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  • Papa Francisco fica preso em elevador e bombeiros precisam resgatar

    O papa Francisco ficou preso, neste domingo (1º), em um elevador e teve que ser ajudado por bombeiros para sair. Segundo o G1, o pontífice ficou preso por 25 minutos.

    Por causa da situação, Francisco se atrasou em 10 minutos para o pronunciamento semanal na Praça de São Pedro. Segundo ele, houve um problema de energia elétrica no Vaticano.

    "Tenho que pedir desculpas", disse Francisco, sorridente, ao justificar o atraso no pronunciamento dominical. 



  • Johnson & Johnson é condenada a pagar multa de US$ 572 milhões

    Em decisão histórica nos Estados Unidos (EUA), a multinacional americana Johnson & Johnson foi condenada nessa segunda-feira (26) a pagar US$ 572 milhões por danos ao estado de Oklahoma, devido à crise dos opioides.

    A decisão pode afetar os rumos de quase mais de 2 mil processos apresentados contra fabricantes de opioides em várias regiões do país. O valor, no entanto, ficou abaixo da expectativa de alguns analistas, que imaginavam que a multa pudesse chegar a US$ 2 bilhões.

    O juiz Thad Balkman disse que os promotores demostraram que a J&J promoveu de forma enganosa o uso de analgésicos legais. que são altamente viciantes.

    "Essas ações comprometeram a saúde e a segurança de milhares de pessoas em Oklahoma", disse o juiz.

    Balkman afirmou que o laboratório Janssen, a divisão farmacêutica da J&J, adotou práticas de "propaganda enganosa na promoção de opioides", o que levou a uma crise de dependência desses analgésicos, mortes por overdose e a um aumento das síndromes de abstinência neonatal no estado americano.

    "A crise dos opioides devastou Oklahoma e deve ser contida imediatamente", disse o juiz. Desde 2000, cerca de 6 mil pessoas no estado morreram de overdose de opioides, de acordo com os procuradores do estado.

    Os US$ 572 milhões da multa imposta à empresa deverão ser usados para enfrentar a epidemia nos próximos 30 anos, por meio de programas de tratamento e prevenção.

    A Janssen distribui o adesivo Duragesic (Fentanil) e os comprimidos Nucynta (Tapentadol), que não são os opioides mais populares do país.

    O Oxycontin (Oxicodona), um dos mais populares, pertence ao laboratório Purdue, que fez um acordo de US$ 270 milhões com o estado de Oklahoma, em vez de enfrentar os tribunais.

    Ontem, o novo Relatório Mundial sobre Drogas da Organização das Nações Unidas (ONU), apresentado em Viena, apontou a devastação causada pelos opioides.

    Segundo a organização, a crise de opioides nos Estados Unidos e no Canadá, pelo abuso de analgésicos sintéticos como o Fentanil – 50 vezes mais potente do que a heroína -, voltou a chamar a atenção dos especialistas da ONU. Estima-se que 4% de todos os americanos adultos tenham consumido algum tipo de opioide, pelo menos uma vez, em 2017. Das 70.237 mortes por overdose registradas nos EUA nesse ano, 47.600 foram por causa do uso de opioides, 13% a mais do que em 2016.

    "A overdose de droga na América do Norte realmente alcançou dimensões de epidemia", ressaltou a chefe da Seção de Estatísticas e Pesquisas do UNODC e autora do relatório, a italiana Angela Me, que alertou que existem indícios de um aumento no consumo de Fentanil na Europa.

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  • G7 acorda sobre ajuda à Amazônia

    Chefes de Estado e governo do G7 que participam de sua 45ª conferência de cúpula acordaram sobre o envio de ajuda aos países afetados pelos incêndios na Região Amazônica "o mais rápido possível", declarou neste domingo (25/08) o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.

    Ele acrescentou que os líderes das maiores potências econômicas avançadas estão se aproximando de um consenso sobre como ajudar a extinguir o fogo e reparar os danos resultantes. Trata-se de encontrar os mecanismos apropriados, tanto técnicos quanto financeiros, acrescentou, e "tudo depende dos países da Amazônia", que compreensivelmente defendem sua soberania.

    "Mas o que está em jogo na Amazônia, para esses países e para a comunidade internacional, em termos de biodiversidade, oxigênio, a luta contra o aquecimento global, é de tal ordem, que esse reflorestamento tem que ser feito", advertiu.

