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  • Preço da gasolina bate recorde e chega ao maior valor em dez anos

    O preço da gasolina nos postos brasileiros chega às vésperas da eleição no maior patamar dos últimos dez anos, aumentando a pressão sobre a política de reajustes instituída pela Petrobras durante o governo Michel Temer.

    Entre os principais candidatos à Presidência da República, é quase consenso que o modelo deve sofrer algum tipo de mudança. Apenas Jair Bolsonaro (PSL) apresenta em sua proposta uma fórmula parecida com a atual.

    Nesta semana, a gasolina foi vendida em média no Brasil a R$ 4,65 por litro, de acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), alta de 0,5% com relação à semana anterior.

    Desconsiderando picos provocados pelo desabastecimento durante a greve dos caminhoneiros, é o maior valor desde janeiro de 2008 (corrigidos pela inflação), quando a cotação do petróleo se aproximava dos US$ 100 (R$ 400, na cotação atual) por barril. Em junho daquele ano, chegou a bater em US$ 140 por barril (R$ 560). Nesta sexta (21), o petróleo Brent fechou a US$ 78,80 (cerca de R$ 315).

    Além do efeito da cotação do petróleo, a escalada dos preços em 2018 é fruto da valorização do dólar, uma vez que a política adotada pela Petrobras desde outubro 2016 determina que a venda do combustível no país deve acompanhar o valor do produto importado -o que inclui repassar a variação cambial.

    No ano, o reajuste acumulado do preço da gasolina nas refinarias da estatal soma 29%, já descontada a inflação do período. Nas bombas, o aumento acumulado é de 10%, também descontada a inflação.

    Quatro dos cinco candidatos com maiores intenções de votos segundo as pesquisas, defendem mudanças em relação ao modelo atual. A profundidade das mudanças varia, porém, de acordo com o posicionamento econômico das candidaturas.

    Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) dizem que, se eleitos, manterão preços alinhados às cotações internacionais, mas propõem instrumentos para suavizar o repasse das variações ao consumidor.

    "O mercado de petróleo e o câmbio são livres", disse, em nota, a campanha de Marina. "No entanto, a economia interna não deve estar sujeita à tanta volatilidade". Ela propõe a adoção de um sistema de médias móveis, que podem ser trimestrais.

    Atualmente, a Petrobras usa sistema parecido na definição dos preços do gás de botijão de 13 quilos. A cada três meses, o valor é reajustado com base na variação das cotações internacionais e do câmbio nos doze meses anteriores.

    Essa metodologia foi adotada após a política anterior levar o preço do botijão às alturas e forçar 1,2 milhão de residências brasileiras a usar lenha e carvão para cozinhar.

    + Gastos do governo com estatais deficitárias subiram 125% desde 2009

    Em 2018, após três reajustes, o preço do gás nas refinarias acumula queda de 8% em relação ao fim do ano anterior.

    Alckmin defende reajustes com periodicidade fixa e alíquotas flexíveis para impostos federais e estaduais, medida que dependeria de acordo com os estados. "As alíquotas devem cair quando há alta no preço internacional ou desvalorização da moeda e subir no caso oposto", diz a campanha tucana.

    Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) propõem mudanças no cálculo dos preços, reduzindo o peso das cotações internacionais e do câmbio. "A política de preços de combustíveis da Petrobras será reorientada", diz o programa de governo do petista.

    "O mercado brasileiro é aberto a importações, mas isso não significa que o petróleo retirado no Brasil, aqui transportado e refinado, com custo bem menor que o internacional, seja vendido aos brasileiros segundo a nova política de preços da Petrobras do governo Temer", afirma o texto.

    Em seu programa de governo, Ciro propõe "a estabilidade de preços importantes, como o petróleo, no mercado interno (sempre resguardando a rentabilidade das empresas produtoras desses bens)", mas não dá maiores detalhes.

