Internado há três dias em São Paulo, o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, precisará passar por uma nova cirurgia de grande porte, “posteriormente”, para reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia, feita em função de lesões graves no intestino grosso e delgado, informou boletim médico do Hospital Albert Einstein, divulgado às 10h de hoje (10).
A nota não informa em que momento essa cirurgia será feita. De acordo o boletim médico, Bolsonaro permanece sem sinais de infecção, recebendo o suporte clínico, fisioterapia respiratória e motora e alimentação exclusivamente endovenosa.
Bolsonaro foi atingido por uma faca na região abdominal na última quinta-feira (6), quando participava de uma atividade de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Segundo o hospital, quatro dias após o ferimento, o estado do candidato ainda é grave e ele permanece em terapia intensiva.
"O paciente permanece ainda com sonda gástrica aberta e com paralisia intestinal que ocorre habitualmente depois de grandes cirurgias e traumas abdominais. Ontem, havia uma movimentação intestinal ainda incipiente e que persiste do mesmo modo hoje", diz o boletim médico.
A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar o ataque contra o candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, ferido durante um ato de campanha, na tarde de hoje (6), em Juiz de Fora (MG).
Em nota, a PF confirmou que o homem suspeito de ter esfaqueado o candidato, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi detido por populares e seguranças e conduzido por policiais federais para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora (MG), onde está prestando depoimento. Antes de ser retirado do local, o suspeito chegou a apanhar de pessoas que acompanhavam o evento.
Bolsonaro era carregado por populares quando foi atingido por um objeto perfurante. Além de seguranças particulares, o candidato era escoltado por policiais federais que o levaram para o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.
Um ato de campanha do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi interrompido na tarde desta quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG), após um tumulto generalizado. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, o presidenciável foi esfaqueado na região do tórax.
No momento da confusão, Bolsonaro estava sendo carregado nos ombros por um apoiador de sua campanha, fazendo corpo a corpo com eleitores, na região do Parque Halfald.
Um assessor pessoal de Bolsonaro e um policial disseram que um suspeito de envolvimento com o ataque foi detido.
O deputado foi retirado do local às pressas, em um carro da PF, e levado para a Santa Casa de Misericórdia. As circunstâncias completas do episódio ainda estão sendo apuradas.
Duas subsidiárias da Odebrecht foram multadas em R$ 17 milhões pela Petróleos Mexicanos (Pemex) por conta de contratos irregulares firmados com agentes públicos. De acordo com a petrolífera do México, a empresa baiana teria pago propinas aos agentes. A informação foi divulgada pela Coluna Expresso, da revista Época.
Diante da suspeita, o Congresso mexicano estuda criar uma comissão especial para apurar os negócios da Odebrecht com a Pemex. Recentemente a empresa foi proibida de participar de licitações no país.
Oconcurso 2.075 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 20 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) desta quarta (5) no município de São Bento do Sul, em Santa Catarina.
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Um dia depois do mega incêndio que destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, as autoridades e os pesquisadores ainda não têm respostas sobre o tamanho exato das perdas e muito menos as causas da tragédia — para além do descaso de sucessivos governos com a instituição. O momento agora é de espera: o Ministério Público Federal pediu a abertura de um inquérito para apurar as causas e eventuais responsabilidades pelo incêndio, e a Polícia Federal deverá fazer uma perícia, juntamente com a escola de engenharia da UFRJ, durante os próximos dias. Até que isso aconteça, o que existem são promessas das principais autoridades políticas. Nesta segunda-feira, o ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, anunciou que irá destinar imediatamente 10 milhões de reais para um plano de emergência.