    Embora 60% da Região Amazônica se situe no Brasil, a maior floresta do mundo também se estende por oito outros países: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e até mesmo o departamento ultramarino da França, Guiana Francesa.

    Na qualidade de atual presidente do G7, Macron colocara os incêndios amazônicos no topo da agenda da cúpula, após declará-los emergência global. Numa iniciativa controversa, ele também ameaçou não ratificar o acordo de livre-comércio assinado entre a União Europeia e o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), devido às "mentiras" do presidente Jair Bolsonaro quanto a seu real comprometimento climático e ambiental.

    Um vídeo gravado pelas câmeras oficiais da cúpula mostrou uma reunião em que líderes europeus discutem justamente a crise na Amazônia. Nas imagens, divulgadas no sábado pela agência Bloomberg, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, aparece afirmando aos colegas que pretende discutir a situação das queimadas diretamente com o presidente Jair Bolsonaro.

    Além de Merkel e Macron, também estavam à mesa o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o premiê italiano, Giuseppe Conte.

    A chefe de governo alemã afirma que ligará para o brasileiro na próxima semana "para que ele não tenha a impressão de que estamos trabalhando contra ele". Johnson diz em seguida que acha isso "importante". Até Macron, que primeiro pergunta de quem eles estão falando, para confirmar se se trata de Bolsonaro, expressa seu apoio à ligação. "Eu vou ligar", confirma Merkel.

    O vídeo não parece ter sido gravado intencionalmente para ir a público. Em certo momento da conversa, uma mão cobre as lentes da câmera, e a imagem é cortada.(Agência Brasil)

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  • Professores protestam em Hong Kong

    Apesar da forte chuva, os professores de Hong Kong se reuniram hoje (17) no centro de negócios da região semiautônoma chinesa, numa marcha pacífica em solidariedade aos manifestantes que ocupam as ruas da cidade há mais de dois meses.

    Organizada pelo Sindicato de Professores Profissionais de Hong Kong, os manifestantes marcharam até à residência da chefe do executivo local Carrie Lam. Lá, eles gritaram: "A polícia de Hong Kong conhece a lei e viola a lei."

    A manifestação foi autorizada pela polícia. Muitos dos professores levaram cartazes com os dizeres: "Protejam a próxima geração".

    De acordo com o sindicato, os professores concordam com as cinco reivindicações dos manifestantes: retirada definitiva da lei da extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, realização de inquérito independente à violência policial e a demissão da chefe do executivo Carrie Lam.

    Para amanhã (18) está programada uma grande manifestação que a polícia autorizou, mas proibiu a marcha de protesto, disse um porta-voz de um dos movimentos que organiza a iniciativa.

    Há mais de dois meses Hong Kong é palco de protestos maciços, marcados por violentos confrontos entre manifestantes e a polícia, que tem usado balas de borracha, spray de pimenta e gás lacrimogêneo.

    Mais recentemente, o aeroporto de Hong Kong foi palco de manifestações, com as autoridades sendo obrigadas a cancelar centenas de voos no início desta semana, naquela que é uma das infraestruturas aeroportuárias mais movimentadas do mundo.

    Nesta semana, o governo chinês enviou tanques para a cidade de Shenzhen, na fronteira com Hong Kong, onde realizaram exercícios militares.

    No contexto do exercício, a mídia estatal chinesa aludiu à existência de "uma clara advertência aos desordeiros em Hong Kong". Além disso, foi observado que as tarefas das tropas incluem intervenções em tumultos civis e ataques terroristas.

    A transferência de Hong Kong e Macau para a República Popular da China, em 1997 e 1999, respetivamente, decorreu sob o princípio "um país, dois sistemas."

    Para as duas regiões administrativas especiais chinesas foi acordado um período de 50 anos com elevado grau de autonomia, em nível executivo, legislativo e judiciário, sendo o governo central chinês responsável pelas relações externas e defesa.

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  • Ativistas do clima jogam tinta vermelha em embaixada do Brasil em Londres

    Ativistas do clima jogaram tinta vermelha na embaixada brasileira em Londres nesta terça-feira para protestar contra os danos à floresta amazônica e ao que chamaram de violência contra os povos indígenas que lá vivem.

    Dois ativistas do Extinction Rebellion subiram em uma superfície de vidro na entrada da embaixada, e outros dois se colaram às janelas.

    Marcas e mãos de tinta vermelha podiam ser vistos por toda a fachada, assim como slogans que diziam “Sangue indígena: nenhuma gota a mais” e “Pela floresta”.

