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  • Depois de atentado em NY, Trump quer mais controle na entrada de estrangeiros

    O presidente Donald Trump anunciou nesta terça-feira (31) um reforço do programa de verificação de estrangeiros que desejam se instalar no país. A declaração foi dada poucas horas depois do atentado terrorista que deixou oito mortos e 11 feridos em Nova York.

    Depois de atentado em NY, Trump quer mais controle na entrada de estrangeiros

     

    O autor, Sayfullo Habibullaevic Saipov, seria um uzbeque de 29 anos, chegou ao país em 2010 e trabalhou seis meses como motorista no Uber. Depois de atropelar pedestres com uma caminhonete e bater em um ônibus escolar, ele tentou fugir mas foi ferido e detido pela polícia. De acordo com a rede de TV CNN, ele deixou um bilhete dizendo pertencer ao grupo Estado Islâmico.

    Segundo Trump, o controle aplicado pelo Ministério da Segurança Interna aos imigrantes já é considerado “extremo”. O comentário, como de costume, foi feito pelo presidente em sua conta no Twitter. Ele ainda acrescentou que ser politicamente correto é bom, mas “não em casos como esse”.

    O presidente americano tentou proibir diversas vezes por decreto a entrada nos Estados Unidos de estrangeiros de vários países, principalmente muçulmanos, e de refugiados. As decisões foram sistematicamente bloqueadas pela justiça americana. Em junho, a Corte Suprema dos EUA autorizou aos serviços de imigração americanos uma revisão dos procedimentos e métodos de verificação dos viajantes.

    Na semana passada, a Casa Branca anunciou que voltaria a aceitar a entrada de refugiados no território, depois de quatro meses de suspensão. A medida, entretanto, não se aplica a cidadãos de 11 países considerados de “alto risco”:

    Egito, Irã, Iraque, Líbia, Mali, Coreia do Norte, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Síria e Iemên.

    Controle de voos

    Os Estados Unidos também pediram na semana passada às companhias aéreas que operam no país um reforço do controle nas fronteiras, que inclui um interrogatório mais aprofundado aos passageiros que desembarcam em território americano.(RFI) 

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  • Corte bloqueia veto de Trump a transgêneros nas Forças Armadas

    Uma juíza federal em Washington bloqueou nesta segunda-feira a decisão do presidente Donald Trumpde proibir transgêneros de servirem nas Forças Armadas americanas.

    A juíza Colleen Kollar-Kotelly ordenou um “retorno ao status quo”, isto é, a continuidade de uma medida adotada pelo ex-presidente Barack Obama, que determinava que transgêneros podiam ser aceitos em fileiras militares a partir de julho de 2017.

    O governo americano havia anunciado em junho um adiamento de seis meses na aplicação deste decreto e, em julho, o presidente surpreendeu seus próprios comandos militares ao anunciar no Twitter o veto à incorporação de soldados transgêneros às Forças Armadas. Trump também paralisou o uso de fundos do governo para cirurgias de adequação sexual para membros ativos.

    Um grupo de membros transgêneros das forças militares entrou com processo em agosto para tentar bloquear a restrição. Kollar-Kotelly decidiu que os autores da ação têm direito a uma injunção, pausando o cumprimento da restrição até que seus casos sejam resolvidos.

    Segundo a juíza, a proibição instaurada por Trump “não aparenta ser apoiada por nenhum fato”, o que deve garantir uma provável vitória dos militares no processo. Além disso, Kollar-Kotelly afirmou que “as circunstâncias incomuns acerca do anúncio do presidente” sobre a restrição pesaram em sua decisão.

    Para ela, o anúncio repentino do presidente pelo Twitter veio “sem qualquer formalidade ou processo deliberativo que geralmente acompanha o desenvolvimento e anúncio de grandes mudanças em políticas que vão afetar gravemente a vida de muitos americanos”.

