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  • Mônica Moura reconhece caixa dois pago pela Odebrecht em campanha para Hugo Chávez

    A publicitária Mônica Moura, mulher de João Santana, admitiu em depoimento à Polícia Federal que a Odebrecht usou caixa dois para pagar pela campanha do ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez. Segundo o jornal O Globo, ela afirmou que os valores não foram declarados nem no Brasil nem na Venezuela. A campanha de Chávez teria custado US$ 35 milhões. A construtora pagou parte dela destinando o dinheiro a offshore Klienfeld, mesma empresa que foi usada para pagar Renato Duque e Paulo Roberto Costa, ex-diretores da Petrobras. A publicitária ainda disse à PF que os pagamentos feitos por Zwi Skornicki aconteceram por conta da campanha do presidente de Angola. Segundo ela, o serviço custou US$ 50 milhões. Mônica e João tiveram prisão decretada na segunda-feira (22), acusados de receber US$ 7,5 milhões em contas no exterior. A suspeita é que o dinheiro tenha sido pago por campanhas do PT e tenha tido origem no esquema de corrupção da Petrobras.Fonte:Bahianoticia.



  • Condenado pela morte do pai, ex-seminarista Gil Rugai volta a ser preso em São Paulo

    Foto: Reprodução / Globo News

    O ex-seminarista Gil Grego Rugai se entregou à polícia na noite desta segunda-feira (22), horas depois do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretar a sua prisão. Em 2013, ele foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino. O crime aconteceu em 2004, dentro da residência do casal, na cidade de São Paulo.A decisão do juiz Adilson Paukoski Simoni já é baseada na recente mudança aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que libera a prisão de condenados após a confirmação da sentença em segunda instância, mesmo que ainda estejam respondendo em tribunais superiores . Rugai foi liberado da prisão em setembro do ano passado . Na época, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que ele poderia responder pelo caso em liberdade.



  • Número de casos suspeitos de microcefalia no País sobe para 5.280

    O número de casos de notificados de microcefalia no Brasil chegou a 5.280, de acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira, 17, pelo Ministério da Saúde. Do total, 2.106 foram identificados nos primeiros dois meses do ano. Em menos de uma semana, o aumento de registro foi de 201 casos. Do total de notificações registradas desde o ano passado, 837 já foram descartadas, em razão de crianças apresentarem exames normais ou porque a má-formação era provocada por causas distintas de doenças infecciosas (como problemas genéticos, por exemplo). Há confirmação de casos de microcefalia em todos as regiões do País. Os casos aconteceram em 13 unidades da federação, espalhados em 203 municípios. O número é superior também do que havia sido identificado na semana passada, quando 175 cidades haviam confirmado nascimentos de bebês com a má-formação. O boletim divulgado na manhã desta quarta-feira registra ainda um aumento significativo do número de mortes, em relação ao documento divulgado na sexta-feira passada, 12. Até agora, foram contabilizados 108 óbitos relacionados à doença logo depois do parto ou ainda durante a gestação. Na semana passada, eram 91 óbitos. Do total reunido até agora, 27 foram confirmados para microcefalia ou doenças relacionadas ao sistema nervoso central. O Estado com maior número de casos de microcefalia continua sendo Pernambuco, com 1.544. Desse total, 159 já foram descartados, 1.203 estão em investigação. Em seguida vem a Paraíba, com 766 casos notificados, dos quais 423 estão em investigação e 287 foram descartados. Em São Paulo, foram contabilizados até o momento 500 casos registrados. Deste total, 420 permanecem em investigação e 75 foram descartados.