    O Extinction Rebellion, que tumultuou a região central de Londres por diversas semanas neste ano, disse que o protesto visava desafiar o governo brasileiro por causa de “abusos de direitos humanos sancionados pelo Estado e ecocídio”.

    O grupo acrescentou que o protesto foi organizado para coincidir com uma marcha de mulheres indígenas em Brasília nesta terça-feira e que ações semelhantes estavam ocorrendo nas embaixadas do Brasil no Chile, em Portugal, na França, na Suíça e na Espanha.

    A embaixada brasileira em Londres não pôde ser contactada de imediato para comentar.(Reuters) 

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  • Aeroporto de Hong Kong tem 4º dia de protestos e voos são cancelados

    Todos os voos do Aeroporto Internacional de Hong Kong foram cancelados nesta segunda-feira (12). É o quarto dia que milhares de manifestantes ocupam o aeroporto da região administrativa chinesa. O trânsito de ida e volta para o aeroporto também foi severamente afetado, diz a Reuters.

    Vestindo preto, as pessoas, em sua maioria jovens, gritavam slogans como "Não há desordeiros, apenas tirania!" e "Libertem Hong Kong!". Também abordavam viajantes, de forma pacífica, com panfletos descrevendo suas demandas e explicando a agitação. O objetivo da ação é sensibilizar visitantes estrangeiros sobre os motivos das manifestações.

    Os protestos na cidade começaram há dois meses, contra um projeto de lei que previa a extradição para a China continental, que foi suspenso. (Veja mais ao final da reportagem). Desde então, os manifestantes passaram a pedir a renúncia de Carrie Lam, que governa Hong Kong.

     

    Manifestante segura uma bandeira com caracteres chineses que dizem "LIbertem Hong Kong, a revolução de nossos tempos" em uma manifestação no aeroporto da cidade nesta segunda-feira (12). — Foto: Tyrone Siu/Reuters

    Os manifestantes dizem que estão lutando contra a erosão do arranjo "um país, dois sistemas" - que confere certa autonomia a Hong Kong desde que a China retomou o território do Reino Unido em 1997.

    Eles exigem a renúncia da líder da cidade, Carrie Lam, e uma investigação independente sobre as formas com que as autoridades lidaram com os protestos. O governo classifica as manifestações como ilegais e perigosas, e destaca o impacto que tiveram sobre a economia já falida e o cotidiano dos moradores.

    No fim de semana, quando os manifestantes fizeram barricadas pela cidade, a polícia utilizou gás lacrimogêneo, pela primeira vez, nas estações de trem subterrâneas lotadas, e disparou tiros de saco de feijão a curta distância.

    Dezenas de manifestantes foram presos, alguns depois de serem espancados com bastões pela polícia.

    Gás lacrimogêneo foi disparado contra a multidão vestida de preto em distritos na ilha de Hong Kong, em Kowloon e nos Novos Territórios. Uma jovem profissional de saúde foi hospitalizada depois de ser baleada no olho direito, provocando um protesto de colegas.

    Desde o início dos protestos, mais de 600 pessoas foram presas.

    Projeto de lei previa a extradição para a China

    Os protestos começaram depois que o governo local apresentou um projeto de lei – atualmente suspenso – que permitiria a extradição de cidadãos de Hong Kong para a China continental.

    O governo recuou do projeto, mas os manifestantes ampliaram a pauta de reivindicações com o objetivo de barrar a influência de Pequim no território, que eles consideram crescente, e de impedir a redução das liberdades dos cidadãos que vivem em Hong Kong.

    Os manifestantes, que não têm um líder, utilizam as redes sociais para coordenar os protestos e, até agora, conseguiram poucas concessões do poder político. A maioria dos atos é pacífico, mas com frequência terminam em confrontos com as forças de segurança.

     

    Pequim ameaça endurecer repressão

     

    A China, que apoia o governo local, tem endurecido o tom com os manifestantes nas últimas semanas. Os protestos foram descritos por Pequim como um plano violento, orquestrado por fundos estrangeiros para desestabilizar o governo central.

    As autoridades chinesas advertiram os manifestantes de Hong Kong para que não subestimem "a firme determinação e a imensa força do governo central da China" e "não brinquem com fogo", em uma clara ameaça de intervenção direta na repressão das manifestações.(G1)

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  • ONU alerta para outra dieta alimentar no mundo

    Em 2019 a crise climática alcançou tal dimensão e rapidez que o ano encadeia recordes de temperaturas mês após mês, enquanto se sucedem ondas de calor e secas — que já não basta se fixar em apenas um setor para tentar manter o aquecimento dentro de limites manejáveis. Não será suficiente, por exemplo, que o setor energético reduza suas emissões de gases do efeito estufa, que segundo a maioria dos cientistas estão por trás da mudança climática. São necessárias mudanças profundas em outras áreas, como a da produção global de alimentos e a gestão dos solos. E também nos hábitos alimentares.