    As estimativas sobre o número de militares transgêneros atualmente nas Forças Armadas americanas oscila, porém acredita-se que seja algo entre 1.320 e 15.000 de um total de 1,5 milhão de soldados.((Com AFP e Reuters))

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  • NEOM, a gigantesca cidade que a Arábia Saudita construirá do zero

    Getty ImagesRiad, capital da Arábia Saudita

    O lançamento de um megaprojeto para a construção de uma cidade entre a fronteira com o Egito e a Jordânia, batizado de NEOM, é visto por economistas como uma porta para a Arábia Sauditamostrar ao mundo que é um país moderno e aberto. A ideia, anunciada em 24 de outubro pelo príncipe saudita Mohammed bin Salman, pretende adequar o reino ultraconservador a um novo período, conforme o próprio herdeiro à coroa já adiantou em numa conferência de investidores realizada em Riad, afirmou o analista econômico saudita Ibrahim al Motua.

    A iniciativa, que contará com financiamento de meio bilhão de dólares – a maior parte bancada pelo Fundo de Investimentos Públicos da Arábia Saudita – e que se enquadra no plano econômico 2030, “não é a primeira tentativa de superar os obstáculos das leis locais”. Em agosto, a Arábia Saudita anunciou um grande projeto turístico nas ilhas do Mar Vermelho, que terá a própria legislação, conforme “as práticas e experiências mundiais”, disse à época o príncipe, sem dar mais detalhes.

    Essas pinceladas de abertura do reino, onde vigoram leis rígidas, principalmente para as mulheres, se mostram por meio destes megaprojetos desde que foi o jovem Bin Salman, de 32 anos, foi nomeado herdeiro à coroa. Na terça-feira passada, o príncipe afirmou em uma conferência com cerca de 2.500 investidores – incluindo representantes estrangeiros -, que o país começou um processo de retorno ao “islã moderado e aberto ao mundo e às religiões“, e mostrou o

    seu desejo de acabar com o extremismo. “Não vamos perder outros 30 anos tratando ideias radicais. Queremos conviver com o mundo e acabar com os resquícios do extremismo”, afirmou.

    O jovem herdeiro se referia ao ataque que grupos extremistas fizeram na Masjid al-Haram, em 1979, e que foi chamado de Tomada da Grande Mesquita, quando a Arábia Saudita abandonou o islã “moderado” e se aprofundou nas correntes religiosas. “É um estranho paradoxo que o príncipe volte aos anos 70 para avançar”, comentou o analista, lembrando que antes dessa data as mulheres não eram obrigadas a usar as tradicionais túnicas pretas – as abayas – e as apresentações de música eram permitidas, por exemplo.

    Segundo o príncipe, esse projeto transformará o reino num modelo pioneiro e global em todos os aspetos, com o objetivo de atrair cadeias de valor às indústrias e tecnologias.

    Para Abdulrahman Yarala, membro da Câmara de Comércio e Indústria da Arábia Saudita, grandes projetos urbanísticos começam no pensamento e se tornam realidade com a energia depositada pelo homem. “A Arábia Saudita tem capacidade material e logística para atrair especialistas e profissionais e tem orçamento suficiente para realizar este projeto, que se estenderá por 26.500 quilômetros quadrados, junto ao Mar Vermelho e o Golfo de Aqaba”, destacou.

    Lá será o ponto de partida da futura Ponte Rei Salman, que pretende ligar a Arábia Saudita com a Península do Sinai, no Egito e que, de acordo com o príncipe saudita, será “maior do que a Grande Muralha da China, mas com placas solares” e onde haverá “mais robôs do que pessoas”.

    Diante desses projetos, Yarala lembrou o caso de Cingapura, que há décadas era uma ilha “deserta e atrasada”, e agora, “é um exemplo de avanço e prosperidade”. Para ele, a Arábia Saudita tem inclusive condições melhores, já que é um país rico, com localização estratégica, terrenos amplos e capacidades diversas.

