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  • Prefeito de Brumado autoriza doações para o Hospital Regional de Janaúba

    Foto: Divulgação/PMB

    Na manhã desta quinta-feira (5), o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos autorizou a realização de doações de materiais hospitalares e medicação para o Hospital Regional de Janaúba.

    Os donativos da prefeitura de Brumado ajudará no tratamento das crianças atingidas pelo incêndio criminoso ocorrido na Creche Municipal Gente Inocente, em Janaúba, no Norte de Minas. A unidade de saúde está recebendo doações de todo país. 

    O Secretário Municipal de Saúde, Cláudio Feres, entregou o material doado pessoalmente para o anestesista do Hospital Professor Magalhães Neto, Bruno Brandão, que é natural de Janaúba. Ele levará as doações para o Hospital Regional de Janaúba, onde também irá colaborar como médico.



  • Segurança ateia fogo em pessoas em creche de Janaúba; 4 crianças e professora morrem

    Equipes de socorro chegam à creche em Janaúba, no Norte de Minas (Foto: River Ramos Madureira/Arquivo Pessoal)

    Quatro crianças e uma mulher morreram queimadas em uma creche em Janaúba, no Norte de Minas, na manhã desta quinta-feira (5). Segundo informações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o guarda do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, no Bairro Rio Novo, jogou álcool em algumas crianças e nele mesmo, em seguida ateou fogo.

    A adulta morta na tragédia foi identificada como Heley de Abreu Silva Batista, professora da creche. Os outros mortos no crime, todos eles crianças, não tiveram suas identidades divulgadas.

    De acordo com a assessoria do Hospital Regional de Janaúba, cerca de 40 pessoas deram entrada na unidade de saúde - 25 foram internadas com queimaduras e 15, que entraram em estado de choque foram libradas.

     

    Segurança ateia fogo em pessoas em creche de Janaúba; 4 crianças e professora morrem

    Funcionárias do hospital de Janaúba trabalham na triagem do material usado no tratamento de queimaduras (Foto: Juliana Peixoto/G1)

    Entre os pacientes internados, 14 são crianças com idades entre quatro e cinco anos, e todos eles tiveram mais de 20% do corpo queimado. Também há funcionários da creche entre os feridos. Quinze pessoas respiram com a ajuda de aparelhos.O agressor foi identificado como Damião Soares dos Santos, 50 anos. De acordo com a Prefeitura, Santos é funcionário efetivo desde 2008. Ele ficou de férias de julho a agosto e ao retornar ao trabalho, no mês de setembro, alegou problema de saúde e foi afastado.

    Ainda segundo a prefeitura, ele foi a creche na manhã desta quinta entregar o atestado médico e cometeu o crime. A prefeitura não informou qual era o problema de saúde alegado pelo funcionário. Ele está em estado grave no hospital, com queimaduras no corpo inteiro.

    A prefeitura de Janaúba decretou sete dias de luto oficial em solidariedade às famílias afetadas pela tragédia.

    Duas unidades do Samu de Janaúba foram deslocadas para o local e equipes de cinco cidades do Norte de Minas estão em deslocamento para atendimento da ocorrência.

    A Polícia Militar informou que uma aeronave da PM está no local para socorrer as vítimas. Ainda segundo a PM, um avião do governo do Estado está saindo de Belo Horizonte para Janaúba para transportar os feridos até o Hospital João XXIII, na capital mineira, que é referência em tratamento de queimaduras em Minas.

    Doações

     

    O hospital de Janaúba, para onde os feridos foram levados, precisa de doações de materiais que são usados no tratamento de queimaduras.

    De acordo com a diretoria do hospital, não há mais materiais disponível na cidade, e a equipe do local agora trabalha na triagem dos estoques que restaram e das doações que estão chegando no estabelecimento.(G1)

     
     
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  • Separatistas fazem consulta no sul do País

    Diante da repercussão do plebiscito catalão (a votação pela independência da Catalunha em relação à Espanha venceu no dia 1.º de outubro), o movimento Sul é o Meu País vai promover neste sábado, 7, uma consulta popular com a pergunta: “Você quer que Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?”.