    O IPCC observa que “dietas equilibradas”, baseadas em alimentos de origem vegetal, como cereais secundários, grãos, frutas e verduras, são benéficas para a luta contra a mudança climática. Incluem-se também alimentos de origem animal, mas produzidos de maneira sustentável, com baixas emissões. “Algumas opções dietéticas exigem mais terra e água”, disse Debra Roberts, uma das cientistas que coordenaram o estudo, “e provocam mais emissões de gases”.



  • Greve geral e protestos em Hong Kong provocam o caos nos transportes públicos; governo promete reação

    Uma greve geral e protestos em sete distritos de Hong Kong provocaram o caos nos transportes públicos e nos voos internacionais nesta segunda-feira (5). O governo local, acusado pelos manifestantes de ser pró-Pequim, classificou a situação como "muito perigosa" e deixou evidente a disposição de endurecer a repressão.

    Manifestantes ocuparam estações de metrô e mais de cem voos foram cancelados no aeroporto internacional de Hong Kong - um dos mais movimentados do mundo. Em várias partes da cidade, o tráfego de veículos foi bloqueado, o que provocou engarrafamentos.

    A polícia já usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes concentrados em cinco dos sete distritos onde acontecem protestos nesta segunda, de acordo com a CNN.

    A chefe de governo local, Carrie Lam, afirmou que a atitude intransigente dos "jovens radicais" promovem uma "situação muito perigosa".

     

    "Eu diria que [os manifestantes] estão tentando derrubar Hong Kong, destruir por completo a vida de mais de sete milhões de pessoas", declarou Lam.

    "Ações tão grandes em nome de certas demandas (...) minam seriamente a lei e a ordem de Hong Kong. E estão levando nossa cidade, uma cidade que todos amamos, à beira de uma situação muito perigosa", completou.

     

    Lam disse que "o governo será enérgico na manutenção da lei e da ordem em Hong Kong para restaurar a confiança".

    Série de protestos

     

    Em virtude do princípio "Um país, dois sistemas" pelo qual o Reino Unido cedeu Hong Kong à China, a cidade goza de liberdades desconhecidas no restante do país, ao menos até 2047. Mas cada vez mais os moradores de Hong Kong temem que Pequim viole esse acordo.

    Os protestos começaram em 9 de junho depois que o governo local apresentou um projeto de lei - atualmente suspenso - que permitiria a extradição de detentos à China continental.

    A greve convocada para esta segunda-feira tinha como objetivo mostrar ao governo da China que o movimento ainda tem apoio popular. Segundo a CNN,2,3 mil trabalhadores da aviação aderiram à paralisação.

    Os manifestantes, que não têm um líder, utilizam as redes sociais para coordenar os protestos e, até agora, conseguiram poucas concessões do poder político.

    Embora o governo tenha recuado no projeto, os manifestantes ampliaram a pauta de reivindicações com o objetivo de barrar o que consideram a crescente influência de Pequim e de impedir a redução das liberdades dos cidadãos que vivem em Hong Kong.

    A maioria das manifestações é pacífica, mas com frequência terminam em confrontos com as forças de segurança. No dia em que houve a celebração oficial do 22º aniversário do retorno do território ao domínio da China, manifestantes invadiram o Parlamento local.

    Desde o início dos protestos, a polícia de Hong Kong prendeu 420 pessoas acusadas de manifestações ilegais, posse de armas, agressão a policiais e obstrução das operações do serviço de segurança.

    Os protestos foram descritos por Pequim como um plano violento, orquestrado por fundos estrangeiros para desestabilizar o governo central. Na semana passada, o exército chinês divulgou um vídeo que mostra o uso de tanque, cassetetes, gases e jatos de água contra manifestantes - em uma clara ameaça contra os manifestantes de Hong Kong.(G1)

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  • Coreia do Norte dispara vários projéteis não identificados, diz agência Yonhap

    A Coreia do Norte disparou múltiplos projéteis não identificados no início desta quarta-feira (horário local), relatou a agência de notícias Yonhap, citando o Estado Maior Conjunto da Coreia do Sul. 