"O Governo vai criar um comitê Executivo para acelerar a recuperação", anunciou o ministro da educação, juntamente com o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e do reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher. Eles realizaram uma entrevista coletiva, inicialmente marcada para 14h30, apenas no final da tarde, após uma reunião. As três autoridades representam os três organismos responsáveis da instituição: a UFRJ, proprietária e mantenedora do museu, recebe suas verbas via repasses do Ministério da Educação, enquanto que o Ministério da Cultura, a partir do IPHAN e do IBRAM, órgãos nacionais de patrimônio e de museu, possuem responsabilidades normativas e de conservação. Os 10 milhões, que virão exclusivamente da pasta de Educação, deverão garantir de forma urgente a segurança do patrimônio, o cercamento do local e o reforço das estruturas, explicou da Silva. Uma empresa deverá ser contratada e, juntamente com os funcionários do Museu, começará a ser feito o trabalho de procura do que sobrou. "O que nós fizemos hoje foi dar o ponta pé inicial na reconstrução", disse Sá Leitão.
Depois, cinco milhões de reais deverão ser destinados para um projeto básico e um executivo, que Sá Leitão estima que ficará pronto até o início de 2020. A partir de então começa o trabalho efetivo de reconstrução. "Um projeto executivo leva de seis meses a um ano. Queremos dar a maior celeridade, por isso estamos fazendo uma parceria com a UNESCO, para fazer as contratações via este órgão", explicou o ministro da Cultura. Além desses 15 milhões de recursos, ele garantiu que o financiamento de 21,7 milhões do BNDES, aprovado anos antes da tragédia deste domingo, está mantido. Sá Leitão também garantiu ter colocado "a Lei Rouanet à disposição" da reconstrução do museu. "Recebi contatos da TIM, do Banco Icatu... o presidente Michel Temer conversou com a Febraban, com o Itaú, o Santander e o Bradesco. E também vai falar com as estatais, como o BB, a Caixa e o BNDES", completou.
A última etapa desse projeto, detalhou Sá Leitão, é a aquisição de "novos acervos que possam de alguma forma substituir o que se perdeu". O ministro da Educação falou por sua vez em "parcerias internacionais" para recompor o acervo.
O reitor da UFRJ, instituição responsável por repassar os recursos que chegam através do Ministério da Educação, evitou fazer qualquer tipo de especulação sobre eventuais causas e culpados. Não se pode, argumentou, trabalhar de forma especulativa em momento delicado". Demonstrou confiança no trabalho da Polícia Federal, mas defendeu que a UFRJ também faça seu parecer para que haja um "refinamento" maior dos laudos sobre o incêndio. Ele disse que a instituição não possuía recursos suficientes para manter uma brigada de incêndio 24 horas no local.
Já Sá Leitão não poupou críticas ao que considera um modelo ineficaz de gestão dos museus universitários. Ele retirou a culpa do Governo Federal pela falta de financiamento e passou às próprias instituições. "Esses museus estão em condições muito precárias. Acho que falta sobretudo que os gestores das universidades, responsáveis pelos museus, empreendam ações no sentido de aumentar a base de recursos. Ficar apenas com recursos orçamentários não dá mais", defendeu o ministro da Cultura, que quer uma mudança no modelo. "Esse modelo 100% estatal está falido no Brasil. É preciso mudar o modelo de gestão desses museus e buscar outras fontes de recursos. Eu tenho colocado a Lei Rouanet à disposição, tenho procurado prefeitos e governadores para que se envolvam nesse processo. Mas isso é uma questão de postura desses gestores das universidades".
Luto e protestos
Além das promessas das autoridades, esta segunda-feira foi de luto, lágrimas e protestos. "Eu estava em casa quando recebi uma mensagem via rede social de uma professora da UERJ que mora aqui do lado avisando do incêndio", conta o professor Renato Rodríguez Cabral, do departamento de geologia e paleontologia. "Eu peguei o carro e voei pra cá, na esperança de que fosse algo localizado. Mas quando eu vi, comecei a chorar dentro do carro", completa o pesquisador, que há 13 anos trabalha no Museu Nacional. No meio da tarde, ele e alguns colegas puderam entrar rapidamente em algumas salas do primeiro andar para resgatar alguns minerais raros da coleção Werner, trazida pela família real ao Brasil, além de um quadro do Marechal Rondon. Algumas cerâmicas também foram resgatadas pelos bombeiros.