    Com mais de 30 mil voluntários e 3.043 urnas disponíveis, os organizadores sonham com a participação de mais de 1 milhão de votantes assinalando a opção “sim”. “Se, assim como ocorreu na Espanha, o governo central quiser pelear, nós também vamos pelear pelo nosso direito”, disse o coordenador do movimento, o jornalista Celso Deucher.

    Apesar da disposição de pelear, nenhuma repressão ao plebiscito é esperada. De fato, o resultado favorável à separação não terá nenhuma consequência prática. “Trata-se de uma votação simbólica, mas que vai servir como coleta de assinaturas para pressionar o Congresso para, em 2018, aprovar um plebiscito oficial, que deve ser realizado com a eleição presidencial”, afirmou Deucher.

    Segundo os organizadores, a condição mínima para votar é que o eleitor seja maior de 16 anos e morador de um dos três Estados. Ainda segundo a organização, o custo do plebiscito ficou em torno de R$ 25 mil, dinheiro que teria sido arrecadado pelos próprios colaboradores do grupo.

    Deucher nega que o movimento tenha como base o preconceito em relação às outras regiões do País, mas deixa escapar pensamentos como: “Estamos cansados de trabalhar aqui embaixo enquanto os de cima aproveitam do banquete”.

    Ainda não existe uma definição de como seria a República Sul Brasileira – esse é um nome fantasia usado por alguns membros do Sul é o Meu País. Existe ainda uma ideia rudimentar de batizar a própria moeda de “pila” – nome que, segundo Deucher, seria popular na região.

    O grupo quer que o resultado do plebiscito crie uma pressão popular, mas não deseja conflito com o país chamado Brasil. “Nossas relações precisam ser de parceria e cooperação”, disse Deucher, que descarta qualquer impedimento de brasileiros nativos de outros Estados adentrem ao território sulista no futuro. “Não pensamos nas coisas de passaporte, por exemplo.”

    Os separatistas ainda não encontram uma forma de equacionar a questão dos sulistas aposentados pelo “país vizinho”. Será que o governo brasileiro seria o responsável por pagar essas aposentadorias? Não se sabe. Como proposta, Deucher diz que o novo país pode ter vereadores não remunerados e a possibilidade do advento de prefeitos contratados – que poderiam ser despedidos ao primeiro sinal de fraqueza.

    Para o cientista político Rodrigo Augusto Prando, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, esse tipo de movimento nasce “da nossa dificuldade de realizar uma reforma política e tributária”. “A sensação de que alguns Estados são prejudicados pela União cria esse tipo de movimento, que mesmo inconstitucional, tende a crescer e se espalhar por várias regiões.”(Estadão )

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  • Governo decreta intervenção em fundo de pensão dos Correios

    A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), vinculada ao Ministério da Fazenda, decretou intervenção no deficitário fundo de pensão dos funcionários dos Correios por um prazo de 180 dias, de acordo com portaria publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União.

    O Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis) é um dos maiores fundos de pensão do Brasil em número de participantes e registrou sucessivos déficits a partir de 2011, após fazer apostas equivocadas de investimento. O fundo tinha até o fim de julho patrimônio de 10,2 bilhões de reais.

    Segundo a autarquia, a intervenção foi decretada "em especial, por descumprimento de normas relacionadas à contabilização de reservas técnicas e aplicação de recursos".

    Representantes do Postalis não comentaram o assunto de imediato.

    Até o final de julho, o Postalis tinha 155.400 membros contribuintes, segundo boletim da instituição. A rentabilidade acumulada até julho deste ano no plano BD era de 2,44 por cento ante uma meta de 4,38 por cento. Já o plano PostalPrev registrava rentabilidade de 5,22 por cento ante meta de 4,47 por cento.(Reuters )

    (Por Alberto Alerigi Jr., com reportagem adicional de Aluísio Alves)

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  • São Paulo: Polícia acha túnel que levava a cofre de banco; plano era roubar R$ 1 bi

    Foto: Reprodução / TV Globo

    A Polícia Civil de São Paulo descobriu na noite desta segunda-feira (2) um túnel de 600 metros que foi escavado para chegar ao cofre da base de distribuição do Banco do Brasil em São Paulo, localizada na Chácara Santo Antônio, no bairro Santo Amaro. Dezesseis suspeitos foram presos. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, os líderes da quadrilha afirmaram que planejavam fazer "o maior roubo a banco do mundo". "Eles tinham o objetivo de roubar R$ 1 bilhão", afirma o delegado Fábio Pinheiro Lopes, da Delegacia de Roubo a Bancos do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais). 