    Em entrevistas, o candidato tem dito que o cálculo dos preços deve considerar parcelas dos custos em real, ao invés das cotações internacionais em dólar. Sua campanha não respondeu ao pedido de entrevistas sobre o tema.

    Já o líder das pesquisas, Jair Bolsonaro, defende em seu programa o alinhamento aos preços internacionais com mecanismos de proteção financeira -conhecidos com hedge- para suavizar as flutuações de curto prazo, proposta parecida ao modelo praticado pela Petrobras hoje.

    Há duas semanas, a estatal anunciou a possibilidade de segurar os repasses por até 15 dias, usando mecanismos de hedge, que contemplam a compra e venda de contratos futuros de câmbio e combustíveis para se proteger das flutuações.

    O preço da gasolina em suas refinarias está congelado há dez dias, em uma indicação de que o mecanismo está sendo usado no momento. A empresa, porém, não confirma. Procurada, não quis comentar as propostas de mudança na política de preços.

    Em reuniões com representantes dos candidatos, porém, executivos da estatal têm defendido que a manutenção de preços alinhados ao mercado internacional é fundamental para o esforço de redução de seu endividamento.

    Em uma tentativa de blindar a política atual, a gestão da companhia colocou em estatuto no fim de 2017 cláusulas que obrigam o governo a ressarci-la em caso de concessão de subsídios. A avaliação é que, assim, mudanças abruptas terão que passar por assembleia de acionistas. Com informações da Folhapress.

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  • Doenças ligadas à falta de saneamento geram custo de R$ 100 mi ao SUS

    As internações hospitalares de pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o país, por doenças causadas pela falta de saneamento básico e acesso à água de qualidade, ao longo de 2017, geraram um custo de R$ 100 milhões. De acordo com dados do Ministério da Saúde, ao todo, foram 263,4 mil internações. O número ainda é elevado, mesmo com o decréscimo em relação aos casos registrados no ano anterior, quando 350,9 mil internações geraram custo de R$ 129 milhões.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada dólar investido em água e saneamento resultaria em uma economia de US$ 4,3 em custos de saúde no mundo. Recentemente, organizações ligadas ao setor privado de saneamento, reunidas em São Paulo, reforçaram a teoria da economia produzida por este investimento. Pelas contas do grupo, a universalização do saneamento básico no Brasil geraria uma economia anual de R$ 1,4 bilhão em gastos na área da saúde.

    No mesmo evento - Encontro Nacional das Águas – os representantes das empresas apontaram que dos 5.570 municípios do país, apenas 1.600 têm pelo menos uma estação de tratamento de esgoto e 100 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à tratamento de esgoto.

    Atualmente, de acordo com o Instituto Trata Brasil, apenas 44,92% dos esgotos coletados no país são tratados. O Brasil tem uma meta de universalização do saneamento até 2033. Este objetivo previsto no Plano Nacional de Saneamento Básico, representaria um gasto de cerca de R$ 15 milhões anuais, ao longo de 20 anos. E este é um dos desafios para os governantes a serem eleitos em outubro.

    A reportagem da Agência Brasil visitou Maceió, capital de Alagoas, cidade onde o percentual de coleta de esgoto é 11 pontos percentuais inferior à media do país (51,9%).

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  • Bahia tem a gasolina mais cara do Nordeste e a sexta mais cara do país

    Um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) constatou que a Bahia possui a gasolina mais cara do nordeste, valendo em média R$ 4,807 no estado, que aparece em sexto lugar na colocação nacional. O valor é quase R$ 0,20 maior do que a média nacional, que foi R$ 4,628. A pesquisa considerou os preços de 330 postos baianos, na semana do dia 8 a 15 de setembro.

     

     

    O preço elevado da gasolina pode estar relacionado à alta margem de lucro média do estado, ou seja, à maior diferença entre o preço que o combustível é vendido e o valor pelo qual ele é comprado pelos postos. A margem média da Bahia é a segunda maior do Brasil, apresentando o lucro médio de R$ 0,615. O estado fica atrás somente do Acre, onde os postos lucram uma média de R$ 0,734 pelo litro do combustível.