  • Liminar suspende depoimentos de Lula e Marisa ao Ministério Público sobre tríplex

    Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícia

    Uma decisão liminar do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) suspendeu nesta terça-feira (16) os depoimentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da sua mulher, Maria Letícia, para esclarecer a situação sobre o tríplex no Condomínio Solaris, na cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo e por conta de suspeitas de irregularidades na transferência da construção da cooperativa Bancoop para a OAS. Segundo a Folha de S. Paulo, o conselheiro Valter Shuenquener de Araújo acatou um requerimento do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). O parlamentar diz que há "flagrante perseguição política" e argumenta que o inquérito deveria ter entrado no sistema do Ministério Público de São Paulo. O promotor do Ministério Público de São Paulo,  Cássio Conserino intimou Lula e Marisa no final de janeiro (veja mais) por suspeitar que o imóvel tenha sido usado para ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. A 22ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no dia 27 de janeiro, tinha como alvo o condomínio Solaris. Em seu despacho sobre a operação, o juiz Sergio Moro relata a suspeita de que a OAS "teria utilizado o empreendimento imobiliário no Guarujá para repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras". Lula nega ser proprietário do imóvel no Guarujá.



  • Juiz brasileiro assume presidência da Corte Interamericana de Direitos Humanos

    Foto: Reprodução / Istoé

    O juiz brasileiro Roberto Caldas toma posse nesta segunda-feira (15) na presidência da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Sergipano, o juiz já trabalha no cargo desde o primeiro dia do ano, mas teve a cerimônia de posse marcada apenas para 13h30 de hoje, na cidade de San José, na Costa Rica. Em entrevista à Agência Brasil, ele afirmou que pretende priorizar a divulgação de sentenças que apliquem o texto da Convenção Americana Sobre Direitos Humanos, aprovado em 1969, mas que, segundo Roberto, ainda é pouco conhecido. “Várias gerações foram formadas sem estudar direitos humanos e direitos internacionais”, afirmou. Entre as situações que devem ser apreciadas por ele ainda este mês está a denúncia contra o Estado brasileiro por suposta omissão em um caso de trabalho análogo à escravidão em uma fazenda particular do Pará, entre os anos 1980 e 2000. O episódio ficou conhecido como Fazenda Brasil Verde.



  • Justiça de Minas Gerais determina bloqueio de R$ 475 milhões da Vale, Samarco e BHP

    Foto: Fábio Tito/G1

    A justiça da cidade de Ponta Nova, em Minas Gerais, determinou o bloqueio de  R$ 475 milhões da empresas Vale, Samarco e BHP Billiton por conta do rompimento da barragem em Mariana em novembro do ano passado. A comarca atende o município de Barra Longa, cidade de 6 mil habitantes que foi uma das mais atingidas pelo desastre ambiental. A decisão diz que os bens das empresas devem ficar disponíveis “exclusivamente, para a reparação de danos materiais e morais, individuais e coletivos em relação às vítimas da Comarca de Ponte Nova”. A juíza Denise Canedo Pinto ainda detalha que as empresas devem pagar um salário mínimo mensal para pessoa economicamente ativa de Barra Longa, além de dar uma cesta básica para cada família que foi desalojada.



  • Concurso do Banco do Brasil terá vagas para nível Médio, com salário inicial de R$3.280

    Para 2016, um dos certames que está sendo bem aguardado é o de escriturário do Banco do Brasil (BB).

    Quem deseja ingressar na banco precisa ter apenas o nível médio. A remuneração inicial é de R$ 3.280, mas passará para R$ 3.613,58 em agosto (valor inclui salário e auxílio-alimentação).

    O certame contemplará vagas para o Rio de Janeiro e outros cinco estados. De início o edital seria divulgado no ano passado, mas por questões políticas foi adiado.

     

    Há carência de pessoal e necessidade de reforçar o quadro de pessoal, porém o banco aguarda um cenário político-econômico mais positivo para divulgar o edital. Enquanto isso, a orientação para os futuros candidatos é de que continue intensificando os estudos.

    Quem for aprovado neste certame terá uma série de benefícios aos seus funcionários, tais como participação nos lucros ou resultados, vale-transporte, auxílio-creche, plano odontológico, assistência médica (planos de saúde), previdência privada.

