• Acessor de Marcos Feliciano vai a Feira de Santana para acompanhar caso de pastor morto

    Já em Feira, ele se reuniu nesta segunda-feira (21) com o delegado Ricardo Brito.

    O chefe de gabinete do deputado federal e pastor Marco Feliciano, Talma Bauer, veio a Feira de Santana para acompanhar as investigações da morte do pastor Gilmário Sales, acusado pela polícia de fazer parte de uma quadrilha de roubo de carros. Sales e outras três pessoas morreram em uma troca de tiros com investigadores, segundo a Polícia Civil de Feira de Santana.

    Nota no site de Feliciano informa que o caso também será apurado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. A nota diz ainda que existem "muitas discrepâncias no caso e um forte indício de execução por parte da polícia local", mas que é preciso aguardar o esclarecimento do caso para se ter uma opinião.

    CURTA - NOS:
     

    Talma Bauer foi delegado de polícia por anos. Já em Feira, ele se reuniu nesta segunda-feira (21) com o delegado Ricardo Brito, coordenador de Polícia do Interior (1ª Coorpin).  "Viemos colaborar com as autoridades na apuração do caso. Muita coisa estranha, no sentido do envolvimento de quem estava nos carros. Eu já sabia que ele estava no carro e nada me surpreendeu. A polícia está apurando com rigor e isenção, e viemos saber o que consta nos autos, a declaração da mãe e de parentes das outras vítimas", explicou Bauer ao "Acorda Cidade".

    Representantes de uma igreja de Feira de Santana entraram em contato com Marco Feliciano explicando o caso. Segundo Bauer, uma comissão de deputados talvez vá à cidade por conta do caso. "Antes viemos fazer um preâmbulo", disse. Ele afirmou que sua vinda à Bahia não é porque Feliciano é pastor, assim como Sales.

    "O fato de ele ser evangélico foi uma simples coincidência. Antes de vir para cá, apuramos a reputação dele em São Paulo e em Brasília. Ele é um pregador conhecido nacionalmente", disse Bauer ao site.

    Investigação e morte

    Segundo a Polícia Civil, o pastor Sales e os outros três baleados faziam parte da quadrilha especializada em tráfico de drogas e roubo de veículos.

    Ainda segundo a polícia, o pastor, conhecido pela comunidade como Mário Sales, costumava fazer pregações em bairros periféricos de Feira de Santana, a cerca de 115 quilômetros de Salvador, para despistar seu envolvimento com o crime. O grupo foi detido em um trecho da BR-324 próximo ao destrito de Humildes. Eles reagiram à prisão e foram atingidos durante o confronto.
    Enderson Almeida de Souza Matos, o “Rabicó”, de 23 anos, líder do bando, portava uma pistola 9 mm, de fabricação filipina, enquanto Gilmário, Geisivam Cristiano Dias Brito, 26, e Fábio Almeida Silva,  24, estavam armados com revólveres de calibre 38.
    O quarteto foi levado ao Hospital Regional Clériston Andrade, onde morreram ainda ontem. Uma das vítimas da quadrilha reconheceu o pastor como o homem que assaltou seu veículo recentemente. A mãe de Gilmário também afirmou à polícia que seu filho circulava com veículos novos pela cidade sem explicar a procedência dos carros para ela.
    No perfil de Mário Sales no Facebook, fiéis questionam a acusação de que o pastor fazia parte da quadrilha e exigem provas da polícia. "Que a pericia do caso não seja encomendada! Que provas forjadas não sejam implantadas na tentativa de incriminá-los!" afirmou  também pastor Marcos Batista na rede social.




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