     

    O estado brasileiro que a pesquisa aponta a gasolina mais cara é o Acre, que vende o litro a uma média de R$ 5,129, seguido de perto pelo Rio de Janeiro, que apresenta uma média de preço de R$ 4,999. Já o estado onde o consumidor pode comprar a gasolina mais barata é o Amapá, que vende o combustível a R$ 4,129.

     

    Na Bahia, a cidade em que se compra a gasolina mais cara é Porto Seguro, com o valor do litro a R$ 5,249. Já o município onde o combustível está mais barato é Lauro de Freitas, que vende a gasolina a uma média de R$ 4,403. A cidade com menor lucro para os postos é Lauro de Freitas, com R$ 0,31. Já o município que apresentou a maior margem média foi Livramento de Nossa Senhora, com R$ 0,982. Na capital baiana, o preço médio do litro de combustível é R$ 4,863, com a margem de lucro para os postos de R$ 0,707.



  • Apesar de aumento, menos de 40% das cidades têm política de saneamento

    Foto: Marcelo Casal

    Entre os 5.570 municípios brasileiros, 2.126 têm política de saneamento básico, mesmo que não seja regulamentada por instrumento legal, o que equivale a 38,2% do total. Apesar do baixo percentual, o índice avançou 10 pontos percentuais desde 2011, quando 28,2% tinham uma política estruturada para a área, que engloba os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos.

    Os dados foram divulgados hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no suplemento Aspectos gerais da gestão da política de saneamento básico, dentro da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2017.

    O levantamento foi feito de abril a setembro por meio de questionários às prefeituras. A pesquisa não avalia a qualidade e a efetiva prestação dos serviços.

    Conforme a pesquisa, 24,1% dos municípios estavam elaborando política de saneamento básico no ano passado. Quanto ao plano municipal de saneamento, que traz o detalhamento das ações, diagnóstico, objetivos e metas de universalização, o percentual passou de 10,9% em 2011 para 41,5% em 2017.

    A gerente da pesquisa, Vânia Pacheco, diz que o plano é o instrumento mais adequado para monitorar e avaliar a prestação do serviço. “Com mais possibilidade de acompanhamento, de monitoramento, de regulamentação da política, de regulação dos serviços. Tudo isso permite que o município possa se avaliar mais para frente.”

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  • Pesquisa Ibope: Bolsonaro, 28%; Haddad, 19%; Ciro, 11%; Alckmin, 7%; Marina, 6%

    Foto: Reprodução

    O Ibope divulgou nesta terça-feira (18) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.506 eleitores entre domingo (16) e terça-feira (18).

    O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

    Os resultados foram os seguintes:

     

    • Jair Bolsonaro (PSL): 28%
    • Fernando Haddad (PT): 19%
    • Ciro Gomes (PDT): 11%
    • Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
    • Marina Silva (Rede): 6%
    • Alvaro Dias (Podemos): 2%
    • João Amoêdo (Novo): 2%
    • Henrique Meirelles (MDB): 2%
    • Cabo Daciolo (Patriota): 1%
    • Vera Lúcia (PSTU): 0%
    • Guilherme Boulos (PSOL): 0%
    • João Goulart Filho (PPL): 0%
    • Eymael (DC): 0%
    • Branco/nulos: 14%
    • Não sabe/não respondeu: 7%







  • Maurício Barbosa se torna integrante do Conselho Nacional de Segurança Pública

    Foto: Divulgação | SSP

    Maurício Teles Barbosa se tornou integrante do Conselho Nacional de Segurança Pública, lançado, na tarde de segunda-feira (17), durante evento em Brasília. O secretário da Segurança Pública da Bahia e presidente do Colégio Nacional de Secretários (Consesp) participou do lançamento.