    A seleção será organizada pela Fundação Cesgranrio, por meio de provas objetivas, com 70 questões, e redação. A estrutura é a mesma dos concursos abertos no ano passado para diversos estados. As objetivas serão sobre Atualidades do Mercado Financeiro, Língua Portuguesa e Raciocínio Lógico-Matemático, Cultura Organizacional, Domínio Produtivo da Informática, Inglês, Atendimento, Técnicas de Vendas e Conhecimentos Bancários. Fique atento a outras informações. (Blog do Rodrigo Ferraz)

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  • Governo fez manobra com recursos do BC para pagar pedalada, mostra estudo

    Foto: Reprodução / Grancursos

    Desde a virada do ano, economistas que acompanham as contas públicas dedicam artigos a um tema árido: descrever como o Banco Central estaria emprestando dinheiro para o Tesouro Nacional, o que é proibido por lei no Brasil, tanto pela Lei de Responsabilidade Fiscal quanto pela Constituição. Em dezembro, o tal repasse teria sido decisivo para quitar "pedaladas", jargão usado para débitos protelados pelo Tesouro nos bancos públicos e autarquias. O governo negou a estratégia, mas levantamento de um grupo de economistas ligados ao Senado sustenta que a operação ocorreu. Para eles, o remanejamento de R$ 50 bilhões do Banco Central foi indispensável para o governo fechar a conta e pagar as pedaladas. A sutileza da operação está no fato de o dinheiro do Banco Central não ter sido usado diretamente nas pedaladas. O que ocorreu foi uma triangulação de recursos. A operação teria se dado da seguinte forma: utilizando duas Medidas Provisórias e quatro portarias, a maior parte emitida às vésperas das festas de fim de ano, o governo remanejou uma série de recursos públicos para poder pagar as pedaladas e, de quebra, cobrir um déficit na Previdência. Nesse tira daqui, coloca para lá, cerca de R$ 54 bilhões que eram destinados ao pagamento da dívida pública em dezembro tiveram outro destino. Desse total, as pedaladas receberam R$ 21,1 bilhões, que saíram do chamado colchão de liquidez, que é uma espécie de reserva do caixa público. Outros R$ 21,8 bilhões, também do colchão de liquidez, e R$ 11,7 bilhões de remuneração da conta única - que também iriam para pagar dívida pública - foram transferidos para cobrir o déficit da Previdência. Foi preciso, então, restituir o recurso destinado ao pagamento da dívida. Segundo os economistas que fizeram o levantamento, é nesse ponto que o dinheiro do BC se tornou indispensável. Procurado pela reportagem, o BC declarou, em nota, que havia sobra de recursos no colchão de liquidez, mas não negou a operação. O Ministério da Fazenda encaminhou nota onde negou o uso do dinheiro do BC nas pedaladas, mas também não abordou a questão da triangulação, considerada a peça-chave da operação. Também participaram do levantamento os economistas José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, e Marcos Köhler, também assessor de Serra. Os economistas também questionam a origem do dinheiro do Banco Central. Fonte:(Bahianoticia)



  • Em rede nacional, Dilma convocará amanhã população para combater aedes aegypti

    A presidente Dilma Rousseff fará nesta quarta-feira, 3, às 20h20, em cadeia de rádio e televisão, pronunciamento oficial para pedir apoio de todos os segmentos da sociedade e governos federal, estadual e municipal para combater o aedes aegypti. Na fala, que terá pouco mais de seis minutos e foi gravada na tarde de segunda-feira, 2, a presidente pedirá a mobilização da população para combater os criadouros do mosquito evitando assim que o zika virus continue a se proliferar. Além de fazer um balanço e apresentar as ações adotadas pelo governo até agora, a presidente Dilma chamará a atenção para a mobilização nacional, marcada para o dia 13 de fevereiro, sábado depois do carnaval, com o apoio das Forças Armadas. Segundo a presidente, esta será a primeira grande operação, a partir do governo federal, que contará com a participação de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas e de várias outras áreas do governo. Ela lembrará ainda que, com o reinício do ano letivo, a partir de 19 de fevereiro, estudantes de todo o Brasil serão envolvidas nesta "verdadeira guerra" contra o mosquito.



  • Microcefalia: No Nordeste, fertilização só assinando documento

    Unidades que atendem pelo SUS exigem termo de consentimento; em clínicas particulares, dúvidas aumentam.
    Além de ter que encarar uma fila de espera que passa de dois anos, quem realiza um tratamento de reprodução assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) vive um momento dos mais delicados, após o surgimento dos primeiros casos de bebês com microcefalia relacionados ao vírus zika.