    Conforme explicou, o país carecia de “administração, insistência e valentia”, mas agora o novo príncipe veio para defender esses valores e apostar na “nova geração saudita”. “NEOM transformará o reino num país de primeiro mundo, com muitas ofertas de emprego e que permitirá ser um lugar inovador e acessível, como disse o príncipe herdeiro”, defendeu Yarala.(VEJA.com)

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  • Depois dos Estados Unidos, Israel anuncia que vai deixar Unesco

    Foto: Casa Rosada / Fotos Públicas

    Pouco depois dos Estados Unidos, o governo Israel também anunciou que vai deixar a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O motivo é o mesmo: ambos criticam a postura anti-israelense da entidade. Segundo informações da AFP, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu "deu a instrução ao Ministério das Relações Exteriores para preparar a retirada de Israel da organização, paralelamente aos Estados Unidos". "A Unesco se tornou o teatro do absurdo, onde se deforma a história, em vez de preservá-la", diz um trecho da nota de seu gabinete. Essa não é a primeira vez que a relação entre o país e a entidade é abalada. De acordo com a AFP, no passado, Israel suspendeu sua cooperação com a Unesco depois de uma votação sobre um local sagrado de Jerusalém. No entendimento dos israelenses, a decisão seria uma negação do vínculo milenar entre os judeus e a cidade. Já os EUA alegaram ainda que a saída reflete as preocupações do país com as crescentes contas atrasadas da organização e a necessidade de reformas



  • Bombardeiros dos EUA sobrevoaram Península Coreana na terça, diz Coreia do Sul

    Reuters

    As Forças Armadas dos Estados Unidos sobrevoaram a Península Coreana (área que se estende pelas duas Coreias) com dois bombardeiros B-1B Lancer da Força Aérea no final da terça-feira (horário local), em meio às elevadas tensões por contas dos programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte, disseram as Forças Armadas da Coreia do Sul.

    Os dois bombardeiros B-1B foram escoltados por dois caças F-15K da Coreia do Sul depois de deixarem sua base em Guam, disse o Estado-Maior Conjunto sul-coreano em divulgação à imprensa na quarta-feira (horário local).

    Depois de entrar no espaço aéreo sul-coreano, os dois bombardeiros realizaram exercícios ar-terra nas águas da costa leste da Coreia do Sul, depois voaram para águas entre a Coreia do Sul e a China para repetir o exercício, disseram os militares da Coreia do Sul.

    As Forças Armadas da Coreia do Sul disseram que as manobras foram parte de um exercício para impulsionar a defesa militar e também uma forma de demonstrar a aliança entre Estados Unidos e Coreia do Sul.(Reuters)



  • 'O Trump serve de exemplo para mim', diz Bolsonaro em visita aos EUA

    "O Trump serve de exemplo para mim", disse o pré-candidato à Presidência, deputado Jair Bolsonaro (PSC), que participa de eventos nos Estados Unidos durante esta semana. "Sei da distância minha para o Trump, mas, havendo possibilidade, pretendo me aproximar dele para o bem do Brasil e dos Estados Unidos. Serve para levar muitos exemplos daqui para o Brasil."

    Bolsonaro também se esforçou para espelhar a ideia de patriotismo do americano, dizendo que pretendia "botar a garotada para cantar o Hino Nacional" nas escolas do país e "pôr um ponto final na doutrinação e sexualização das crianças" do ensino público brasileiro.

    Debaixo de chuva, Bolsonaro desceu do carro num estacionamento vazio em Boston, a segunda parada de sua turnê pelo país, e foi direto para um encontro com líderes evangélicos, que o esperavam de mãos dadas, para uma oração, num estúdio fotográfico em cima de uma barbearia de subúrbio. Não houve gritos de "mito".

    Muitos dos 60 pastores reunidos ali se diziam ex-militares e exigiram do deputado do PSC que mostrasse como criaria um governo "firme".

    DITADURA

    Bolsonaro, que evitou chamar de ditadura o "período de presidentes militares", dizendo apenas que "houve excessos, porque em guerras morrem inocentes", prometeu nomear um militar para o Ministério da Defesa e disse que convocaria outros membros das Forças Armadas para integrar o governo.

