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  • Deputados são flagrados assistindo filme pornô na Câmara durante votação

    (Foto: Reprodução/Facebook)

    Deputados federais foram flagrados por uma equipe de televisão do SBT assistindo a um vídeo pornô enquanto os membros da Câmara votavam itens da Reforma Política. Os parlamentares - que não tiveram os nomes divulgados durante a reportagem - foram flagrados na quarta-feira (27). 

    Em entrevista ao Buzzfeed, o deputado flagrado João Rodrigues (PSD-SC) se defendeu dizendo que tem “cerca de 30 prefeitos e uns 150 vereadores em grupos de WhatsApp. Tem alguns que postam coisas e eu abro para ver”.

    “Tenho 80 grupos de WhatsApp e não consigo controlar tudo o que é compartilhado neles”, disse ao Buzzfeed.

    Durante a votação, um deputado colocou o celular debaixo da mesa, chamou um colega que, rapidamente, avisou aos demais. A equipe do SBT flagrou o ocorrido e compartilhou o momento nas redes sociais.



  • Câmara aprova fim da reeleição para presidente, governador e prefeito

    Eduardo Cunha (PMDB-RJ), à direita, comanda sessão de votação da PEC 182/2007 sobre a Reforma Política

    Em votação na noite desta quarta-feira (27), a Câmara Federal aprovou, por 452 votos a favor e 19 contra, o fim da reeleição para mandatos executivos - presidente da República, governadores e prefeitos. Houve ainda uma abstenção. A votação faz parte do pacote de reforma política em discussão no Legislativo, a PEC 182/2007.

    O texto aprovado é de autoria de Rodrigo Maia (DEM-RJ), e prevê transição. O fim da reeleição não se aplicará aos governadores eleitos em 2014 e aos prefeitos eleitos em 2012, nem a quem os suceder ou substituir nos seis meses anteriores à eleição seguinte. Dilma Rousseff, reeleita em 2014, já não poderia se candidatar ao cargo em 2018.

    Todos os partidos votaram em maioria a favor da emenda que acaba com a reeleição. O partido com maior número de votos contra o fim da reeleição foi o Democratas, com cinco votos 'não' de um total de 20 parlamentares. PT e PMDB, principal aliado na bancada governista, tiveram três votos contra a emenda cada um. Outros três votos contra vieram de deputados do PTB.

    A única abstenção também veio do PT, com Weliton Prado (MG). Confira a lista completa de como votou cada parlamentar.

    O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou ser favorável à medida mais pelo efeito em cidades pequenas, onde, segundo ele, prefeitos acabam governando para se reelegerem. No entanto, ele diz duvidar do efeito em governos estaduais e na Presidência.

    "Já tive momentos com uma posição favorável e momentos com uma posição desfavorável, mas hoje estou consciente de que é melhor para o Brasil o fim da reeleição", disse Cunha. "A gente vê muitos problemas em prefeituras, especialmente as menores, em que o prefeito acaba, na realidade, fazendo o mandato em função da reeleição. Isso de uma certa forma impede a renovação dos quadros políticos, mas para as prefeituras, não sei se nos Estados e até na União tem o mesmo impacto", completou.

    A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reforma política começou a ser votada nesta semana. Na última terça-feira (26), o plenário rejeitou uma proposta que incluía na Constituição a permissão para que empresas fizessem doações para candidatos e partidos. Após a votação, a Ordem do Dia foi encerrada. Nesta quinta-feira, a partir das 12 horas, os deputados continuam a votar a reforma política por temas. O texto da emenda deverá agora ser votada em segundo turno, e segue para o Senado caso aprovada.

    Legado de FHC

    A reeleição para cargos do Executivo foi aprovada pelo Congresso Nacional em 1997 sob o comando do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que queria disputar um novo mandato no ano seguinte. Na época, a proposta sofreu oposição do PT.

    O partido, que chegou ao governo federal em 2003, já disputou e venceu por duas vezes a reeleição, com Luiz Inácio Lula da Silva (em 2006) e Dilma Rousseff (2014).

    "O modelo não se mostrou produtivo para o país, houve muitas distorções", reforçou o líder da bancada do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).

