BUSCA PELA CATEGORIA "ECONOMIA"

  • Feirão da Caixa foca em imóveis econômicos para tirar setor da crise

    Feirão da Caixa foca em imóveis econômicos para tirar setor da crise (Foto: Robson Mendes)

    Diante de um cenário pouco favorável para o setor de imóveis, a 11ª edição do Feirão da Caixa, na tentativa de reverter a crise, apostou em empreendimentos de até R$ 170 mil e que contemplam a faixa de uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e também os subsídios do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.

    A expectativa é  manter o mesmo volume de contratos do ano passado, que chegou a  2,2 mil negócios e movimentou um montante de R$ 470 milhões, como assegura o superintendente regional da Caixa, Luiz Antonio de Souza. “A tendência é que a gente tenha uma comercialização maior de imóveis novos e usados de menor preço. É o nosso foco”. 

    Entre as estratégias para combater o receio de adquirir um imóvel - em meio ao ambiente instável da economia - estão o prazo facilitado e redução da taxa de juros, além dos subsídios habitacionais oferecidos pelo governo federal para quem tem renda de até R$ 5 mil. “O cliente já chega aqui e sai, no mínimo, com uma perspectiva de imóvel que ele vai buscar”, acrescenta o superintendente. (Por Priscila Natividade)



  • Produção da indústria cai pelo segundo mês seguido, diz IBGE

    Foto reprodução

    Após uma leve recuperação em janeiro, a indústria brasileira teve em março seu segundo mês seguido de queda, afetada pelo baixo nível de confiança de empresários e consumidores e pela desaceleração da demanda doméstica.

    A produção caiu 0,8% em março na comparação com o mês anterior, depois de ter sofrido redução de 1,3% (dado revisado) em fevereiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A queda registrada na comparação mensal é a mais intensa para o mês de março desde 2006, quando o recuo foi de 1,3%.

    "Mais do que a queda em dois meses seguidos, de setembro para cá, há uma frequência maior de uma trajetória descendente muito marcada. Há uma perda acumulada muito grande. É um movimento que não está restrito a início de 2015, a gente já observa há algum tempo”, disse André Luiz Macedo, gerente de indústria do IBGE.

    Na comparação com março do ano passado, a baixa foi de 3,5%, a 13ª queda consecutiva da produção industrial. No ano, o setor acumula queda de 5,9% e, em 12 meses, de 4,7%. De acordo com o IBGE, essa é a queda mais intensa desde o terceiro trimestre de 2009, quando o índice havia recuado 8,1%.

    De acordo com André Macedo, a sequência de 13 meses de queda do índice mensal é a maior da série histórica, iniciada em 2002.

    “A sequência de taxas anteriormente a essa, a gente tinha visto de novembro de 2008 a outubro de 2009, a maior sequência era de 12 meses de resultados de negativos”. O especialista ressaltou, no entanto, que “os resultados negativos observados nesse período [2008 a 2009] eram de uma magnitude superior àqueles que estamos observando nesse momento”. Antes desse período de queda, entre 2009 e 2015, a indústria teve 11 meses de resultados negativos de setembro 2011 a julho de 2012.

    “A indústria, de setembro para cá, tem uma perda acumulada de 5,1%. Ela está distante 11,2% do patamar mais alto, que foi registrado em junho de 2013”, afirmou Macedo.

    O setor que mais contribuiu para o resultado negativo da indústria foi o de veículos automotores, com queda de 4,2% até março e de quase 20% nos últimos seis meses. Também influenciaram os desempenhos de máquinas e equipamentos (-3,8%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-8,1%) e de bebidas (-4,9%), entre outros.

    “O que a gente observa para esse ano é que a indústria recua calcada nesse setor de veículos automotores, justificada não só pela queda de um produto específico, os automóveis, mas tem conjunto de atividades que mostram comportamento predominantemente negativo. E quando se olha o setor de metalurgia, borracha e plástico, vamos que também acompanham esse ritmo menor da produção industrial. Traz uma série [o resultado da indústria] de outras atividades também com peso importante”, afirma.

    Entre os ramos que aumentaram a produção está o de produtos alimentícios, que voltou a crescer, atingindo alta de 2,1%. Entre as categorias econômicas, recuaram a de bens de capital (-4,4%), bens de consumo duráveis (-3,1%), bens de consumo semi e não-duráveis (-0,3%) e de bens intermediários (-0,2%).

