No Brasil, mais precisamente na cidade de São Paulo, a Rota (polícia especializada similar a CAESG) após denúncia descobriu um “tribunal do crime”, o qual estava em funcionamento. Foi recebida a tiros de fuzil, e no confronto alguns bandidos foram mortos, todos com extensa lista de passagem pelos mais diversos crimes, sendo alguns considerados de alta periculosidade. Na operação foi encontrado armamento proibido e drogas. Os policiais foram afastados e processados. Como esperar que uma pessoa que é forçado, devido ao baixo salário, a morar com sua família ao lado da criminalidade e em um determinado momento vista um uniforme e se transforme, mas sabendo que se houver ato de heroísmo será processado.

 

Ora, qual será o meio, o modo mais correto de incentivar um combatente do crime, um funcionário a agir corretamente? Fala-se muito em punir o policial que não agir com probidade e lisura, mas não se fala em reconhecer e bonificar aquele que age com presteza. Em ambos os casos qual será aquele que surtira maior resultado?

 

Estamos vivendo a política do “achometro” onde as decisões são tomadas sem um estudo de resultado, mas apenas calcada em interesses, onde se aborda apenas a parte que lhe é benéfica para supostamente divulgar e conduzir um resultado.

 

Um povo sem educação não questiona. Um povo sem saúde é dependente. Um povo sem segurança tem medo. Este tripé torna-se o objeto do desejo de todo governo que se distância de seus propósitos para com os interesses da sociedade. Não se trata mais de incompetência, mas de acordar.

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