Alguns setores, contudo, foram totalmente destruídos. Como a parte de memória e arquivo, composta principalmente de papel. Ou a parte de insetos, que contava com exemplares únicos de espécies extintas. "Felizmente a produção muito intensa, então nem tudo está perdido em termo de ciência, porque muitas peças foram estudadas. As analises estão publicadas em artigos e livros", explica o professor. "Tínhamos inúmeras peças de culturas indígenas brasileiras coletadas desde o seculo XIX de povos que não existem mais, ou de povos que existem e não fazem mais aquilo", completa. Já os estragos de seu departamento serão avaliados com o tempo. "Nossos armários de aço estão em pé, mas tem muito ferro e entulho em cima. Vai demorar alguns meses para acessas os fósseis e minerais ali dentro. Se a gente recuperar 25%, vai ser uma alegria total". Outro setor que reportava perda total era o de linguística, em especial o acervo único de línguas indígenas.
Já Cristiana Serejo, vice-diretora do Museu Nacional, estima que, além da carcaça do palácio imperial, apenas 10% do do acervo se salvou — ainda que só se saiba exatamente quando a perícia da Polícia Federal terminar e os pesquisadores puderem entrar, destaca. Ela lembra ainda que alguns departamentos fora do palácio, como de vertebrados e o de botânica, além de uma biblioteca no Horto, ficaram intactos. O desafio agora é manter as pesquisas e remanejar os pesquisadores para para outros espaços da UFRJ. E, com o que sobrou, construir outro museu. "Desde ontem eu choro bastante, mas a gente vai conseguir", disse, emocionada.
Diante dos portões da Quinta da Boa Vista, estudantes vestidos de preto protestavam em repúdio ao incêndio. Em determinado momento, forçaram a entrada no parque municipal e foram contidos por policiais, que usaram bombas de gás e cassetetes. Por volta de 14h finalmente os portões foram abertos e eles puderam se aproximar mais do palácio incendiado. Não houve mais tumulto. Na parte da noite, uma manifestação foi convocada no centro da cidade, na Cinelândia, com o mesmo intuito: protestar contra o descaso das autoridades brasileiras que, acredita-se, resultou na tragédia. Milhares marcharam em direção a Assembleia Legislativa, mas não há uma estimativa do número exato de pessoas. Segundo análise de FGV, a tragédia provocou grande mobilização no Twitter — semelhante à do assassinato de Marielle Franco ou do julgamento do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal: foram 1,6 milhão de tuítes em 18 horas.(EL PAÍS )
Um incêndio de proporções ainda incalculáveis atingiu, no começo da noite deste domingo (2), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense. O prédio histórico de dois séculos foi residência da família real brasileira e tem um dos acervos mais importantes do país – são cerca de 20 milhões de peças.
O Corpo de Bombeiros do Rio foi acionado às 19h30. Homens de quatro quartéis trabalham no local, que fica dentro do parque nacional da Quinta da Boa Vista. O prédio tem três andares, é ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o fogo toma de conta de boa parte da construção.
O fogo foi controlado apenas por volta das 3h da manhã desta segunda-feira (3). Porém, os bombeiros continuam no local fazendo o trabalho de rescaldo e de combate a outros focos de fogo. As informações são do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que irá ajustar a tabela de fretes por causa da variação do preço do óleo diesel. A agência deu a informação em nota divulgada na noite de ontem (1º). As informações são da Agência Brasil.