    Em três horas de conversa, com os religiosos de Massachusetts, Estado americano onde vive uma das maiores comunidades brasileiras, o deputado contou que foi a um clube de tiro durante a viagem e defendeu o porte de armas para todos no Brasil, seguindo o exemplo dos EUA, mesmo no rastro do último massacre em Las Vegas.

    "O que aconteceu aqui foi uma fatalidade, mais uma", disse. "Mas, no Brasil, só tem arma quem não presta. Você não consegue ter paz dentro de casa. O povo clama por segurança, pela posse de armas de fogo dentro das residências. Quem quer cometer atos insanos comete. Povo desarmado é povo manipulado."

    Nos momentos em que soou mais agressivo, Bolsonaro parecia conquistar a plateia de religiosos, que acenavam dizendo "yeah" ou "amém" a cada afirmação.

    + Planalto vai reforçar segurança do avião presidencial

    NOS EUA

    Bolsonaro, que posou para selfies entre bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos, também aproveita sua viagem de oito dias pelo país -ele esteve em Miami e, depois de Boston, visita ainda Nova York e Washington- para tentar vincular sua imagem à do presidente Donald Trump.

    Quando questionado sobre populações indígenas, o deputado defendeu a integração dos índios por meio do contato com o Exército para evitar que as nações e tribos se separem do Brasil e se tornem países que seriam colonizados por outras potências.

    Mas o presidenciável, agora empatado com Marina Silva, da Rede, no segundo lugar das pesquisas de intenção de voto atrás de Lula, que chamou de "inimigo que ainda não é carta fora do baralho", tentou ainda se mostrar menos radical.Disse que há cinco anos "teria rachado no meio" o sujeito que o alvejou com um ovo numa viagem a Ribeirão Preto, no interior paulista.

    E reconheceu ter "perdido a linha" ao dizer que não estupraria a deputada Maria do Rosário porque ela não merecia, arrancando risos dos pastores. Ele ainda afirmou a uma pastora no encontro que "não teria problema nenhum" com a ideia de chamar mulheres para compor seu eventual ministério.Sem entrar em detalhes na recente polêmica envolvendo ataques a exposições de arte acusadas de fazer apologia à pedofilia, o deputado desviou o assunto para a economia, dizendo que acabaria com a Lei Rouanet para criar leis de pesquisa e fundar o "Vale do Silício brasileiro".

    COMPETITIVIDADE

    Também voltou a criticar brasileiros que abrem empresas no Paraguai e atacou as leis trabalhistas. "O trabalhador vai ter de escolher menos direitos e emprego ou todos os direitos e desemprego", disse. "A gente não consegue fabricar um prego e colocar de forma competitiva no Paraguai, que tem uma CLT bem menos rígida que a nossa."Seus ataques mais duros tiveram como alvo o PT e partidos mais alinhados à esquerda, numa tentativa de se firmar como conservador.

    Lembrando a ideia de "cura gay", ele evitou atacar homossexuais, mas disse ter "fé em Deus" que para os esquerdistas "há uma cura".

    Nesse ponto, o presidenciável se queixou de ser chamado de "xenófobo, racista e homofóbico". "Esses rótulos eu sofro há cinco anos", disse.

    "Mas o Trump também, e ele reverteu isso na campanha dele. A grande mídia brasileira já não faz mais a cabeça do público. As 'fake news' já chegaram e, se quiser mesmo sobreviver, a grande mídia vai ter que começar a vender verdades, não factoides." Com informações da Folhapress.

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  • Companheira do atirador de Las Vegas chega aos Estados Unidos

    Marilou Danley, apontada como companheira deStephen Paddock, o atirador responsável pelomassacre em Las Vegas que deixou 59 mortos e centenas de feridos, chegou aos Estados Unidos na noite desta terça-feira. Ela estava nas Filipinas, e desembarcou no Aeroporto Internacional de Los Angeles.