    Embora os petistas tenham sido discretos na sessão, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que não vê problema na decisão. "Quem criou a reeleição foi o PSDB, ou seja, quem pariu Mateus que o embale. Defendo o fim da reeleição, com mandato de cinco anos." (Com Estadão Conteúdo)

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  • Políticos divergem sobre entrada de Nilo Coelho na política conquistense

    Herzem, Coelho e Falcão | Foto: Montagem/ Bahia Notícias

    A notícia da possível entrada do ex-governador Nilo Coelho na disputa pela prefeitura de Vitória da Conquista, em 2016, deixou os políticos da cidade alvoroçados. Principal nome da oposição, Herzem Gusmão (PMDB) disse que “será uma honra tê-lo conosco”. Gusmão, em 2012, foi ao segundo turno contra o atual prefeito e perdeu, elegendo-se, em 2014, deputado estadual. “Ele é uma liderança importante para unir a oposição e ele será muito bem recebido. Agora, em conversa com ele, sem que ele colocasse o seu nome ou eu colocasse o meu, o pensamento que a gente tem é que a gente venha debater o quadro político, a sucessão, sem posição sobre um nome. Mas acredito que a vinda é um grande reforço”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta quinta-feira (7). Também deputado estadual e pré-candidato ao executivo conquistense, Fabrício Falcão (PCdoB) acredito no oposto a Herzem. “Ele vai desunir a oposição”, aposta. Apesar de reconhecer a importância de Coelho no cenário político, Falcão diz que o ex-governador “não tem expressão política na cidade”. “Ele é liderança em Guanambi, mas não em Conquista. Acho que não será candidato de maneira alguma”, apostou. Segundo a coluna Tempo Presente, o ex-deputado Raimundo Sobreira disse que Nilo “cedeu aos apelos de amigos”, que avaliaram o cenário como “favorável” por causa do desgaste do PT. Segundo o colunista, a expectativa era que ele se candidatasse para Guanambi, onde já foi prefeito por três vezes, e não em Conquista, terceiro maior colégio eleitoral do estado. O efeito na cidade, contudo, teria tido um impacto “bombástico”. Fonte: Bahia Notícias



  • Comissão de vereadores se reúne com secretário de saúde para falar sobre implantação do curso de medicina em Brumado

    Foto divulgação

    Na manhã desta quarta-feira (22.04) uma comissão formada pelos vereadores Alessandro Lôbo, José Carlos dos Reis e Weliton Lopes esteve em reunião com o secretário municipal de Saúde, Cláudio Feres a fim de conversarem a respeito do andamento do processo relativo ao chamamento público de municípios para implantação de curso de graduação em Medicina.

    Brumado foi pré-selecionado por atender a diversos requisitos determinados pelo Ministério da Educação e para que possa dar andamento ao processo de implantação do curso será necessário o atendimento dos itens que constam no Edital nº 001/01/abril de 2015.

    O legislativo brumadense sabendo da grande importância da implantação do curso no município constituiu uma comissão de vereadores para que possam colaborar de forma direta na conclusão de todas as fases necessárias para essa importante conquista.

    Na reunião o secretário Cláudio Feres informou que toda a documentação exigida na fase de adesão dos municípios pré-selecionados já está concluída e será encaminhada a Seres – Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, órgão do Ministério da Educação, que será responsável por todo o processo. Declarou estar muito confiante por ser Brumado um município referência na região. “Estamos trabalhando para que ao final de todas as etapas constantes no Edital sejamos contemplados com a instalação do curso”

    Os vereadores ficaram bastante satisfeitos com as informações do secretário e observaram que a Comissão estará acompanhando todo o processo, assim como buscando junto aos representantes de Brumado - deputados estaduais e federais - a colaboração necessária para que o município obtenha êxito e seja contemplado com a implantação do curso de medicina. “Sabemos da real importância da implantação do curso de medicina na cidade, pois representará um grande avanço em todas as áreas, em especial na educação”, pontuaram os vereadores.



  • Dilma aprova proposta que triplica verbas destinadas aos partido

    A presidente Dilma Rousseff sancionou o Orçamento Geral da União de 2015 sem vetar a proposta que triplicou os recursos destinados ao fundo partidário, uma das principais fontes de receita dos partidos políticos, hoje com dificuldades de financiamento por causa da Operação Lava Jato. Em seu projeto original, o governo destinava R$ 289,5 milhões para o fundo, mas o valor foi elevado para R$ 867,5 milhões pelo relator do Orçamento no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Em um momento de ajuste fiscal para reequilibrar as contas públicas, o caminho natural seria o veto da proposta. Mas politicamente a recomendação foi de manter o novo valor para não desagradar a base aliada da presidente no Congresso.