    Os projéteis foram lançados a partir da península de Hodo na província de Hamgyong Sul, no costa leste da Coreia do Norte, segundo os militares sul-coreanos, de acordo com a Yonhap. 

    O Estado Maior sul-coreano disse que está monitorando a situação para o caso de novos lançamentos e mantém postura de prontidão, noticiou a Yonhap. 

    A Casa Branca, o Pentágono e o Departamento de Estado dos Estados Unidos não responderam imediatamente aos pedidos de comentário. 

    Na semana passada, a Coreia do Norte fez dois testes de lançamento com novos mísseis balísticos de curto alcance, o primeiro teste desde que o líder Kim Jong Un e o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontraram e concordaram em retomar as negociações sobre desnuclearização. (Reuters)



  • Cientistas criam lentes de contato robóticas que dão zoom ao piscar

    Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, criaram uma lente de contato robótica que pode ser controlada pelos movimentos oculares. Se a pessoa piscar duas vezes, por exemplo, a lente pode dar zoom na visão, tanto para aumentar quanto para diminuir.

    Os cientistas estudaram o potencial elétrico do olho, chamado de sinal eletro-oculográfico e, então, desenvolveram as lentes que funcionam a partir desse impulso.A lente de contato é feita de polímeros e é controlada por cinco eletrodos em volta do olho que agem como músculos.Os pesquisadores afirmam que as lentes podem ser usadas em próteses visuais, óculos ajustáveis e robótica operada no futuro e devem ajudar a criar olho protético."Muitas pessoas que têm um olho que não enxerga nada ainda podem mover seu globo ocular e gerar o sinal eletro-oculográfico”, afirmou Shengqiang Cai, um dos cientistas responsáveis pela pesquisa, ao site New Scientist.

    Albinos devem cuidar dos olhos e da pele Entenda a condição genética:

    Cientistas criam lentes de contato robóticas que dão zoom ao piscar

     

    O que é o albinismo? O albinismo é uma condição genética caracterizada pela dificuldade de produzir melanina, substância que produz a coloração de pele, olhos e cabelos. Por conta das alterações na produção de melanina, podem existir diferentes graus de albinismo, de acordo com a pigmentação, afirma a dermatologista Andréia Ramos, médica da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia)

    Pessoas albinas, obrigatoriamente, terão filhos com a mesma condição? Não necessariamente. Andréia explica que, se um dos pais for albino, há chance será de 0% a 50% de a criança nascer com a mesma condição. Já se ambos, pai e mãe, forem albinos, a chance de a criança nascer albina são praticamente 100%

    O albinismo pode ocorrer em pessoas de todas as etnias? Segundo a dermatologista, sim. Pessoas de todas as etnias, sejam pardas, negras ou asiáticas, podem apresentar albinismo

    É verdade que todos os albinos são, na verdade, negros? Não. Andréia explica que nem todos os albinos são negros. Entretanto, o albinismo seria mais comum na África devido a relacionamentos na mesma família, o que facilitaria a transmissão das alterações genéticas causadoras da perda da melanina

    Albinos são mais suscetíveis a quais doenças? Devido à falta de pigmentação, que ajuda a proteger a pele do sol, pessoas albinas são mais sujeitas a sofrerem lesões na pele, queimaduras e câncer de pele. Segundo a dermatologista, albinos tendem a apresentar o câncer escamocelular, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. Além disso, a falta de pigmentação pode interferir na visão, deixando os olhos mais sensíveis e, assim, sujeitos à baixa visão e até cegueira. Essas pessoas também podem ter um envelhecimento precoce devido à falta de proteção da pigmentação

    Albinos devem ter mais cuidado com o sol? A médica afirma que pessoas albinas devem evitar a exposição solar ao máximo, utilizar sempre filtro solar com FPS 30 ou mais, utilizar roupas com proteção UV e blusas de mangas compridas e utilizar sempre óculos escuros com proteção UV. A falta da melanina provoca comprometimento da visão

    Albinos são longevos? Não. A dermatologista explica que, por adoecerem mais, incluindo o câncer de pele, pessoas albinas tendem a ter uma vida mais curta. Andréia ressalta que, para evitar problemas de saúde e aumentar a longevidade, pessoas com albinismo devem seguir as orientações médicas e tomar todos os cuidados para sua condição(R7)



  • Presidente do Peru propõe antecipar eleição e encurtar mandato

    O presidente do Peru, Martín Vizcarra, propôs ao Congresso neste domingo (28/07) antecipar para julho de 2020 as eleições gerais que seriam realizadas em 2021 no país, como saída para a "crise constitucional" que enfrenta o Executivo e o Legislativo. A medida reduziria em um ano seu próprio mandato e também os dos parlamentares.