    Uma autoridade da polícia de Manila, capital das Filipinas de onde Danley partiu, e um oficial dos Estados Unidos disseram que a mulher, de 62 anos, foi recebida por agentes do FBI, segundo informações da agência de notícias Reuters. A fonte americana revelou que Marilou não foi presa, mas que o FBI espera que ela aceite ser interrogada voluntariamente.

    À agência de notícias EFE, as autoridades filipinas divulgaram que Danley estava há pelo menos 15 dias fora dos Estados Unidos quando ocorreu o ataque em Las Vegas. Um porta-voz do Escritório de Imigração do país disse que ela chegou a Manila no dia 15 de setembro, em um voo da Japan Airlines procedente de Tóquio. Durante sua estadia na Ásia, Marilou fez uma viagem de curta duração a Hong Kong, de onde retornou para a capital filipina.

    De origem filipina e nacionalidade australiana, Danley foi inicialmente considerada “suspeita” logo após o ataque a tiros em Las Vegas, mas sua participação no caso é pouco provável, de acordo com as autoridades. Uma transferência de 100 mil dólares feita por Paddock a uma conta nas 

    Filipinas fez com que o seu nome voltasse a ficar em evidência. O porta-voz da Polícia Federal filipina, Nick Suárez, disse à EFE que “por enquanto, não podemos confirmar o destinatário da transferência”. O oficial desmentiu informações que afirmam que a conta que recebeu o montante está no nome de Marilou.

    “Ela não sabe de nada”

    Em entrevista ao canal australiano 7 News,  irmãs de Marilou Danley afirmaram que Paddock incentivou a namorada a deixar os Estados Unidos antes que o ataque fosse realizado. “Sei que, assim como nós, ela não sabe de nada. Ela foi mandada para longe para que não estivesse lá para interferir nos planos dele”, falou uma das irmãs, que não teve sua identidade revelada pela emissora. “Por esse lado, eu agradeço a ele por poupar a vida da minha irmã”, disse.

    Uma outra irmã revelou que a viagem para as Filipinas foi uma surpresa para Marilou. “Ela não sabia que iria viajar até Steve falar, ‘Marilou, encontrei uma passagem barata para as Filipinas”. A familiar disse que a irmã “era realmente apaixonada por Steve”. “Se ela estivesse lá, talvez isso tudo não tivesse acontecido, porque ela não deixaria acontecer”, comentou.

    “Sem respostas”

    Em entrevista coletiva nesta terça-feira, Kevin McMahill, vice-prefeito do condado de Las Vegas, reconheceu que as autoridades têm ainda “mais perguntas” que respostas sobre os motivos que levaram Paddock a realizar o ataque. As autoridades revelaram que foram apreendidas 47 armas de fogo em três localizações diferentes frequentadas pelo atirador – o hotel Mandalay Bay e duas residências. Elas foram adquiridas em quatro estados diferentes.

    (Com EFE e Reuters)

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  • Suspeito de integrar esquema da Odebrecht, vice-presidente do Equador é preso

    Foto: Arquivo / El Universal

    Suspeito de corrupção no caso Odebrecht, o vice-presidente do Equador, Jorge Glas, foi detido em Guaiaquil e levado para uma prisão no norte de Quito. A informação é da agência EFE. Glas chegou à capital equatoriana em um avião da Força Aérea do país. O voo durou apenas 50 minutos e eles estava acompanhado por seu tio, Ricardo Rivera, que também é investigado. O avião aterrissou no Aeroporto Internacional Mariscal Sucre, a cerca de 20 quilômetros de Quito – lá ele foi levado em comboio composto por veículos com vidros escuros chegou à Prisão 4 por volta das 23h (hora local). Ao chegar ao presídio, um grupo de seguidores cantavam músicas em sua defesa, com bandeiras do movimento de esquerda Alianza País. O local foi cercado pela polícia para impedir que os apoiadores de Glas se aproximassem. A ordem de prisão preventiva foi determinada em audiência realizada em Quito, após a apresentação de novas provas apresentadas ao tribunal pela Promotoria Geral, que recebeu recentemente nova informação dos Estados Unidos sobre o caso Odebrecht, indicando que Glas e seu tio Rivera podem ser acusados de dois novos crimes, incluindo o de propina. Glas se entregou à polícia ainda nesta segunda-feira (3), em sua residência, mas nega relação com o esquema de corrupção da empreiteira. Segundo informações do jornal El Universo, Glas continua sendo vice-presidente, apesar de sua situação legal -- o cargo só ficará vago se ele renunciar ou se, após três meses da prisão, a Assembleia decidir por sua saída, com votação favorável de 75% da Casa. A Alianza País tem, no entanto, maioria, com 74 dos 137 deputados.



