PT) foi preso na manhã desta quarta-feira (25) pela Polícia Federal. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o petista foi preso por tentar atrapalhar as investigações relativas à Operação Lava Jato. Ele teria solicitado que o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, não fosse depor. A detenção foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já que se trata de um parlamentar em exercício. Delcídio foi acusado por Cerveró de participar do esquema de desvio de recursos envolvendo a compra da refinaria de Pasadena (EUA). Ainda segundo a publicação, o filho do ex-diretor teria gravado uma conversa em que Amaral oferece a possibilidade de fuga para que Nestor não aderisse ao programa de delação premiada. É a primeira vez que um senador é preso enquanto está no cargo, já que a Constituição define que um parlamentar só pode ser preso em flagrante. Contudo, obstrução de investigação é considerada crime permanente e um dos poucos motivos que levaria a Corte a permitir a prisão preventiva, antes de qualquer julgamento.(Fonte:Bahianoticia)



  • PF deflagra 21ª fase da Lava Jato e prende empresário amigo de Lula

    A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (24), a 21ª fase da Lava Jato. Batizada de “Operação Passe Livre”, a ação cumpriu 25 mandados judiciais de busca e apreensão, seis de condução coercitiva e um de prisão preventiva em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O detido é o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bumlai deporia nesta terça à CPI do BNDES, que investiga operações com o banco, e foi preso em um hotel em Brasília. Segundo a PF, a nova fase parte da investigação de contratação de navio sonda pela Petrobras com “concretos indícios de fraude no procedimento licitatório”. “Segundo apurações, complexas medidas de engenharia financeira foram utilizadas pelos investigados com o objetivo de ocultar a real destinação dos valores indevidos pagos a agentes públicos e diretores da estatal”, informou a PF em nota. Ao todo, 140 policiais federais e 23 auditores fiscais participam da ação.



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