    Representantes de estados, municípios, polícias, promotorias e de órgãos judiciários, acadêmicos e da sociedade civil também estarão no Conselho Nacional. Caberá ao colegiado, criado através do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), propor estratégias para Política Nacional de Segurança Pública, fiscalizar os recursos destinados pelo Governo Federal, entre outras atribuições.

    "Como conselheiro represento a Bahia e os secretários de Segurança Pública dos estados brasileiros. Há anos pedimos que o debate seja em âmbito nacional, com a a participação da sociedade civil. A violência passa longe de ser um problema apenas de polícia", afirmou Barbosa.



  • Justiça Eleitoral tem até hoje para analisar registros dos candidatos

    A 20 dias do primeiro turno das eleições, termina nesta segunda-feira (17) o prazo para juízes eleitorais, desembargadores de tribunais regionais eleitorais (TREs) e ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisarem os registros de todos os candidatos nestas eleições. Os candidatos a presidente são registrados no TSE; os candidatos a governador, senador, deputado federal e deputado estadual/distrital são registrados nos TREs. Este ano, cerca de 28.880 cidadãos de 35 partidos políticos ou coligações apresentam-se como candidatos.



  • Receita e PF apreendem dólares com delegação da Guiné Equatorial

    Foto: Divulgação | Polícia Federal

    Uma ação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), apreendeu malas de dinheiro e relógios da comitiva do vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Mang. A delegação carregava cerca de US$ 1,5 milhão e R$ 55 mil, em espécie, e relógios de luxo avaliados em US$ 15 milhões.

    Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que "se manteve em coordenação permanente com a Polícia Federal e a Receita Federal no acompanhamento do caso, inclusive quanto à adoção de medidas cabíveis". A investigação do caso está sob sigilo diplomático.

    Além do vice-presidente, mais dez pessoas estavam a bordo. A delegação não veio ao Brasil em missão oficial. Em visitas oficiais, a bagagem diplomática, com documentos do país de origem, não passam pela fiscalização. A comitiva da Guiné Equatorial, no entanto, tinha malas sem conteúdo diplomático.

    O vice-presidente, filho mais velho do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, estaria no Brasil para fazer um tratamento de saúde. O avião que trouxe a delegação é do governo da Guiné Equatorial e chegou a Viracopos na noite de sexta-feira (14).

    Há pouco mais de três anos, o vice-presidente acompanhou, no Rio de Janeiro, o desfile da escola de samba Beija-Flor, que homenageou a Guiné Equatorial. Conhecido como Teodorín, é apontado como sucessor natural do pai, que tem 76 anos e está no poder há mais de três décadas. Foi ministro da Agricultura e de Florestas antes de assumir o posto em que está.

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  • Ministro Gilmar Mendes manda soltar Beto Richa

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, decidiu hoje (14) soltar o ex-governador do Paraná, Beto Richa, preso nesta semana no âmbito da Operação Rádio Patrulha, que investiga o suposto direcionamento de licitação para beneficiar empresários e o pagamento de propina a agentes públicos no Paraná. 

    Além de Richa, que é candidato ao Senado nas eleições de outubro, também serão soltos por meio da decisão mais 14 acusados que foram presos. 

    Richa e a esposa, a ex-primeira dama do estado e ex-secretária da Família, Fernanda Richa, que também foi presa, estão detidos provisoriamente no Regimento da Polícia Montada, da Polícia Militar, em Curitiba, por determinação da Justiça estadual. 

     

    No pedido de liberdade feito mais cedo ao STF, os advogados alegaram que não há motivos para a decretação da prisão porque os supostos fatos teriam corrido entre 2011 e 2013. A liminar foi enviada ao processo no qual Gilmar Mendes proibiu a condução coercitiva de investigados. Segundo a defesa, a prisão foi decretada em substituição à condução, violando a decisão do ministro, que foi confirmada posteriormente pelo plenário.

    De acordo com o ministro, a decretação da prisão foi inconstitucional e violou a decisão da Corte sobre a condução coercitiva.  Além disso, Mendes disse que as prisões temporárias só podem ocorrer quando forem imprescindíveis para as investigações.