    Além disso, tecnicamente só era possível vetar toda verba destinada ao fundo, e não apenas o montante extra. Segundo um assessor, isso iria gerar uma “guerra” com a base aliada e comprometeria a votação do ajuste fiscal. Os presidentes dos partidos governistas chegaram a enviar uma carta a Dilma solicitando a sanção da verba. Todos trabalham com a redução de doações de empresas privadas após a Operação Lava Jato. Empreiteiras já informaram a dirigentes partidários que não devem doar recursos na eleição municipal do próximo ano. Autor da emenda, Jucá justifica a medida como uma “necessidade dos partidos” e “início da discussão do financiamento público das campanhas”. Se o financiamento eleitoral for exclusivamente público, como defende o PT (sem apoio do PMDB), seriam necessários de R$ 5 bilhões a R$ 7 bilhões para bancar as campanhas, diz Jucá. O fundo partidário é usado para custear gastos dos partidos. Cada sigla define como utilizará o dinheiro. Muitas aplicam em campanhas, somado a doações privadas. Agora, após a sanção do Orçamento Geral da União, que será enviada ao Congresso amanhã, Dilma vai definir com sua equipe econômica o tamanho do bloqueio de verbas para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 2015. Provisoriamente, o governo editará um decreto mantendo o corte temporário de 33% das verbas de cada ministério, que ficará em vigor até a definição final, que deve ocorrer em maio. Um assessor da presidente diz que o corte será “forte” e “expressivo” para reequilibrar as contas públicas e ajudar o Banco Central no combate à inflação, permitindo, inclusive, que os juros comecem a cair ainda neste ano.

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  • Atos anti-Dilma reúnem 700 mil em 24 estados e no DF, segundo a polícia

    Manifestantes na Orla de Maceió (Foto: Lucas Leite/G1)

    Ao menos 218 cidades do país registraram protestos.
    Número de manifestantes é menor do que no dia 15 de março.

    Manifestantes fizeram protestos contra o governo de Dilma Rousseff e contra a corrupção em mais de 200 cidades em 24 estados e no Distrito Federal neste domingo (12).

    Os números de manifestantes – 700 mil, segundo a polícia, ou 1,5 milhão, segundo os organizadores – foram menores do que nos atos de 15 de março.

    Há pouco mais de um mês, 2,4 milhões de pessoas, segundo a polícia, ou 3 milhões, segundo os organizadores, protestaram em 252 cidades de todos os estados do país e no DF.

    Em São Paulo, o cofundador do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, comentou a baixa nas estimativas de público: "Ainda que tenha tido menos pessoas, para a gente, é mais importante fazer protestos localizados do que reunir todo mundo em um só lugar".

    As palavras de ordem de hoje foram as mesmas do último grande protesto: contra a corrupção, o governo e o PT. Mas desta vez todos os principais movimentos, entre eles o Vem Pra Rua, pediram a saída da presidente Dilma Rousseff. Em 15 de março, nem todos falavam em impeachment

    "Nós não éramos a favor [do impeachment] naquele momento porque não achávamos que havia argumento jurídico suficiente ainda. [...] De lá para cá várias teorias jurídicas novas surgiram, inclusive algumas usando a ação de crime comum para investigação da presidente", disse Rogerio Chequer, representante do Vem Pra Rua em São Paulo, ao jornal "Valor Econômico".

    Também foram registrados atos em outros países, como na Alemanha, Irlanda e em Portugal.

    Ao longo de todo o dia, ao menos 218 cidades registraram atos contra Dilma e a corrupção em 24 estados e no DF.

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  • Weliton Lopes comemora liberação de recursos para construção do Parque da Cidade   em Brumado

    Foto: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    A conquista dos frutos de um trabalho que é realizado com empenho e determinação é com certeza uma das maiores satisfações. Essa alegria está sendo vivida pelo vereador Weliton Lopes que foi informado através do Ofício n° 377/2015/SR da Caixa Econômica Superintendência Regional Sudoeste da Bahia da liberação dos recursos para construção do parque da Cidade em Brumado.