     

     

    Duas unidades que fazem o procedimento no Nordeste — IMIP (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), do Recife (PE), e Maternidade Escola Januário Cicco, de Natal (RN) — estão fazendo a transferência de embriões para o útero das pacientes apenas se os casais assinarem um termo de consentimento, atestando que estão cientes dos riscos relacionados à doença. No Recife, as transferências — fase final do processo de fertilização — foram praticamente suspensas desde outubro passado e só devem ser retomadas em ritmo normal a partir de julho.

    — Estamos orientando nossas pacientes para que só concluam o processo a partir de julho e agosto, meses em que as condições climáticas normalmente não são tão favoráveis para a proliferação do mosquito que transmite zika. Via de regra, congelamos todos os embriões, e os serviços até essa etapa do processo de fertilização seguem normais. Mas a transferência para o útero da paciente não estamos realizando, a não ser que o casal manifeste claramente não querer o adiamento. Aí, é preciso assinar o termo de consentimento. Se, no passado, finalizávamos de 40 a 50 procedimentos por mês, atualmente são entre quatro e cinco — afirma Madalena Caldas, médica responsável pelo setor de reprodução assistida do IMIP. (Fonte: O Globo)

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  • Vídeo: menino se desespera após decisão de juiz para que fique com o pai

    Menino aparece em vídeo aos prantos ao ser entregue ao pai (Foto: Reprodução)

    Um vídeo que mostra um menino de 6 anos chorando bastante ao ser retirado do colo de um homem e entregue ao pai tem repercutido nas redes sociais. As cenas aconteceram na quarta-feira (27) em audiência no Fórum do Riacho Fundo I, Distrito Federal, depois que o juiz Edmar Ramiro Correia decidiu entregar a guarda do menino para o pai, que mora no interior de São Paulo.
     

    A mãe, Rosilene Batista Silva, que vive no DF, foi casada por cerca de um ano com o pai da criança. Em 2011, o casal se separou. A mulher, que diz que o casamento chegou ao fim por conta de agressões físicas e psicológicas, chegou a denunciar o então marido à polícia apenas três meses após a união. Depois do divórcio, ela cedeu a guarda do filho ao marido, mas depois alegou que fez isso porque foi ameaçada. "Nunca imaginei que ele pudesse fazer com o meu filho o que fazia comigo", diz ela ao Correio Braziliense.
     

    Em setembro do ano passado, a mãe descobriu pela ex-cunhada que o filho sofria maus tratos do pai e da madrasta. Ela ligou para o Conselho Tutelar de Capivari, onde o menino mora com o pai, e fez uma denúncia, pedindo que fosse averiguada. Ela também conversou com a Defensoria Pública em Brasília, que recomendou que ela fosse visitar o filho. "Quando cheguei em São Paulo, não reconheci meu filho. Ele estava muito triste, chorava, estava abatido, magro. Quando era contrariado, xingava e mordia as pessoas. Ele me implorou para ficar comigo, então resolvi trazê-lo para casa", relata.
     

    Sem autorização do pai, a mãe levou o menino ao DF, onde procurou o Conselho Tutelar e o garoto foi ouvido. Depois disso, ela pediu guarda provisória da criança, concedida no mesmo mês. Um laudo do conselho comprovava sinais de agressões na criança. O menino afirmou que não queria morar com o pai e madrasta.
     

    O pai do garoto entrou com pedido de busca e apreensão para levar o filho de volta a São Paulo e recuperou a guarda ontem. O vídeo mostrando o menino sendo retirado da mãe foi bastante divulgado nas redes sociais. A criança chora muito e pede para não ir. "Não, tio, não vou deixar minha mãe de novo", diz.
     

    A Defensoria Pública de Brasília espera reverter o caso. O pai do menino e seu advogado não foram localizados para comentar o caso.
     



  • Dilma reúne 92 conselheiros e apresenta linhas gerais para reativar economia

    Dilma reúne 92 conselheiros e apresenta linhas gerais para reativar economia (Foto: Divulgação)

    O governo federal reativa nesta quinta-feira (28) o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como Conselhão, com o objetivo de receber sugestões para reativar a economia. O órgão vai contar com 47 empresários e 45 representantes da sociedade civil e das centrais sindicais.