    "Entende-se, como regra, que fatos antigos não autorizam qualquer espécie de prisão provisória, seja ela temporária ou preventiva, sob pena de desvirtuamento de sua finalidade e esvaziamento da garantia fundamental da presunção de inocência", decidiu Mendes.

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  • Publicada portaria que obriga empresas a contratar presos ou egressos

    Foto: Reprodução

    A portaria que obriga empresas contratadas pelo governo federal a empregar presos ou egressos do sistema prisional foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (14). A medida vale para empresas vencedoras de licitações cujos contratos com o governo superem R$ 330 mil. A portaria é assinada pelos ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha.  

    Além de dispor sobre o procedimento de contratação de mão de obra de presos ou egressos do sistema prisional, a portaria aborda detalhes relativos à forma como o cumprimento dessas regras será fiscalizado.

    As novas regras haviam sido anunciadas em agosto pelos ministros Raul Jungmann e Gustavo Rocha. “Toda e qualquer empresa que vá contratar ou que vença licitação de mais de R$ 330 mil por ano terá de contratar um percentual, que começa em 3% [de egressos ou presos]. Quanto maior for o valor da licitação, maior será esse percentual, até o máximo de 6%”, disse Jungmann durante a cerimônia de assinatura da portaria.

    Quando a execução do contrato demandar 200 ou mais funcionários, o percentual de egressos ou presos contratados deverá ser de 3%. De 201 a 500, o percentual sobe para 4%; quando for entre 501 e 1 mil funcionários será de 5%; e quando for acima de 1 mil empregados, de 6%. A obediência a esses percentuais será exigida da proponente vencedora na assinatura do contrato. Caberá à empresa apresentar mensalmente – ao juízo de execução, com cópia para o fiscal do contrato ou para o responsável indicado pela contratante – a relação nominal dos empregados, ou outro documento que comprove o cumprimento dos limites percentuais previstos.

    Na época em que anunciou a portaria, o ministro Jungmann disse que a nova legislação poderá ajudar os presos a terem uma recolocação produtiva e, dessa forma, evitar que cometam novos crimes. Para Jungmann, a medida diminuirá o poder das facções criminosas, uma vez que alternativas laborais dentro e fora do sistema prisional evita que os indivíduos se tornem “escravos” dessas facções.

    A fim de facilitar a implementação dessas regras, será criado o Banco Nacional de Egressos – um cadastro por meio do qual as empresas terão acesso ao perfil do preso ou do egresso, de forma a identificar aqueles com melhores condições para ocupar o posto.

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  • Bolsonaro permanece na UTI e vai reiniciar fisioterapia, diz hospital

    O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com evolução clínica estável, após realização de cirurgia de emergência na noite de quarta-feira, informou o hospital Albert Einstein em boletim médico nesta sexta-feira.

    O candidato irá reiniciar fisioterapia nesta sexta, com caminhada e exercícios respiratórios, acrescentou o hospital.

    "(Bolsonaro) continua recebendo analgésicos para controle da dor, afebril e sem outros sinais de infecção. Durante o dia de hoje reiniciará fisioterapia --caminhada e exercícios respiratórios", disse o hospital em boletim.

    O candidato do PSL foi alvo de uma facada há uma semana quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG) e passou por uma cirurgia na Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira por causa de ferimentos nos intestinos grosso, delgado e em uma veia abdominal.

    Na noite de quarta-feira, o candidato passou por outra cirurgia, uma operação de urgência, para desobstrução intestinal depois que exames detectaram aderência nas paredes do intestino.

    (Por Maria Clara Pestre, no Rio de Janeiro)



  • PF cumpre mandados e investiga corrupção na Casa da Moeda, no Rio

    Policiais federais cumprem hoje (14), no Rio de Janeiro, dois mandados de busca e apreensão nas casas de investigados em esquema de corrupção na Casa da Moeda do Brasil, onde são confeccionadas cédulas do Real.