    O Parque da Cidade foi objeto de proposição do parlamentar que solicitou do executivo municipal a construção de uma área de lazer para as famílias brumadenses, local este onde poderiam contar com equipamentos específicos para realização de diversas atividades e também de uma ampla área verde. Segundo o ofício foi celebrado o contrato de repasse entre o Ministério do Turismo e o Município estando disponibilizado o valor de R$ 1.940.250,00 (um milhão, novecentos e quarenta mil, duzentos e cinqüenta reais), tendo a contrapartida de 2,99% do valor do empreendimento, correspondendo ao valor de R$ 59.750,00 (cinqüenta e nove mil, setecentos e cinqüenta reais) da Prefeitura Municipal de Brumado.  “Estamos extremamente felizes com essa notícia, pois a construção do Parque da Cidade é uma obra de grande relevância para a cidade, já que oferecerá um local aprazível para as famílias. Hoje vivemos um tempo em que o trabalho, a vida corrida, os estudos e as outras diversas atividades que temos que desempenhar acaba por nos impossibilitar o desfrute de momentos de prazer e com certeza esse local oportunizará esse desfrute”, pontuou Weliton. “Agradecemos ao prefeito Aguiberto Lima Dias e ao deputado federal Arivelton Santana que tem direcionado todas sua atenção para nossa cidade, buscando a liberação de emendas para a concretização de obras tão importantes como essa do parque da Cidade”, finalizou o parlamentar.



  • Dilma diz que sua campanha eleitoral não teve dinheiro de corrupção da Petrobras

    A presidente Dilma Rousseff - André Coelho/7-4-2015 / Agência O Globo

    Em entrevista ao canal em espanhol da CNN, a presidente Dilma Rousseff afirmou ter “certeza” de que sua campanha eleitoral do ano passado não recebeu dinheiro do esquema de corrupção na Petrobras. Segundo o portal G1, Dilma falou à emissora norte-americana na tarde desta terça-feira, no Palácio Guanabara, mas será levada ao ar nesta quarta-feira. A CNN dividiu a conversa com a presidente em três partes.

    Depois de a presidente explicar à entrevistadora que a corrupção na Petrobras foi descoberta por meio da investigação de doleiros que faziam transações ilegais e tinham relações com um ex-diretor da Petrobras, Dilma foi questionada sobre se parte do dinheiro da corrupção não financiou sua campanha eleitoral.

    - Tenho certeza que não - respondeu Dilma. - Estou segura de que minha campanha não tem dinheiro de suborno - completou.

    De acordo com Dilma, todas as contas da campanha eleitoral dela foram “auditadas” e “aprovadas”.

    - Agora, gostaria de dizer o seguinte: se alguma pessoa ganha dinheiro de suborno, esta pessoa será responsável. É assim que deve ser - afirmou a presidente.

     



  • Câmara de João Pessoa rejeita título de cidadão pessoense a Eduardo Cunha

    O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

    Vereadores de João Pessoa, capital da Paraíba, rejeitaram na tarde de hoje (8) a proposta de conferir ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) o título de cidadão pessoense. A ideia da honraria partiu da vereadora Eliza Virgínia (PSDB), parlamentar evangélica da Assembleia de Deus. A reação à proposta entre os vereadores foi veemente, principalmente nas bancadas do PT e do PSB, que apoiam o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT). O título seria entregue na sexta-feira (10), quando Cunha cumprirá agenda na capital paraibana.



  • Vereador Alessandro Lôbo destaca a importância da união para viabilização da implantação do curso de medicina

    Foto: Fabiano Neves / Destaquebahia.com.br

    O Município de Brumado foi selecionado pelo governo federal para estudo de viabilidade de implantação do Curso de Medicina. Este fato foi assunto de debate na sessão do legislativo brumadense na sessão desta segunda-feira, 06 de abril, devido a sua grande importância não só para a classe estudantil como para toda a população.

    O vereador Alessandro Lôbo e Silva em seu pronunciamento na Tribuna destacou a importância da notícia e tudo o que representará para o município a implantação do curso de medicina. “Será com certeza um grande marco para a história do Município, assim como também foram a conquista do IFBA e do Curdo de Direito”.