    Apesar da intenção de ouvir os conselheiros sobre as medidas a serem adotadas para recuperar o crescimento, a expectativa é de que a área econômica anuncie medidas de estímulo ao crédito e ao aumento das exportações. 

    Durante a reunião, que ocorre à tarde em Brasília, a previsão é de que sejam escolhidos oito conselheiros para fazer intervenções, como Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Luiza Trajano (Magazine Luiza), Miguel Torres (Força Sindical) e Vagner Freitas (CUT), entre outros.

    O discurso de abertura será feito pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, escalado por Dilma para organizar a reativação do Conselhão, que apresentará as expectativas do governo com as atividades do órgão. O objetivo do Palácio do Planaldo é de que pelo menos quatro grupos temáticos sejam criados pelos conselheiros para discutir assuntos específicos e apresentar na próxima reunião.

    Um dos assuntos pode ser a reforma da Previdência, que a presidenta Dilma Rousseff vem citando como um dos problemas que o Brasil tem de enfrentar. Depois das apresentações dos integrantes do Conselhão, cinco ministros foram escolhidos para falar: Nelson Barbosa (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Kátia Abreu (Agricultura) e Valdir Simão (Planejamento). O presidente do Banco Central abordará a importância da política monetária.

    Além de anunciar "medidas tópicas" para reativar a economia, Nelson Barbosa deve destacar a necessidade da aprovação de projetos de impacto econômico no Congresso Nacional, como a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a Desvinculação de Receitas da União (DRU).

    Com renovação de 70% em sua composição, esta é a primeira vez que o Conselhão se reunirá depois de um ano e meio paralisado. De acordo com o ministro Jaques Wagner, "ampliar o diálogo com a sociedade" é uma das principais metas do governo este ano.

    Segundo ele, a nova composição do órgão foi feita privilegiando a diversidade. Os debates do Conselhão devem ser fechados à imprensa.

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  • Polícia Federal cumpre 23 mandados judiciais em 22ª fase da Operação Lava Jato

    Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira a 22ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Triplo X. Serão cumpridos 23 mandados judiciais nos estados de São Paulo e Santa Catarina, sendo seis de prisão temporária, 15 mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. Esta etapa investiga a estrutura criminosa que visa facilitar a abertura de contas no exterior e empresas offshore, criadas com o objetivo de ocultar recursos que tiveram origem em crimes de corrupção. A PF também apura se uma das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato usou um empreendimento imobiliário para disfarçar o repasse de propina a agentes ligados à Petrobras. Segundo a Folha de S. Paulo, o foco desta fase é a empresa offshore Murray, com sede no Panamá. Ela é proprietária de um triplex no mesmo condomínio onde a OAS reservou um triplex para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cidade do Guarujá, em São Paulo.



  • Defesa pede que réu na Zelotes dispense depoimento de Lula

    A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta sexta-feira (22), em audiência da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, pedido para que a defesa de um dos réus da Operação Zelotes desista de exigir depoimento do petista na ação penal que investiga venda de medidas provisórias. O depoimento está marcado para ocorrer na próxima segunda (25), em Brasília.

    Lula foi arrolado como testemunha do réu Alexandre Paes dos Santos, lobista que teria atuado de forma ilegal na aprovação da Medida Provisória (MP) 471 de 2009, que prorrogou por cinco anos benefícios tributários ao setor automotivo.

    Os advogados de Lula argumentaram que o ex-presidente já falou tudo o que sabe sobre o caso em depoimento anterior, do dia 6 janeiro, na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

    Na ocasião, ele foi ouvido pela força-tarefa da Operação Zelotes na condição de

    colaborador. Segundo a assessoria do Instituto Lula, ele depôs como informante, não como investigado nem testemunha.