    O túnel começava da casa de número 57 da rua Antônio Buso – o imóvel foi alugado no dia 10 de junho pelos criminosos. A partir desta data eles começaram a escavação do túnel, que tinha em torno de 1,5 m de altura. "Eles estavam sendo monitorados havia dois meses. Terminaram a escavação na quinta-feira da semana passada e pretendiam realizar o assalto em breve. Decidimos agir em um dia tranquilo para evitar o roubo", detalha o delegado. Os integrantes do bando foram presos na avenida Massao Watanabe, no Jardim Peri, em uma casa onde funcionava a logística do grupo, segundo a polícia. Outros quatro membros, que atuavam como pedreiros, ainda são procurados.Na casa que funcionava como base para a construção, havia uma pequena estrutura com um cozinha, TV de 32 polegadas e vários colchões. Em outro cômodo, eram guardadas 50 botas de cano longo, maçaricos, luvas, joelheiras, macacões e roupas para escavação. Na área externa, duas câmeras vigiavam a movimentação na rua. Se fosse concretizado, o roubo seria o maior nessa modalidade no país, superando o atual recorde de R$ 164,8 milhões (no valor da época) levados da sede do Banco Central, em Fortaleza, no Ceará.(Bahia Notícias)

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  • Tarifa extra nas contas de energia ficará mais cara em outubro por causa da estiagem

    A tarifa extra em vigor nas contas de energia ficará mais cara a partir de outubro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve anunciar nesta sexta-feira (2) que a bandeira tarifária vai passar para vermelha patamar 2, o mais caro previsto, e a taxa cobrada nas contas de luz será R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos. Seria a primeira vez desde 2015, quando o sistema foi criado, que a taxa extra de R$ 3,50 seria cobrada. Em setembro vigorou a bandeira amarela, que aplica taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh de energia consumidos. O motivo para o encarecimento é a estiagem e a necessidade de uso mais intenso das termelétricas, de acordo com o G1. O custo de geração de energia fica mais alto conforme aumenta o uso de usinas termelétricas, já que tal modalidade usa combustível (óleo, gás, carvão, biomassa) para gerar eletricidade - a mais cara produzida pelas hidrelétricas. Neste ano, o país enfrenta um anova estiagem, que reduziu o volume de água armazenado nos reservatórios das principais hidrelétricas do país. Por casua da necessidade de poupar essa água, o governo aciona mais termelétricas para atender à demanda dos consumidores. 



  • Forças Armadas começam a deixar a Rocinha

    RIO - Conforme anunciado pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, as equipes das Forças Armadas começaram a deixar a Rocinha nesta sexta-feira, 29. Imagens de comboios da Aeronáutica e da Marinha saindo da favela foram registradas pela TV Globo a partir das 3h30 da manhã. Jungmann afirmou, nesta quinta, 28, que o cerco iniciado há uma semana seria encerrado devido ao recrudescimento do confronto entre grupos rivais pelo tráfico na comunidade.

    Forças Armadas começam a deixar a Rocinha

    A medida vinha sendo discutida entre o Comando Militar do Leste (CML) e as forças de segurança. Pesou a convicção de que a favela se encontra estabilizada. Isso possibilitaria que os 950 oficiais e praças se retirassem, segundo Jungmann disse ao Estado.

    +++ Comando diz que militar que usou máscara de caveira na Rocinha será advertido

    “Apreendemos uma enorme quantidade de drogas, armas, granadas e muitas pessoas foram presas”, afirmou ele. “Também soubemos que os principais líderes do tráfico na Rocinha foram para outras comunidades. Consideramos assim por bem retirar as tropas.” Jungmann declarou que a retirada total das tropas deve ser feita em um só dia. “Mas montamos um esquema pelo qual em duas horas, se houver algum problema na Rocinha e formos acionados, poderemos voltar”, afirmou.

