• Absolvido em segunda instância, ex-diretor da OAS perdeu emprego e casamento após prisão

    Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

    Absolvido após ter sido preso pela Operação Lava Jato, o ex-diretor da OAS, Mateus Coutinho de Sá, enfrentou diversos problemas por conta da prisão, que após o seu julgamento, no último dia 23, mostrou-se indevida. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, ele perdeu o emprego e o casamento em decorrência da prisão e apresentou sintomas de depressão durante o período em que ficou detido, entre 14 de novembro de 2014 e 28 de abril de 2015, quando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram que ele poderia responder ao processo em prisão domiciliar. Os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região o absolveram por considerar que não havia provas de que ele havia cometido os crimes pelos quais foi condenado pelo juiz Sérgio Moro: corrupção, lavagem de dinheiro e pertencer a uma organização criminosa. Coutinho é pai de uma menina pequena, e ao ser preso, chegou a dizer à esposa para não leva-la para as visitas e evitar desgastes, por acreditar que não ficaria detido por muito tempo. Os companheiros de cela, na qual ele dormia em um colchão no chão, por ser o mais novo no espaço, relata que ele era simpático, sociável e equilibrado, mas que reclamava continuamente da saudade que sentia e ficava deprimido quando lembrava-se da criança. Após os pedidos de liberdade caírem, decidiu receber a filha nas visitas. "Eu lamento muito que ele tenha passado o tempo que passou numa prisão", diz o advogado Juliano Breda. "Nenhum dos delatores da Lava Jato tinha dito que Coutinho praticou qualquer tipo de crime. Ele não tinha absolutamente nada a ver com qualquer esquema."




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