    "Apresento ao Congresso uma reforma constitucional de antecipação das eleições gerais, o que implica a redução do mandato parlamentar a 28 de julho de 2020. Da mesma forma, nessa reforma também se solicita a redução do mandato presidencial na mesma data", disse Vizcarra.

    O anúncio foi feito no plenário do Congresso, no fim de sua tradicional mensagem anual em comemoração ao aniversário da independência do Peru, que completa 198 anos neste domingo. O discurso chegou a ser interrompido por membros do partido fujimorista Força Popular, da oposição, tendo alguns deles, inclusive, chamado Vizcarra de "ditador".

    O presidente, que ganhou popularidade ao enfrentar com energia o desacreditado Congresso peruano, deixou claro que sua proposta deve ser ratificada em um referendo popular, após ser debatida e eventualmente aprovada no Parlamento, dominado pela oposição fujimorista.

    "A voz do povo tem que ser escutada. O Peru pede com gritos por um novo começo", declarou Vizcarra, ovacionado com aplausos por alguns parlamentares, mas rechaçados por outros.

    O presidente peruano disse que "viajou o país de uma ponta a outra" e que "não há um lugar onde ele não tenha recebido pedidos para fechar o Congresso".

    "Hoje os peruanos não se sentem representados, por isso devemos, senhores congressistas, tomar conta dessa realidade. A situação tem que mudar, não queremos frear o crescimento do país", afirmou ele, antes de reiterar que "a demanda dos cidadãos pela dissolução do Congresso é contundente".

    Em meio a uma crise entre o Executivo e o Legislativo, Vizcarra criticou o Parlamento peruano, controlado pela oposição, por impor "obstáculos" aos projetos de reforma política que têm sido enviados pelo governo na tentativa de combater a corrupção.

    O último conflito entre os dois poderes foi causado pela recusa do Congresso em aprovar uma reforma constitucional que visava acabar com a imunidade parlamentar.

    Segundo a Constituição, Vizcarra não pode se candidatar nas próximas eleições, e já afirmou diversas vezes que não tem intenção de fazê-lo.

    O próximo pleito presidencial e parlamentar deveria ser realizado em abril de 2021, e o atual mandato do Executivo e do Legislativo terminaria em 28 de julho de 2021.Vizcarra, de 56 anos, chegou ao poder há 16 meses, após a renúncia do então presidente Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), investigado por suspeita de participar de um grande esquema de corrupção envolvendo a construtora brasileira Odebrecht. Kuczynski foi pressionado pelo Congresso peruano repetidas vezes, até ser forçado a renunciar.(DW)

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  • Após vazamento de mensagens do Telegram, governador de Porto Rico renuncia

    O governador de Porto Rico, ilha caribenha e território não incorporado aos Estados Unidos, anunciou sua renúncia na noite dessa quarta-feira (24). Ricardo Rosselló disse que deixará o cargo na próxima semana.

    "Após escutar as críticas e falar com minha família, tomei a seguinte decisão com desprendimento: hoje lhes anuncio que renunciarei ao cargo de governador na sexta-feira, dia 2 de agosto, às 17h", anunciou o governador em vídeo divulgado no Facebook.

    Como o próprio informou, ele será substituído temporariamente pela secretária de Justiça, Wanda Vásquez.

    A renúncia de Roselló já era esperada pelos porto-riquenhos que comemoram sua saída do governo. O presidente da Câmara de Representantes, Johnny Méndez, já havia até convocado uma sessão legislativa extraordinária para esta quinta (25), a fim de iniciar o processo de destituição.

     

    Isso ocorre porque há duas semanas, o governador se viu no centro do escândalo chamado de "chatgate". Foram vazadas conversas dele com outros 11 homens no aplicativo Telegram e as mensagens continham comentários ofensivos a jornalistas, homossexuais e mulheres. Segundo o G1, em uma das mensagens, um colaborador de Rosselló se referiu de maneira jocosa às vítimas do furacão Maria, que deixou quase três mil mortos no território americano.

     

    Além da população indignada, artistas como Bad Bunny, Daddy Yankee e Ricky Martin também protestaram pela renúncia. O último, inclusive, foi uma das pessoas ridicularizada nas mensagens - os homens zombavam a orientação sexual do cantor.