    Mais cedo, o porta-voz do CML, coronel Roberto Itamar, afirmara que as Forças Armadas poderiam sair a “qualquer momento” da Rocinha. De acordo com o coronel, todos os dias era avaliada essa possibilidade, “na medida em que a situação já está sendo normalizada”.

    As conversas envolviam representantes de todas as forças que participam da operação integrada. “O papel das Forças Armadas é ajudar na normalidade. A partir daí, as forças de segurança reassumem no dia a dia. Segue a vida”, afirmou Itamar ao Estado.(O Estadão)

    Na Rocinha, teme-se que, com a saída das Forças Armadas, o conflito pelo domínio da favela recomece. É possível que os bandos ligados a Rogério 157 e ao seu rival, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, preso no presídio federal de Rondônia, retomem os choques armados pelo domínio da região.

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  • Comandante do Exército pede coesão em palestra a cem generais no Rio

    Foto: Reprodução / Twitter @Gen_VillasBoas

    O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, pediu "coesão" em palestra a cerca de cem generais da ativa e da reserva, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (26), de acordo com alguns oficiais presentes. Em sua fala, de 50 minutos, Villas Bôas repetiu que preferiu não punir o general Antonio Hamilton Martins Mourão por declarações a favor da intervenção militar para evitar um racha na corporação e evitar sua vitimização. No dia 15, Mourão afirmou que "ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então teremos que impor isso". 

    Villas Bôas disse que a decisão de não punir Mourão se deveu à preocupação com a eventual criação de uma rede de solidariedade a favor dele, o que poderia contaminar a sociedade civil, hoje polarizada. O conteúdo da palestra do comandante do Exército, que ocorreu no ocorreu no Comando Militar do Leste (CML), não foi divulgado oficialmente pela corporação. De acordo com presentes, Villas Bôas foi questionado pelo general Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, ex-presidente do Clube Militar e ex-comandante da Amazônia, sobre o uso político da Força. O comandante do Exército respondeu dizendo que todo emprego das tropas tem caráter político, e que a Força não pode se limitar a se preparar para combater o inimigo externo. Para Villas Bôas, diante da gravidade da segurança pública, por exemplo, os militares não têm como se negar a participar de atividades preventivas. Ações como a que está acontecendo atualmente no Rio, segundo ele, não acontecem por iniciativa própria do Exército. O conceito de que as Forças Armadas têm de estar à disposição para atender demandas da sociedade é universal, explicou. O comandante do Exército ressaltou, no entanto, que tem apontado, junto ao Ministério da Defesa, a importância de se limitar o uso de força militar em situações como a do Rio. Na opinião de Villas Bôas, a presença dos militares em operação de rua deve se limitar ao apoio às forças de segurança estaduais. Após a reunião, o comandante do Exército publicou uma foto e uma mensagem no Twitter sobre o encontro com os generais: "Estive com oficiais generais da ativa e da reserva no RJ. O objetivo foi orientar, pessoalmente, os integrantes do @exercitooficial. #Coesão". O general usa com frequência as redes sociais. No Twitter, tem 26,2 mil seguidores.

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  • Botijão de gás terá aumento no preço de 6,9% a partir desta terça-feira (26)

    A partir desta terça-feira (26) o gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13 kg (GLP P-13) terá alta de preço. O reajuste dos preços no mercado de 6,9%, em média foi uma decisão do Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras. De acordo a companhia, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Pela estimativa da Petrobras, se a elevação for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão.

    Segundo a Petrobras, para definir a correção, o Gemp considerou que o mercado de GLP ao longo do mês de agosto permaneceu pressionado por baixos estoques e que a proximidade do inverno no hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto, por isso, o ajuste era necessário. Conforme a estatal, o reajuste segue a variação de preços do mercado internacional registrada em agosto conforme política já anunciada pela companhia. 