    Comparação anual
    Em relação ao mesmo mês do ano passado, a queda de quase 13% na produção de veículos automotores também pressionou negativamente a indústria. Também contribuíram  equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-22,7%), de metalurgia (-9,4%), de bebidas (-11,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,5%), de máquinas e equipamentos (-3,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-3,0%) e de produtos de minerais não-metálicos (-2,7%).

    Mostraram avanço, na contramão, indústrias extrativas (8,9%) e produtos diversos (22,6%), "influenciado, principalmente, pela maior fabricação de artigos e aparelhos para prótese dentária, canetas esferográficas, próteses articulares, luvas de borracha para segurança e proteção, instrumentos e aparelhos para transfusão de sangue, moedas e lentes para óculos". (Do G1)

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  •  Desemprego sobe a 6,2% e tem a maior taxa em 4 anos

    Fotos: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    Em março, a taxa de desemprego no país subiu e os salários tiveram redução, conforme apontam os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28). 

    A desocupação aumentou para 6,2% no terceiro mês do ano. O índice é o mesmo registrado em março de 2012 e o maior desde maio de 2011, quando chegou a 6,4%.

    No mês anterior, o indicador havia chegado a 5,9%. Taxa foi considerada a maior para fevereiro desde 2011.

    “A gente vê de janeiro até março uma tendência de elevação da taxa de desocupação. A gente vê que é a tendência de início de ano para todos os anos. Esse primeiro trimestre sempre tem essa tendência”, analisou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad do IBGE.

    A população desocupada somou 1,5 milhão de pessoas, mostrando estabilidade na comparação com o mês anterior. Frente a 2014, houve aumento de 23,1%. A população ocupada foi estimada em 22,8 milhões. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou estável em 11,5 milhões.dese“A população desocupada, embora crescendo, está crescendo num ritmo menor. E a população ocupada, embora diminuindo cada vez mais, a gente espera que esses indicadores obedeçam a tendência, que começa a apresentar queda de desocupação a partir do mês de abril.”

    O nível da ocupação, que é a proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, foi estimado em 52,1% em março.

    "Em relação a março de 2014, ao mesmo tempo a gente vê aumento da população desocupada e da população não economicamente ativa", afirmou.

    Salário
    O rendimento médio dos trabalhadores chegou a R$ 2.134,60 - 2,8% abaixo do valor de fevereiro R$ 2.196,76. Essa queda é a maior desde janeiro de 2003, quando o indicador recuou 4,3%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a retração foi de 3%, a maior desde fevereiro de 2004.

    “Não é só inflação, tem queda no rendimento nominal também. As pessoas estão recebendo menor rendimento de trabalho. Os trabalhadores estão recebendo menos.”

    Na análise dos tipos de atividade, a maior queda no rendimento médio em relação a fevereiro foi em construção (-5,6%). Frente a março de 2014, a maior redução ocorreu em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-5,2%).

    Regiões
    O desemprego cresceu Rio de Janeiro (de 4,2% para 4,8%), mas não teve alteração nas outras regiões analisadas. Na comparação com março de 2014, em Salvador a taxa foi de 9,2% para 12,0%; no Recife, de 5,5% para 8,1%; em Porto Alegre, de 3,2% para 5,1%; no Rio de Janeiro, de 3,5% para 4,8% e em Belo Horizonte, de 3,6% para 4,7%. Em São Paulo, o desemprego ficou estável. (Fonte: G1)

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  • Governo quer usar dinheiro do fundo de garantia para financiar o BNDES

    Joaquim Levy durante audiência pública de Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, em Brasília - 31/03/2015(Ueslei Marcelino/Reuters)