De acordo com a ANTT, a Lei 13.703, de 2018, prevê que uma nova tabela com frete mínimo deve ser publicada quando houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel no mercado nacional. A lei instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
Desde a última sexta-feira (31), o preço médio do diesel nas refinarias da Petrobras subiu em 13,03%. Com o aumento, o preço passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964. É o primeiro rejauste desde junho, quando, em acordo com os caminhoneiros em greve, o governo congelou o preço do produto nas refinarias em R$ 2,0316 por litro.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Felix, disse que o governo não deve atuar para conter a alta do preço do diesel, por falta de recursos para uma nova tentativa de estabilização dos valores.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) realizou audiência pública sobre a tabela de frete, que foi contestada na Corte. Foram ouvidos representantes do setor produtivo e dos caminhoneiros, que apresentaram argumentos contra e a favor da tabela mínima do frete, criada em maio pelo governo via medida provisória e convertida em lei pelo Congresso, neste mês. Após a audiência pública, o ministro Luiz Fux afirmou que levará as três ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) sobre o assunto para análise diretamente no plenário da Corte.
No último dia 29, a ANTT também alertou que o descumprimento da cobrança do preço mínimo do frete pode implicar em multa. Na nota, a ANTT lembra que está em vigor resolução que trata do frete mínimo “até que se encerrem todos os trâmites administrativos necessários para a publicação de nova norma que trata dos pisos mínimos de frete”.
Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na madrugada de hoje (1º) rejeitar o pedido de registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nas eleições de outubro. A decisão foi tomada a partir de 16 impugnações à candidatura apresentadas ao tribunal.
Com a decisão, Lula não poderá mais aparecer no programa eleitoral para presidente, veiculado no rádio e na televisão a partir deste sábado (1º), até que o PT faça a substituição por outro candidato. Conforme o entendimento, o ex-presidente também deverá ter o nome e foto retirados da urna eletrônica. O partido terá 10 dias para indicar o substituto. A decisão tem validade imediata porque será publicada ao término da sessão.
Os ministros ainda suspenderam a sessão durante a madrugada para definir se a sentença deveria incluir a retirada completa da propaganda do PT na TV e no rádio. Os ministros optaram, no entanto, somente pela proibição da participação de Lula como candidato, o que permite que o candidato a vice Fernando Haddad continue a fazer propaganda.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou que em 308 cidades do Brasil o número de eleitores é maior que o de habitantes, considerando a estimativa populacional. Metade dos municípios onde ocorre a inversão está em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e em Goiás e todos são de pequeno porte, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Em todo o país estão aptos para votar 146,8 milhões de eleitores, o que corresponde a 70,4% da população brasileira, de 208,5 milhões. Os menores colégios eleitorais do país estão em cidades com menos ou pouco mais de mil habitantes.
O município com menor número de eleitores é também o menor do país em habitantes: Serra da Saudade (MG), com 941 para 786 habitantes.
De acordo com a pesquisa da CNM, a maior diferença entre o eleitorado e a população residente ocorre em Canaã dos Carajás (Pará). A cidade tem 3.805 eleitores a mais que habitantes. Em Severino Melo (RN), Cumaru (PE) e Maetinga (BA), a disparidade entre eleitores e residentes também é maior do que 3,2 mil.
Aconteceu, na noite desta quarta-feira (29), o sorteio do concurso 2073 da Mega-Sena, na cidade de São José do Cedro (SC). Nenhum apostador acertou as seis dezenas e o prêmio máximo acumulou para R$ 45 milhões.
Confira os números sorteados:
12 - 15 - 18 - 30 - 52 - 55
De acordo a Caixa Econômica Federal, a Quina contou com 80 apostas ganhadoras, com prêmio no valor de R$ 36.914,78 cada. Outras 5335 pessoas fizeram a Quadra e levarão R$ 790,78 .
O próximo sorteio da loteria mais desejada pelos brasileiros acontece no sábado (01), a partir das 20h (horário de Brasília).
A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 4,75 através do Sorte Online e pode ser feita até às 15h do dia do sorteio. Os bolões especiais ficam disponíveis até às 19h.
Como jogar naMega-Sena
Apostar na Mega-Sena e garantir a sua chance de ser o próximo milionário do país é bem simples. Através do Sorte Online, você ainda pode apostar sem enfrentar filas e com várias opções de pagamento.