     



  • Chefe do tráfico na Rocinha, Rogério 157 tentou negociar rendição com a PF

    A Polícia Federal informou que foi procurada na sexta-feira (22), pouco antes da chegada das Forças Armadas à Rocinha, por uma pessoa da família do traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, para negociar a rendição dele. Segundo o chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Carlos Eduardo Thomé, no mesmo dia equipes de policiais federais se posicionaram no entorno da comunidade para avançar na negociação e acompanhar a movimentação das forças de segurança que estavam na região. No entanto, o familiar do traficante pediu que a negociação se estendesse até sábado e não houve mais contato para combinar a rendição.

    “Pelo trato, estava bem claro que ele estava cercado, estava acuado dentro da favela e não estava sendo possível ele sair naquele momento. Esse familiar pediu que aguardássemos que no dia seguinte voltaria a procurar a polícia e intermediar este contato para ele poder se entregar. Isso não aconteceu no sábado, também não aconteceu no domingo e, até o momento, não voltou a procurar a polícia. Reforçamos, todos os órgãos estão à disposição para que ele possa procurar e se entregar”, disse à Agência Brasil.

    Thomé disse que a situação de Rogério 157 é bastante "desconfortável" porque, além de estar sendo procurado pelas forças de segurança, trava uma disputa de território com os antigos aliados da mesma facção criminosa. “A situação dele não é nada confortável dentro da favela. Estamos trabalhando. Ele está sempre cercado em vários pontos tanto que estão ocorrendo confrontos nas comunidades. Tenho certeza que em pouco tempo ele será capturado”, disse.

    O delegado não acredita que a proposta de rendição tenha sido uma tentativa de testar até onde as forças de segurança poderiam ir para realizar a prisão do criminoso. “Não enxergo dessa maneira de testar até onde podia ir. Segundo o familiar, ele confia no trabalho da polícia. O objetivo dele era efetivamente a negociação de forma que ele pudesse se entregar, responder pelos seus crimes e ter a sua integridade física preservada. Evitar a sua morte em confronto, seja com as forças de segurança, ou mesmo com seus antigos comparsas. Ele estava efetivamente temendo pela sua vida”, indicou.

    A violência se acirrou na Rocinha na última semana quando grupos rivais iniciaram um conflito armado pelo controle do território. A polícia chegou à comunidade um dia depois que a disputa teve início e, posteriormente, recebeu o reforço de militares das Forças Armadas. Desde 22 de setembro, foram apreendidos 22 fuzis, duas pistolas, oito granadas, explosivos caseiros e mais de 2 mil munições e carregadores. A operação conjunta das polícias civil e militar com as Forças Armadas já prendeu 16 suspeitos e apreendeu dois adolescentes. Duas pessoas morreram em confronto com os policiais, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública.

    Casa de alto padrão

    Segundo o delegado, como o traficante não se entregou, a Polícia Federal fez incursões na comunidade junto com integrantes de outras forças de segurança. Parte das diligências ocorreu na região de mata para a localização de armas e drogas escondidas. Já em outra, os agentes chegaram a duas casas do traficante na comunidade. “Nós tínhamos conhecimento de dois endereços dele e pudemos confirmar. As duas casas se destacam pelo alto padrão em relação à comunidade, com eletrodomésticos de primeira, TVs de 60 polegadas, ar-condicionado split em toda a residência, fino acabamento do piso, pia com granito. Tudo de ótima linha, no alto padrão de luxo. Eram casas que ele efetivamente utilizada para sua moradia no interior da comunidade e que ficam na parte alta da favela”, revelou.

    O delegado disse que os serviços integrados de inteligência de órgãos federais e estaduais estão monitorando a movimentação dos traficantes e das facções criminosas inclusive para saber se há apoio entre os diversos grupos que atuam nas comunidades do Rio.

    “Uma coisa é certa. O Comando Vermelho não está interessado em abraçar o Rogério. Ele [o Comando Vermelho] está de olho em assumir o comando da Rocinha. Então, ele [Rogério 157], sem a favela da Rocinha, sabe que não vai ser recebido pelo Comando Vermelho. Por isso, digo que a situação dele é bastante desconfortável e a sua integridade física está em risco em razão disso. Está sendo procurado, está fortemente armado, cercado de seguranças, mas também caçado por seus antigos comparsas da sua facção [Amigo dos Amigos (ADA) ] que teve a dissidência [com o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha]”, indicou.