  • Ataque em Las Vegas: o que se sabe sobre tiroteio em festival

    Pelo menos 20 pessoas morreram e outras 100 ficaram feridas em um tiroteio durante um show em Las Vegas.

     

    Um atirador abriu fogo na plateia de um festival de música no hotel Mandalay Bay. 

    O som do que parecia ser prolongados disparos de arma automática foi registrado em vídeos amadores postados nas redes sociais. 

    Ataque em Las Vegas: o que se sabe sobre tiroteio em festival

    A polícia de Las Vegas informou que o atirador estava no 32° andar do hotel. Ele disse que policiais mataram o suspeito a tiros.

    Segundo o porta-voz da polícia, Joe Lombardo, a polícia acredita que o atirador agiu como "lobo solitário" - como são chamados ataques planejados e executados individualmente.

    O Centro Médico Universitário, um dos hospitais que receberam feridos, informou que 14 pessoas estão em estado grave.

    O tiroteio ocorreu por volta de 22h (horário local). Testemunhas relataram que centenas de tiros foram disparados.

    Alguns voos foram desviados do aeroporto Las Vegas McCarran, quando surgiram as primeiras notícias sobre o tiroteio. 

    Pessoas fugindo dos tiros encontraram abrigo em hotéis, restaurantes e no aeroporto.O festival de música teve início na sexta-feira, com shows nos terrenos de diferentes hotéis Las Vegas.(BBC Brasil )

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  • Ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte diz que Trump declarou guerra ao país

    O ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, afirmou nesta segunda-feira (25) que o presidente americano Donald Trump declarou guerra ao país. Durante o final de semana, ambos trocaram insultos, com Ri chamando o republicano de "um transtornado mental repleto de megalomania" neste sábado (23), ao que Trump reagiu. Neste domingo (24), o americano disse que se ele faz eco aos pensamentos do "homenzinho do foguete", em referência a Kim Jong Un, "eles não estarão aí por muito mais tempo". Ri Yong Ho interpretou as palavras de Trump como declaração de guerra. "O mundo inteiro deve claramente se lembrar que foram os Estados Unidos queprimeiro declararam guerra ao nosso país. (...) Temos todo o direito de adotar contramedidas, incluindo o direito de derrubar bombardeios estratégicos dos Estados Unidos, mesmo que eles não estejam dentro do espaço aéreo do nosso país", ameaçou Ri, de acordo com o G1. O clima de tensão entre os dois países só crese. Na última sexta-feira (22), a Coreia do Norte ameaçou testar uma bomba nuclear de hidrogênio de escala sem precedentes sobre o Pacífico. A ameaça foi uma reação à fala de Trump, que prometeu destruir o país caso não tivesse escolha.



  • Kim Jong-un diz que Trump é desequilibrado e pagará por ameaças

    O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é “desequilibrado” e “pagará caro” por suas ameaças aos norte-coreanos. As declarações foram feitas em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal, em reposta às últimas declarações dadas pelo americano na Assembleia-Geral das Nações Unidas.

    “Suas declarações … me convenceram, ao invés de me assustar ou me parar, de que o caminho que eu escolhi está correto e que é esse o que tenho que seguir até o final”, disse Kim em declaração rara divulgada pela KCNA.