    Continua seu pronunciamento ressaltando que para a concretização deste sonho de muitos estudantes e também da população que presenciará um grande avanço não só na área educacional, mas em todo o município, será necessária a união de todos. “Sabemos que teremos um longo caminho a percorrer e por isso é necessário que estejamos conscientes do papel de cada um de nós nessa empreitada. Nós como vereadores nos colocamos à inteira disposição para junto com o Executivo buscarmos o que for necessário para preenchimento de todos os requisitos necessários para a implantação do Curso em nosso Município”, pontuou.

    Finalizou dizendo que “a partir desse momento já  estaremos indo em busca de informações e ações que precisaremos executar para que o curso seja implantado!”



  • O PT enfrenta a sua maior crise

    ESTRATÉGIA Lula em campanha pela reeleição de Dilma. Ele acha que o PT só reagirá se Dilma conseguir reagir (Foto: Foto: J. F. Diorio/Estadão Conteúdo)

    O partido perdeu as ruas, é investigado na Lava Jato e pena no Congresso.
    A sigla conseguirá se reerguer?

    No auge da crise do mensalão, em 2005, quando algumas vozes da oposição começaram a cogitar o impeachment do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, líderes do PT reagiram de forma rápida e incisiva. Afirmaram que, caso alguém arquitetasse a derrubada de Lula, o partido colocaria milhares nas ruas para defendê-lo. Àquela altura, com base no histórico de mobilização do PT, os oposicionistas se contiveram. O poder de agitar as massas era exclusivo dos petistas desde o “Fora Collor”, em 1992, e do “Fora FHC”, sete anos depois. O mensalão foi a primeira grande crise do PT desde que a sigla chegou ao poder, em 2002. A segunda foi em 2013, quando uma onda de manifestações derrubou a popularidade de vários governantes brasileiros, entre eles a presidente Dilma Rousseff. O ano de 2013 mostrou algo novo: o povo estava nas ruas, mas não por obra do PT.

    A terceira crise explodiu na semana passada e traz outra novidade. O país se mobilizou, as ruas explodiram com a maior manifestação desde a campanha pelas eleições diretas, em 1984 – e a mobilização não apenas não era convocada pelo PT, como mostrava uma enorme rejeição ao partido. Ao longo da semana, as investigações da Operação Lava Jato, que até então atingiam principalmente as siglas da base aliada, chegaram ao coração do PT. Pela inabilidade política de seus líderes, como o ministro Aloizio Mercadante, as relações com o Congresso se azedaram ainda mais. A soma de tudo isso – ruas, Congresso, força-tarefa da Lava Jato – mergulhou o PT naquela que é provavelmente a maior crise de sua história.

    Uma pesquisa a que o partido teve acesso mostra que a avaliação do PT é pior até que a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff. O partido recebe menos de 10% de “ótimo” e “bom” – Dilma pontuou 13% em pesquisa do Instituto Datafolha. Outros pontos comuns do diagnóstico são: a) faltam quadros expressivos para o debate político; b) a representatividade do PT está subdimensionada no governo Dilma e no Congresso; c) os movimentos sociais se distanciaram da sigla; e d) a classe média dos grandes centros urbanos encabeça todos os movimentos anti-PT.

    Um efeito da derrota nas ruas é aguçar a disputa interna no partido. Dilma está num momento péssimo, mas o grupo que a apoia, a corrente Mensagem ao Partido, fortaleceu-se momentaneamente. O grupo pede a saída de João Vaccari Neto, o tesoureiro do partido, que entrou na lista dos denunciados da Operação Lava Jato. Lula, que é de outra corrente, defende Vaccari. Na segunda-feira passada, um dia após a onda de protestos, Lula conversou com senadores petistas e depois jantou com a presidente Dilma no Palácio da Alvorada. Aos senadores, o ex-presidente disse que a crise política é maior que a econômica, e que crise política é mais fácil de resolver no curto prazo. “Ele pediu uma presença maior na rua, para melhorar a comunicação do governo”, diz o senador Humberto Costa (PT-PE).

    Outra crise da semana passada expôs a divisão interna do partido: o vazamento de um documento reservado elaborado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), atribuído ao ministro da Pasta, Thomas Traumann. O documento admite haver “caos político”, aconselha o governo a prestar contas à sociedade por meio da imprensa e sugere dedicar mais verba a sites e blogs governistas na internet. O texto foi publicado pelo site do jornal O Estado de S. Paulo. Na Secom, atribuiu-se o vazamento – no mesmo dia em que Traumann seguia para os Estados Unidos para acompanhar o tratamento médico de um parente – ao ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Berzoini negou, através da assessoria do partido.