    O governo Dilma Rousseff pretende usar dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para socorrer o banco de fomento, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que cuida pessoalmente da operação, pretende levantar 10 bilhões de reais para reforçar o caixa da instituição, e parte desse valor viria do fundo destinado aos trabalhadores. A informação foi publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo. Levy pertence ao conselho de administração do BNDES e tem conduzido a operação a lado do presidente da instituição, Luciano Coutinho. Ambos têm buscado nos último dias integrantes do comitê de investimentos do FGTS (FI-FGTS) para defender o aporte do fundo a banco. A intenção do ministro é achar uma alternativa ao repasse de verbas do Tesouro Nacional ao BNDES por considerar o banco essencial para colocar dinheiro no mercado diante da falta de crédito privado no país. Em 2008, mesmo ano em que os repasses do Tesouro ao BNDES começaram, o FGTS já havia contribuído para reforçar o caixa do banco, com 7 bilhões de reais em debêntures (títulos da dívida de longo prazo). Atualmente, segundo o jornal, a dívida do BNDES com o fundo está em 4,7 bilhões de reais, ou 15% do patrimônio líquido do FI-FGTS. De acordo com o Estadão, membros do comitê que decide os aportes do fundo criticam a proposta. "O Tesouro não pode mais fazer isso e agora quer colocar na conta dos trabalhadores?", afirmou um deles, sob anonimato. O FI-FGTS teve no ano passado mais de 10 bilhões de reais para investir em projetos de infraestrutura. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo sobre a mesma operação, o BNDES já solicitou à Caixa Econômica Federal, que administra o fundo, a análise do financiamento. A operação deve ser apresentada na próxima quarta-feira ao comitê de investimento do FI-FGTS, que conta com representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários.



  • Aneel aprova reajustes de 10,45% em tarifas de energia na Bahia

    Foto: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quarta-feira (14) o reajuste para consumidores residenciais de 10,45% na tarifa da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba). Os novos valores começarão a ser aplicados a partir da quarta-feira (22). Os novos valores vão atingir 5,5 milhões de unidades consumidoras – entre casas, indústrias e pontos comerciais - em 415 municípios baianos. Para residências e comércio (baixa tensão), o reajuste será de 10,45%. Para a indústria (alta tensão), o aumento será de 13,34%. O reajuste foi aprovado após cálculo que considerou o aumento do custo de distribuição gerado pela inflação e de outros índices e encargos do setor. O reajuste foi aprovado durante Reunião Pública. Em março, a conta de luz já havia ficado mais cara após revisão tarifária extraordinária aprovada pela Aneel para 58 concessionárias. Na Bahia, a Coelba teve reajuste de 5,4%. A revisão extraordinária está prevista nos contratos de concessão das distribuidoras, e permite que a Aneel revise as tarifas para manter o equilíbrio econômico e financeiro do contrato



  • Caixa suspende novos contratos do programa Minha Casa Melhor

    Para os beneficiários que já tem cartão referente a contratos realizados não haverá mudanças

    A Caixa Econômica Federal confirmou a suspensão do programa Minha Casa Melhor, que facilita a compra de móveis e eletrodomésticos. O banco informou que novas contratações estão sendo discutidas para uma nova fase do programa, mas não informou detalhes nem prazos. Para os beneficiários que já tem cartão referente a contratos realizados não haverá mudanças.

    Lançado em 2013, o programa facilita a aquisição de bens conforme as necessidades das famílias inscritas no Minha Casa, Minha Vida. A Caixa oferece a cada beneficiário do programa habitacional do governo crédito subsidiado de até R$ 5 mil para compra de móveis e eletrodomésticos, a juros de 5% ao ano e prazo de pagamento em 48 meses.

    Sobre a suspensão a Caixa distribui apenas um nota com o posicionamento do banco. “Novas contratações do Minha Casa Melhor estão sendo discutidas no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida fase 3. Os cartões referentes a contratos já realizados continuam operando normalmente”, diz. (Fonte: Correio24horas)



  • Em V. Conquista gasolina cai para R$ 3,09, em Brumado o valor chega a R$ 3,49

    Fotos: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    O valor da gasolina em Vitória da Conquista baixou, o combustível que chegou a atingir o valor de R$ 3,49 49 (Três reais e quarenta e nove centavos) na Suíça Baiana, agora é encontrado na maior parte dos postos de combustíveis por até R$ 3,09 (Três reais e nove centavos). Uma queda significante para os conquistenses.

    Em Brumado a gasolina é vendida a R$ 3,49 (Três reais e quarenta e nove centavos), na maioria dos postos, em outros com valor até acima, os brumadense que questiona o preço exorbitante e já buscam uma forma de protesto para que, assim como em Vitória da Conquista e outras cidade do Brasil, o combustível sofra uma queda significativa no preço.