    O líder norte-coreano afirmou que estava “pensando muito” em sua resposta, mas que o presidente americano “pagará caro por seu discurso pedindo a total destruição” da Coreia do Norte.

    Kim Jong-un afirmou que as ameaças de Trump foram “a declaração mais feroz de uma guerra na história” e disse ainda que o republicano não está apto para “o supremo comando de um país” e que é “mentalmente perturbado”. Ele também descreveu o líder americano como um “desonesto e um gângster louco para brincar com fogo”.

    Na terça-feira, Donald Trump ameaçou destruir totalmente” a Coreia do Norte, durante seu discurso para outros líderes mundiais. “Se os muitos que são justos não enfrentam os poucos que são perversos, então o mal triunfará”, disse o americano, 

    que afirmou que seu país está pronto para o ataque, mas espera resolver o conflito com os norte-coreanos por meio da diplomacia.

    O presidente também agradeceu à China e à Rússia por ter votado a favor das sanções contra a Coreia do Norte no Conselho de Segurança da ONU, apesar de destacar que é preciso fazer “muito mais” contra as ameaças de Pyongyang.

    Nesta sexta, os Estados Unidos aprovaram um novo decreto que amplia as sanções contra empresas e bancos que fazem comércio com os norte-coreanos.“Nosso novo decreto cortará as fontes de receita que financiam os esforços da Coreia do Norte para desenvolver as armas mais letais que a humanidade conhece”, disse Trump após assinar a nova medida.(VEJA.com )

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  • Coreia do Norte diz que Trump apenas late

    O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, declarou nesta quarta-feira, em Nova York, que as declarações do presidente americano, Donald Trump, de que vai "destruir totalmente" seu país são ameaças de quem apenas "late".

    Leia a cobertura completa da crise na Coreia

    "Há o ditado de que a caravana passa e os cães ladram", declarou Ri Yong-ho na entrada de seu hotel. "Se querem nos ameaçar com um latido, estão tendo claramente um sonho de cachorro". 

    Trump usou todo o seu arsenal retórico na terça-feira, na Assembleia Geral das Nações Unidas, ao declarar que "se os Estados Unidos forem forçados a se defender ou a seus aliados, não haverá outro remédio que destruir totalmente a Coreia do Norte".

    O discurso de Trump ocorreu após meses de tensão entre os dois países devido ao programa nuclear e balístico de Pyongyang, que tem desafiado as sanções da ONU com testes atômicos e o disparo de mísseis que sobrevoam o Japão. (AFP - ‎quinta-feira‎, ‎21‎ de ‎setembro‎ de ‎2017)



  • Após terremoto, presidente do México anuncia três fases para reconstrução

    Foto: Reprodução / Twitter @EPN

    O presidente do México, Enrique Peña Nieto, anunciou nesta quarta-feira (20) o planejamento de ações para gerir os danos causados pelo terremoto ocorrido na última terça-feira (19) e pediu aos voluntários que apoiem o trabalho de auxílio às vítimas. "Somos todos um quando se trata de salvar uma vida", disse. De acordo com informações da Agência EFE, Pieña Nieto informou que o governo realizará três ações: apoio à população afetada, elaboração de um censo amplo de danos materiais, e por fim, reconstrução – esta última etapa, segundo o presidente, "exigirá inicialmente a demolição de edifícios com danos estruturais irreparáveis e a remoção de detritos". "Nessa etapa, será necessária a participação ativa do setor privado e da sociedade como um todo durante as próximas semanas", completou. Foram registradas até agora 230 mortes por causa do terremoto, de magnitude 7,1 na escala Richter – entre as vítimas, 100 eram na Cidade do México, 69 no estado de Morelos, 43 em Puebla, 13 no Estado do México, 4 em Guerrero e 1 em Oaxaca. O presidente agradeceu também, em nome da nação, "as milhares de mensagens de solidariedade e incentivo de todas partes do mundo". "O México aceitou a ajuda técnica e especializada que nos ofereceram diversos países, em particular a Espanha, os Estados Unidos, Israel, o Japão e outras países latino-americanos que têm reconhecida experiência em resposta a desastres naturais como os que enfrentamos", acrescentou. 