    A cúpula do PT já admite ser impossível uma recuperação da imagem da sigla no curto prazo. Acha que as eleições municipais do ano que vem deverão ser as mais difíceis da história petista. A avaliação é que o PT precisa sobreviver a 2016 para, em 2018, se rearticular em torno de Lula para a eleição presidencial. O partido precisará de novos líderes e um novo discurso. O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), fez papel ridículo ao dizer que a CIA, a agência americana de inteligência, esteve por trás das manifestações do dia 15. Com líderes assim, vai ser difícil o PT sair da crise. 



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  • Vereador Alessandro Lôbo recebe comenda de Presidente Destaque do estado da Bahia

    Foto divulgação

    A Câmara Municipal de Vereadores de Brumado tem trabalhado de forma incansável a fim de exercer com o maior primor a função de representante da população brumadense, quer seja ela residente na zona rural ou urbana.

    Como timoneiro deste trabalho está o vereador Alessandro Lôbo e Silva, que em sua primeira gestão à frente da presidência da Casa, gerenciou suas ações sempre na busca da transparência e da valorização do legislativo como representante de toda comunidade. Várias causas foram abraçadas no intuito de demonstrar que juntos todos se tornam mais fortes.

    Eleito pela segunda vez Alessandro Lôbo e Silva tem mantido o compromisso de ser – o legislativo - um elo entre a população e as demais instituições. Demonstrando seu empenho podemos citar obras importantes como a biblioteca e o infocentro, que foram entregues à população, oferecendo serviços essenciais e efetivando o compromisso com o conhecimento e a inclusão social, além da rede de Wi-Fi, uma das primeiras ações de sua gestão, disponibilizada para que todos possam ter acessos às redes sociais, de vital importância na atualidade.

    O reconhecimento desse trabalho veio com a premiação ocorrida na manhã desta quinta-feira, 19 de março na cidade de Salvador, quando o vereador Alessandro Lôbo e Silva, em uma cerimônia bastante concorrida, realizada pelo Instituto Capacitar, foi agraciado com a Comenda Presidente Destaque, recebida honrosamente das mãos do presidente da União Brasileira de Câmaras Municipais, Dr. Clesio Drumond.

    “É muito satisfatório receber uma premiação desta natureza, pois nos dá a certeza de que estamos trabalhando de forma correta, sempre primando pela transparência de nossos atos e a apropriada utilização dos recursos públicos, sempre revertendo em obras de utilidade pública. Temos a convicção que fomos escolhidos para receber a Comenda por ser o legislativo brumadense um exemplo a ser seguido, tendo todos nós vereadores o compromisso de sermos os verdadeiros representantes de nossa população. Divido com todos os vereadores esta premiação. Estaremos, com a maior certeza, continuando nosso trabalho na defesa dos direitos de nosso povo”, salientou o presidente.



  • Após demissão, Cid Gomes diz que combate à corrupção afasta Dilma de aliados

    Da tribuna, Cid Gomes aponta para o presidente da Câmara (à direita): ataques e bate-boca no plenário (Foto: Estadão Conteúdo)

    Crise entre o governo Dilma Rousseff e o Congresso chegou ao auge na tarde de quarta-feira (18) provocou a demissão do ministro da Educação.

    A crise entre o governo Dilma Rousseff e o Congresso chegou ao auge na tarde desta quarta-feira (18) e fez a primeira vítima no primeiro escalão. Minutos depois de o PMDB ameaçar deixar a coalizão governista, o ministro da Educação, Cid Gomes, foi demitido do cargo pela presidente Dilma. Tensa, a relação entre Executivo e Legislativo registrou o nível máximo de desgaste depois que Cid, dedo em riste em direção à Mesa Diretora da Câmara, afirmou preferir “ser acusado por ele de mal-educado”, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “do que ser como ele, acusado de achaque”.

    Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Cid Gomes afirmou a jornalistas ao deixar o Palácio do Planalto, já após a demissão, que a crise entre Dilma e o Legislativo é por sua atitude em combater a corrupção instalada na Câmara e no Senado. "É isso que fragiliza sua relação com boa parte dos partidos, que querem isso [corrupção]".

