• Pelo menos 700 famílias estão desalojadas, informou o governador após reunião com secretários

    Reunião na Governadoria discutiu a atuação do governo nos municípios atingidos pelas chuvas (Foto: Alberto Coutinho/GOVBA)

    Sete cidades baianas estão em estado de emergência por causa das chuvas Pelo menos 700 famílias estão desalojadas, informou o governador após reunião com secretários. Sete municípios da Bahia declararam situação de emergência devido às fortes chuvas deste final de semana. Riachão do Jacuípe, São Félix do Coribe, Coribe, Jeremoabo, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia e Jaguaquara já contam com pelo menos 700 famílias desalojadas, informou o governador Rui Costa durante coletiva de imprensa na Governadoria, na manhã desta segunda-feira (25). O município de Cipó segue em estado de emergência desde o início do mês. Rui Costa se reuniu com secretários e representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros na manhã de hoje para discutir a atuação do governo do estado nos municípios atingidos pelas chuvas. Segundo o governador, o volume de chuvas que caiu no estado em janeiro de 2016 é inédito.

    Exceto na região sul, que nós estamos hoje com 35% além da média histórica, todas as regiões foram duas vezes a média histórica, chegando, em algumas regiões como a Chapada, Oeste e alguns lugares no Norte, a quatro vezes a média histórica de volume de chuva no mês de janeiro", declarou. Ainda segundo Rui Costa, a Defesa Civil está enviando colchões, água, filtros e alimentos aos municípios afetados. "Esse é o momento de fazer a assistência às famílias. A água está baixando em Riachão e em algumas cidades, e só aí será possível fazer a contabilidade correta", afirmou o governador em relação à quantidade de famílias desabrigadas por causa das chuvas. O governador frisou que apenas as famílias que não puderem retornar às suas casas serão consideradas desabrigadas. "Tem desalojados, que são aqueles onde a água sobe, mas assim que baixa a água a pessoa pode voltar para sua casa. Eventualmente a pessoa vai ter perdas de mobiliário e eletrodomésticos, mas a casa está intacta e ela pode voltar a morar", explicou.




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