    A atuação da Polícia Federal, tanto na Rocinha, como em outras comunidades onde têm sido registrados os deslocamentos de traficantes em fuga, é focada na realização de diligências pontuais para verificação de dados de inteligência e para tentar efetuar a captura de criminosos. Já a ocupação é feita pelas forças estaduais e federais. Segundo o delegado, a ida de agentes da PF no sábado à Rocinha foi para confirmar as informações colhidas.

    “A equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes vem atuando acompanhando a movimentação e trocando informações em trabalho de forma integrada com as forças estaduais de segurança”, concluiu. Amanda Cieglinski - Agência Brasil

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  •  Governo revoga decreto que extinguia reserva na Amazônia

    Um decreto do presidente Michel Temer publicado nesta terça-feira (26) no Diário Oficial da União revoga a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). A área, com mais de 4 milhões de hectares, fica entre os estados do Amapá e do Pará e tem tamanho equivalente ao da Dinamarca.

    A decisão do governo de revogar o decreto já havia sido antecipada pelo G1 e pela GloboNews.

    A extinção da Renca foi alvo de críticas de ambientalistas, de artistas e também de outros setores da sociedade. segundo Com a revogação, volta a valer o decreto de 1984, que criou a reserva e proibiu a exploração privada de minérios na área.

    Segundo o Ministério de Minas e Energia, o governo retomará o debate sobre exploração mineral da área "mais à frente".

    "O debate em torno do assunto deve ser retomado em outra oportunidade mais à frente e deve ser ampliado para um número maior de pessoas, da forma mais democrática possível", diz nota do ministério.

    Entenda a polêmica

     

    A Renca foi extinta por meio de decreto em 23 de agosto. A repercussão negativa foi imediata. Organizações não-governamentais e ambientalistas acusaram o governo de ceder a interesses comerciais e prejudicar o meio ambiente.

    A região tem potencial, segundo o governo, para exploração de ouro e outros minerais, entre os quais ferro, manganês e tântalo.

    Cinco dias após publicar a extinção da Renca, o governo anunciou a edição de um outro decreto, que mantinha a extinção da reserva, mas tornava as regras para exploração mineral mais claras, segundo os ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente.

    Em meio à polêmica, o Palácio do Planalto chegou a divulgar uma nota para afirmar que a reserva "não é um paraíso".

    Mas as críticas continuaram e, no último dia 31 de agosto, o Ministério de Minas e Energia anunciou a suspensão dos efeitos do decreto que extinguia a Renca.

    Na ocasião, o governo afirmou que em 120 dias seriam apresentadas as conclusões de um debate "amplo" com a sociedade sobre eventuais medidas para garantir a preservação da área.

     
     
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  • Guerra da Rocinha segue para 10º dia com espera por rendição

    A ação policial que combate a guerra pelo controle do tráfico de drogas na Rocinha, Rio de Janeiro, se encaminha para seu 10º dia com a expectativa pela rendição de Rogério Avelino da Silva, o "Rogério 157", um dos protagonistas do conflito. Segundo a Polícia Federal, familiares do traficante entraram em contato para negociar uma possível entrega, o que poderia colocar fim às disputas na comunidade, mas as conversas ainda não avançaram.

    A "guerra da Rocinha" eclodiu no último dia 17 de setembro, quando aliados de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que está preso em uma penitenciária federal em Rondônia, invadiram a favela para retomar o controle sobre o tráfico de drogas no local.

    Nem chefiou o crime organizado na comunidade até 2011, quando foi capturado e cedeu lugar a Rogério 157, seu ex-segurança. Antigos aliados, os dois romperam no ano passado, culminando na expulsão de Danúbia de Souza Rangel, esposa de Nem, da Rocinha, o que deu início à guerra.

    + PF prende 14 pessoas em investigação contra produção de dinheiro falso

    Desde a invasão por parte do bando de Nem, a favela vem sendo palco de constantes tiroteios e operações da polícia, que tenta capturar Rogério - não se sabe se ele continua na comunidade, que passou a ser ocupada pelo Exército para conter a violência.