    Ao deixar o gabinete presidencial, Cid disse que estava "tranquilo" a jornalistas que o aguardavam. "Tem muito discurso de oposição, muita gente que fala em corrupção. Parece uma coisa intrínseca ao governo, mas o que Dilma está fazendo é exatamente limpar o governo de corrupção que aconteceu no passado. É isso que ela está fazendo. É por isso que a gente vive uma crise."

    Bate-boca na Câmara

    Em tom de enfrentamento na Câmara, Cid disse não concordar com a postura de quem “mesmo estando no governo, os seus partidos participando do governo, têm uma postura de oportunismo”. “Partidos de oposição têm o dever de fazer oposição. Partidos de situação têm o dever de ser situação ou então larguem o osso, saiam do governo”, afirmou.

    A sessão transformou-se em um intenso bate-boca que culminou com o abandono da sessão pelo então ministro. O PMDB ameaçou retaliar o governo, retirando seu apoio no Congresso, e Cid seguiu ao Palácio do Planalto, de onde saiu demitido pela presidente. Sua demissão foi anunciada por Eduardo Cunha a partir de informação do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

    Ainda ministro, Cid foi convocado ao plenário da Câmara para explicar declaração, feita há três semanas, em Belém, de que haveria na Casa “de 300 a 400 achacadores” que se aproveitam da fragilidade do governo para obter vantagens. Cunha chamou o ministro de “mal-educado” e garantiu a convocação, proposta por Mendonça Filho (DEM-PE), para que Cid esclarecesse suas afirmações.


    Sob alegação de estar doente, Cid internou-se em um hospital de São Paulo e não compareceu à Câmara na semana passada. Hoje, insistiu nas críticas e escolheu Cunha, desafeto do Planalto, como principal alvo. Sem nenhum gesto de apoio nem intervenções de lideranças do governo ou do PT, deputados de partidos de oposição e independentes se revezaram ao microfone pedindo a demissão de Cid.

    “Vossa excelência apontou o dedo para o presidente Eduardo Cunha e o ofendeu. Este é o momento mais constrangedor que já passei ao longo de toda minha história”, afirmou o líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA).

    O líder do PSC, André Moura (SE), disse que Cid “é mal- educado, não tem moral, não tem decência e é um achacador do Estado do Ceará e de sua gente”. Ao retornar à tribuna, foi duramente criticado por Sérgio Zveiter (PSD-RJ), que o acusou de “estar fazendo papel de palhaço”. “O senhor me respeite”, reagiu Cid. “O senhor nem parlamentar é para falar desta forma”, disse Cunha, cortando o microfone do ministro. Cid deixou o plenário antes do fim da sessão.

    Logo que o ministro saiu da Câmara, o PMDB ameaçou deixar a base e Cunha anunciou que votaria o projeto que estende às aposentadorias o critério de reajuste do salário mínimo, pauta prejudicial ao Planalto. Com a notícia da demissão, o partido aceitou o apelo do governo e liderou um acordo para adiar a votação. Cid ficou pouco tempo no Planalto.


    O governo distribuiu nota oficial informando que ele “entregou seu pedido de demissão à presidenta”. A nota diz ainda que Dilma “agradeceu a dedicação dele à frente da pasta”.

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  • Em três meses do novo mandato, 62% reprovam o governo de Dilma

    Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

    á a avaliação dos que consideram o governo petista ótimo ou bom caiu de 23% no mês passado para 13% agora

    A avaliação ruim/péssima do governo de Dilma Rousseff subiu de 44% em fevereiro para 62% após as manifestações do último domingo. É o que mostra a pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. Já a avaliação dos que consideram o governo petista ótimo ou bom caiu de 23% no mês passado para 13% agora.Segundo o instituto, essa é a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando Collor. À época, a reprovação de Collor era de 68%. As taxas mais altas de rejeição estão nas regiões Centro-Oeste (75%) e Sudeste (66%). A região Norte é que tem a maior taxa de aprovação (21%). A pesquisa Datafolha foi feita com 2.842 entrevistados em 172 municípios entre segunda-feira (16) e terça-feira (17). A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais. CongressoO instituto ouviu também a opinião dos brasileiros a respeito do Congresso. A pesquisa mostra que somente 9% consideram ótimo ou bom o desempenho dos deputados e senadores. Para metade da população (50%), a atuação dos congressistas é ruim ou péssima. (Fonte: Estadão Conteúdos)



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