    O advogado Marcelo Leal, que representa o réu Alexandre Paes dos Santos, disse que analisaria o depoimento dado por Lula para decidir se o dispensa ou não. “Se a acusação contra o meu cliente é de compra e venda de uma MP editada no governo Lula, e se a lei diz que a edição de medida provisória é prerrogativa do presidente da República, é natural que a defesa queira ouvi-lo”, afirmou.

    O advogado destacou que insistirá em ouvir Lula se o depoimento dado por ele à Polícia Federal for inconsistente. “Se o depoimento não me servir, vou insistir na oitiva. Vou brigar por cada centímetro de direito do meu cliente”, afirmou.

    A Operação Zelotes investiga a suspeita de negociação da MP 471, de 2009, e da MP 512, de 2010, as duas editadas no governo Luiz Inácio Lula da Silva. A outra medida provisória investigada é da gestão Dilma Rousseff, a MP 627, de 2013. Já foram denunciados 15 réus suspeitos de participar da negociação, a maioria lobistas e empresários que defenderiam interesses de clientes negociando alterações nas medidas provisórias em troca de propina.

    A presidente Dilma Rousseff também foinotificada para depor no processo da Zelotes, mas poderá responder por escrito e dizer que nada tem a esclarecer sobre o fato.

    Ela foi arrolada como testemunha pelo empresário e advogado Eduardo Valadão, que também é acusado de integrar o esquema de venda de MPs. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, que conduz a ação penal, autorizou o depoimento da presidente sob o argumento de que é direito do réu escolher suas testemunhas.

    Entenda a Operação Zelotes
    Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Zelotes investiga venda de medidas provisórias e supostas irregularidades em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf).

    Em 4 de dezembro, 16 pessoas suspeitas de participar do esquema se tornaram réus depois que a Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal no Distrito Federal.

    Segundo as investigações, empresas teriam atuado junto a conselheiros do órgão para que multas aplicadas a elas fossem reduzidas ou anuladas. Na denúncia, o MP pediu que o grupo, composto por advogados, lobistas e servidores, devolva aos cofres públicos R$ 2,4 milhões, por conta de benefícios fiscais concedidos a empresas do setor automobilístico, mas aprovadas mediante pagamento de propina.

    Inicialmente voltada à apuração de supostas irregularidades no Carf, a Zelotes descobriu que uma das empresas que atuava no órgão recebeu R$ 57 milhões de uma montadora de veículos entre 2009 e 2015 para aprovar emenda à Medida Provisória 471 de 2009, que rendeu a essa montadora benefícios fiscais de R$ 879,5 milhões. Junto ao Carf, a montadora deixou de pagar R$ 266 milhões.

    Além de integrantes dessas empresas, a denúncia também acusa membros de outra companhia. Entre os 16 denunciados, há também uma servidora do Executivo e um servidor do Senado. De todos os acusados, sete permanecem em prisão preventiva, decretada no fim de outubro.

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  • Dilma convida Wagner Moura para conselho responsável por sugerir medidas econômicas

    Priscila Prade/TV Globo

    A presidente Dilma Rousseff convidou o ator Wagner Moura para participar do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Conhecido como “Conselhão”, o grupo foi criado em 2003 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e visa discutir medidas econômicas que ajudem o governo federal a superar recessões. De acordo com a Folha de S. Paulo, o convite foi enviado ao ator baiano pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, responsável por escalar os membros de diversos setores da sociedade civil. Como está atualmente na Colômbia para gravar a segunda temporada da série “Narcos”, Wagner Moura respondeu que não poderia comparecer à primeira reunião, marcada para 28 de janeiro. Segundo sua assessoria, contudo, o ator está disposto a participar do encontro caso não tenha compromissos de trabalho agendados. Além de Moura, também foram convidados para o Conselhão o neurocientista Miguel Nicolelis, os banqueiros Luiz Carlos Trabuco (Bradesco) e Roberto Setubal (Itaú), os empresários Abilio Diniz (BRF), Luiza Trajano (Magazine Luiza) e Jorge Paulo Lemann (AmBev), o industrial Benjamin Steinbruch (CSN) e os executivos Frederico Curado (Embraer) e Murilo Portugal (Febraban). A lista oficial, com os 90 nomes que integrarão o conselho, ainda não foi oficialmente divulgada pelo governo.



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