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    A opinião de Geddel

    A opinião de Geddel

    O presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, não vê saídas para o que acontece na política brasileira e faz uma imagem que lhe parece correta em relação à situação da presidente Dilma Rousseff e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha: “O ambiente político está totalmente contaminado e a sociedade brasileira estupefata com o que observa como se enxergasse dois náufragos numa mesma bóia que não oferece a menor possibilidade de salvação para ambos.” O partido, segundo ele, está quebrado há algum tempo e é da sua obrigação falar para opinião pública. “Os dois podem cair abraçados diante de uma situação que é de fato gravíssima”. Em relação ao presidente da Câmara, entende que seu afastamento terá que ocorrer com provas concretas, que já estão presentes, e com a abertura de um processo legal. “Não dá para esperar mais”. Há, diz, no PMDB uma dissidência e “é necessário tomar posições claras, a começar na reunião de cúpula partidária prevista para esta segunda-feira". "Vou pressionar Michel Temer, a partir de uma conversa que terei com ele, como, aliás, já tem ocorrido. Não se pode ficar esperando, enquanto o ambiente político desmorona, com rachaduras por todo o lado.” De acordo com Geddel, existem intramuros informações que preocupam como a possibilidade de a reunião partidária, de conotação nacional, envolvendo toda a legenda, não ser realizada em 15 de novembro próximo. Qualquer adiamento para ele é inaceitável. A base do partido terá que se manifestar, principalmente em relação ao afastamento do governo, pauta já agendada. A reunião de base - ressalta o presidente do PMDB baiano - está confirmada, pelo menos na cúpula congressual. “Há especulação sobre o desmanche da reunião nacional com todos os filiados do PMDB, mas são coisas assim que ocorrem quando o ambiente fica rachado e mexido.”(FONTE:Bahianoticia)




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