    A principal missão das Forças Armadas é fazer um cerco à Rocinha para facilitar as 

    ações das polícias Civil e Militar na região. Desde 17 de setembro, as forças de segurança já capturaram 10 pessoas e apreenderam 14 fuzis, 15 granadas, 10 bombas caseiras e seis pistolas.

    Nesta segunda-feira (25), nono dia desde o início do conflito e o quarto da operação do Exército, as nove escolas da comunidade permaneceram fechadas, deixando 3,3 mil alunos sem aula, mas não houve novos confrontos. Os tiroteios já causaram seis mortes e deixaram cinco feridos. Com informações da Ansa.

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  • Brasil receberá pela primeira vez missão da OEA nas eleições de 2018

    O Brasil receberá, pela primeira vez, uma missão de observação da OEA (Organização dos Estados Americanos) em suas eleições de 2018. O pedido foi feito pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) brasileiro e entregue no último dia 19 à organização com sede em Washington.

    Segundo o diretor do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral da OEA, Gerard de Icaza, o convite feito à organização é um "sinal de abertura" do Brasil, que fazia parte de um grupo de sete países da região que nunca tinham recebido uma missão de observação eleitoral -junto com Argentina, Chile, Uruguai, Canadá, Barbados e Trinidad e Tobago.

    O Brasil receberá, pela primeira vez, uma missão de observação da OEA (Organização dos Estados Americanos) em suas eleições de 2018. O pedido foi feito pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) brasileiro e entregue no último dia 19 à organização com sede em Washington.

    Segundo o diretor do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral da OEA, Gerard de Icaza, o convite feito à organização é um "sinal de abertura" do Brasil, que fazia parte de um grupo de sete países da região que nunca tinham recebido uma missão de observação eleitoral -junto com Argentina, Chile, Uruguai, Canadá, Barbados e Trinidad e Tobago.

    O convite foi feito meses depois de o TSE absolver a ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente Michel Temer no processo de cassação da chapa formada por eles nas eleições de 2014, sob acusação de abuso de poder político e econômico.

    O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, disse, em nota, que o pedido brasileiro é também o "reconhecimento da qualidade técnica-profissional de missões de observação" do organismo.

    "É um grande passo que o maior país da Sul-América conte conosco em um evento tão significativo como são as próximas eleições gerais", disse. Com informações da Folhapress. 

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  • Supremo decide hoje sobre suspensão de denúncia contra Temer

    O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir hoje (20) sobre a suspensão da denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral da República (PGR) Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer e integrantes do PMDB. A questão começou a ser decidida na semana passada, antes do envio das acusações à Corte, mas o julgamento foi interrompido sem nenhum voto proferido.

    A sessão está prevista para começar às 14h e também será marcada pela estreia da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, como representante do Ministério Público Federal (MPF) no Supremo.  Na semana passada, após receber a denúncia contra o presidente, de organização criminosa e obstrução de Justiça, Fachin decidiu aguardar a decisão da Corte sobre a suspensão do caso antes de enviar o processo à Câmara dos Deputados, conforme determina a Constituição.

    O julgamento foi motivado por um pedido feito pela defesa de Temer. Inicialmente, o advogado Antônio Claudio Mariz, representante do presidente, pretendia suspender uma eventual denúncia. Na quinta-feira (14), após Janot enviar a denúncia ao STF, Mariz entrou com outra petição e pediu que a peça seja devolvida à PGR.

    Para o defensor, as acusações referem-se a um período em que o presidente não estava no cargo. De acordo com a Constituição, o presidente da República não pode ser alvo de investigação sobre fatos que aconteceram antes de assumir a chefia do governo.

    “Entretanto, da leitura da peça vestibular [petição inicial], exsurge [destaca-se] que quase todos os supostos fatos delituosos narrados e imputados ao Sr. Presidente da República são anteriores ao seu mandato, razão pela qual, nos exatos termos do Artigo 86, § 4º, da Constituição Federal, o chefe da Nação não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”, argumentou Mariz.

    Tramitação

    Com a chegada da denúncia ao STF, a Câmara dos Deputados precisará fazer outra votação para decidir sobre a autorização prévia para o prosseguimento do processo na Suprema Corte.