Tudo o que você precisa fazer é escolher entre 6 e 15 números dos 60 disponíveis no volante da loteria. Acertando 6 dezenas você leva o prêmio máximo do concurso.
Em caso de 5 (quina) ou 4 (quadra) pontos os valores são menores, mas também atrativos.
O site MyHeritage confirmou ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) o vazamento de e-mails e senhas de mais de 3,3 milhões de clientes brasileiros. A resposta se deu em inquérito aberto pelo órgão para apurar o comprometimento de informações de brasileiros em um incidente de segurança que segundo a página teria ocorrido em outubro de 2017.
Segundo o MPDFT, a empresa afirmou que não houve vazamento de nomes, endereços e números de cartão de crédito dos clientes brasileiros, bem como dados sensíveis como amostras de DNA e outros utilizados para formar árvores genealógicas de famílias.
A Autoridade Israelense de Proteção de Dados realizou investigação cuja análise concluiu pela não existência de nenhuma violação da lei. O MPDFT orienta os clientes do site que troquem a senha de acesso ao serviço.
Na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet, o eleitor tem à disposição um Simulador de Votação na Urna Eletrônica. Nele o cidadão pode treinar a votação para todos os cargos em disputa nas eleições de outubro da mesma maneira como ocorrerá no dia do pleito, como se estivesse diante de uma urna eletrônica, de forma rápida, didática e divertida.
Desenvolvido pelo TSE, o software lançado no último dia 24 apresenta uma lista de candidatos e partidos fictícios para cada cargo (Partido dos Esportes, Partido dos Ritmos Musicais, Partido das Profissões, Partido das Festas Populares e Partido do Folclore). O eleitor pode navegar pelos partidos usando as setas para direita e para esquerda na filipeta de candidatos no alto da página. Antes de votar no Simulador, o usuário deve escolher o turno da eleição que deseja participar: primeiro ou segundo.
No fim da votação, ou a qualquer momento, o eleitor poderá retornar à página inicial, escolher o turno e reiniciar a votação (basta clicar no link “nova simulação”). Devido a seu caráter didático, caso o usuário realize um procedimento incorreto durante a votação, o simulador apresentará uma mensagem explicativa e a tela será bloqueada até que ele clique na mensagem apresentada.
Termina nesta quinta-feira (23) o prazo para eleitores que estiverem fora de seu domicílio eleitoral no dia das eleições de outubro pedirem o voto em trânsito, ou seja, o direito de votar em outra cidade.
Isso só poderá ser feito em capitais ou municípios com mais de 100 mil eleitores – consulte aqui todos os locais onde haverá o voto em trânsito em cada unidade da federação.
Para garantir esse direito, o eleitor deverá comparecer a qualquer cartório eleitoral até o fim do expediente desta quinta – o horário de funcionamento varia em cada estado.
Basta levar um documento com foto e indicar o local onde pretende votar. O eleitor, porém, deve estar em dia com a Justiça Eleitoral, com título válido, sem pendências.
O voto em trânsito poderá ser solicitado tanto para o primeiro turno (que acontece no primeiro domingo de outubro, dia 7) quanto para o segundo turno (em 28 de outubro).
Quem estiver fora de seu estado no dia da eleição poderá votar somente para presidente da República. Quem estiver em outra cidade dentro da unidade da federação poderá votar para todos os cargos: além do presidente, governador, senadores, deputados federal e estadual.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não sabe quantos eleitores já pediram para votar em trânsito desde a abertura do prazo, em 17 de julho. Os dados serão enviados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE’s) de cada estado após o fim do prazo.
Em 2014, mais de 84,4 mil eleitores pediram para votar em trânsito no primeiro turno. Em 2010, foram 80,4 mil.
Nessas duas ocasiões, haviam menos cidades aptas: somente capitais e municípios com mais de 200 mil eleitores.