     

    Como se não bastasse, o Ministério Público ainda pediu a prisão de seis funcionários do governo, acusados de desviar mais de US$ 15 milhões em fundos federais para recuperação após o furacão ocorrido em 2018.

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  • EUA multam Facebook em US$ 5 bilhões

    O governo dos Estados Unidos e o Facebook fecharam um acordo para que a empresa de tecnologia pague 5 bilhões de dólares para encerrar um processo que a rede social enfrenta por violação de privacidade, no escândalo envolvendo a Cambridge Analytica. A multa é a mais alta já imposta pela Comissão Federal do Comércio (FTC) dos EUA.

    "A multa de US$ 5 bilhões ao Facebook é a maior imposta a uma companhia por violação da privacidade dos consumidores. É 200 vezes maior do que para qualquer companhia nos EUA e 20 vezes maior do que qualquer multa por privacidade imposta em nível mundial", anunciou a FTC em comunicado nesta quarta-feira (24/07).

    A investigação foi desencadeada pela informação revelada em março de 2018 de que a empresa de consultoria Cambridge Analytica utilizou um aplicativo para recolher dados de 87 milhões de usuários do Facebook sem o conhecimento dessas pessoas com intuito de fazer propaganda política.

    A empresa teria tido acesso aos dados ao lançar um aplicativo de teste psicológico na rede social. Os usuários do Facebook que participaram do teste acabaram entregando à Cambridge Analytica não apenas suas informações, mas os dados referentes a todos os amigos do perfil.

    Compartilhar dados com terceiros sem notificar os usuários constitui, como determinou a FTC, uma violação do acordo sobre privacidade que a rede social estabeleceu com a agência reguladora governamental em 2011. 

    Além da multa, o Facebook se comprometeu a revisar suas políticas de privacidade e criar um comitê independente de controle. A FTC informou que o WhatsApp, o Instagram e o Messenger, que fazem parte do conglomerado do Facebook, também devem adotar os termos do acordo.

    Após realizar as investigações pertinentes, reguladores dos Estados Unidos concluíram que a empresa dirigida por Mark Zuckerberg não informou devidamente aos seus investidores que desenvolvedores e outras pessoas alheias à companhia tinham obtido dados dos usuários sem sua permissão, o que 

    representa uma violação das próprias políticas do Facebook.

    Como parte do acordo, Zuckerberg se comprometeu a se certificar pessoalmente da conformidade dos programas de privacidade do Facebook. Em caso de irregularidades, ele corre o risco de enfrentar ações penais e civis.

    A FTC está processando ainda a Cambridge Analytica por violações de privacidade. A empresa, no entanto, está falida.

    O próprio Facebook já tinha antecipado que esperava uma sanção econômica quando apresentou seus resultados trimestrais em abril. A multa, porém, apesar de alta, não deve abalar tanto as finanças da empresa de tecnologia, que no ano passado teve uma receita de quase 56 bilhões de dólares.

    Em comunicado, o Facebook disse que o acordo com as autoridades implica "uma mudança fundamental" na sua forma de trabalhar. "O tipo de responsabilidade exigido pelo acordo vai mais 

    longe do que a lei americana e esperamos que seja um modelo para todo o setor", afirmou.

    A rede social se comprometeu a acrescentar funcionalidades que permitem aos usuários controlar melhor a sua privacidade em todos os níveis da plataforma, além de fornecer relatórios regulares sobre os riscos, problemas e soluções aplicadas para assegurar a confidencialidade das informações.

    Em um acordo separado, o Facebook  se comprometeu a pagar 100 milhões de dólares para encerrar uma investigação que estava sendo realizada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), por ter feito declarações enganosas sobre o risco do uso indevido de dados. Por dois anos, a empresa disse que essa falha na segurança era hipotética, embora soubesse já de um caso ocorrido em 2015.(dw)

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  • Boris Johnson vence disputa para ser novo primeiro-ministro do Reino Unido

    LONDRES (Reuters) - Boris Johnson, fervoroso político a favor do Brexit que prometeu efetivar a separação entre Reino Unido e União Europeia com ou sem acordo até 31 de outubro, irá substituir Theresa May no cargo de primeiro-ministro do Reino Unido após vencer a disputa pela liderança do Partido Conservador, nesta terça-feira.