    O Supremo não poderá analisar a questão antes de uma decisão prévia da Câmara. De acordo com a Constituição, a denúncia apresentada contra Temer somente poderá ser analisada após a aceitação de 342 deputados, o equivalente a dois terços do número de parlamentares que compõem a Casa.

    A autorização prévia para processar o presidente da República está prevista na Constituição.  A regra está no Artigo 86: “Admitida a acusação contra o presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade”.

    O prosseguimento da primeira denúncia apresentada pela PGR contra o presidente, pelo suposto crime de corrupção, não foi autorizado pela Câmara. A acusação estava baseada nas investigações iniciadas a partir do acordo de delação premiada de executivos da J&F. O áudio da conversa entre  Joesley Batista e o presidente Temer, gravada pelo empresário,  também foi uma das provas usadas no processo.(Agência Brasil )

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  • Com prisão dos filhos, fundador da JBS vai assumir presidência do grupo

    Foto: Reprodução / YouTube

    Com os filhos Wesley e Joesley Batista presos, o fundador do grupo JBS, José Batista Sobrinho, de 84 anos, vai voltar à presidência da companhia. O nome foi aprovado por unanimidade em reunião do conselho de administração na noite de sábado. O argumento da família para esse movimento é que Batista Sobrinho, conhecido como Zé Mineiro, dará "estabilidade" à empresa, cumprindo o mandato de Wesley, que se encerra em 2019, no comando da JBS.

    Os Batista estavam decididos a indicar para o cargo Wesley Filho, filho de Wesley. Com isso, entrariam em rota de colisão com o BNDES, dono de 21,3% das ações do grupo, que queria Gilberto Tomazoni, presidente de marcas globais da JBS, como presidente interino. O nome do fundador surgiu, então, como uma terceira via, por sugestão da J&F, holding controladora da JBS. Para a família, seria difícil levantar argumentos contra Zé Mineiro, por se tratar de um "símbolo" no grupo e não haver acusações contra ele. A conselheira Cláudia Santos, hoje a única representante do BNDES no conselho - a outra cadeira está vaga - transmitiu a ideia ao banco, que aceitou, por ordem do seu presidente, Paulo Rabello de Castro. Por ser jovem, Wesley Filho, de 26 anos, seria alvo de críticas, avaliou a família. José Batista Júnior, o Júnior Friboi, irmão mais velho de Joesley e Wesley, teria dificuldades em assumir o cargo por ter seus próprios negócios. Além disso, a recomendação, na semana passada, de órgão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de que Júnior seja condenado por cartel para fixação do preço da carne, em um processo de mais de dez anos, o inviabilizava, segundo uma fonte. Wesley Filho voltará dos EUA, onde comandava a divisão de carnes da JBS USA, para ocupar o cargo de diretor estatutário da JBS. A ideia é que ele, Tomazoni e André Nogueira (presidente da JBS nos EUA) formem um grupo de "liderança de executivos" e assessorem José Batista Sobrinho. Diante da postura beligerante do presidente do BNDES na última semana, o fato de a representante do banco ter acatado o nome de Zé Mineiro foi recebido com surpresa. A eleição traz alívio ao clã Batista, pois pacifica os ânimos num momento delicado para a empresa. A avaliação é que o BNDES perdeu armas na tentativa de afastar a família do comando. Apesar disso, o processo de arbitragem, atualmente em curso, será mantido. O BNDES quer impedir que representantes da família no conselho votem em processos para responsabilizar Wesley e Joesley Batista por prejuízos causados à JBS. Wesley está preso desde quarta-feira, acusado de uso de informação privilegiada para lucrar indevidamente no mercado de ações e de câmbio. Joesley, presidente da J&F, está preso desde o dia 10, acusado de omitir informações em seu acordo de delação premiada. Ao contrário da JBS, no comando do conglomerado, a sucessão não deve se dar dentro da família. A ideia é que executivos da J&F passem a ocupar a diretoria. Em nota, a companhia informou que o conselho buscará um diretor para a área financeira. "A escolha de um novo CFO (diretor financeiro) é um passo importante para fortalecer a governança", afirmou Tarek Farahat, presidente do conselho.

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