    A Operação Vícios II investiga lavagem de dinheiro e atuação de ex-diretores da estatal em fraude de licitação.
     
    Segundo a Polícia Federal, o esquema beneficiou uma empresa privada durante um procedimento licitatório para a compra de equipamentos no valor de R$ 300 milhões.
     
    A primeira fase da Operação Vícios foi desencadeada em julho de 2015, quando foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão no Rio, São Paulo e Brasília. Em março deste ano, mais seis mandados foram cumpridos no Rio, São Paulo, São José dos Campos (SP), Itajubá (MG) e Brazópolis (MG).
     
    A operação Vícios conta com o apoio da Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda.







  • Advogada é algemada por PMs durante audiência judicial no Rio; vídeo

    A advogada Valéria Lucia dos Santos, 48, foi algemada nesta segunda-feira (10) durante uma audiência no 3º Juizado Especial Cível de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro.

    A advogada e a juíza leiga discutiram, e Valéria foi algemada, no chão, por policiais do fórum. Pessoas na sala gravaram vídeos da situação, mas não é possível ver todos os momentos ou o início do episódio. O juiz leigo é um advogado que auxilia a Justiça em alguns juizados especiais, mas a decisão final é de um juiz togado.

    Segundo a seção do Rio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o ato foi uma grave violação. Advogada desde 2016, Valéria trabalha para um escritório no município. "Nem na época da ditadura se prendia, algemava e jogava ao chão um advogado dentro da sala de audiência. É um absoluto desrespeito ao Estado democrático e à advocacia. Isso causa muita preocupação", disse Luciano Bandeira, presidente da Comissão Estadual de Defesa de Prerrogativas da OAB.

    Questionado, o TJ-RJ disse, por meio de nota, que a juíza leiga pediu a presença de policiais "para conter uma advogada que não havia acatado orientações da magistrada". "Segundo policiais, ela resistiu e, por isso, foi algemada e encaminhada para a 59ª delegacia, de Duque de Caxias. Estamos aguardando a conclusão do inquérito policial", afirmou o tribunal.

    A Folha de S.Paulo pediu ao TJ-RJ para entrevistar a juíza leiga, mas não teve resposta. O nome da profissional também não foi informado pelo tribunal. Procurada, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que representa juízes, não respondeu até a publicação desta reportagem.

    Valéria afirma que ficou indignada, porque, segundo ela, seu direito de trabalhar foi cerceado. Negra, ela não quis atrelar o episódio a um possível ato de racismo. "Eu não queria pontuar a questão do racismo, porque não vou mudar a concepção das pessoas e nem a cor da minha pele. Ali a minha indignação foi por me impedirem de trabalhar", afirmou.

    Ela disse que se sentiu "muito mal" com a situação. "A ficha caiu quando eu estava no chão algemada, sentada. Realmente, sou negra, mulher, preciso ser tratada dessa forma?", afirma.

    Segundo a OAB, Valéria defendia uma consumidora, que entrou com um processo contra uma empresa de telefonia por causa de cobranças indevidas. Na audiência, não houve conciliação entre as partes, e a advogada pediu para ter acesso à contestação da empresa ao processo, sempre de acordo com a versão da OAB.

    "É dever do advogado pedir para ler a contestação, que só pode ser vista naquele momento, para impugnar ou questionar a validade de documentos juntados pela defesa. Ela estava exigindo isso ou que se colocasse na ata que ela não teve acesso à contestação", afirma o representante da OAB.

    Segundo ele, a advogada seguiu o rito processual normal, já que aquela era a última oportunidade de se manifestar antes que a sentença fosse dada. "Ela estava cumprindo a obrigação dela, estava absolutamente correta."

    Em um dos vídeos, Valéria diz que não vai sair da sala e que estava ali no aguardo de um delegado da OAB. Segundo Bandeira, essa função é exercida por advogados, presentes em plantões nos fóruns, responsáveis por representar a Ordem e defender os profissionais da categoria.