  • Número de mortos após terremoto no México chega a 226

    Foto: Reprodução / UOL

    A agência de defesa civil do México informou na madrugada desta quarta-feira (20) que já foram confirmadas 226 mortes após o terremoto de 7,1 pontos que atingiu o país na véspera. Dezenas de prédios ruíram na Cidade do México e em Estados próximos. O chefe da agência, Luis Felipe Puente, informou pelo Twitter que há 117 vítimas fatais confirmadas na Cidade do México, 55 no Estado de Morelos (que fica ao sul da capital do país), e 39 no Estado de Puebla - onde o abalo teve seu epicentro. Outras 12 pessoas morreram no Estado do México (que circunda a capital) e três no Estado de Guerrero. O número da Defesa Civil não incluiu uma morte no Estado de Oaxaca, anunciada por autoridades locais. O epicentro do tremor foi na cidade de Raboso, em Puebla, a 123 quilômetros a sudeste da Cidade do México.(Bahia Notícias)



  • ONU esgotou opções para Coreia do Norte, diz embaixadora

    A embaixadora dos Estados Unidos para a Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Hayley, afirmou neste domingo que as ameaças de “fogo e fúria” do presidente americano, Donald Trump, sobre a Coreia do Norte não eram palavras vazias.

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    Segundo ela, o Conselho de Segurança da ONU “praticamente esgotou” todas as opções diplomáticas para a Coreia do Norte. “Estou prontamente feliz em dar esta tarefa para o secretário de Defesa, James Mattis, que tem um leque de opções militares para a questão”, afirmou Hayley, ao “State of the Union”, da emissora americana CNN.

     

    “Se os EUA esgotarem as opções diplomáticas, o Exército cuidará da questão. Queríamos ser responsáveis e tentar todas as alternativas para ganhar a atenção deles [Coreia do Norte]”, declarou.”Mas, se a Coreia do Norte continuar com esse comportamento imprudente, se os Estados Unidos tiverem que se defender ou defender seus aliados de qualquer maneira, a Coreia do Norte será destruída. E todos sabemos disso. E nenhum de nós quer isso. Nenhum de nós quer guerra”, disse.

    Em entrevista para a rede americana CBA, Rex Tillerson, secretário de Estado dos Estados Unidos, mostrou que o discurso do governo está alinhado ao da ONU e afirmou que, se esforços diplomáticos contra a Coreia do Norte não funcionarem, a opção militar será a única a ter sobrado.

    “Que fique claro, buscamos uma solução pacífica para a questão, mas eles [Coreia do Norte] não estão captando a mensagem”.

    Segundo o secretário, as sanções contra o regime de Pyongyang têm o objetivo de levar os países a um “diálogo construtivo e produtivo”.

    Força militar coreana

    Em um momento em que os líderes mundiais se dirigem para a sede das Nações Unidas em Nova York para a reunião anual da Assembleia Geral nesta semana, os comentários de Haley indicam que os Estados Unidos não estão recuando da ameaça de ação militar contra a Coreia do Norte.

    A Coreia do Norte lançou um míssil sobre o Japão no Oceano Pacífico na quinta-feira, desafiando as novas sanções do Conselho de Segurança da ONU, que proibiram as exportações de têxteis e limitaram as importações de petróleo bruto.

    A China pediu aos EUA que se abstenham de ameaçar a Coreia do Norte. Pyongyang tem lançado dezenas de mísseis à medida que acelera um programa de armas projetado para fornecer a capacidade de atingir os Estados Unidos com um poderoso míssil nuclear.

    A Coreia do Norte disse no sábado que pretende atingir um “equilíbrio” de força militar com os Estados Unidos.

    (Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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