    A vitória leva o Reino Unido em direção ao Brexit e a uma crise constitucional, já que parlamentares britânicos votaram para derrubar qualquer governo que tente deixar o bloco sem um acordo.Johnson, principal nome da campanha pelo Brexit no referendo em 2016, recebeu 92.153 votos de seus colegas de partido. Seu rival, o secretário das Relações Exteriores Jeremy Hunt, recebeu 46.656 votos.



  • Venezuela teve salto na taxa de homicídios, mostra relatório da ONU

    A Venezuela foi em 2017 o país sul-americano com os maiores índices de mortes violentas, com quase 57 homicídios dolosos para cada 100 mil habitantes, segundo o Estudo mundial sobre o homicídio de 2019, divulgado nesta segunda-feira (08/07) pelas Nações Unidas.

    De acordo com o estudo elaborado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), a Venezuela presenciou entre 1991 e 2017 o "aumento mais dramático" de mortes violentas nas Américas, um salto de 13 para 56,8 homicídios dolosos por 100 mil habitantes.

    O Brasil, segundo lugar na América do Sul, registrou uma taxa de homicídios de 30,5 mortes para cada 100 mil habitantes em 2017. Estimam-se 1,2 milhão de vítimas de homicídios dolosos entre 1991 e 2007.

    Ao levar em consideração todo o continente americano, a Venezuela foi superada apenas por El Salvador, que apresentou uma taxa de 62,1 assassinatos. De fato, os quatro países com as taxas mais altas do mundo estão na América Latina: El Salvador e Venezuela são seguidos por Jamaica (57 mortes por 100 mil habitantes) e Honduras (41,7).

    Caracas, a capital do país que mergulhou nos últimos anos em uma profunda crise política, econômica e institucional, registrou em 2017 a estratosférica taxa de 122 mortes por 100 mil habitantes – mais que o dobro do índice computado a nível nacional na Venezuela.

    O risco de morrer assassinado na Venezuela é excepcionalmente alto para homens entre 15 e 29 anos de idade. A taxa de homicídios neste segmento da população foi de 200 por 100 mil habitantes.

    Embora abrigando apenas 13% da população mundial, o continente americano soma 42% de todas as vítimas de homicídio A situação é particularmente grave na América Latina, onde confluem problemas de desigualdade, fraqueza de sistemas judiciais e poder do crime organizado.

    A média anual de homicídios nas Américas é de 17,2 por 100 mil habitantes, quase três vezes a média mundial e seis vezes mais do que na Europa. A América Central, com 25,9, América do Sul, com 24,2, e o Caribe, com 15,1, são as sub-regiões com as maiores taxas de homicídios do planeta. De fato, a América é a única região em que a taxa de homicídios aumentou desde 1990.

    Por outro lado, a UNODC destacou a redução do número de homicídios registrados na Colômbia, de 80 para 25 mortes por 100 mil habitantes. A UNODC atribuiu a queda em parte à "intensificação da ação estatal contra o narcotráfico".

    Na parte inferior da tabela do continente americano, mas ainda acima da média mundial de 6,1 homicídios por 100 mil habitantes, estão países como Argentina, Peru, Uruguai ou Nicarágua. Apenas o Chile, com uma taxa de 3,1 mortes, ficou abaixo da média mundial.

    O relatório da ONU apontou o crime organizado, especialmente o relacionado ao narcotráfico, como principal responsável pelo alto número de homicídios na América Latina. "Existem outros tipos de homicídios, como a violência no casal ou na família, mas o elemento do crime organizado é muito maior do que em qualquer outra região do mundo", explicou Angela Me, chefe do departamento de pesquisa do UNODC.

    "No mundo, em geral, as diferenças nas taxas de homicídio entre países podem ser explicadas principalmente com o desenvolvimento socioeconômico; na América Latina, não. A interpretação é de que há um componente que outras regiões não possuem, que são o crime organizado e as facções."

    A especialista identificou, ainda, três causas principais para a situação na América Latina: desigualdade, impunidade e acesso a armas de fogo, responsáveis por mais assassinatos na região do 

    que em qualquer outro lugar no mundo.

    O UNODC alertou que "uma Justiça fraca leva à impunidade e cria um ambiente no qual os criminosos conseguem operar mais facilmente". Em 2016, apenas 43% de todos os homicídios cometidos nas Américas foram resolvidos pela polícia – a menor taxa do mundo e quase a metade da Europa.

    Para Angela Me, as soluções passam por uma combinação de medidas: melhorar o trabalho policial, aproximá-lo da comunidade, investir em educação e fortalecer o sistema judiciário.(DW)

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