  • Lucro da Petrobras despenca mesmo sem contar perdas da Lava Jato

    A Petrobras planeja aumentar sua produção de petróleo no Brasil em 4,5% em 2015 Agência Petrobras

    A Petrobras anunciou que registrou lucro líquido de R$ 3,087 bilhões no terceiro trimestre de 2014. O valor despencou 37,75% em relação ao segundo trimestre do ano passado, quando o lucro da companhia chegou a R$ 4,959 bilhões.

    Na comparação com o terceiro trimestre de 2013, o lucro caiu 9,07%. Naquele período, a estatal teve R$ 3,395 bilhões de ganhos.

    Os dados foram apresentados no balanço não auditado divulgado na madrugada desta quarta-feira (28).

    O resultado não incluiu baixas contábeis relacionadas às denúncias de corrupção da operação Lava Jato, mas incluiu baixas de R$ 2,7 bilhões com a descontinuidade dos projetos das refinarias Premium I (R$ 2.111 milhões) e II (R$ 596 milhões).

    A divulgação dos números da Petrobras não foi revisada pelos auditores independentes. A empresa afirma, em nota, que será necessário realizar ajustes nas demonstrações contábeis para a correção dos valores dos ativos imobilizados que foram impactados por valores relacionados aos “atos ilícitos perpetrados por empresas fornecedoras, agentes políticos, funcionários da Petrobras e outras pessoas no âmbito da operação Lava Jato”.

    A Petrobras planeja aumentar sua produção de petróleo no Brasil em 4,5% em 2015 ante 2014, com variação de 1 ponto percentual na meta para mais ou para menos, segundo comunicado divulgado na madrugada desta quarta-feira.( Do R7)



  • Crédito ao consumidor sairá mais caro a partir de hoje

    Nesta quarta-feira (21), foi publicado pelo Governo no Diário Oficial da União, o decreto que aumenta a alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), em empréstimo bancário para pessoas físicas. A medida entra em vigor a partir desta quinta-feira (22).

    Esta é uma das quatro decisões anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na última segunda-feira. “O pacote busca “atingir o reequilíbrio fiscal” e ” atingir a meta do superávit primário de 1,2% do PIB em 2015”.

     



  • Energia elétrica, transporte e alimentos ficam mais caros na passagem para 2015

    Tarifa de energia vai sofrer um acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh consumidos Getty Images

    Inflação oficial pode começar o ano acima da meta estabelecida pelo governo

    A economia brasileira não conquistou os resultados esperados ao longo de 2014. A combinação entre inflação alta e crescimento baixo deve continuar assombrando o governo durante 2015, e os reflexos do enfraquecimento econômico do País já atingem o bolso do consumidor.

    Segundo economistas, a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), pode ser de 1% já no mês de janeiro. Caso confirmado, o resultado fará o índice romper a barreira de 7% em 12 meses, valor 0,5% maior que o teto da meta do governo.

    A alta é prevista pela volta do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre veículos, de 3% para 7% e da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina, além do reajuste das passagens de ônibus e da energia elétrica.



  • Salário mínimo será arredondado para R$ 790 em 2015

    O relator do projeto de lei do orçamento de 2015, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou, na quarta-feira (10), que o valor do salário mínimo previsto para vigorar no ano que vem será arredondado para R$ 790. O estabelecido na proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo era de R$ 788,06. Esse incremento, disse Jucá, terá impacto de R$ 1,2 bilhão nas contas do governo. “É exatamente para facilitar a vida dos trabalhadores, das empresas e para garantir um ganho real no reajuste”, afirmou Jucá. O número exato do salário mínimo de 2015 só será conhecido, no entanto, com um decreto editado pela presidente Dilma Rousseff no final do ano. O valor do salário mínimo brasileiro é calculado a partir de uma forma que leva em conta a inflação do ano anterior e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. “Se houver alguma mudança na questão da inflação ou do crescimento, o salário mínimo é o resultado dessa equação. Se houver um número surpresa, o salário (mínimo) poderá ser ajustado até o fim da votação (do Orçamento)”, concluiu Jucá.([email protected])



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