    "Quando há alguma palavra atravessada, algum conflito, o delegado é chamado para mediar a situação. A audiência ficava no segundo andar, e a sala da Ordem, no quarto piso. Era questão de segundos até o delegado chegar. Mas a juíza leiga não esperou e determinou a prisão", afirma Bandeira.

    Segundo Valéria, ela não chegou a ser detida, porque o delegado da OAB chegou logo à sala. Em seguida, a advogada, o representante da Ordem e os policiais foram à delegacia registrar boletim de ocorrência.

    A OAB-RJ vai entrar com com representação contra os policiais na corregedoria da corporação e contra a juíza leiga no TJ-RJ, além de processos civis e criminais na Justiça. Com informações da Folhapress.

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  • Beto Richa é preso, e Lava Jato mira aliados

    O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, foi preso nesta terça-feira, 11. A ordem é da Justiça do Estado e foi cumprida pelo Gaeco, do Ministério Público do Paraná.

    Além desta ofensiva, aliados de Beto Richa foram alvo de mandados da Justiça Federal do Paraná. Também nesta terça, em mais uma ação ostensiva decorrente da Lava Jato, a Polícia Federal deflagrou a Operação Piloto nos estados da Bahia, de São Paulo e do Paraná.

    Aproximadamente 180 policiais federais cumprem 36 ordens judicias nas cidades de Salvador/BA, São Paulo/SP, Lupianópolis/PR, Colombo/PR e Curitiba/PR.

    Em nota, a PF informou que a investigação mira suposto pagamento milionário de vantagem indevida, em 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, o departamento de propina da empreiteira, para agentes públicos e privados no Estado Paraná. Segundo os investigadores, a contrapartida seria um possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.

    As condutas investigadas podem configurar os delitos de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

    O nome dado à operação policial remete a codinome atribuído pela Odebrecht em seus controles de repasses de pagamentos indevidos a um investigado nesta operação policial.

    Os presos serão levados à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR onde permanecerão à disposição da Justiça.

    Discriminação dos mandados judiciais da PF:

    SALVADOR/BA

    01 mandado de busca e apreensão

    SÃO PAULO/SP

    01 mandado de busca e apreensão

    PARANÁ/PR

    LUPIANÓPOLIS/PR

    02 mandados de busca e apreensão

    COLOMBO/PR

    01 mandado de busca e apreensão

    CURITIBA/PR

    28 mandados de busca e apreensão

    02 mandados de prisão preventiva

    01 mandado de prisão temporária(Estadão)

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  • Mais de 100 presos fogem de penitenciária em João Pessoa

    Ao menos 105 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, em João Pessoa (PB), na madrugada desta segunda-feira (10). Segundo a secretaria estadual de Administração Penitenciária, homens fortemente armados explodiram o portão principal após trocarem tiros com policiais militares e agentes prisionais. Um tenente foi baleado durante as perseguições ao grupo que atacou a penitenciária.

    O militar foi levado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O estado dele é grave. Ainda de acordo com a assessoria da secretaria estadual, no momento do ataque, policiais militares faziam a segurança da unidade instalados em quatro guaritas existentes no muro do presídio. Além disso, 18 agentes prisionais estavam de serviço.

    Até as 9h30, 33 fugitivos tinham sido recapturados. Um forte esquema foi montado para conter a situação e recapturar os outros foragidos. Um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias da fuga e identificar os envolvidos. As autoridades desconfiam que cerca de 20 pessoas participaram da ação externa, divididos em quatro carros que se aproximaram da unidade vindos de diferentes direções.

    Os secretários da Administração Penitenciária, tenente-coronel Sérgio Fonseca de Souza, e da Segurança Pública e Defesa Social, Cláudio Lima, e o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Euller Chaves, devem fornecer, ainda na manhã de hoje, detalhes sobre a ocorrência e as buscas aos fugitivos.







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