• Tecnologia e sustentabilidade revolucionam a mandiocultura no Sudoeste Baiano

    A mandiocultura do sudoeste baiano está passando por uma revolução impulsionada pela utilização de novas tecnologias e sustentabilidade. Lá, milhares de agricultores familiares estão experimentando uma nova era de garantia de renda e crescimento da produção. Isso foi possível devido à parceria estratégica firmada entre o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a Cooperativa Mista dos Produtores de Mandioca e Derivados da Região do Rio Gavião e Serra Geral (Cooperman), a Cooperativa Mista Agropecuária de Pequenos Agricultores do Sudoeste da Bahia e a Fecularia Conquista. O arranjo produtivo foi estabelecido para fortalecer a base produtiva da Cooperman, como também ampliar as ações da Rede de Multiplicação e Transferência de Manivas-Semente de Mandioca com Qualidade Genética e Fitossanitária (Rede Reniva) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que dará origem a um projeto piloto da ação Raízes da Bahia, que será lançada, em breve, pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Considerado um modelo pioneiro no Brasil, a Fecularia Conquista já gerou mais de três mil empregos diretos e indiretos na região. Os produtores são incentivados a realizar tratos culturais em suas áreas e são remunerados com base no trabalho e rendimento, promovendo assim a economia local mais dinâmica e sustentável. Para o presidente da Cooperman, Paulo Sérgio, a cooperativa tem apostado muito nesse projeto. “Ainda este ano, vamos implantar 150 hectares de mandioca com as manivas desse maniveiro. São manivas de qualidade, totalmente livres de qualquer praga e doença, que vão para o campo para poder aumentar a produtividade dos nossos agricultores e, assim, trazer mais qualidade de vida." A fecularia, que atende, aproximadamente, 50 municípios da Bahia, retomou suas atividades em 2019, expandindo sua capacidade de processamento de raízes de 100 para 250 toneladas por dia. Essa ampliação permitiu aos produtores locais direcionar sua produção para o processamento da fécula, antes restrito à produção de farinha, seguindo rigorosos padrões de qualidade antes da comercialização em sacas de 25 kg e 40 kg. A parceria com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) contribui para a definição das variedades de mandioca cultivadas, enquanto os estudantes realizam pesquisas que apoiam o desenvolvimento contínuo do projeto.








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